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• Introdução
• Diagnóstico diferenciais
• Objectivos
• Meios e exames de diagnóstico
• Conceito
• Complicações, tratamento
• Epidemiologia
• Prognóstico
• Etiopatogenia
• Fluxograma
• Classificação, formas clínicas
• Referências bibliográficas
INTRODUÇÃO
• A Diabetes Mellitus é uma doença metabólica crónica que predispõe os pacientes a uma
série de complicações, que afetam praticamente qualquer órgão ou sistema e a pele não é
excepção.
• possui várias funções como regulação térmica, defesa orgânica, controle do uxo
sanguíneo, proteção contra agentes do meio ambiente e funções sensoriais. 1,2,3,4
INTRODUÇÃO
• Geral :
• PÉ DIABÉTICO: Apesar de 90% das úlceras serem de origem neuropática, 60% das
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ETIOPATOGENIA
Além da situação metabólica , existe outros fatores que favorecem o aumento de infecções
em diabéticos, como as complicações crônicas vasculares ou neurológicas, as alterações da
resposta imunológica, as alterações da função leucocitária, caracterizada por uma redução
da quimiotaxia e a diminuição da fagocitose de neutrófilos de indivíduos diabéticos em
relação aos não Diabéticos.
Os pacientes com DM tipo 2 desenvolvem com maior frequência lesões de pele associadas
a infecções , enquanto que os diabéticos tipo 1 apresentam lesões cutâneas do tipo
autoimune com maior frequência . 3,4
GRUPO ETIOLÓGICO
• Dermatopatia diabética
• Neuropatia periférica
• Úlceras diabéticas
• Consiste em, parestesia, perda da sensibilidade táctil, dolorosa, térmica e vibratória que
pode originar infecção, ulceração e/ou destruição dos tecidos.
• Afecta as extremidades com mais frequência nos pés. Podem ser pé neuropático, com
pulsos palpáveis e isquêmico ou sem pulso palpável 1,2,3,4,6
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ÚLCERAS DIABETICAS-PÉ DIABÉTICO
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GANGRENA ACRAL HÚMIDA
• Tratamento:
FÚNGICAS / CANDIDAS
As infecções fúngicas em diabéticos podem agravar drasticamente o controle da glicemia,
aumentando a necessidade de insulina e em alguns casos, levando à acidose metabólica.
atróficas.
atróficas.
difíceis de remover.
superfície lingual.1,2,3,5
INTERTRIGO DA CANDIDÍASE
vulneráveis.
O diagnóstico é clínico, complementado por exame micológico direto , o qual revela pseudo-
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O tratamento visa o controle glicêmico. Cuidados com a criteriosa secagem dos pés e do
sistêmicos2,3
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TRATAMENTO
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DERMATOPATIAS INFECCIOSAS: BACTERIANAS.
• Abscesso e furúnculo
• Eritrasma
• Furúnculose
• Celulite
• Erisipela
• Foliculites 1,2,3
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FURÚNCULO E CARBÚNCULO
despercebido.
coral).1,2,3,4
CELULITE
Fonte: SDV/HAB
FOLICULITES ( CONT…)
Os factores de risco são : Oclusão dos folículos pilosos, hiperidrose, dermatite atópica, uso
• O tratamento oral deve durar por cerca de 7-10 dias e é necessário em casos
Assintomática
• A principal causa é o uso frequente de cigarro, mas uso de substância irritantes e ingestão
frequentemente no pé.
Cefalexina 2 g /dia vo
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MARCADORES CUTÂNEOS DA DIABETES MELLITUS
Acantose nigricante
Bolha do diabético
Dermopatia diabética
É uma dermatose crónica associada á Diabetes Mellitus tipo 2, onde predomina obesidade
e resistência à insulina.
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NECROBIOSE LIPÓIDICA-CLINICA
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NECROBIOSE LIPÓIDICA
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NECROBIOSE LIPÓIDICA
micofenolato de mofetil.
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GRANULOMA ANULAR
hipersensibilidade retardada(tipo .
Dermatose benigna, frequente jovens e crianças, com predomínio Fonte: Sampaio e Riviti,
2018
em mulheres numa relação 2:1.
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GRANULOMA ANULAR
cabeludo.1,2,3,6,7
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VARIANTES CLINICA GA
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HISTOLOGIA
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GRANULOMA ANULAR- DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL
• Necrobiose lipoide
• Sarcoidose
• Tinha Corporis
• Micose fungoide granulomatosa
• Psoríase
• E xantomatose eruptiva1,2,3,6,7
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GRANULOMA ANULAR- TRATAMENTO
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aparentemente normal
Das pernas e nos pés. Surgem em surtos e curam entre 2-5 semanas
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XANTOMA ERUPTIVO
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EFEITOS SECUNDÁRIOS CUTÂNEOS DA
TERAPÊUTICA HIPOGLICEMIANTE
Erupção cutânea psoriasiforme, eritema multiforme, alopecia não cicatricial , líquen plano e
vasculite .
Em todos os casos verificou-se melhoria significativa após suspensão da metformina.
EFEITOS SECUNDÁRIOS CUTÂNEOS DA
TERAPÊUTICA HIPOGLICEMIANTE
Manifestações cutâneas secundárias à insulina
Clínico
Exame físico e dermatologico
Exames de diagnóstico:
Biopsia, análise molecular.
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EXAMES COMPLEMENTARES
Infecciosas AUTOIMUNES OUTROS
Exame bacteriologico directo • Imunoflorescencia
COMPLEMENTARES
Hemocultura Glicemia
• PCR
PCR AST, ALT, creatinina, ureia
• Auto anticorpos
Hemograma Proteínas totais e fração,
• Ecodopller
Rx da área afectada Ionograma, gasometria
Biopsia/imuno-histoquímica 1,2,3,5 • Biopsia/IMUNO- Ecografia abdominal
HISTOQUÍMICA 1,2,3,5 ECG/ECC/RX do tórax
Proteína C REATIVA
HEMOCULTURA SE
NECESSÁRIO1,2,7,8
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PONTOS A RETER
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PONTOS A RETER
profiláticos.
executados pelo próprio doente, e são fundamentais para melhorar a saúde e a qualidade de
vida .
FLUXOGRAMA DE ABORDAGEM
A Diabetes Mellitus (DM) é um distúrbio metabólico multissistémico
caracterizado por hiperglicémia resultante da síntese defeituosa de insulina ou
resistência periférica à acção da mesma, ou uma combinação de ambos.
Diagnóstico Dermatológico
Diante de manifestações Dermatológicas em doentes diabéticos.
Historia clínica
Dermatopatias por alteração vasculares
Anamnese Exame físico Dermatopatias infecciosas: fúngicas,
Dermatológico bacterianas, parasitarias, e virais
Dermatopatias por processos autoimunes
Diagnóstico
Dermatopatias por alterações
Clínico
metabólicas
Identificar as lesões: maculas, Identificar a Dermatopatias por alterações
papulas, nódulos, coleções líquidas, Etiologia neuropáticas
fissuras, ulceras com ou sem perda da Efeitos secundários cutâneos da
sensibilidade, com prurido ou sem terapêutica hipoglicemiante
prurido.
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Fluxograma
1. . Sampaio e Riviti E A.– Dermatologia clinica, de Sampaio e Riviti 4ª edição, editora Artes
Médicas, 2018 pag 768-774
2. Azulay RD. Dermatologia. 6a edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2013.pag
513-516
3. Wolff, k., Goldsmith, l. A., Katz, s. S., Gilchrest, A. B., Paller, A. S., & Leffell, D. J. Fitzpatrick
Tratado De Dermatologia. 7ª Edição, Vol. II, Rio de Janeiro: Revinter Editora. 2011 pag
4. Conejo-Mir, Moreno JC, Camacho FM. Manual De Dermatologia.2ª Edição GRUPO AULA
MEDICA, S.L. Madrid 2018 pag 643-645
5. Bolognia JL, Schaffer JV, Cerroni L. Dermatology 4ª edição, 2018. Vol.1, Cap.13, Pag- 228.
6. Rapine, R P. Dermatopatologia pratica 2ª edição, Rio de Janeiro editora Elsevier, 2013
7. MADERAL, Andrea D. Acanthosis nigricans. UpToDate. 2022. Acesso em: 11/04/2023
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MUITO OBRIGADO
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