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AULA DIGITADA
4 formas de apresentação
• Capilares suscetíveis a essas complicações: retina,
• Assintomático (descobre por meio de exames de rotina) glomérulos e vasa nervorum
• Cetoacidose diabética – complicação grave e aguda,
geralmente, observada no DM1
• Sintomas clássicos (‘polis’): poliúria, polidipsia, perda de
peso
• Sintomas de complicações crônicas – paciente passou
anos/décadas sem o diagnóstico e se descobre quando
já há complicações
SINTOMAS CLÁSSICOS
MICROVASCULARES
RETINOPATIA DIABÉTICA
Hemoglobina glicada:
90% dos pacientes após 20 anos de DM1 vão ter algum grau
de retinopatia diabética; tipo 2 também.
Hipertensão:
Classificação:
Hemorragia vítrea
Descolamento da
retina
Proliferativa
• Proliferativa: caracterizada pela
neoformação vascular; esses
vasos correm risco de sangrar e • Tratamento: quem faz é o oftalmo
causar tração da retina o Drogas anti angiogênicas:
• O paciente com diabetes pode injeção intraocular
perder a visão por 3 possíveis o Fotocoagulação
motivos:
o Hemorragia vítrea
o Descolamento de retina Aqui foi feito fotocoagulação
o Edema macular com laser. Objetivo de acabar
com os neovasos e não correr
Emanuely dos Santos Silva – Unioeste T6 risco de sangrar
23/02/2021
Aula 05 – Diabetes Mellitus: Clínica e Complicações 4
• Tratamento:
• Fio de nylon que se dobra a pressão de 10g – apertamos
o Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina)
ele em alguns pontos no pé para ver se o paciente tem
o Pregabalina
sensibilidade ou não. Se o paciente não tiver
o Inibidores seletivos da receptação da
sensibilidade, isso significa que ele está em risco de
serotonina e norepinefrina (venlafaxina,
ulceração do pé (pé diabético)
duloxetina)
• NDS:
o Diapasão na extremidade distal do hálux: se
sentir que vibrou recebe 0 pontos
o Sensibilidade térmica: teríamos que usar um
tubo de ensaio quente e outro frio, mas não
temos isso na realidade, então usamos a mão
quente e o cabo do diapasão gelado. Se
conseguir distinguir = 0 pontos
o Sensibilidade dolorosa: podemos utilizar
aqueles palitos que têm uma ponta romba e
outra ponta fina; se o paciente sentir uma dor
= 0 pontos
o Reflexo aquileu: se presente = 0, presente com
reforço = 1, ausente = 2
Neuropatia autonômica:
NEFROPATIA DIABÉTICA
• Comum
• Prevalência de 20-40%
• Causa mais comum de insuficiência renal terminal (junto
com HAS)
• Fisiopatologia:
o Hiperglicemia → vasodilatação da arteríola
aferente
o Aumento da pressão intraglomerular
o Hipertrofia glomerular
o Aumento da taxa de filtração glomerular
o Aumento na formação de angiotensina II
• Acomete as fibras do sistema nervoso autonômico
• História natural:
simpático e parassimpático
o Hipertrofia e hiperfiltração glomerular
• Paciente pode ter uma taquicardia em repouso ou um
(aumento do tamanho do rim)
‘infarto silencioso’ – sem o sinal de Levine; hipotensão
o Espessamento da membrana basal e expansão
postural
mesangial
• Glicemia pós-prandial errática, gastroparesia
o Microalbuminúria
• Disfunção erétil no caso dos homens
o Insuficiência renal
• Avaliação: como exemplo o ECG – é normal de tenha
uma variação na frequência cardíaca quando o paciente
faz inspirações; se a diferença da FC na expiração e da
Tratamento:
Glomeruloesclerose difusa
• Diagnóstico:
o Albuminuria
o Primeira alteração laboratorial observada
o Albuminuria: > 30mg/24h
o Relação albumina/creatinina em urina isolada
>30mg/g
o Nefropatia incipiente • Se albuminúria < 30mg/g – apenas controle do DM e
o Antigamente diferenciava-se HAS (<140/90mmHg)
microalbuminúria e macroalbuminúria. Se • Se albuminúria > 30mg/g) – IECA (captopril, enalapril) ou
tivesse entre 30-299mg/24h chamávamos de BRA (losartana, valsartana) (mesmo se paciente não
microalbuminúria; se estivesse maior que possuir HAS – porque foi comprovado que elas
300mg/24h chamávamos de diminuem o risco para doença renal crônica)
macroalbuminúria
DOENÇA MACROVASCULAR
PÉ DIABÉTICO
• O que configura pé diabético: presença de úlceras, Paciente com neuropatia autonômica extrema – ressecamento do pé,
infecções, deformidades no pé predispondo a rachaduras e fissuras que podem levar a infecções,
resultando em úlceras e até amputações.
• Associado a alto risco de complicações
o Amputação, piora da qualidade vida, morte
• Fatores desencadeantes:
o Neuropatia (faz alterações que predispõem ao
surgimento do pé diabético)
o Doença arterial periférica
o Tempo de DM
o Mau controle da glicemia
o Tabagismo (piora muito)
• Causa mais frequente de amputação em membros
inferiores Um local bem comum de desenvolvimento de úlceras é essa região de
• Estima-se que 15% dos diabéticos terão algum metatarso.
• Inspeção:
o Pés secos, rachaduras, calos, úlceras, bolhas
o Deformidades, hipotrofia muscular
(principalmente naquela musculatura
intrínseca)
• Palpação:
o Pulsos pediosos (se estiver diminuído, o
paciente está em risco de desenvolver pé
diabético)
o Exame neurológico (monofilamento 10g,
escala NDS) – útil para predizer úlceras
Medidas gerais:
• Fatores extrínsecos que podem predispor o paciente a • Corrigir erros na marcha e da redistribuição do peso
pé diabético: • Adequar o calçado
o Uso de calçados inadequados (apertados, • Debridamento de tecido necrótico
abertos) • Identificar e tratar infecção
o Traumas
o Calosidades
Avaliação clínica
Emanuely dos Santos Silva – Unioeste T6
23/02/2021
Aula 05 – Diabetes Mellitus: Clínica e Complicações 10
Geralmente, as infecções são polimicrobianas Se a pessoa já teve um episódio de infarto e possui diabetes, o risco para
ter outro episódio é alto.
Esquema de antibioticoterapia empírica: varia de acordo
com a gravidade da infecção. Não só IAM, mas também AVE isquêmico e hemorrágico: