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DOENÇAS ENDÓCRINO-
METABÓLICAS
OBJETIVOS
• Revisão sobre Diabetes
• Explanar sobre diagnóstico, tratamento e
complicações da diabetes
• Explanar sobre o manuseio da hiperglicemia
em pacientes não críticos
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Quais serão os
malefícios do uso do
açúcar???
VAMOS RELEMBRAR?
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TIPOS
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FISIOPATOLOGIA 7
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
•Poliúria
•Polidipsia
•Polifagia
•Emagrecimento
•Enurese noturna e candidíase vaginal
podem aparecer em crianças pequenas.
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DIAGNÓSTICO 9
• Dois resultados anormais nos testes laboratoriais da GJ, HbA1c ou glicemia de jejum de 2 horas
TOTG.
Critérios laboratoriais para diagnóstico de DM2 e pré-diabetes. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. 2023
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METAS DE CONTROLE GLICÊMICO
1. Em pacientes com diabetes, o 4. Condições que afetam o ciclo de vida das
controle glicêmico deve ser hemácia, como anemias e hemólise, drogas
individualizado de acordo com a que aumentem a eritropoiese, doença renal
situação clínica. crônica, gestação, hemoglobinopatias
2. A taxa de glicação da fração A1c da podem causar discrepâncias entre o valor
hemoglobina A (HbA1c) é expressa em de HbA1c e a glicemia média estimada.
porcentagem e se relaciona à média
das glicemias diárias, bem como às
complicações crônicas do diabetes. 5. As metas de controle glicêmico por sua
vez são aqui descritas em cinco situações
3. Níveis de HbA1c próximos à 7% clínicas, considerando se o paciente é uma
correspondem a glicemias médias criança, um adulto ou um idoso.
diárias de aproximadamente 154
mg/dL, variando de 122 a 184 mg/dl.
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Tabela 2. Classificação do estado clínico
do idoso.
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TRATAMENTO DIABETES
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MELLITUS
Em pacientes com PRE DM, orienta-se uma abordagem não farmacológica –
MEV (Mudança no Estilo de Vida)
Tratamento farmacológico
INSULINOTERAPIA 14
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Insulina para Bolus: possuem ação mais rápida,
por isso destinam-se a evitar hiperglicemia pós-
prandial, relacionada à refeição. São aplicadas
antes das refeições.
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Insulinas Bifásicas (insulina lenta + insulina rápida):
contêm dois tipos de insulina, de modo a proporcionar picos e
tempos de duração diferentes.
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COMPLICAÇÕES DIABETES
• MACROVASCULARES MICROVASCULARES
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A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a I e a III.
C) Apenas a II e a III.
D) A I, a II e a III.
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3. Observe as seguintes afirmativas com relação aos conhecimentos obtidos acerca do DM1.
I — O DM1 é diagnosticado na maioria das vezes em crianças.
II — O DM1 corresponde ao diagnóstico-base mais presente nos casos de CAD.
III — O DM1 é diagnosticado em pacientes que apresentam resistência à ação de insulina.
IV — O DM1 possui marcadores que auxiliam no seu diagnóstico.
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EMERGÊNCIAS GLICÊMICAS
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CETOACIDOSE DIABÉTICA 23
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FISIOPATOLOGIA
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SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS
Alterações no padrão respiratório, como hiperpneia e, até, em situações mais graves, respiração
de Kussmaul. Há desidratação com pele seca e fria, língua seca, hipotonia dos globos
oculares, extremidades frias, agitação, fácies hiperemiadas, hipotonia muscular, pulso
rápido e pressão arterial variando de normal até choque hipovolêmico.
A ADA adota desde 2009 os seguintes critérios diagnósticos de CAD: glicemia igual ou
superior a 250mg/dL; pH venoso menor do que 7,3 ou o bicarbonato (HCO3-) sérico
menor do que 15mmol/L, além de cetonemia (≥3mmol/L) e cetonuria (≥ 2+ nas tiras
reagentes)
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TRATAMENTO
Objetivos
• manutenção das vias respiratórias pérvias;
• correção da desidratação;
• correção de distúrbios eletrolíticos e acidobásicos;
• redução da hiperglicemia e da osmolaridade;
• identificação e tratamento do fator precipitante.
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O tratamento deve ser iniciado tão logo a CAD seja diagnosticada, visando27a
estabilização do paciente e a diminuição da sua morbimortalidade.
REPOSIÇÃO DE VOLUME
Repor o déficit de água, manter a pressão arterial, melhorar a perfusão tissular
e renal, reduzir a glicemia
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REPOSIÇÃO DE ELETRÓLITOS
• A avaliação dos níveis de potássio sempre deve ser feita antes da insulinização9.
Com a função renal normal, ou seja, com presença de débito urinário, inicia-se a
infusão de 10 a 30 mEq/L de cloreto de potássio (KCl) a 19,1% por hora, com a
proposta de manter o potássio sérico entre 4 e 5 mEq/L.
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INSULINOTERAPIA
O início do tratamento deve ser feito com baixa dose de insulina regular
intravenosa em todos os pacientes com CAD moderado a grave que tenham
potássio sérico ≥3,3 mEq/L.
ESTADO HIPEROSMOLAR 30
HIPERGLICÊMICO (EHH)
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TRATAMENTO
Solução fisiológica a 0,9% IV
Correção de qualquer O tratamento é solução salina a
hipopotassemia 0,9% (isotônica); 1.000 mL são
administrados na primeira hora.
Insulina IV (se o potássio sérico
for ≥ 3,3 mEq/L [≥ 3,3 mmol/L])
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Às vezes, a hidratação pode, isoladamente, precipitar a redução da glicemia
plasmática, de forma que a dose de insulina tenha de ser reduzida
A glicemia alvo está entre 250 e 300 mg/dL (13,9 a 16,7 mmol/L). Após a
recuperação do episódio agudo, os pacientes começam a receber doses
ajustadas de insulina por via subcutânea.
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HIPOGLICEMIAS
Episódio de concentração de glicose plasmática anormalmente baixa,
com ou sem sintomas, que exponha o indivíduo a dano.
Glicemia capilar demonstrar valor menor ou igual a 70mg/dL.
A hipoglicemia é a primeira causa de coma diabético, manifesta-se
sobretudo nos pacientes com DM1.
HIPOGLICEMIAS 36
TRATAMENTO
Objetivo duplo: corrigir a hipoglicemia, eliminar os sintomas e restaurar a
consciência em casos graves; e tomar as medidas apropriadas para evitar crises
subsequentes.
A base é administrar a quantidade de glicose necessária para manter os níveis
de glicose no sangue acima de 50mg/dL
Em alguns casos não graves, a via oral pode ser usada para administrar a
glicose+.
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HIPOGLICEMIA NA EMERGÊNCIA 37
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MANUSEIO DA DM EM PACIENTES
INTERNADOS NÃO CRÍTICOS
• Controle farmacológico da glicemia: insulina é a droga de escolha
• A metformina envolve risco de acidose lática na vigência de falência renal, falência circulatória ou
hipoxemia
• As tiazolidinedionas (glibenclamida, glicazida, glimepirida) - início de ação demorado, e estão
associadas à retenção de líquidos e ICC.
• A insulina age rapidamente, responde bem às titulações da dose, e pode ser utilizada em praticamente
todos os pacientes
EV SC
PACIENTE PACIENTE NÃO
CRÍTICO CRÍTICO
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MANUSEIO DA DM EM PACIENTES 39
A insulina basal de escolha exógena é a Insulina Detemir - sem pico, porém com
insulina glargina, 1x ao dia, devido à duração mais curta
sua duração de ação (24 hs) e à ausência Insulina NPH – 2 a 3x ao dia, igualmente
de pico eficaz, maior risco de hipoglicemias
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POPULAÇÕES ESPECIAIS 41
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 42
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM 43
• Verificação da presença dos sinais e sintomas e acompanhamento da sua regressão após o início do
tratamento;
• Monitoração dos sinais vitais e de outros parâmetros hemodinâmicos;
• Avaliação e acompanhamento dos resultados de exames laboratoriais, principalmente gasometria
arterial — exame que revela os valores de pH, HCO3-, glicemia entre outros;
• Atenção aos sinais de alteração respiratória;
• Monitoração de entrada e saída de líquidos;
• Cuidado aos casos de abdômen distendido e presença de náusea e vômitos — se presentes, elevar a
cabeceira e medicar conforme orientação médica;
• Monitoração dos traçados eletrocardiográficos que denotem desequilíbrio nos níveis de potássio;
• Monitoração dos sinais de hipoglicemia como sudorese, taquicardia, sonolência, desorientação;
• Avaliação do estado neurológico por meio de exame físico, com monitoramento do nível de consciência
e avaliação pupilar;
• Verificação da glicemia capilar a cada hora e, após, a cada 4 a 6 horas;
• Instalação e controle rigoroso da hidratação e da insulinoterapia prescrita pelo médico.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 44
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2. Com relação às diferenças entre os achados na CAD e no EHH, assinale a alternativa correta.
A) A idade mais frequente para EHH é menos de 40 anos e para CAD é mais de 40 anos.
B) O tipo usual de DM no EHH é DM2 e na CAD é DM1.
C) Os sinais e sintomas neurológicos são raros no EHH e muito comuns na CAD.
D) A mortalidade é menor do que 5% no EHH e 15% ou mais na CAD.
3. Qual é o conjunto de sinais que levam a uma alteração da consciência capaz de induzir coma, na ausência de
acidose e cetose, e que é denominado EHH?
A) Sintomas neurológicos, hiperglicemia extrema e desidratação.
B) Sintomas neurológicos, hiperglicemia extrema e hiperosmolaridade sérica.
C) Sintomas neurológicos, desidratação e hiperosmolaridade sérica
D) Hiperglicemia extrema, desidratação e hiperosmolaridade sérica.
( ) Prevalência em adultos.
A) 1 — 2 — 1 — 1 — 2
( ) Taquipneia. B) 1 — 2 — 2 — 2 — 1
( ) Coma mais frequente. C) 2 — 1 — 1 — 1 — 2
( ) Desidratação severa. D) 2 — 1 — 2 — 2 — 1
( ) HCO3- baixo.
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REFERÊNCIAS
1. Araujo PM, Paes GO. Distúrbios glicoinsulínicos em emergência. In: Associação Brasileira de
Enfermagem; Unicovsky MAR, Waldman BF, Spezani RS, organizadores. PROENF Programa de Atualização
em Enfermagem: Urgência e Emergência: Ciclo 8. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2020 p. 59–111.
(Sistema de Educação Continuada a Distância, v. 2).
2. Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes - EDIÇÃO 2023. Disponível em:
https://diretriz.diabetes.org.br/diagnostico-e-tratamento-da-cetoacidose-diabetica-euglicemica-cad-e/
3. Silva Júnior WS, Gabbay M, Lamounier R, Bertoluci M. Insulinoterapia no diabetes mellitus tipo 1 (DM1).
Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-5, ISBN: 978-85-
5722-906-8.
4. Filho R, Albuquerque L, Cavalcanti S, Tambascia M, Valente F, Bertoluci M. Tratamento farmacológico da
hiperglicemia no DM2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI:
10.29327/557753.2022-10, ISBN: 978-85-5722-906-8.
5. Méndez YR, Barreira MC, Ruiz MA, Masmela KM. Complicações agudas do diabetes mellitus: visão
prática para o médico no departamento de emergência: revisão do tópico. ReQuartz View. 2018;24(2):27–43.
6. International Diabetes Federation. IDF atlas. 7th ed. Brussels: IDF; 2015.
7. RADUAN, R. Diabetes na prática clínica - Controle da hiperglicemia intrahospitalar em pacientes críticos
e não críticos.
8. Sociedade Brasileira de Diabetes. Cuidados de enfermagem em diabetes melittus. São Paulo: SBD; 2009.
9. NANDA International. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação: 2009-2011.
Porto Alegre: Artmed; 2010.
OBRIGADO
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