• Tes mellitus:
• Definição
• Classificação
• Epidemiologia
• Causas e
• FACTORES DE RISCO
Introdução
O trabalho apresenta do tópico, conteúdos e
objectivos de aprendizagem e tem ficha da
bibliografia que utilizei na elaboração do mesmo
Definições
• Diabetes Tipo 1
• Auto-imune
• Idiopática
• Diabetes Tipo 2
• Obesos
• Não obesos Diabetes Mellitus Gestacional (Abordada na disciplina SSR II PA
• Pre-Diabetes
• Intolerância à glicose
• Hiperglicémia em jejum “Outros” Tipos Específicos de Diabetes Mellitus
• Doenças do pâncreas: pancreatite, neoplasias
• Doenças endócrinas: Síndrome de Cushing
• Medicamentos: Corticóides
• Defeitos congénitos: diabetes do jovem com início na maturidade ou MODY
A pré-diabetes apresenta-se com duas formas clínicas:
• Genéticos
• Ambientais, não totalmente esclarecidos mas poderiam ser infecções por vírus (papeira,
rubéola congénita - a serem abordada nas aulas de Pediatria)
• Condição de pré-diabetes
• Os factores de risco para a DM tipo 2 são:
• Genéticos: se os pais sofrerem de DM tipo 2 há 40% mais de probabilidade dos filhos virem a
sofrer de DM tipo 2
• Obesidade sobretudo a central.
• Síndrome metabólica: o risco aumenta entre 3 a 5 vezes respeito a população normal;
estima-se que 75% dos pacientes com DM tipo 2 ou com intolerância à glicose tem síndrome
metabólica.
• Pacientes com pré-diabetes
• Estilo de vida ocidental com dieta rica em gorduras e pobre em carbohidratos e fibras, alto
nível de stress e pouco exercício físico
• Estilo de vida sedentário
• Mulheres que tiveram DM gestacional têm um risco adicional de cerca de 40 a 60%
3: FISIOPATOLOGIA E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• 3.1 Fisiopatologia Qualquer que seja a causa, a DM abrange um grupo de distúrbios que
envolvem mecanismos distintos, onde o denominador comum é a hiperglicemia.
• A hiperglicémia é motivada pela resistência periférica à insulina (ver definição no ponto em agir
efectivamente sobre os tecidos alvos, ou pela deficiência ou pela falta de secreção de insulina
pelo pâncreas endócrino.
• 3.1.1 Fisiopatologia da DM tipo 1 A DM tipo 1 na maioria dos casos é uma doença auto-imune
desencadeada por vários factores genéticos e virais (ver acima) cuja interacção provoca
respostas auto-imunes surgindo uma inflamação do tipo auto-imune com destruição das
células beta das ilhotas de Langerhans.
• De facto a maior parte dos doentes com DM tipo 1 têm anticorpos contra as células beta. O que
acontece é que estas células são infiltradas por linfócitos T, num processo chamado insulite
tornando as células atróficas e incapazes de produzir insulina. A sintomatologia ocorre somente
quando se destroem cerca 70 a 90% das células betas.
• 3.1.2 Fisiopatologia da DM tipo 2 Ainda não está completamente claro qual é o mecanismo real
que desencadeia a DM tipo 2, contudo a resistência à insulina e a secreção anormal de insulina
são essenciais para o surgimento da doença. Para além da resistência à insulina, existe
produção aumentada da glicose pelo fígado e um metabolismo anormal das gorduras na DM 2
2. 3.2 Manifestações Clínicas na Fase Inicial
• 3.2.1 Na diabetes mellitus tipo 1 existe pouca ou nenhuma capacidade do pâncreas secretar insulina, por isso os sintomas surgem em dias
ou semanas, em crianças ou adultos jovens. Os sintomas mais comuns apresentados pelo paciente com DM tipo 1, todos eles devido à
hiperglicémia, são:
• (i) Poliúria
• (ii) Polidipsia ou sede excessiva
• Polifonia,
• Astenia, fraqueza muscular, cãibras,
• Náuseas
• Alterações da visão (visão embaciada). Estas manifestações podem ter sido precedidas de uma infecção, geralmente virais das vias aéreas
ou gastrointestinal.
• No exame físico os sinais que o paciente com DM 1 apresenta são:
• TA baixa devido a hipovolêmia e hipotensão ortostática
• Doente pode estar emagrecido devido ao estado catabólico com redução do glicogénio, proteínas e triglicéridos dependendo do início das
manifestações.
• Nos casos em que o paciente se apresente com cetoacidose diabética: alterações da consciência, náuseas e vómito (Vide PA 12)
• 3.2.2 A diabetes mellitus tipo 2, no período inicial de evolução da doença, é praticamente assintomática, permanecendo não
diagnosticada por muitos meses ou anos. Os sintomas mais comuns apresentados pelo paciente com DM tipo 2 podem ser insidiosos e
leves podendo ser toleradas por muitos anos antes do paciente procurar por cuidados médicos, são:
• Fadiga, fraqueza.
• Tonturas.
• Visão embaciada. No exame físico os sinais que o paciente com DM 2 apresenta são:
• Na fase inicial da doença quadro clínico não é muito específico, o paciente pode ser sobre-peso ou obeso.
• Na fase avançada o paciente apresenta sinais das manifestações das complicações crónicas, que serão abordadas no bloco a seguir.
COMPLICAÇÕES AGUDAS E CRÓNICAS