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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

ESTUDO DE CASO: SAÚDE COLETIVA

Manaus – AM
2023
ERICK FREITAS VIEIRA

ESTUDO DE CASO: DIABETES MELLITUS TIPO 2

Trabalho apresentado como requisito para


obtenção de nota de estágio curricular em
cumprimento das exigências de acordo com a
disciplina de Saúde Coletiva do curso de
graduação em Enfermagem do Centro
Universitário Fametro.
Preceptor: Enf. Thiago Trindade

Manaus – AM
2023
SUMÁRIO

1. 1
1

2 DIABETES MELLITUS TIPO 2.....................................................................5

3 MANIFESTAÇÕES CLINICAS....................................................................6

4 FATORES DE RISCO..................................................................................7

4.1 Fatores de Risco Modificáveis...............................................................7

4.2 Fatores de Risco não Modificáveis........................................................7

5 TRATAMENTOS PARA Diabetes Mellitus tipo 2.........................................8

6 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM...............................................................10

6.1 ANAMNESE.........................................................................................10

6.2 EXAME FÍSICO................................................................................... 10

7 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM.....................11

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................13

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...........................................................14
1 INTRODUÇÃO

O presente relatório tem como objetivo apresentar um estudo de caso clínico de um


paciente com Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) atendido na Unidade Básica de Saúde
do Japiim. A DM2 é uma condição crônica que representa um desafio significativo
para a saúde pública em todo o mundo, exigindo um enfoque abrangente na
prevenção e no manejo adequado das complicações associadas. Neste contexto, a
atenção à saúde do paciente com DM2 se torna essencial para minimizar os riscos e
melhorar a qualidade de vida.

Entre as complicações frequentes da DM2, destaca-se o pé diabético, uma condição


que pode ser grave e incapacitante. O pé diabético demanda atenção especializada
e cuidados multidisciplinares, e sua abordagem precoce é fundamental para prevenir
complicações mais graves, como úlceras, infecções e amputações.

Este caso clínico ilustra a importância do papel da enfermagem na identificação


precoce, tratamento e prevenção das complicações do pé diabético, enfatizando a
relevância das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) como pilares da atenção
primária à saúde. O acompanhamento adequado desses pacientes nas UBSs
desempenha um papel crucial na gestão eficaz da DM2 e na redução das taxas de
morbidade e mortalidade relacionadas a essa condição.

Ao longo deste relatório, será detalhado o estudo de caso que descreve a


abordagem de enfermagem em uma UBS para um paciente com pé diabético,
abrangendo desde a coleta de dados e diagnóstico até o planejamento e a
implementação de intervenções terapêuticas. Além disso, serão destacados os
desafios enfrentados no manejo do pé diabético e as estratégias de prevenção que
podem ser aplicadas na atenção primária à saúde, visando a promoção do bem-
estar e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes com DM2.
2 Diabetes Mellitus 2

A Diabetes Mellitus Tipo 2 é uma condição crônica e metabólica que representa um


relevante problema de saúde pública no cenário atual. No Brasil, sua prevalência
tem aumentado consideravelmente nas últimas décadas. Em 2021, estudos
apontaram que aproximadamente 9,2% da população brasileira sofria com a
Diabetes Mellitus Tipo 2. A condição afeta de forma mais significativa os adultos e
está associada a diversos fatores de risco, incluindo estilo de vida sedentário e dieta
inadequada.

A Diabetes Tipo 2 é caracterizada por resistência à insulina, onde as células do


corpo não respondem efetivamente à insulina produzida pelo pâncreas, e pela
diminuição da produção de insulina ao longo do tempo. Essa combinação leva ao
aumento dos níveis de glicose no sangue, o que, se não controlado, pode resultar
em complicações graves, incluindo doenças cardiovasculares, neuropatia,
retinopatia, nefropatia e pé diabético.

Os critérios para o diagnóstico da Diabetes Mellitus Tipo 2 incluem a glicemia de


jejum igual ou superior a 126 mg/dL e a hemoglobina glicada igual ou superior a
6,5%. Além disso, o diagnóstico requer a confirmação de resultados em duas
ocasiões diferentes.

A Diabetes Tipo 2 possui estágios que indicam a gravidade da condição e a


necessidade de tratamento. Esses estágios são definidos com base nos níveis de
glicose no sangue:

Estágio 1: Glicemia em jejum acima de 100 mg/dL e abaixo de 126 mg/dL.


Estágio 2: Glicemia em jejum igual ou superior a 126 mg/dL, confirmando o
diagnóstico da diabetes.
Estágio 3: Presença de complicações graves da diabetes, como neuropatia,
retinopatia ou nefropatia.
O controle eficaz da Diabetes Mellitus Tipo 2 envolve uma abordagem
multidisciplinar, incluindo mudanças no estilo de vida, como dieta balanceada e
exercícios físicos regulares, além de medicamentos hipoglicemiantes orais ou
insulina, conforme necessário. A prevenção e o diagnóstico precoce desempenham
um papel fundamental na gestão dessa condição, ajudando a reduzir o risco de
complicações crônicas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
3 MANIFESTAÇÕES CLINICAS

As manifestações clínicas da Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) podem variar de pessoa para
pessoa, e alguns indivíduos podem não apresentar sintomas evidentes nos estágios iniciais
da doença. No entanto, à medida que a DM2 progride, podem surgir diversos sinais e
sintomas, que incluem:

Poliúria: A pessoa urina em excesso, muitas vezes durante a noite, devido ao aumento dos
níveis de glicose no sangue, que o rim tenta eliminar.

Polidipsia: Excesso de sede é comum devido à perda de líquidos devido à poliúria.

Polifagia: Aumento do apetite é frequentemente observado, pois as células não conseguem


utilizar adequadamente a glicose como fonte de energia.

Fadiga: A falta de energia é comum devido à incapacidade das células de usar glicose
eficazmente para a produção de energia.

Visão Turva: Pode ocorrer devido a alterações nos fluidos oculares devido à alta glicose no
sangue.

Feridas que Cicatrizam Lentamente: A cicatrização de feridas pode ser retardada, e


infecções frequentes podem ocorrer devido à glicose elevada no sangue, que prejudica o
sistema imunológico.

Formigamento ou Dormência: Isso pode ocorrer nas extremidades (neuropatia periférica)


devido a danos nos nervos causados pelo alto nível de glicose no sangue.

Infecções Recorrentes: A DM2 pode enfraquecer o sistema imunológico, tornando as


pessoas mais suscetíveis a infecções, como infecções urinárias e fúngicas.

Alterações de Peso: Pode ocorrer perda ou ganho de peso inexplicado.

Pressão Arterial Elevada: A hipertensão é comum em pessoas com DM2.

Problemas de Pele: Pode haver o desenvolvimento de manchas escuras e espessas na


pele, especialmente nas dobras do corpo (acantose nigricans).
Problemas de Colesterol: A DM2 pode levar a níveis elevados de colesterol LDL e
triglicerídeos.

Complicações Crônicas: A longo prazo, a DM2 pode levar a complicações graves, como
doenças cardíacas, derrame, neuropatia, retinopatia (problemas de visão), nefropatia
(doença renal) e pé diabético.

É importante notar que muitas pessoas com DM2 podem não apresentar sintomas evidentes
nos estágios iniciais da doença. Portanto, exames de rotina, como testes de glicose no
sangue em jejum e hemoglobina glicada, são fundamentais para o diagnóstico precoce. O
controle adequado da DM2 envolve mudanças no estilo de vida, medicamentos,
monitoramento regular da glicose e tratamento de complicações quando necessário. O
acompanhamento médico e a adesão a um plano de cuidados são essenciais para gerenciar
eficazmente essa condição crônica.
4 FATORES DE RISCO
4.1 Fatores de Risco modificáveis:
Obesidade e Excesso de Peso: O excesso de gordura corporal, especialmente
gordura abdominal, está fortemente associado à resistência à insulina e ao
desenvolvimento da DM2.

Sedentarismo: A falta de atividade física regular está ligada a um maior risco de


DM2, sendo o exercício importante para controlar o peso e melhorar a
sensibilidade à insulina.

Dieta Desbalanceada: O consumo excessivo de calorias, especialmente de


alimentos ricos em açúcar e gorduras saturadas, contribui para o
desenvolvimento da DM2.

Hipertensão Arterial: A pressão arterial elevada está associada à DM2, e ambas


as condições aumentam o risco de complicações cardiovasculares.

Síndrome Metabólica: Esta é uma condição que envolve vários fatores de risco,
como obesidade abdominal, hipertensão, resistência à insulina e dislipidemia,
aumentando substancialmente o risco de DM2.

Medicamentos: Alguns medicamentos, como corticosteroides e certos


medicamentos psiquiátricos, podem aumentar o risco de DM2.

4.2 Fatores de risco não modificáveis


Idade: O risco de DM2 aumenta com o envelhecimento, e a maioria dos diagnósticos
ocorre em adultos mais velhos.

Histórico Familiar: Ter parentes de primeiro grau (pais, irmãos) com DM2 aumenta o
risco, devido à predisposição genética.

Etnia e Raça: Pessoas de determinados grupos étnicos, como afrodescendentes,


hispânicos, indígenas e asiáticos, têm um risco aumentado de DM2 devido a
predisposições genéticas e fatores de estilo de vida.

Histórico de Diabetes Gestacional: Mulheres que tiveram diabetes gestacional


durante a gravidez têm um risco aumentado de desenvolver DM2 mais tarde na vida.

Distúrbios Hormonais: Condições como a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e


distúrbios da glândula tireoide podem estar associadas ao aumento do risco de
DM2.
5 TRATAMENTOS PARA Diabetes mellitus tipo 2

O tratamento da Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) é uma abordagem multidisciplinar


que visa controlar os níveis de glicose no sangue, prevenir complicações, melhorar a
qualidade de vida do paciente e reduzir o risco de eventos cardiovasculares. O
tratamento da DM2 envolve diversas estratégias, que podem incluir:

Mudanças no Estilo de Vida:

Dieta Balanceada: Adotar uma alimentação saudável, rica em fibras, vegetais, frutas,
grãos integrais e proteínas magras. Limitar o consumo de açúcares simples e
gorduras saturadas.
Exercício Regular: Praticar atividade física regularmente, como caminhada, natação
ou ciclismo, ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina e a controlar o peso.
Controle do Peso:

Perder peso, se necessário, pode melhorar significativamente o controle glicêmico


em pessoas com DM2.
Monitoramento da Glicose no Sangue:

Realizar monitoramento regular da glicose no sangue para acompanhar os níveis e


ajustar o tratamento conforme necessário. Isso pode ser feito com glicosímetros
pessoais.
Medicamentos:

Em alguns casos, o tratamento com medicamentos hipoglicemiantes orais pode ser


necessário para ajudar a controlar a glicose no sangue. Os medicamentos são
prescritos pelo médico, e existem várias classes disponíveis, como metformina,
sulfonilureias, inibidores da DPP-4, entre outros.
Em alguns casos, a insulina pode ser necessária, especialmente quando os
medicamentos orais não são eficazes.
Controle da Pressão Arterial:

O controle da pressão arterial é fundamental, pois muitas pessoas com DM2


também têm hipertensão. Isso envolve medicamentos anti-hipertensivos, se
necessário, além de mudanças no estilo de vida.
Controle do Colesterol:

Gerenciar os níveis de colesterol LDL (colesterol "ruim") e triglicerídeos é importante


para reduzir o risco de doenças cardiovasculares. Isso pode ser feito com
medicamentos e dieta.
Educação do Paciente:

Fornecer educação ao paciente sobre a DM2, incluindo a importância de aderir ao


tratamento, fazer escolhas alimentares saudáveis, monitorar a glicose e entender os
sinais de hipoglicemia e hiperglicemia.
Acompanhamento Médico Regular:

Consultas médicas regulares são essenciais para avaliar o progresso do tratamento,


realizar exames de rotina e fazer ajustes nas terapias conforme necessário.
Prevenção e Gerenciamento de Complicações:

O tratamento também inclui a prevenção e o gerenciamento de complicações


crônicas, como neuropatia, retinopatia, nefropatia e doenças cardiovasculares. Isso
pode envolver consultas com especialistas, como oftalmologistas e nefrologistas.
É importante enfatizar que o tratamento da DM2 é altamente individualizado, e o
plano de tratamento deve ser adaptado às necessidades específicas de cada
paciente. A adesão ao tratamento e o autocuidado desempenham um papel
fundamental no controle eficaz da DM2. Portanto, a educação do paciente e o apoio
contínuo da equipe de saúde são essenciais para o sucesso no gerenciamento da
doença.
6 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
6.1 ANAMNESE
J.C.M., 65 anos, sexo masculino, Branco, casado, brasileiro, natural
de Manaus-AM, residente na rua 27 nº 11 bairro Japiim 1, procurou
esta Unidade Básica de Saúde (UBS) em 12de setembro de 2023,
queixando-se de cansaço excessivo, sede constante, visão turva e
ganho de peso não intencional. História da doença atual: O paciente
foi diagnosticado com Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) há 10 anos. No
entanto, nas últimas semanas, ele tem notado um agravamento dos
sintomas, incluindo aumento na sede e na frequência urinária.
Histórico Familiar: J.C.M. vive com sua esposa e dois filhos adultos.
Seu histórico familiar é positivo para DM2, com diversos membros da
família sendo afetados pela doença. História da Saúde Pregressa: O
paciente é portador de DM2 e estava fazendo uso de metformina
1000mg duas vezes ao dia. No entanto, ele reconhece não ter seguido
adequadamente a prescrição médica nos últimos meses e admitiu ter
tido um padrão alimentar desequilibrado, com consumo frequente de
alimentos ricos em açúcar e gordura. Ele também relata falta de
atividade física regular e ganho de peso nos últimos anos.
Necessidades Psicossociais: J.C.M. expressou preocupação e
ansiedade relacionadas ao controle de sua DM2 e à necessidade de
fazer mudanças significativas em seu estilo de vida. Ele reconhece a
importância de seguir as orientações dos profissionais de saúde,
incluindo a adoção de uma dieta saudável, a prática regular de
exercícios e a aderência à medicação. Suas atividades de lazer
incluem assistir a jogos de futebol e ocasionalmente frequentar
restaurantes, onde costuma fazer escolhas alimentares menos
saudáveis. A ingestão de álcool foi interrompida após o diagnóstico de
DM2.
6.2 EXAME FÍSICO
Estado Geral: Consciente e orientado, anictérico, e
eupneico. Função Neurológica: Orientado no tempo e no espaço,
porém prostrado. Higiene: Higienização corporal adequada. Queixa-
se de cansaço excessivo,polidpsia,visão turva,poliúria e ganho de
peso não intencional, apresenta pupilas isocóricas, circulares,
fotorreativas.membros superiores e inferiores: ausencia de sinais de
lesões ou anormalidades. Nutrição:Relata a prática de uma dieta
não adequada. Tórax: Simétrico. Oxigenação: Murmúrio Vesicular
Fisiológico. FR 30 irpm, SatO2= 97%. Sistema cardiovascular:
Taquicárdica FC= 80 bpm, bulhas normorrítimicas e
normofonéticas, pulso periféricos cheios, Pressão Arterial (PA) =
130x80 mmhg.Glicemia capilar:327mg/dl, paciente afirma ter se
alimentado no dia.

.
SAE

ACHADOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

1. glicemia capilar 1. Relacionado a má administração do medicamento por parte do paciente,


327mg/dl bem como a dieta irregular relatada pelo próprio

PLANEJAMENTO INTERVENÇÕES DE PROFISSIONAL/ HORÁRIO


ENFERMAGEM RESPONSÁVEL

Apresentará • Orientar o paciente sobre a Enfermeiro Durante a


melhora com a importância de seguir a prescrição permanência
mudança de médica. do mesmo na
hábitos e • Orientar sobre os benefícios que unidade.
admnistração podem ser adquiridos com a
dos prática regular de atividades
medicamentos físicas e de uma dieta
de forma correta. balanceada.

7 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM


SAE

ACHADOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

2. sobrepeso 2. relacionado a falta de atividade física devido sua rotina diária no


trabalho ser desgastante. Evidenciado por índice de massa
corpórea (IMC) >25KG/M.

PLANEJAMENTO INTERVENÇÕES DE PROFISSIONAL/ HORÁRIO


ENFERMAGEM RESPONSÁVEL

Apresentará melhoria  Estar orientando o Enfermeiro Durante a


após um período de cliente sobre os permanência
dieta a base de riscos que o do mesmo na
alimentos nutritivos e excesso de gordura unidade.
atividade física. pode causar em sua
saúde e trazer
exemplos de como
evitar o alto
consumo do
mesmo.
 Estar encaminhando o
mesmo para
um profissional

SAE
ACHADOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

3. Polidpsia 3. desidratação

PLANEJAMENTO INTERVENÇÕES DE PROFISSIONAL/ HORÁRIO


ENFERMAGEM RESPONSÁVEL
O paciente irá  Avaliar sinais e Enfermeiro Durante a
apresentar niveis de sintomas da permanência
hidratação desidratação. do mesmo na
adequados .  Orientar o paciente a unidade.
beber liquidos
suficientes e a evitar
bebidas com alto teor
de açúcar .
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Acreditamos que a educação em saúde na Atenção Básica,
em especial na Estratégia Saúde da Família, consiste num dos
principais elementos de promoção da saúde, pois além de os
profissionais conhecerem os fatores de risco para diversas
doenças, aqui citando a Hipertensão arterial, sabem quais são os
hábitos de vida daquela população, assim fica mais fácil de
implementar uma intervenção positiva.
Para isso, além da necessidade de mudança de
paradigmas biomédicos e da valorização de novos conceitos sobre
o processo saúde-doença, faz-se necessário que os usuários de
saúde sejam co-produtores de um processo educativo para as
mudanças de hábitos, contribuindo para que diminua a freqüência
de vários agravos, incluindo a hipertensão arterial, melhorando a
qualidade de vida da população e garantindo um envelhecimento
saudável.
O tratamento da hipertensão arterial se faz com mudanças
no estilo de vida, com realização de atividades físicas, modificações
dos hábitos nutricionais e tratamento medicamentoso, exigindo
dessa forma o acompanhamento de uma equipe multiprofissional.
O enfermeiro, como integrante da equipe multiprofissional,
necessita obter maiores conhecimentos sobre a HAS e seu impacto
na vida do idoso, a fim de planejar uma abordagem educativa.
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Diagnostico de Enfermagem da NANDA; Definiçoes e
Classificaçoes 2018/2020 – North American Nursing Diagnosis
Association; Traduçao Cristina Correia,Porto alegre; Artmed,2015.

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