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CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS

PROFESSOR: MARIO
ALUNA: MARIA EDUARDA DIAS AROUCA
TICS- SEMANA 11

Comando = Como podemos, do ponto de vista laboratorial, definir um paciente que


já teve contato com o Vírus da Hepatite C como "caso ativo" e como "cicatriz
sorológica"?

Como proceder em caso de acidentes de trabalho com perfurocortantes para, do


ponto de vista laboratorial, afastar contágio pelo vírus da Hepatite C?

Resposta = O diagnóstico laboratorial de HCV baseia-se na detecção de anticorpos


para o vírus, e os testes de amplificação de ácidos nucleicos para a detecção do
RNA do VHC. O teste de anticorpos detecta a presença de anticorpos contra o Vírus
da Hepatite C no soro do paciente. A presença de anticorpos indica que o paciente
teve contato com o vírus em algum momento, mas não indica se o paciente tem
uma infecção ativa ou uma infecção passada. O teste de RNA do vírus detecta a
presença de RNA viral no sangue do paciente. Se o RNA viral foi detectado, o
paciente é considerado um caso ativo de infecção pelo vírus da hepatite C. Se o
RNA viral não for detectado, mas o paciente apresentar anticorpos contra o vírus,
isso pode indicar que o paciente teve uma infecção passada e se recuperou.
Em caso de acidentes de trabalho com perfurocortantes, é importante seguir as
medidas de prevenção e tomar as medidas necessárias para afastar o contágio pelo
vírus da Hepatite C. além dos testes para detecção do vírus, tem-se a profilaxia
pós-exposição, ela é indicada em casos de exposição de alto risco, como em casos
de exposição a sangue fresco de um paciente infectado pelo vírus da Hepatite C. A
PEP deve ser iniciada o mais rápido possível após o acidente e deve ser mantida
por 28 dias.

Relação teórico e prático = E de suma importância o conhecimento em relação às


Hepatites virais, visto que no Brasil, mais de 70% (23.070) dos óbitos por hepatites
virais são decorrentes da Hepatite C, seguido da Hepatite B (21,8%) e A (1,7%).

Referência bibliográfica
ARAUJO, Maria Alix Leite et al. Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis
2020: abordagem às pessoas com vida sexual ativa. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30,
2021.

CAVALCANTE, Adeilson Loureiro et al. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para hepatite C e
coinfecções. 2017.

DUARTE, Geraldo et al. Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020:
hepatites virais. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30, 2021.

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