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Introdução..................................................................................................................................................2
Definição.....................................................................................................................................................3
Etiologia.....................................................................................................................................................3
Factores de Risco.......................................................................................................................................3
Classificação...............................................................................................................................................3
Quadro clínico...........................................................................................................................................4
Exames auxiliares e Diagnóstico...............................................................................................................4
Diagnóstico diferencial..............................................................................................................................5
Conduta......................................................................................................................................................5
Tratamento medicamentoso.....................................................................................................................5
Conclusão...................................................................................................................................................7
Introdução
Este estudo busca compreender como alunos TMG percebem a si mesmos ao cuidar de pacientes no caso
do tema em causa sobre o Abscesso pulmonar que quer dizer que o abscesso pulmonar e: um processo
inflamatório de origem infeciosa, caracterizado pela formação de uma coleção de pus dentro de
uma cavidade previamente formada por necrose tecidual, no parênquima pulmonar. É comum
aparecer somente um abcesso, mas se forem vários apresentam-se geralmente do mesmo lado do
pulmão.
Afecta mais frequentemente o sexo masculino, sobretudo na faixa etária dos 30 aos 60 anos.
Definição
Abcesso pulmonar é um processo inflamatório de origem infeciosa, caracterizado pela formação
de uma coleção de pus dentro de uma cavidade previamente formada por necrose tecidual, no
parênquima pulmonar. É comum aparecer somente um abcesso, mas se forem vários apresentam-
se geralmente do mesmo lado do pulmão.
Afecta mais frequentemente o sexo masculino, sobretudo na faixa etária dos 30 aos 60 anos.
Etiologia
Em geral o abcesso pulmonar é uma complicação da aspiração de anaeróbios pulmonares, sendo
estas bactérias os agentes etiológicos mais comuns. As bactérias aeróbicas ou facultativas como
S. aureus, Klebsiella pneumonia, bastonetes gram negativos, fungos e parasitas, também podem
causar abcessos pulmonares. O bacilo da tuberculose também pode provocar abcesso pulmonar
Factores de Risco
Os factores que predispõem a formação do abcesso pulmonar são:
Condições que levem a aspiração de material da boca ou garganta até aos pulmões produzindo
uma infeção nos pulmões (alcoolismo, uso de sedativos, anestesia geral, acidente vascular
cerebral, distúrbios esofágicos associados ao refluxo, interferência mecânica causada por sonda
nasogástrica).
Condições suscetíveis à abundância de germes existentes na cavidade bucal como a gengivite,
sinusite, doença periodontal (por bactérias anaeróbicas).
Indivíduos toxicodependentes que usem drogas intravenosas.
Pacientes com neoplasia pulmonar que podem desenvolver obstrução brônquica que por sua
vez dificulta a drenagem e formação de abcesso. Imunodepressão de qualquer origem (diabetes,
desnutrição, HIV)
Classificação
De acordo com seu tempo de duração podem ser classificados em:
Agudo com duração até de 6 semanas
Crónico com mais de 6 semanas. Os abcessos pulmonares também podem ser classificados de
acordo com a sua origem:
Primário (60%) - são aqueles que ocorrem subitamente em um indivíduo saudável, e resultam
geralmente da aspiração de microrganismos anaeróbios da flora habitual das vias respiratórias
superiores.
Secundário. - Podem estar associados a diversas causas, como progressão de pneumonia,
disseminação hematogénea de uma infeção, extensão directa de uma infeção dos órgãos
vizinhos, obstruções brônquicas por tumores, corpos estranhos, estenoses pós tuberculose ou
outros processos inflamatórios e estenoses pós procedimento cirúrgico
Quadro clínico
O quadro clínico é variável, dependendo sobretudo dos agentes infeciosos envolvidos. Os
sintomas podem começar lenta ou repentinamente. Na maioria dos casos o início do abcesso
pulmonar é insidioso, com sinais inespecíficos como febre, mal-estar, anorexia e podem estar
presentes suores noturnos. O hipocratismo digitálico pode aparecer, mas é raro. Os sintomas
respiratórios, incluem:
Tosse: a tosse é produtiva, com expetoração purulenta, em caso de comunicação do abcesso
com os brônquios, de início discreto, tornando-se após alguns dias abundante semelhante a um
vómito (vómica) com um cheiro pútrido (40% casos), e finalmente progride para sanguinolenta
(hemoptise).
Dor torácica pleurítica contínua caso o abcesso esteja em contacto com as pleuras.
Hemoptise pode estar presente.
Sem tratamento, passado algum tempo o paciente perde peso e aparecem sinais da anemia. Estas
manifestações são semelhantes às da pneumonia e quando não melhoram com o tratamento
antibiótico, deve-se suspeitar de abcesso.
Os achados do exame físico variam de paciente para paciente, podendo existir:
A palpação: diminuição da expansibilidade torácica no hemotórax afectado pelo abcesso, som
maciço na área do abcesso.
A percussão: som timpânico se a cavidade é extensa
A auscultação: ausência ou diminuição do murmúrio vesicular na área afectada pelo abcesso,
aumento do frémito toracovocal, fervores crepitantes, sopro anfórico ou cavitário; voz anfórica
ou voz cavernosa.
Complicações
A complicação mais comum do abcesso pulmonar é o empiema (colecção de pus dentro da
cavidade pleural) com ou sem fístula bronco pleural. Outras complicações incluem pneumonia
difusa em caso de disseminação do pus aos brônquios, a fibrose pleural, bronquiectasias,
insuficiência respiratória, fístula pleural cutânea, hemorragia respiratória em caso de erosão dos
grandes vasos pulmonares.
Diagnóstico diferencial
Pneumonia supurativa: as duas entidades apresentam manifestações clínicas semelhantes. A
vómica é característica do abcesso pulmonar, e não da pneumonia. Os factores de risco como
infecções orais (cárie, gengivites), distúrbios esofágicos, alcoolismo, uso de sedativos, etc,
apoiam na orientação do diagnóstico. Em casos de pneumonia que não melhorem com
tratamento adequado, devemos suspeitar de abcesso pulmonar e o raio X permite diferenciar a
pneumonia do abcesso.
Tuberculose pulmonar: na tuberculose, a evolução costuma ser mais insidiosa, mas pode se
confundir com os abcessos de evolução lenta, sobretudo porque partilham manifestações como
febre, hemoptises, perda de peso, anemia e alguns factores de risco. Anamnese cuidadosa
incluindo contacto com TB, exame físico e raio X do tórax permitem diferenciar as duas
patologias.
Empiema enquistado: os empiemas enquistados podem ter apresentação clínica e radiológica
sugestiva de abcesso pulmonar, porém a expectoração abundante (vómica), resultante da rotura
do abcesso num brônquio não é característica nos empiemas. Ao raio X, podem conter nível
hidro-aéreo e confundir-se com abcesso, mas estes localizam-se geralmente na periferia, e têm a
forma de um ‘D’ com a parte encurvada virada para o hilo do pulmão.
Quistos congénitos e pneumatocele: quistos congénitos pulmonares e pneumatocele podem sob
reinfectar-se e apresentar manifestações clínicas e radiológicas do abcesso pulmonar. Nestes
casos, a diferenciação entre ambos é muito difícil, sendo que muitas vezes o diagnóstico é feito
pela imagem radiológica após resolução da infeção
Conduta
2.9.1 Tratamento não medicamentoso
Medidas gerais: devem ser administradas mediante a apresentação clínica do paciente. Incluem
oxigenoterapia, reposição hidro-electrolítica, entre outras. A fisioterapia respiratória forçando a
tosse para expetoração é um cuidado geral que frequentemente dá bons resultados
Tratamento medicamentoso
Alívio da dor e febre – anti-inflamatórios como diclofenac ou ibuprofeno, associados ou não a
paracetamol
Tratamento antibiótico:
Antibioterapia endovenosa: