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Compêndio de Doutrina Social

Catecismo da Igreja
Encíclicas sociais
O que é Doutrina Social da Igreja?
Esta expressão designa o conjunto de
escritos e mensagens, cartas, encíclicas,
exortações, pronunciamentos, declarações
que compõem o pensamento do Magistério
católico a respeito da chamada “questão
social”.

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História/evolução
Podemos distinguir duas grandes
etapas na formulação da DSI:

a primeira, o período de Leão XIII até


o Vaticano II;

Segunda etapa, depois do Concílio até


hoje.
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A Primeira Revolução Industrial ocorreu em meados do século XVIII e
do século XIX. Sua principal característica foi o surgimento da
mecanização que operou significativas transformações em quase todos
os setores da vida humana.
Na estrutura socioeconômica, fez-se a separação definitiva entre o
capital, representado pelos donos dos meios de produção, e o trabalho,
representado pelos assalariados. Isto eliminou a antiga organização dos
grêmios ou guildas que era o modo de produção utilizado pelos artesãos.
Devido à baixa remuneração, condições de trabalho
e de vida sub-humanas, os operários se organizam.
Desta forma, associaram-se em organizações
trabalhistas e sindicatos para reivindicar melhores
jornadas menores e aumento de salários.
Consequências da Revolução Industrial , ( A
Questão Social)
• Tudo mudou, o campo começou a perder seus
habitantes para a cidade, a manufatura perdeu
lugar para a maquinofatura. As cidades
começaram a inchar, novas microrregiões
surgiram, áreas industriais, subúrbios, centros
comerciais e a ordem social também mudou,
surgindo proletários e burgueses. Os modos de
produção mudaram, passaram a ser escalonados,
novas relações de trabalho, otimização do tempo
e por fim, o início da exploração acentuada dos
recursos naturais.
Questão Social.

É a partir dele que no seio da Igreja Catolica


nasce a DSI

Carta encíclica do Papa Leão XIII sobre a


condição dos operários, publicada no dia 15 de
maio de 1891 – Rerum Novarum, do latim ao
português, significa “das Coisas Novas”. 

Contexto
A situação de miséria dos operários por
ocasião da primeira industrialização que
conhece o seu apogeu no final do século
XIX. 1
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(Parágrafo 87 do Compêndio)
• Desde a Rerum Novarum, foram escritas
diversas encíclicas papais que tratam da Doutrina
Social da Igreja, sendo que no ano de 2004 a DSI
foi organizada em um compêndio, organizado
pelo Pontifício Conselho Justiça e Paz, que
apresenta de forma sistemática o conteúdo da
doutrina social da Igreja produzido até aquela
ocasião.
As etapas do ensinamento social católico em
ordem cronológica:
•  De 1891 até hoje, a doutrina social da Igreja foi um
ensinamento constante por parte de todos os papas.
• – Leão XIII (1878-1903), na Rerum Novarum (1891),
denunciou as condições miseráveis em que vivia a
classe operária, protagonista da revolução
industrial.
• – Pio XI (1922-1939), na Quadragesimo Anno
(1931), amplia a doutrina social cristã. Aborda o
difícil tema do totalitarismo, encarnado nos regimes
fascista, comunista, socialista e nazista.
•  Pio XII (1939-1958), papa durante a guerra e o
pós-guerra, focaliza a atenção nos “sinais dos
tempos”. Ainda que não tenha publicado uma
encíclica social, em seus numerosos discursos há
uma imensa variedade de ensinamentos políticos,
jurídicos, sociais e econômicos.
• – João XXIII (1958-1963), na Mater et Magistra
(1961) e na Pacen in Terris (1963), abre a
doutrina social “a todos os homens de boa
vontade” e, assim, a questão social se torna um
tema universal que afeta e é responsabilidade de
todos os homens e povos.
• Com a Constituição pastoral Gaudium et spes (1965), o
Concílio Vaticano II sublinha o rosto de uma Igreja
realmente solidária com o gênero humano e sua história.
Já na declaração Dignitatis humanae (1965), o Concílio
enfatiza o direito à liberdade religiosa.
• – Paulo VI (1963-1978), na Populorum Progressio (1967) e
na Octogesima adveniens (1971), afirma que o
desenvolvimento “é o novo nome da paz” entre os povos.
Ele cria o Pontifício Conselho “Justiça e Paz”.
• – João Paulo II (1978-2005) compromete-se na difusão do
ensinamento social em todos os continentes. Escreveu três
encíclicas sociais: Laborem Exercens (1981), Sollicitudo Rei
Socialis (1987) e Centesimus Annum (1991). Além disso, o
Compêndio da Doutrina Social da Igreja (2004) leva a sua
assinatura apostólica.
•  Bento XVI (2005), em sua encíclica social
Caritas in veritate (2009), defende o
desenvolvimento integral da pessoa
pautado caridade e na verdade.
• A DSI, documentada através destas
encíclicas é a palavra da Igreja em termos de
solução de problemas sociais e políticos, do
mundo, e possui quatro princípios
permanentes: A dignidade da pessoa
humana; o bem comum; a subsidiariedade;
a solidariedade.
Princípio da Dignidade humana
• Cristo, o Filho de Deus, “com a Sua encarnação,
num certo sentido, se uniu a cada homem” por
isso a Igreja reconhece como sua tarefa
fundamental fazer com que tal união se possa
continuamente atuar e renovar. Em Cristo Senhor,
a Igreja indica e entende, ela mesma por primeiro,
percorrer a via do homem, que convida a
reconhecer em toda e qualquer pessoa, próxima
ou distante, conhecido ou desconhecido, e
sobretudo no pobre e em quem sofre, um irmão
“pelo qual Cristo morreu” (Compêndio 105)
• Cardeal Camilo Ruíni:
• “A Doutrina Social da Igreja é como uma
verdadeira revolução antropológica, cuja
proposta é anunciar a verdade de Cristo na
sociedade”. “A Doutrina Social da Igreja é
‘Caritas in Veritate in re sociali’: anúncio da
verdade de Cristo na sociedade”.
Podemos sintetizar
o Ensino Social
da Igreja nas
seguintes grandes
propostas:
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Princípios básicos da DSI
a) O amor.
b) A dignidade inalienável da pessoa humana.
c) Solidariedade.
d) Primazia do trabalho sobre o capital.
e) Destinação universal dos bens.
f) Subsidiaridade.
g) Participação.
h) Promoção do bem comum.
i) A relação pessoa-sociedade.
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• §1947. A dignidade igual das pessoas
humanas exige o esforço para reduzir as
desigualdades sociais e econômicas
excessivas e levar ao desaparecimento
das desigualdades iníquas.

• §1948. A solidariedade é uma virtude


eminentemente cristã que pratica a
partilha dos bens espirituais mais ainda
que dos materiais.
• Moral Católica:

• 1 – Os fins não justificam os meios:


• Não se pode fazer o bem por meios maus.

• 2 - A dignidade da pessoa humana:


• Imagem e semelhança de Deus – Filho Deus

• 3 – O que é contra a natureza não é moral.


• §2421 – DSI – surge no século XIX

• Encontro do Evangelho com a sociedade


industrial moderna,
• novas estruturas para a produção de bens de
consumo,
• nova concepção da sociedade, do Estado e da
autoridade,
• novas formas de trabalho e de propriedade.
• §2422 - O ensinamento social da Igreja abrange
um corpo de doutrina na que se articula à
medida que a Igreja interpreta os
acontecimentos ao longo da história, à luz do
conjunto da palavra revelada por Jesus Cristo,
com a assistência do Espírito Santo.

• Economia e princípios éticos


• Solidariedade social
• Economia para o bem da pessoa
• Desenvolvimento integral da pessoa
• Propostas sociais:
• Marxismo – Estado – ateísmo – sem
liberdade – economia planificada –
violência
• Karl Marx (1818-1883) – luta de classes
como motor da história – ditadura do
proletariado.
• 100 milhões de mortos – Stephane Courtois
• Capitalismo “selvagem” – consumo,
produção , lucro, economia de mercado.
• Cristianismo: Sociedade Civil e Igreja
• Liberdade e virtude = justiça e paz
• §2257. Sem as luzes do Evangelho a respeito
de Deus e do homem, as sociedades facilmente
se tornam totalitárias.
• §2499. A moral denuncia o flagelo dos
estados totalitários que falsificam
sistematicamente a verdade, exercem
mediante os meios de comunicação uma
dominação política da opinião,
• "manipulam" os acusados e as testemunhas
de processos públicos e imaginam assegurar
sua tirania sufocando e reprimindo tudo o
que consideram "delitos de opinião".
• §2425 - A Igreja tem rejeitado as ideologias
totalitárias e atéias associadas, nos tempos
modernos, ao "comunismo" ou ao
"socialismo".

• Além disso, na prática do "capitalismo", ela


recusou o individualismo e o primado
absoluto da lei do mercado sobre o trabalho
humano.
• §2459 – O homem é o autor, o centro e o
fim de toda a vida econômica e social. O
ponto decisivo da questão social é que os
bens criados por Deus para todos de fato
cheguem a todos conforme a justiça e com
a ajuda da caridade.
• §2424 - Uma teoria que faz do lucro a
regra exclusiva e o fim último da
atividade econômica é moralmente
inaceitável.
• O apetite desordenado pelo dinheiro
não deixa de produzir seus efeitos
perversos.
• A regulamentação da economia
exclusivamente por meio planejamento
centralizado perverte na base os vínculos
sociais; sua regulamentação unicamente
pela lei do mercado vai contra a justiça
social, "pois há muitas necessidades
humanas que não podem atendidas pelo
mercado".
• §2427 - O trabalho é um dever (2Ts 3,10). O
trabalho honra os dons do Criador e os
talentos recebidos. Também pode ser
redentor... o homem colabora de certa
maneira com o Filho de Deus em sua obra
redentora. Mostra-se discípulo de Cristo
carregando a cruz, cada dia, na atividade que
é chamado a realizar. O trabalho pode ser
um meio de santificação.
• §2430 – “A vida econômica abrange
interesses diversos... Deve haver empenho
no sentido de minimizar os conflitos pela
negociação que respeite os direitos e os
deveres de cada parceiro social: os
responsáveis pelas empresas, os
representantes dos assalariados, por
exemplo, as organizações sindicais e,
eventualmente, os poderes públicos”.
• §2431 - A responsabilidade do Estado.
• "A atividade econômica, sobretudo a
da economia de mercado, não pode
desenvolver-se num vazio institucional,
jurídico e político. Ela supõe que sejam
asseguradas as garantias das liberdades
individuais e da propriedade, sem
esquecer uma moeda estável e serviços
públicos eficazes”.
• §2242. O cidadão é obrigado a não seguir
as prescrições das autoridades civis quando
estes preceitos são contrários às exigências da
ordem moral, aos direitos fundamentais das
pessoas ou aos ensinamentos do Evangelho.
"Dai a César o que é de César e a Deus o que é
de Deus" (Mt 22,21). ‘Obedecer antes a Deus
que aos homens" (At 5,29).

• §2254. A autoridade pública deve respeitar


os direitos fundamentais da pessoa humana e
as condições de exercício de sua liberdade.
• §2432 - Os responsáveis pelas empresas
têm, perante a sociedade a
responsabilidade econômica e ecológica
por suas operações. Têm o dever de
considerar o bem das pessoas e não
apenas aumento dos lucros. Entretanto,
estes são necessários, pois permitem
realizar os investimentos que garantem
o futuro das empresas, garantindo o
emprego.
• §2433 - O acesso ao trabalho e à
profissão deve estar aberto a todos,
sem discriminação injusta: homens e
mulheres, normais e excepcionais ou
deficientes, autóctones e migrantes... a
sociedade deve ajudar os cidadãos a
conseguir um trabalho e um emprego.
• §2434 - O salário justo é o fruto legítimo
do trabalho. Recusá-lo ou retê-lo pode
constituir uma grave injustiça.
• Para se avaliar a remuneração
eqüitativa, é preciso levar em conta ao
mesmo tempo as necessidades e as
contribuições de cada um.
•  
• §2435 - A greve é moralmente legítima
quando se apresenta como um recurso
inevitável, e mesmo necessário, em
vista de um benefício proporcionado.
• Torna-se moralmente inaceitável
quando é acompanhada de violências
ou ainda quando se lhe atribuem
objetivos não diretamente ligados às
condições de trabalho ou contrários ao
bem comum (greve política).
• §2436 - E injusto não pagar aos organismos
de seguridade social as cotas estipuladas
pelas autoridades legítimas.

• §2439 - As nações ricas têm uma


responsabilidade moral grave para com
aquelas que não podem garantir sozinhas os
próprios meios de seu desenvolvimento ou
foram impedidas de fazê-lo por trágicos
acontecimentos históricos.
• §2440 - É necessário também reformar
as instituições econômicas e financeiras
internacionais, para que elas promovam
melhor as relações eqüitativas com os
países menos desenvolvidos.

• §2441- Aumentar o senso de Deus e o


conhecimento de si mesmo é a base de todo
desenvolvimento completo da sociedade
humana.
• Igreja e política

• §2442 - Não cabe aos pastores da Igreja


intervir diretamente na construção
política e na organização da vida social.
• Essa tarefa faz parte da vocação dos
fiéis leigos, que agem por própria
iniciativa com seus concidadãos.
• Política e o bem comum

• §1925. O bem comum comporta três


elementos essenciais: o respeito e a
promoção dos direitos fundamentais da
pessoa; a prosperidade ou o
desenvolvimento dos bens espirituais e
temporais da sociedade; a paz e a segurança
do grupo e de seus membros.
• Necessidade da autoridade

• §1918. "Não há autoridade que não


venha de Deus, e as existentes foram
instituídas por Deus" (Rm 13,1).

• §1919. Toda comunidade humana tem


necessidade de uma autoridade para se
manter e desenvolver.
• João Paulo II e as invasões de propriedades
•   Aos Bispos Regional Sul l da CNBB, 1996:

• “... recordo as palavras do meu predecessor


Leão XIII quando ensina que “nem a justiça, nem
o bem comum consentem danificar alguém ou
invadir a sua propriedade sob nenhum
pretexto” (RN, 55). A Igreja não pode estimular,
inspirar ou apoiar as iniciativas ou movimentos
de ocupação de terras, quer por invasões pelo
uso da força, quer pela penetração sorrateira
das propriedades agrícolas.”
• Discurso em 26/nov/2002 aos bispos:
• “Para alcançar a justiça social se requer
muito mais do que a simples aplicação de
esquemas ideológicos originados pela luta de
classes como, por exemplo, através da
invasão de terras – já reprovada na minha
viagem pastoral em 1991 – e de edifícios
públicos e privados, ou por não citar outros,
a adoção de medidas técnicas extremas, que
podem ter conseqüências bem mais graves
do que a injustiça que pretendiam resolver”.
• Papa João Paulo II, “Centesimus Annus”

«Para remediar este mal (a injusta distribuição


das riquezas e a miséria dos proletários), os
socialistas excitam, nos pobres, o ódio contra
os ricos, e defendem que a propriedade
privada deve ser abolida, e os bens de cada
um tornarem-se comuns a todos (…), mas
esta teoria, além de não resolver a questão,
acaba por prejudicar os próprios operários,
• e é até injusta por muitos motivos, já que vai
contra os direitos dos legítimos
proprietários, falseia as funções do Estado, e
subverte toda a ordem social» .  

• §2409 - “Causar voluntariamente um prejuízo


em propriedades privadas ou públicas é
contra a lei moral e exige reparação”.
• Caridade – a lei maior

• §2443 - "Dá ao que te pede e não voltes as


costas ao que te pede emprestado" (Mt 5,42).
"De graça recebestes, de graça dai" (Mt 10,8).

• §2444 - "O amor da Igreja pelos pobres... faz


parte de sua tradição constante." Não se
estende apenas à pobreza material, mas
também às numerosas formas de pobreza
cultural e religiosa.
Fé e Política
• “Para animar cristãmente a ordem temporal,
no sentido que se disse de servir a pessoa e a
sociedade, os fiéis leigos não podem
absolutamente abdicar da participação na «
política », ou seja, da múltipla e variada ação
econômica, social, legislativa, administrativa e
cultural, destinada a promover orgânica e
institucionalmente o bem comum”.
• (Christifideles laici, 42)
• “As acusações de arrivismo, idolatria de
poder, egoísmo e corrupção que muitas
vezes são dirigidas aos homens do governo,
do parlamento, da classe dominante ou
partido político, bem como a opinião muito
difusa de que a política é um lugar de
necessário perigo moral, não justificam
minimamente nem o cepticismo nem o
absenteísmo dos cristãos pela coisa pública”.
(CL, 42)
•  «A Igreja louva e aprecia o trabalho de
quantos se dedicam ao bem da nação e
tomam sobre si o peso de tal cargo, ao
serviço dos homens ».(CL, 42; GS, 75)
• “Os católicos versados em política, e
devidamente firmes na fé e na doutrina cristã
não recusem cargos públicos, se puderem
por uma digna administração prover o bem
comum e abrir caminho para o Evangelho”
(Apostolicam Actuositatem, 14)
•  Os pobres, uma riqueza: 

• "Os pobres não devem ser considerados um


‘fardo’, mas um recurso, mesmo do ponto de
vista estritamente econômico." (CV,n. 35)
• “A política partidarista é o campo próprio
dos leigos (GS 43). Corresponde `a sua
condição leiga constituir e organizar partidos
políticos com ideologia e estratégia
adequada para alcançar seus legítimos fins”.
(Puebla 524)
• Globalização
•  "A globalização a priori não é boa nem má.
Será aquilo que as pessoas fizerem dela."
(Caritas in Veritate, n. 42)

• Crescimento demográfico: 
• "Considerar o aumento da população como a
primeira causa do subdesenvolvimento é
errado, inclusive do ponto de vista
econômico." (CV, n. 44)
•  Família – santuário da vida 

• "Torna-se uma necessidade social, e mesmo


econômica, continuar a propor às novas
gerações a beleza da família e do
matrimônio, a correspondência de tais
instituições às exigências mais profundas do
coração e da dignidade da pessoa." (CV,n. 44)
•  Energias alternativas: 
• "Atualmente, é possível melhorar a eficiência
energética e fazer avançar a pesquisa de
energias alternativas; mas é necessária
também uma redistribuição mundial dos
recursos energéticos, de modo que os
próprios países desprovidos possam ter
acesso aos mesmos. O seu destino não pode
ser deixado nas mãos do primeiro a chegar
nem estar sujeito à lógica do mais forte."
(CV,n. 49)
•  Imigrantes:
• "É certo que os trabalhadores estrangeiros,
não obstante as dificuldades relacionadas
com a sua integração, prestam com o seu
trabalho uma contribuição significativa para
o desenvolvimento econômico do país de
acolhimento. (...) Todo o imigrante é uma
pessoa humana e, enquanto tal, possui
direitos fundamentais inalienáveis que hão
de ser respeitados por todos em qualquer
situação." (CV, n. 62)
• Problemas e Necessidades do país:
• Corrupção – governamental, estatal e privada
• Impunidade revoltante
• Legislativos fracos e desmoralizados
• Justiça ideológica e conivente com o poder
• Reforma política – novos políticos
• Reforma Tributária – trabalhista - educacional
• Moralização: “restabelecer a moral ou
democratizar o roubo” (JG Araujo Jorge)
• Atuação da Igreja – clero e leigos
• Necessidade de unidade e de mobilização
• CNBB, RCC, Comunidades, Movimentos...
• Rádios, TVs, Internet, grupos de Oração,
missas...
• Ação supra-partidária
• União com os demais cristãos
• Instrumentos de ação – Instituto
• Lei de responsabilidade fiscal
• Ficha limpa.

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