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PARTE I
“Que todos sejam um” (Jo 17,21)
VERSÃO LATINA
Expressão encontrada na versão do Credo Niceno-Constantinopolitano em uso na Igreja
Latina.
“ ”
Et in Spiritum Sanctum, Dominum
et vivificantem, qui ex Patre
Filioque procedit
E no Espírito Santo, Senhor e
fonte de vida, que procede do Pai
e do Filho
VERSÃO GREGA
“ ”
2) A esta doutrina opõe-se a doutrina do monopatrismo, formulada por Fócio (veja Cisma de Fócio),
patriarca de Constantinopla, que manteve que a frase "que procede do Pai" (τὸ ἐκ τοῦ Πατρὸς
ἐκπορευόμενον) do Credo niceno-constantinopolitano deve ser interpretada no sentido de "que procede do
Pai sozinho (τὸ ἐκ μόνου τοῦ Πατρὸς ἐκπορευόμενον).
3) Os conflitos entre os defensores dessas duas doutrinas contribuíram para o Grande Cisma do Oriente de
1054 e ainda constituem um obstáculo para as tentativas de reunião das Igrejas Católica e Ortodoxa.
PADRES DA IGREJA
Diversos Padres da Igreja dos séculos IV e V explicitamente falam sobre o Espírito Santo como
tendo procedido "do Pai e do Filho". Entre eles estão Santo Hilário (300-368), Santo Efrém (306 –
373), Santo Epifânio 310/320 – 403, Santo Ambrósio (337/340 – 397), Santo Agostinho (354 -
430), São Cirilo (376 – 444) e o São Leão, o Grande (400 - 461) No século VII, Máximo, o
Confessor (580 - 662), declarou que era um erro fazer acusações - baseadas num problema de
tradução entre o grego e o latim - contra a Igreja de Roma por dizer que o Espírito Santo
procederia do Filho, pois os romanos eram capazes de citar o apoio unânime dos Padres latinos e
Massília (m. ca. 496), Ávito de Vienne (ca. 470 - 523), Fulgêncio de Ruspe (462/467 - 527/533) e Isidoro
Os Padres da Igreja também se utilizaram da frase "do Pai pelo Filho" e a Igreja Católica aceita ambas as
formas, afirmando que elas não a afetam a realidade da mesma fé e apenas expressam a mesma verdade
Pai pelo Filho" por todo o ocidente. Contudo, ainda que ela tenha sido utilizada no oriente, "pelo Filho"
foi posteriormente caiu em desuso ou foi rejeitada por alguns, seguindo Philip Schaff, por ser quase
equivalente a "do Filho" ou "e do Filho". Outros falavam do Espírito como procedendo "do Pai", como no
texto do Credo niceno-constantinopolitano, que "não afirma que o Espírito procedeu do Pai sozinho“.
HILÁRIO DE POITIERS
Santo Hilário é uma das "principais fontes para a doutrina latina da
Filioque". Porém, Siecienski nota que "há também causa para questionar
o apoio de Hilário à Filioque (como a teologia posterior a entenderia),
especialmente dada a natureza ambígua da linguagem do santo quando
ele trata da procedência”.
pelo Filho"; como sendo "do Pai pelo Filho” e como "tendo o Pai e o
Filho como origem" Em outra passagem, Hilário aponta para João 16:15
(onde Jesus diz: "Tudo o que o Pai tem, é meu; por isso eu vos disse que
Ele [o Espírito Santo] receberá do que é meu e vo-lo anunciará.") e
pondera se "receber do Filho é o mesmo que ter procedido do Pai”.
AMBRÓSIO DE MILÃO
Santo Ambrósio, escrevendo na década de 380, ainda que "de firmes raízes na tradição oriental", foi, de toda
forma, "uma das primeiras testemunhas da afirmação explícita da procedência do Espírito do Pai e do Filho'".
Ele afirma abertamente que o Espírito "procede do [procedit a] do Pai e do Filho", sem nunca ter se separada de
nenhum deles
GREGÓRIO DE NAZIANZO
Já no século IV, a distinção foi feita, em relação à Trindade, entre os dois verbos
gregos: ἐκπορεύεσθαι (o verbo utilizado na versão original grega do credo niceno-
constantinopolitano de 381 e προϊέναι. Em sua "Oração sobre a Candelária"
(XXXIX), Gregório de Nazianzo escreveu: "O Espírito Santo é o verdadeiro
Espírito, procedendo (προϊέναι) do Pai de fato, mas não da mesma forma que o
Filho, pois não foi por Geração, mas por Processão (ἐκπορεύεσθαι)
AGOSTINHO DE HIPONA
Que o Espírito Santo "procede" do Pai e do Filho no sentido da palavra latina procedere e da
grega προϊέναι (em contraste com ἐκπορεύεσθαι) era ensinado no início do século V por Cirilo
de Alexandria no oriente. O Credo de Atanásio, provavelmente do meio do século V, e uma
epístola dogmática do Papa Leão I (de 446) declararam que o Espírito Santo procede do Pai e
do Filho.
OU SEJA
Nenhum destes autores fez da origem do Espírito Santo um objeto de reflexão especial; mas sim todos se interessam em enfatizar
a igualdade de status de todas as três pessoas divinas como Deus, e todos reconhecem que somente o Pai é a fonte do ser eterno de
Deus.
Embora os padres orientais soubessem que, no ocidente, a procedência do Espírito Santo a partir do Pai e do Filho estava sendo
ensinada, não consideraram o assunto de maneira geral como herético.: "uma geração inteira de escritores ocidentais, incluindo
papas que eram venerados como santos pela igreja oriental, confessavam a procedência do Espírito também a partir do Filho; e é
ainda mais impressionante que não havia virtualmente nenhum desacordo a respeito desta teoria”
A frase Filioque aparece pela primeira vez como uma interpolação anti-ariana. No credo feita no Terceiro Concílio de Toledo
(589), no qual a Espanha visigótica renunciou ao arianismo, aceitando o cristianismo católico. A adição foi confirmada por outros
concílios locais subsequentes realizados em Toledo e logo se espalhou pelo ocidente, não apenas na Espanha, mas também no
Reino Franco, que adotou a fé católica em 496 d.C. e na Inglaterra, onde o Concílio de Hatfield o impôs, em 680, como uma
resposta ao monotelismo. Porém, ele não foi adotado em Roma.
PRIMEIRAS OPOSIÇÕES NO
ORIENTE
Em 638 d.C., o imperador bizantino Heráclio, com o apoio do patriarca Sérgio I de Constantinopla,
publicou a Ecthesis, que definiu como a forma oficial imperial do cristianismo como sendo o monotelismo,
uma doutrina que afirmava que ainda que Jesus possuísse duas naturezas (a humana e a divina), ele possuía
apenas uma vontade (a divina)[70].[71] Antes da Ecthesis chegar a Roma, o Papa Honório I, que parecia
apoiar o monotelismo, morreu. Seu sucessor, Severino, condenou a doutrina imediatamente e, por isso, não
conseguiu assumir o trono até 640. Seu sucessor, o Papa João IV, também rejeitou a doutrina
completamente, levando a um grande cisma entre o ocidente e o oriente (vide controvérsia monotelita), que
só seria finalmente resolvido em 681, no Terceiro Concílio de Constantinopla.
AFIRMAÇÕES DE MÁXIMO, O CONFESSOR
Contexto
Enquanto isso, na África, um monge chamado Máximo, dito "o Confessor", travava uma
em nome do imperador Constante II, um édito conhecido como Typos, que bania qualquer menção de uma ou
duas vontades ou "atividades" em Cristo.[71]. O Typos conseguiu o oposto de seu intento, piorando a situação
ao implicar que nenhuma das duas doutrinas era melhor do que a outra[74]. Teodoro planejou o Concílio de
Latrão (649), mas morreu antes que pudesse de fato reuni-lo, o que o seu sucessor, Martinho I, fez.
O concílio condenou a doutrina monotelita e o Typos, e o papa Martinho escreveu para Constante informando o
imperador sobre as conclusões do concílio e exigindo que ele condenasse a doutrina monotelita e o seu próprio
Typos[75] Constante respondeu sequestrando Martinho e levando-o para Constantinopla, onde ele foi julgado,
condenado ao banimento e acabou morrendo em consequência das torturas às quais ele foi submetido[76]
Máximo também foi julgado e banido após ter sua língua e sua mão direita cortadas
Foi neste contexto de conflito entre o oriente e o ocidente que o patriarca monotelita Paulo de
Constantinopla acusou o Papa Teodoro por falar sobre o Espírito Santo como tendo procedido do Pai e do
Filho. Máximo, o Confessor, escreveu uma carta em defesa da expressão utilizada pelo papa. As palavras
com que ele declarou que seria errado condenar o uso romano da Filioque são as seguintes:
“Eles [os romanos] produziram evidências unânimes sobre os padres latinos e também de Cirilo de
Alexandria, a partir do estudo do Evangelho de João que ele fizera. Com base nestes textos, eles mostraram
que eles não fizeram do Filho a origem do Espírito - eles sabem na verdade que o Pai é a única origem do
Filho e do Espírito, o primeiro por geração e o outro por procedência - mas que eles manifestaram apenas a
procedência através d'Ele e, assim, mostraram a unidade e a identidade da essência. Eles portanto tem sido
acusados precisamente daquilo que seria errado fazê-lo, enquanto que os primeiros [os bizantinos] tem sido
acusado daquilo que seria correto fazê-lo [de serem monotelitas]”.
DESENVOLVIMENTOS
POSTERIORES
O uso generalizado da Filioque no ocidente levou á controvérsia com os enviados do
Conforme a prática de cantar o Credo latino na missa se espalhou pelo ocidente, a Filioque se
tornou parte da liturgia do rito romano. Esta prática foi adotada pela corte do imperador
Carlos Magno em 798 e se espalhou pelos seus domínios, embora, ainda que em uso em
algumas partes da Itália já no século VIII, ela não foi aceita por Roma até 1014.
De acordo com John Meyendorff,[83] e John S. Romanides[84], os esforços ocidentais para conseguir do papa Leão III a
aprovação da adição da Filioque no credo se deram por conta de um desejo de Carlos Magno que, em 800, havia sido coroado
em Roma como imperador, com o objetivo de criar uma base para acusar o oriente de heresia. A recusa do papa em aprovar a
interpolação evitou a erupção de um conflito com o oriente sobre a questão. Carlos Magno então acusou o patriarca de
Constantinopla, Tarásio, de não se manter fiel ao Credo de Niceia, pois ele não professava a fé na procedência do Espírito Santo
a partir do Pai "e do Filho", mas apenas "pelo Filho", uma acusação ferozmente rejeitada por Roma.
Após uma troca de correspondências, Carlos encomendou a chamada Libri Carolini (791-794), uma obra escrita para refutar as
posições tanto do concílio iconoclasta de 754 e do Segundo Concílio de Niceia (787) sobre a veneração de ícones. Por conta de
traduções de baixa qualidade, os carolíngios não entenderam corretamente as decisões deste último. No texto, o ponto de vista
de Carlos Magno sobre a Filioque foi enfatizada novamente, reforçando a tese latina de que a Filioque já estava presente no
credo de 381[85]. O papa Leão rejeitou o pedido dos emissários de Carlos Magno para que fosse incluída a Filioque no credo
latino em uso em Roma. Assim, durante o período governado por Leão (795-816) e pelos dois séculos seguintes, não houve
credo nenhum de uso oficial na missa de rito romano.
Embora ele aprovasse a doutrina da Filioque. O papa Leão III, em 810, foi contra adicionar a
Filioque no credo e mandou fazer dois pesados discos de prata contendo o texto original do
Credo de 381, tanto em grego quanto em latim, para que fossem pendurados na Basílica de
São Pedro, adicionando: "Eu, Leão, coloquei estes discos por amor e para proteger a fé
ortodoxa"
CONTROVÉRSIA DE FÓCIO
procedência do Espírito Santo. Para ele, "pelo Filho" aplicava-se apenas à missão temporal do
Espírito Santo (o envio dele no tempo). Ele defendia que a procedência eterna do Espírito
Santo seria "do Pai apenas". Esta frase era, verbalmente, uma novidade. Porém, os teólogos
ortodoxos geralmente defendem que, em substância, a frase seria apenas uma reafirmação do
ensinamento tradicional.
FÓCIO E A MONARQUIA DO
PAI
Fócio insistia na expressão "do Pai" e excluía "pelo Filho" quando tratava da procedência
eterna do Espírito Santo: "pelo Filho" se aplicava apenas à missão temporal do Espírito Santo
(o envio no tempo). Fócio trata todo seu pensamento sobre a cláusula Filioque na "Mistagogia
do Espírito Santo", argumentando principalmente que qualquer adição ao Credo de Niceia iria
complicar e confundir uma definição já bastante clara e simples da ontologia do Espírito Santo
que o concílio ecumênico já havia nos dado.
O ponto de vista de Fócio tem sido considerado como uma reafirmação da doutrina da monarquia do Pai.
A posição dele de que o Espírito Santo procederia apenas do Pai também tem sido descrita como uma
reafirmação dos pensamentos da Escola de Antioquia dos Padres Capadócios(em contraste com a Escola
de Alexandria). Sobre a "monarquia do Pai”. Neste contexto, o termo "monarquia" refere-se ao Pai no
sentido de Ele ser não único governante senão única origem, único princípio (ἀρχή, arche) de tudo. sentido
no qual a monarquia do Pai é mantida também pela Igreja Latina:
o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos diz: "A doutrina do Filioque deve ser
compreendido e apresentado pela Igreja Católica, de tal forma que não possa parecer contradizer a
Monarquia do Pai, nem o fato de Ele ser a única origem (ἀρχή, αἰτία) da ἐκπόρευσις do Espírito";[114] e o
Catecismo da Igreja Católica declara: "a ordem eterna das pessoas divinas na sua comunhão
consubstancial implica que o Pai seja a origem primeira do Espírito, enquanto «princípio sem princípio»".
FILIOQUE –
PARTE II
“Que todos sejam um” (Jo 17,21)
ADOÇÃO DO FILIOQUE NO RITUAL
ROMANO
Foi apenas em 1014, a pedido do sacro imperador romano-germânico Henrique II, que havia
vindo a Roma para ser coroado e se surpreendera com o costume diferente que existia ali, que
o Papa Bento VIII, que devia a Henrique a sua restauração ao trono papal após o golpe pelo
antipapa Gregório VI, que o credo, com a adição da Filioque, foi cantado na missa em Roma
pela primeira vez.
Desde então, a cláusula Filioque tem sido incluída no credo em todos os lugares que adotam o
rito romano, ainda que jamais tenha sido adotado pela Igreja Católica Oriental do rito
bizantino.
GRANDE CISMA
PAPA LEÃO IX VERSUS MIGUEL
CERULÁRIO
O Grande Cisma foi o evento que causou a ruptura da Igreja Cristã, separando-a em duas:
Igreja Católica Apostólica Romana e Igreja Católica Apostólica Ortodoxa, a partir do ano
1054, quando os líderes da Igreja de Constantinopla e da Igreja de Roma se excomungaram
mutuamente.
Cesaropapismo;
SOLIDIFICAÇÃO DO CISMA E DIÁLOGO
POSTERIOR
Houve várias tentativas de reunificação, principalmente nos concílios ecumênicos de Lyon (1274)
e Florença (1439), mas as reuniões mostraram-se efêmeras. Estas tentativas acabaram efetivamente
com a queda de Constantinopla em mãos dos otomanos, em 1453, que ocuparam quase todo o
antigo Império Bizantino por muitos séculos.
Um dos principais motivos para o encontro de reaproximação das igrejas é a violência que
A oposição oriental à Filioque se reforçou com o Grande Cisma de 1054 e dois concílios foram realizados para
O Segundo Concílio de Lyon (1274) aceitou a profissão de fé do imperador bizantino Miguel VIII Paleólogo sobre
o Espírito Santo "procedendo do Pai e do Filho"e os participantes gregos, incluindo o patriarca José I de
Constantinopla, cantaram o credo três vezes com a Filioque incluída. A maior parte dos cristãos bizantinos, em
desgosto e ainda se recuperando da traição e conquista pelas mãos dos cruzados latinos em 1204, se recusaram a
aceitar o acordo feito em Lyon.
Em 1282, o imperador Miguel VIII morreu e o sucessor de José I, João XI Bekkos, que se convencera de que o
ensinamento dos padres gregos era compatível com o dos latinos, foi forçado a renunciar e foi substituído por
Gregório II Cipriota, um ferrenho opositor da reunião.
Outra tentativa de reunião foi feita no século XV, no Concílio de Florença, ao qual compareceram
o imperador bizantino João VIII Paleólogo, o patriarca José II de Constantinopla e outros bispos
do oriente que foram com a esperança de conseguir ajuda militar do ocidente contra o ameaçador
Império Otomano. Treze sessões públicas foram realizadas em Ferrara entre 8 de outubro e 13 de
dezembro de 1438 e a questão da Filioque foi discutida sem que fosse possível chegar num
acordo. Os gregos defendiam que qualquer adição ao credo, mesmo que doutrinariamente correta,
fora proibida pelo Primeiro Concílio de Éfeso (431), enquanto que os latinos alegavam que esta
proibição fazia menção apenas ao significado e não à escolha das palavras
ATUAL SITUAÇÃO
INTERECLESIAL
O teólogo ortodoxo Edward A. Siecienski afirma que nas últimas décadas têm sido levados a cabo passos
importantes no caminho para uma situação em que as opiniões sobre a origem intratrinitária do Espírito
Santo já não serão consideradas uma barreira para a plena comunhão entre a Igreja Católica e as Igrejas
Ortodoxas. O Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos publicou em 1995 um estudo
sobre as relativas tradições, a grega e a latina, para explicar a posição católica e seu contexto.
O estudo encontrou nos círculos ortodoxos uma reação geralmente favorável. Em 2003, uma declaração
conjunta de teólogos católicos e ortodoxos nos Estados Unidos repetiu o que já declarou o estudo da Santa
Sé, a importante observação desse estudo, que os católicos, ao declarar que o Espírito Santo vem "também
do Filho", não falam da ἐκπόρευσις do Espírito a partir da Pai, a única fonte da Trindade, mas de sua
processio (termo latino que corresponde ao προϊέναι grego) na comunhão consubstancial do Pai e do Filho.
Steven R. Harmon notou a atenção que num simpósio realizado no Vaticano em 1982 foi dedicada à
ideia de omitir a relativa cláusula no Credo niceno-constantinopolitano, como de fato fizeram vários
papas ao recitarem o Credo em grego. E mencionou também o fato de que o texto grego do símbolo
usado pelos católicos na Grécia é idêntico à dos gregos ortodoxos.
Na Encyclopedia of Eastern Orthodox Christianity Plested Marcus observa que os teólogos ortodoxos,