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Gorongosa, Agosto,
2023
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FolhadeFeedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota
Subtotal
máxima dotuto
r
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectosorgani Introdução 0.5
Estrutura
zacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização(Ind
icaçãoclaradoproble 1.0
ma)
Descrição
Introdução 1.0
dosobjectivos
Metodologiaadequad
aaoobjectodo 2.0
trabalho
Articulação
edomíniododiscursoa
cadémico(expressão
Conteúdo 2.0
escritacuidada,coerên
cia/
coesãotextual)
Análise
Revisãobibliográfica
e
nacional e
discussão
internacionaisrelevant 2.
esnaáreade
estudo
Exploração
2.0
dosdados
Contributosteóricosp
Conclusão 2.0
ráticos
Paginação, tipo
etamanho de
Aspectos
Formatação letra,paragrafo,espaç 1.0
gerais
amento entre
linhas
NormasAPA6ªed
Rigor e coerência
Referências ição em
dascitações/referênci 4.0
Bibliográficas citações e
asbibliográficas
bibliografia
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Folhapararecomendaçõesdemelhoria:Aserpreenchidapelotutor
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Índice
CAPITULO I ......................................................................................................................................... 5
1.Introdução ........................................................................................................................................... 5
1.1.Objectivos ........................................................................................................................................ 6
1.1.1.Geral ……………………………………………………………………………………………..6
1.1.2.Específicos .................................................................................................................................... 6
1.2.Metodologias.................................................................................................................................... 6
2.4.4.Dificuldades e objecções............................................................................................................. 10
3.Conclusão.......................................................................................................................................... 11
CAPITULO I
1. Introdução
Neste presente trabalho da cadeira de Fundamento de Teologia Católica, tem como tema “Etapas da
revelação & caracteristicas da etapa da revelação”. Sabe-se que o homem é capaz de Deus, pois
recebeu Dele uma racionalidade. Embora tenha sofrido com o pecado original, esta racionalidade não foi
totalmente deturpada, pois, de alguma maneira, o homem ainda é capaz de ouvir Deus. A revelação é o
ato de revelar ou desvendar ou tornar algo claro, ou óbvio e compreensível por meio de uma
comunicação ativa ou passiva com a Divindade. A Revelação pode originar-se diretamente de uma
divindade ou por um intercessor ou agente, como um anjo ou santidade; alguém que tenha
experimentado tal contato é denominado profeta. Várias religiões possuem textos religiosos que as
mesmas acreditam ter sido revelados por deuses ou de modo sobrenatural. Por exemplo, os judeus
ortodoxos, cristãos e muçulmanos acreditam que a Torá foi recebida de Javé no monte
[1][2]
Sinai bíblico. A maior parte dos cristãos acredita que tanto o Antigo Testamento quanto o Novo
Testamento foram inspirados por Deus. Os muçulmanos acreditam que o Alcorão foi revelado por
Deus a Maomé palavra por palavra através do anjo Gabriel (Jibril).
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1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Conhecer as etapas da revelação e suas características.
1.1.2. Específicos
Compreender o conceito da revelação;
Mencionar as etapas da revelação;
Caracterizar as etapas da revelação.
1.2.Metodologias
Para a realizaçãodo trabalhorecorreu-se a diversas fontes com a finalidade de reunir uma
informação satisfatória e de fácil compressão atravésde consulta de obras, revisões bibliográficas
e pesquisas que efectuamos na biblioteca electrónica, que versam sobre o tema em destaque nas
quais vem mencionadas no fim do trabalho.
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2.2.Conteúdos da revelação
A Constituição Dogmática sobre a Revelação divina no seu número dois condensa o conteúdo da
Revelação na Economia da Salvação nos seguintes termos: ―Aprouve a Deus, na sua bondade e
sabedoria, revelar-se a si mesmo e tornar conhecido o mistério da sua vontade, por meio do qual os
homens, através de Cristo, Verbo Incarnado, têm acesso ao Pai no Espírito Santo e n’Ele se tornam
participantes da natureza divina‖ (Concílio Vaticano II, Dei Verbum, 2).
Está claro que é livre iniciativa de Deus o acto de se revelar. O movente da tal liberdade é a sua
bondade e sabedoria. Era natural que Deus que é suma bondade não permanecesse fechado em si
mesmo eternamente. E a sabedoria sempre move para o bem. A intenção do acto é salvífica, porque é
para que os homens tenham acesso ao Pai pelo Espírito. Deus faz-se conhecer para o homem entrar no
mundo de Deus. (Concílio Vaticano II, Dei Verbum, 2).
A revelação divina concretiza-se por meio de palavras e acções intimamente ligadas entre si ao longo
da história da salvação. Mas a revelação plena acontece na pessoa de Cristo que é o mediador e o
agente do projecto de revelação do Pai. Ele é o mediador porque é o enviado, é o agente porque Ele
mesmo é Deus em acção. (Concílio Vaticano II, Dei Verbum, 2).
2.3.Tipos de revelações
Revelação pública
Designa a acção reveladora de Deus que se destina à humanidade inteira e está expressa por escrito nas
duas partes da Bíblia: o Antigo Testamento e o Novo Testamento. Segundo a doutrina católica, esta
acção de Deus chama-se "revelação", porque nela Deus Se foi dando a conhecer progressivamente aos
homens, até ao ponto de Ele mesmo Se tornar homem, para atrair e reunir em Si próprio o mundo
inteiro por meio do Filho encarnado, Jesus Cristo. (Francisco, 2013).
Ao dar-nos, como nos deu, o seu Filho, que é a sua Palavra — e não tem outra —, Deus disse-nos tudo
ao mesmo tempo e de uma só vez nesta Palavra única (...) porque o que antes disse parcialmente
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pelos profetas, revelou-o totalmente, dando-nos o Todo que é o seu Filho. E por isso, quem agora
quisesse consultar a Deus ou pedir-Lhe alguma visão ou revelação, não só cometeria um disparate,
mas faria agravo a Deus, por não pôr os olhos totalmente em Cristo e buscar fora d'Ele outra realidade
ou novidade.
Revelação privada
O conceito de "revelação privada" aplica-se a todas as visões e revelações verificadas depois da
conclusão do mistério de Cristo e do Novo Testamento. Nesta categoria, portanto, se deve colocar a
mensagem de Fátima. O Catecismo da Igreja Católica afirma que "no decurso dos séculos tem havido
revelações ditas 'privadas', algumas das quais foram reconhecidas pela autoridade da Igreja. (...) O seu
papel não é (...) 'completar' a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a vivê-la mais plenamente
numa determinada época da história" (n. 67).
2.4.Etapas da revelação
Chamamos etapas da Revelação os diferentes momentos nos quais as verdades sobre Deus foram
reveladas à humanidade.
2.4.1.1.Conceito de Criação
O termo «criação» é um conceito propriamente teológico de fé judaico-cristão e trata do conjunto de
todos os seres com o sinónimo de criaturas. A criação é «o fundamento de todos os divinos desígnios
salvíficos, e manifesta o amor omnipotente e sapiente de Deus; é o primeiro passo para a aliança do
único Deus com o seu povo; é o início da história da salvação que culmina em Cristo; é a primeira
resposta às interrogações fundamentais do homem acerca da própria origem e do próprio fim» (cfr.
CIC 279-289 315).
O termo criar, assim designa uma actividade própria e exclusiva de Deus, uma actividade diferente de
fabricação humana. Não se trata, portanto, de um mero fazer teórico e instrumental que exige provas
científicas, mas sim um agir que envolve a intencionalidade do agente (Deus) pela própria iniciativa
como seu projecto por Ele iniciado e que envolve o homem através do seu convite a ser co-criador.
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Santo Irineu afirmou que a criação é uma iniciativa do Pai: ―A vontade de Deus Pai é o substrato de
todas as coisas‖ (Irineu, p.44). O Deus criador é o Pai de Jesus Cristo e toda a Trindade opera na
criação. Para ele, há somente um Deus em quem tudo tem origem. A economia salvífica una de Deus
se estende da criação até a sua consumação final, e a chave para ela é o Filho eterno, o Verbo que se
fez carne e por sua encarnação, resume em si toda a humanidade e até o universo.
O Filho, Logos de Deus é o ápice de toda a revelação, corporalmente humano em Jesus Cristo nele se
experimenta a salvação de Deus a vida em liberdade, amor e Imortalidade. Hoje, a teologia no seu
dever, apresenta-nos a criação no quadro dos escritos neotestamentários, que também são a base dos
ensinamentos do concílio Vaticano II.
Substancialmente, a criação se nos apresenta com significação da história da salvação cujo centro é
mistério da Incarnação. Segundo as Escrituras, Cristo é a perfeita «imagem de Deus invisível, o
primogénito de toda a criatura» (Cl 1, 15.18). Ele foi predestinado por Deus antes da criação mundo,
para recapitular consigo todas as coisas, as do céu e da terra (Cf. Ef 1,3.10). Isto quer dizer que no
plano de Deus, a criação e a salvação estão entrelaçadas de modo que se identificam. Assim, a
protologia tem na escatologia a sua concretização. Estes são os elementos teológicos na definição da
criação que nos levam a entender a criação como um mistério da fé em torno da qual ocorrem
discussões sobre a sua relação com a conservação, pois, «depois da criação, Deus não abandona as
coisas e as pessoas ao seu destino, sem se preocupar mais com elas» (Frosini, 2011, p.121).
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CAPITULO III
3. Conclusão
Para concluir, Deus manifesta-se desde o princípio aos nossos primeiros pais, Adão e Eva, e convida-
os a uma comunhão íntima com Ele. Após a sua queda, não interrompe a revelação e promete a
salvação para toda a sua descendência. Após o dilúvio, estabelece com Noé uma aliança entre Ele e
todos os seres vivos. Deus, criando e conservando todas as coisas pelo Verbo, oferece aos homens um
testemunho perene de Si mesmo nas coisas criadas, e, além disso, decidindo abrir o caminho da
salvação sobrenatural, manifestou-se a Si mesmo, desde o princípio, aos nossos primeiros pais».
Convidou-os a uma comunhão íntima consigo, revestindo-os de uma graça e justiça resplandecentes.
Esta Revelação não foi interrompida pelo pecado dos nossos primeiros pais. Com efeito, Deus, «depois
da sua queda, com a promessa de redenção, deu-lhes a esperança da salvação, e cuidou continuamente
do género humano, para dar a vida eterna a todos aqueles que, perseverando na prática das boas obras,
procuram a salvação
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4. Referências bibliográficas
1. Bento XVI (2011). Exortação apostólica pós-sinodal Africae Munus. Vaticano: Libreria Editrice
Vaticana.
5. Libânio, J. & Meirad, A. (1998). Introdução à teologia. São Paulo: Edições Loyola.
6. Rubio, G. (2003). Superação do dualismo entre Criação e Salvação. In: I. Müller, Perspectivas
para uma Nova Teologia da Criação. São Paulo: Ed. Vozes.
7. Vidal. M. (2003). Nova moral fundamental. O Lar teológico da ética. Lisboa: Ed Paulinas.
8. Vieira, D. (2012). Doutrina Social da Igreja: Introdução à Ética social. Lisboa: Ed. Paulus.