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Universidade fAberta fIsced

Faculdade fde fCiências fde fEducação


Curso fde fLicenciatura fem Administração pública

Factores do in/sucesso na expressão oral e escrita dos alunos nas aulas de língua
portuguesa.

Evelina Lázaro Mazive

Chimoio,.Março,.2024
Universidade fAberta fIsced
Faculdade fde fCiências fde fEducação
Curso fde fLicenciatura fem fEnsino fde fPortuguês

Factores do in/sucesso na expressão oral e escrita dos alunos nas aulas de língua
portuguesa

Trabalho fde fCampo fa fser fsubmetido


fna fCoordenação fdo fCurso fde
fLicenciatura fem fEnsino fde fPortuguês
fda fUnISCED.
Tutor:

Evelina Lázaro Mazive

Chimoio,.Março,.2024
Índice
CAPITULOI............................................................................................................................................4
1.Introdução.............................................................................................................................................4
1.1.Objectivos..........................................................................................................................................4
1.1.1.Geral...............................................................................................................................................4
1.1.2.Específicos......................................................................................................................................4
1.2.Metodologias.....................................................................................................................................4
CAPITULO fII f- fFUNDAMENTAÇÃO fTEÓRICA..........................................................................5
2.1.Motivação..........................................................................................................................................5
2.2.Prática e Experiência.........................................................................................................................5
2.3.Feedback Construtivo........................................................................................................................5
2.4.Domínio da Gramática e Vocabulário...............................................................................................5
2.5.Confiança...........................................................................................................................................5
2.6.Interesse e Engajamento....................................................................................................................6
2.7.Diversificação de Atividades.............................................................................................................6
2.8.Incorporação de Tecnologia..............................................................................................................6
2.9.Trabalho em Grupo............................................................................................................................6
2.10.Estímulo à Leitura............................................................................................................................6
2.11.Avaliação Formativa........................................................................................................................6
2.12.Escrita..............................................................................................................................................7
2.13.Competências fBásicas fde fLeitura fe fEscrita f............................................................................7
2.11.1.Compreensão foral f.....................................................................................................................7
2.11.2.Expressão foral f...........................................................................................................................8
2.11.3.Expressão fescrita f.......................................................................................................................8
2.12.O fprofessor fdiante fdas fdificuldades fdo faluno fna faprendizagem fda fexpressao fe fda
fescrita f 8
CAPITULO fIII.......................................................................................................................................9
3.Conclusão.............................................................................................................................................9
4.Referências fbibliográficas.................................................................................................................10
CAPITULOI
1. Introdução
A fleitura fe fa fescrita fconstituem fconhecimentos fimportantes fao fser fhumano, fpois fsão
finstrumentos fpara fa faprendizagem fdos fmais fvariados fcampos fda fciência. fA fnecessidade fde
faprender fa fler fe fa fescrever ffaz fparte fda fcidadania, fé fdireito fde ftodo fser fhumano, fquer
fseja fpara fdar fcontinuidade faos fseus festudos, fpara farticular fconteúdos fculturais, fpara fmelhor
fse fexpressar, fse fdivertir fentre foutras ffunções. fAprender fa fler fnão fpode fser fdesligado fda
fleitura fem fsi fmesma, fmas fé fnecessário fnão fesquecer fque fsem festratégias fespecíficas fde
faprendizagem fse fincorre fao frisco fde ftropeçar fno fcaminho. f(Sim-Sim, f2006). fA
fincapacidade fde fler fe fescrever fnuma fsociedade fem fque ftal fcapacidade fé fcada fvez fmais
fexigida, falém fde flimitar fo facesso fa finformação, fprivando fa fpessoa fde faquisição fde fnovos
fconhecimentos, ftira fo fdireito fde fparticipar fde fforma factiva fe fautónoma fda fvida fsocial fjá
fque fa fcultura fescrita ffaz-se fpresente fnos fdiversos fmeios fem fque fvive. fQuanto fa festrutura,
fo ftrabalho fé, festruturalmente, fconstituído fpor fcinco f(3) fcapítulos ftais fcomo: fintrodução;
ffundamentação fteórica; fas fconclusões fe freferências fbibliográficas, frespectivamente. f

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
 Analisar fa fforma fcomo focorre fo fprocesso fde fensino fe faprendizagem fde fleitura fe fescrita
fem falunos fda f8ª fClasse fem falunos fda fEscola fSecundária fde fMachaze.

1.1.2. Específicos
 Identificar fas fcircunstâncias fe fos fcontextos fem fque fo fensino fde fleitura fe fescrita focorre
fem falunos fda f3ª fClasse fda fEscola fSecundária fde fMachaze; f f
 Descrever fas festratégias fmetodológicas futilizadas fpelos fprofessores fda fEscola fSecundária
fde fMachaze fno fensino fde fleitura fe fescrita; f f
 Diagnosticar fas fpossíveis fdificuldades fde fleitura fe fescritas fenfrentadas fpelos falunos fda
foitava fclasse fda fEscola fSecundária fde fMachaze.
1.2. Metodologias
 Para fa frealização fdo ftrabalho frecorreu-se fa fdiversas ffontes fcom fa ffinalidade fde freunir
fuma finformação fsatisfatória fe fde ffácil fcompressão fatravés fde fconsulta fde fobras,
frevisões fbibliográficas fe fpesquisas fque fefectuamos fna fbiblioteca felectrónica, fque fversam
fsobre fo ftema fem fdestaque fnas fquais fvem fmencionadas fno ffim fdo ftrabalho.
CAPITULO fII f- fFUNDAMENTAÇÃO fTEÓRICA
2. Factores do in/sucesso na expressão oral e escrita dos alunos nas aulas de língua
portuguesa
Existem diversos fatores que podem influenciar o sucesso ou insucesso dos alunos na expressão
oral e escrita durante as aulas de língua portuguesa. Alguns desses fatores incluem:

2.1. Motivação
A motivação dos alunos para aprender e se expressar na língua portuguesa pode impactar
significativamente seu desempenho. Alunos motivados tendem a se esforçar mais e a se dedicar
ao desenvolvimento de suas habilidades linguísticas.

2.2. Prática e Experiência


A prática regular da expressão oral e escrita é essencial para a melhoria das habilidades
linguísticas. Alunos que têm oportunidades frequentes de praticar a língua portuguesa tendem a
desenvolver suas habilidades mais eficazmente.

2.3. Feedback Construtivo


O feedback dos professores e colegas pode ajudar os alunos a identificar pontos fortes e áreas de
melhoria em sua expressão oral e escrita. O feedback construtivo e específico pode orientar os
alunos no aprimoramento de suas habilidades linguísticas.

2.4. Domínio da Gramática e Vocabulário


Um bom conhecimento da gramática e do vocabulário da língua portuguesa é essencial para uma
expressão oral e escrita eficaz. Alunos que dominam esses aspectos tendem a produzir textos
mais coerentes e compreensíveis.

2.5. Confiança
A confiança dos alunos em sua capacidade de se expressar na língua portuguesa pode influenciar
seu desempenho. Alunos mais confiantes geralmente se sentem mais à vontade para falar e
escrever, o que pode melhorar sua fluência e clareza.

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2.6. Interesse e Engajamento
O interesse dos alunos pelo conteúdo das aulas de língua portuguesa e seu engajamento nas
atividades propostas podem impactar diretamente sua motivação para se expressar oralmente e
por escrito. Considerar esses fatores e trabalhar de forma colaborativa com os alunos para
desenvolver suas habilidades linguísticas pode contribuir significativamente para o sucesso na
expressão oral e escrita durante as aulas de língua portuguesa.
A continuação do desenvolvimento desses fatores e a implementação de estratégias específicas
podem contribuir para aumentar ainda mais o sucesso dos alunos na expressão oral e escrita
durante as aulas de língua portuguesa:

2.7. Diversificação de Atividades


Oferecer uma variedade de atividades que estimulem a expressão oral e escrita dos alunos, como
debates, apresentações orais, redações, dramatizações, entre outros, pode ajudar a desenvolver
diferentes habilidades linguísticas.

2.8. Incorporação de Tecnologia


Utilizar recursos tecnológicos, como softwares educacionais, aplicativos de correção gramatical,
plataformas online para prática de escrita, podcasts e vídeos educativos, pode enriquecer o
processo de aprendizagem e motivar os alunos a praticar a língua portuguesa de maneira mais
dinâmica.

2.9. Trabalho em Grupo


Promover atividades colaborativas em grupo pode incentivar a prática da expressão oral e escrita,
além de proporcionar oportunidades para troca de ideias, feedback entre os colegas e construção
coletiva de conhecimento.

2.10. Estímulo à Leitura


Incentivar a leitura de textos diversos, como literatura, artigos de jornais, revistas e blogs, pode
enriquecer o vocabulário dos alunos, melhorar sua compreensão textual e inspirar suas próprias
produções escritas.

2.11. Avaliação Formativa


Implementar avaliações formativas regulares, que fornecem feedback contínuo e oportunidades
de melhoria, pode ajudar os alunos a monitorar seu progresso na expressão oral e escrita e a

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identificar áreas que necessitam de mais atenção.
Ao considerar esses fatores adicionais e implementar estratégias pedagógicas diversificadas e
eficazes, é possível aumentar ainda mais o sucesso dos alunos na expressão oral e escrita durante
as aulas de língua portuguesa.

2.12.Escrita
Segundo fBarbeiro f(1999), fa fescrita fé fum finstrumento fque ffomenta fa fcapacidade fde
fpensar, fdesde fo finício fda fsua faprendizagem, fe, fpor fisso, fse fjustifica fa fsua fpresença
fnuclear fcomo fconteúdo fescolar. fa fescrita fé fuma factividade fpsico-motora fque fdeve
fcorresponder fa fuma factividade fmental fde fcompreensão fdo fque fse fescreve fe fda fsua
frelação fcom fas fsituações fa fque fse freferem. fA fcriança fdeve fescrever fo fque fsabe fler fe
fcompreender. f(Gomes, f1991),
A fleitura fe fa fescrita, fao fcontrário fda ffala, fnão fsão fhabilidades finatas fdo fser fhumano,
fque fse fdesenvolvem fespontaneamente, fa fpartir fda fsua finserção fem fcontextos
fsocioculturais fespecíficos, fmas fhabilidades fque fnecessitam fser faprendidas fpor fmeio fde
factividades fde fensino fsistemáticas fe fintencionais fsobre fo ffuncionamento fdo fcódigo
fconvencional fda flíngua fescrita. f(Maluf fe fGombert f2008).

2.13.Competências fBásicas fde fLeitura fe fEscrita f


De facordo fcom fo fMINED f(2008), f(o fprograma fdo fensino fprimário fdo f2º fgrau), fna
fdisciplina fde fLíngua fPortuguesa, fé fnecessário fgarantir fo fdesenvolvimento fde
fcompetências fda fleitura fe fescrita fa fcada faluno fe fem fcada fciclo fde fescolaridade. fEssas
fcompetências fse festabelecem fem ftrês fdomínios fque fsão: fmodo foral f(compreensão fe
fexpressão foral), fmodo fescrito f(leitura fe fexpressão fescrita) fe fdo fconhecimento fexplícito
fda flíngua, fcomo fdescrevemos fabaixo: f

2.11.1. Compreensão foral f


“É fa fcapacidade fpara fatribuir fsignificado fa fdiscursos forais fem fdiferentes fvariedades fdo
fPortuguês. fEsta fcompetência fenvolve fa frecepção fe fa fdecifração fda fmensagem fpor
facesso fa fconhecimento forganizado fna fmemória, fo fque fimplica fprestar fatenção fao
fdiscurso fe fseleccionar fo fessencial fda fmensagem”. F

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2.11.2. Expressão foral f
É fa fcapacidade fpara fproduzir fcadeias ffónicas fdotadas fde fsignificado fe fconformes fà
fgramática fda flíngua. fEsta fcompetência fimplica fo frecrutamento fde fsaberes flinguísticos fe
fsociais fe fsupõe fuma fatitude fcooperativa fna finteracção fe fo fconhecimento fdos fpapéis
fdesempenhados fpelos ffalantes fem fcada ftipo fde fsituação. f

2.11.3. Expressão fescrita f


É fo fproduto fdotado fde fsignificado fem fconformidade fcom fa fgramática fda flíngua,
fresultante fde fum fprocesso fque finclui fo fconhecimento fdo fsistema fde frepresentação
fgráfica fadoptado. f

2.12. O fprofessor fdiante fdas fdificuldades fdo faluno fna faprendizagem fda fexpressao
fe fda fescrita f
De facordo fcom fGarcia f(1998), fas fdificuldades fde faprendizagem fda fescrita fou fdisgrafias
fpoderiam fser fconceitualizadas fnos fseguintes ftermos: ftrata-se fde fcasos fque, fsem
fnenhuma frazão faparente, fmanifestam-se fdificuldades fna faprendizagem fda fescrita fno
fcontexto fde fuma finteligência fnormal, fbom fambiente ffamiliar fe fsocioeconómico,
fescolarização fcorrecta, fnormalidade fna fpercepção fe fna fmotricidade, fe fsuspeita-se fque fo
fdeficit festeja fem falguma fdisfunção fna fárea fda flinguagem.

Weiss f(1977), fconsidera ffracasso fescolar fcomo fuma fresposta finsuficiente fdo faluno fa
fuma fexigência fou fdemanda fda fescola. fEsta finsuficiência fescolar fpode festar fligada fà
fausência fde festrutura fcognoscitiva, fque fpermite fa forganização fdos festímulos fe ffavorece
fa faquisição fdos fconhecimentos. fA fdificuldade fde faprender fpode, fentretanto, festar
frelacionada fa fdeterminantes fsociais, fda fescola fe fdo fpróprio faluno, fou fseja, fligada fa
ffactores finternos f(cognitivos fe femocionais) fe fa ffactores fexternos f(culturais fsociais fe
fpolíticos). fas fcrianças fnão faprendem ffacilmente fpor fsi fmesmas. fAprendem
freflexivamente fporque falguma fpessoa fas fcoloca fem fsituação fde freflectir. f(Maruny,
f2000)

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CAPITULO fIII
3. Conclusão
Partindo fdo fpressuposto fsegundo fo fqual fos falunos fterminam f7ª fClasse fsem fse fterem
fapropriado fdas fcompetências fde fleitura fe fescrita, fapesar fde festar fpreconizado fno fPlano
fCurricular fdo fEnsino fBásico f(PCEB, f2003), fcomo fsendo fum fdos fobjectivos fdo
fprimeiro fciclo fde faprendizagem, feste ftrabalho fanalisa fa fforma, fas fcircunstâncias fe fo
fcontexto fem fque focorre fo fprocesso fde fensino fe faprendizagem fde fleitura fe fescrita.
fPara fa fsua frealização, foptou-se fpela fabordagem fqualitativa fe fcomo finstrumento fde
frecolha fde fdados fa fentrevista fsemi-estruturada, fanálise fdocumental fe fobservação.
fQuanto fa famostra fdo festudo fé fde f6 fprofessores fe fDirector fAdjunto fda fEscola
fPrimária fCompleta fde fMachaze-Sede. fDo festudo frealizado fconclui-se fque, fo fprocesso
fdo fensino fe faprendizagem fde fleitura fe fescrita fem falunos fdo fensino fsecundário,
fsobretudo fda f8ª fClasse, findubitavelmente, fdeve focorrer fem fcircunstâncias fe fcontextos
fagradáveis fcomo fsala fde faulas, fbiblioteca fe fsala fde festudo fde flínguas. fPor foutro flado,
fos fprofessores fadoptam fdiferentes fmétodos fe festratégias fmetodológicas fpara fo fensino
fde fleitura fe fescrita, ftais fcomo: fexpositivo fe finteractivo, fmétodos ffónicos fou fsintéticos,
fmétodos fglobais fou fanalíticos. fPor ffim, fas fdificuldades fde fleitura fe fescrita fem falunos
fexistem fe festão fassociadas fàs fdiferenças fde fcada faluno, fconforme fse fsabe fque fa
fescola fé fum fespaço fsocial fe fpropício fà fdiversidade. f

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4. Referências fbibliográficas
1. Sim-Sim, fI. f(1998). fDesenvolvimento fda flinguagem. fLisboa: fUniversidade fAberta. f
2. Carvalho, fJosé fAntónio fBrandão. fO fensino fda fescrita: fda fteoria fàs fpráticas
fpedagógicas. fMinho: fUniversidade fdo fMinho, f1999.
3. Contente, fMadalena. f(1995). fA fleitura fe fa fescrita: festratégias fde fensino fpara ftodas
fas fdisciplinas. fLisboa: fPresença. f
4. Viana, fF.L. f& fTeixeira, fM.M. f(2002). fAprender fa fler, fda faprendizagem finformal fá
faprendizagem fformal. fPorto: fEdições fAsa.
5. Diringer, fDavid. fA fescrita. fLisboa: fVerbo, f1995. f(História fMundi, fv. f12). f
6. FARACO, fCarlos fAlberto. fLinguagem fescrita fe falfabetização. fSão fPaulo: fContexto.
f2012.
7. Weiss, fM. fL. fL. f(1977). fPsicopedagogia fClínica f– fuma fvisão fdiagnóstica fdos
fproblemas fde faprendizagem fescolar. fRio fde fJaneiro: f12ª fedição.
8. Pacheco, fL. fM. fB f(2005). fDiagnóstico fde fdificuldade fde faprendizagem. fRevista fde
fPsicologia, fPátio f– fRevista fPedagógica, fn. f11, fPorto fAlegre.

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