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Turma: D
Introdução
Descrição
dosobjectivos 1.0
Metodologia
2.0
adequadaao objecto
do trabalho
Conteúdo Articulação e
domínio do discurso
académico 2.0
(expressão
Análise e escrita cuidada,
discussão coerência /
coesão textual)
Revisão
bibliográficanacional e
internacionais 2.
relevantes na área
de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos
Conclusão 2.0
teóricospráticos
Paginação, tipo e
Aspectos Formatação tamanho de letra, 1.0
gerais paragrafo,
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência
Referênci 4.0
edição em das
as
citações e citações/referências
Bibliográfi
bibliografia bibliográficas
cas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO.................................................................................................. 5
1. Introdução............................................................................................................................ 5
2.3. A Ética como Factor Relacional nas instituições públicas e privadas ......................... 8
2.5.2. Código de ética profissional do servidor público civil nas instituições públicas
moçambicanas. .................................................................................................................. 10
CAPÍTULO II ........................................................................................................................... 10
3. Conclusão .......................................................................................................................... 14
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1. Introdução
De acordo com Cava e Gomes (2018), a conduta ética de profissionais que trabalham em
órgãos públicos deve ser exemplar. Pois ética para Lopes (2018) representa uma abordagem
sobre as constantes morais, ou um conjunto de valores e costumes mais ou menos
permanentes no tempo e uniforme no espaço. A moral administrativa é imposta ao agente
público para sua conduta interna, segundo as exigências da instituição a que serve, e a
finalidade de sua acção: o bem comum. Souza e Rodrigues (2002) afirmam que, entende-se
ética como um conjunto de princípios e valores que guiam e orientam as relações humanas.
Assim, os agentes públicos devem possuir estas características éticas e morais para poder
administrar o bem público e não ser corruptível. Esses princípios devem ter características
universais, precisam ser válidos para todas as pessoas e para sempre.
Ainda de acordo com Cava e Gomes (2018), afirmam que ser ético é realizar a sua auto
avaliação, procurando corrigir seus vícios, melhorando seu comportamento e aprimorando
suas relações interpessoais. Ser ético é uma constante busca de aprimoramento da conduta
pessoal e profissional. Ser ético é respeitar as diferenças e exaltar as boas práticas morais e
éticas.
1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Conhecer a importância da ética para o exercício da função pública nas instituições
moçambicanas.
1.1.2. Objectivos específicos
Descrever o papel da moral e ética nas instituições pública.
Mencionar os códigos de ética do servidor público.
Caracterizar os princípios e deveres públicos nas instituições públicas.
1.2.Metodologia da pesquisa
Marconi e Lakatos (2003), definem metodologia de pesquisa como conjunto das actividades
sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objectivo –
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Moral segundo Aranha e Martins (2016), é o conjunto é o conjunto de regras que determinam
o comportamento dos indivíduos em um grupo social. Em um primeiro momento, o sujeito
moral é o que age bem ou mal ao acatar ou transgredir as regras morais admitidas em
determinada época ou por um grupo de pessoas.
De acordo com Cava e Gomes (2018), A ética é a parte da filosofia que trata da reflexão sobre
os princípios que fundamentam a moral. Pode ser entendida como uma teoria filosófica ou
científica. No entender de Aranha e Martins (2018) ética ou filosofia moral é a reflexão sobre
as noções e princípios que fundamentam a vida moral. Esses princípios e noções dependem da
concepção de ser humano tomada como ponto de partida.
De acordo com Bauman (1997) citado por Cava e Gomes (2018) ética é um código moral que
pretende ser o único conjunto de regras de conduta harmonicamente coerentes ao qual toda
pessoa considerada moral deva obedecer. De acordo com Holanda (2010) a ética é o estudo
dos juízos de apreciação referentes à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de
vista do bem e do mal, seja relativa à determinada sociedade, ou seja, de modo absoluto. Para
Vázquez (2002) ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em
sociedade. É um conjunto sistemático de conhecimentos racionais e objectivos a respeito do
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De acordo com Marcore (2020), a ética como factor relacional nas instituições públicas e
privadas abarca as questões emergentes não só das tecnologias, do profissionalismo a nível de
conhecimento técnico e científico, os problemas do ambiente externo envolvente, mas
também, e não menos importante, as relações entre as pessoas. Hoje em dia não chega saber
fazer, é necessário saber ser, estar e saber fazer. De facto, a elevada propensão para as
relações sociais harmoniosas, a valorização da cooperação, a sensibilidade para comunicar de
modo indirecto e pouco claro, embora social é característico da cultura nas nossas
organizações (Marcore, 2020).
De acordo com Macore (2020), cada organização possui os seus próprios códigos de ética,
seja ela de que tipo for, a organização estabelece regras que devem ser objectivas. Tudo deve
ser conhecido, não se pode cumprir o que não se conhece, ou então limitamo-nos a
generalidades que não servem a ninguém, esconder para depois se tirarem benefícios não é
uma boa atitude, é desonesto, são comportamentos antiéticos que são de rejeitar.
2.5.Administração pública
Ainda de acordo com Cava e Gomes (2018) a administração pública não é apenas uma
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máquina que realiza o trabalho do governo. Para essa autora, se a administração pública tiver
relação com os problemas do governo, é porque ela está empenhada em obter os fins e
objectivos do Estado. A administração Pública é o Estado em Acção, é a actividade que
desenvolve a vida em sociedade pro meio da ordem, da segurança e da subsistência, ou seja,
mantém o bom relacionamento entre os membros de uma sociedade.
Desta forma, pode-se definir Administração pública como um conceito da área do direito que
descreve o conjunto de agentes, serviços e órgãos instituídos pelo Estado com o objectivo de
fazer a gestão de certas áreas de uma sociedade, como Educação, Saúde, Cultura, etc.
A Administração Pública ao zelar pelos interesses de cada cidadão, zela pelos interesses
gerais da sociedade e seus valores e assume um compromisso social que lhe aporta
responsabilidades:
Melhorar a Administração Pública é a questão que está presente nas agendas governamentais:
Deverá haver consciencialização dos direitos e deveres de cidadania, quer por parte
dos funcionários, quer por parte dos utentes.
Melhor desempenho e menos despesa.
2.5.2. Código de ética profissional do servidor público civil nas instituições públicas
moçambicanas.
CAPÍTULO II
O servidor público, além dos deveres gerais contidos na Constituição da República, e sem
prejuízo do que dispuser legislação específica, pautam a sua actuação pelos seguintes deveres
éticos:
d) Probidade pública;
e) Supremacia do interesse público;
f) Eficiência;
g) Responsabilidade;
h) Objectividade;
i) Justiça;
j) Respeito pelo património público;
k) Reserva e discrição;
l) Decoro e respeito perante o público;
m) Conhecimento das proibições e regimes especiais aplicáveis;
n) Escusa de participação em actos em que incorra num conflito de interesse;
o) Declaração de património.
O servidor público exerce o seu cargo no respeito estrito pelo dever de não discriminar, em
razão da cor, raça, origem étnica, sexo, religião, filiação política ou ideológica, instrução,
situação económica ou condição social e pelo princípio da igualdade de todos perante a
Constituição e a lei.
No exercício das suas funções, o servidor público executa, com lealdade, as missões e tarefas
definidas superiormente, no respeito escrupuloso da lei e das ordens legítimas dos superiores
hierárquicos.
O servidor público deve actuar com honradez, em especial quando faça uso de recursos
públicos que lhe são confiado para o cumprimento dos fins estatais ou quando participe em
actividades ou negócios da administração que façam uso desses recursos.
O servidor público coloca o interesse público acima de quaisquer outros, e, no exercício das
suas funções, serve exclusivamente os interesses públicos, no respeito dos direitos e interesses
legalmente protegidos dos cidadãos.
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a) Usar o tempo de trabalho utilizando sempre seu melhor espaço, na forma mais
produtiva possível, empregando-o no desenvolvimento das tarefas que correspondem
ao cargo, com o esmero, a intensidade e o cuidado apropriados;
b) Esforçar-se por encontrar e utilizar as formas mais eficientes e económicas de realizar
as tarefas, assim como para melhorar os sistemas administrativos e de atenção aos
usuários.
c) Velar pela conservação de bens, objectos e demais meios materiais que integram o
património do Estado e o de terceiros que estejam sob sua guarda e entregá-los quando
for o caso;
d) Fazer uso correcto de bens e materiais que lhe sejam entregues para realizar as suas
tarefas, procurando retirar de cada um o máximo de rendimento e evitando o
desperdício.
O servidor público deve actuar com o claro sentido do dever que lhe corresponde para o
cumprimento do fim público que cabe à instituição que serve e das consequências que o
cumprimento ou incumprimento desse dever tem em relação com esse cometimento
institucional.
O servidor público deve sempre emitir juízos objectivos, sem influência de critérios pessoais
ou de terceiros não autorizado, e deve-se abster de participar em qualquer decisão quando
exista violência moral sobre si que possa levá-lo a não cumprir o seu dever de objectividade.
O servidor público deve abster-se de usar o património público para fins pessoais, bem como
de praticar actos que lesem ou que sejam susceptíveis de reduzir o seu valor, em consequência
de desvio, apropriação, esbanjamento ou delapidação dos bens de que tenha a guarda em
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Sem prejuízo do direito dos cidadãos à informação, o servidor público usa da maior reserva e
discrição em relação a factos e informações de que tenha conhecimento, no exercício ou por
causa do exercício das suas funções, mesmo após a cessação de funções.
1. O servidor público deve observar perante o público, no serviço ou fora dele, conduta
correcta, digna e decorosa, de acordo com a sua hierarquia e função, evitando
condutas que possam minar a confiança do público na integridade do funcionário e da
instituição que serve.
2. O servidor público deve ser respeitador e cortês no trato com os usuários do serviço,
seus chefes, subalternos e colegas.
O servidor público, ao assumir o cargo, deve declarar, sob juramento, os seus rendimentos e
interesses patrimoniais, antes da tomada de posse, assim como suas modificações durante o
mandato, nos termos do Titulo III da presente lei.
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As diferentes teorias éticas construídas ao longo de mais de vinte séculos de reflexão moral
podem ajudar a superar este problema. Estudos mais aprofundados sobre os fundamentos dos
modelos de Administração Pública e sobre as consequências de sua adopção, orientados por
uma perspectiva ética, devem ser empreendidos para que se possa efectivamente chegar a uma
conclusão a respeito de como se pode equacionar o problema de bem administrar as
actividades públicas, isto é, de agir de acordo com as necessidades e interesses de uma
população que clama por serviços públicos. É inegável que a Administração Pública lida com
problemas de fundo moral; como esses problemas são trabalhados é, por outro lado, uma
questão ainda em aberto.
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3.1.Referência Bibliográfica
1. Aranha, M. L. A., & Martins, M. H. (2016). Filosofando: introdução à filosofia. (6ª
ed.).São Paulo. Editora Moderna Lda.
2. Boletim da república publicação oficial da república de Moçambique. Resolução n.º
15/2018 de 24 de Maio. Disponível em:
https://www.ocam.org.mz/index.php/ocam/regulamentos?download=58:resolucao-n-
5-gb-2014.
3. Cava, W & Gomes, C.A. S. (2018). Ética na administração pública: alguns
apontamentos. Disponível em:
https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/3151/1/WILSON%20CAVA.pdf
4. Constituição da República aprovada em 2004.
5. Holanda, A. B. (2010). Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. (5ª ed). Positivo.
6. Imprensa Nacional de Moçambique. (2018). Decreto nº 15/2018
7. Lopes, P. R. M. (2018). A conduta ética na administração pública. Disponível em
<http://www.dnit.gov.br/...etica/...publicacoes/...etica/A%20CONDUTA%20ETICA%
20NA%>. Acesso em 24/08/2022.
8. Marconi, M.A & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de metodologia científica. (5ª
ed). São Paulo: Atlas Editora.
9. Marcore, S. A. (2020). Importância da ética e deontologia profissional nos sectores
das instituições públicas e privadas em Moçambique. Instituto superior de ciências e
educação a distância. Pemba. Disponível em:
https://gazettes.africa/archive/mz/2018/mz-government-gazette-series-i-dated-2018-
05-24-no-102.pdf. Acesso em 25/08/2022.
10. Moraes, A. (2003). Direito Constitucional. (13ª ed). São Paulo: Atlas Editora.
11. Normas de Organização e Funcionamento dos Serviços da Administração Publica.
Disponível em:
https://www.ta.gov.mz/CSMJA/Leis/Lei%20n.%C2%BA%20102017,%20de%201%2
0de%20Agosto%20Aprova%20o%20Estatuto%20Geral%20dos%20Funcion%C3%A
1rios%20e%20Agentes%20do%20Estado.pdf
12. Souza, H. & Rodrigues, C. (2002). Ética e Cidadania. São Paulo: Moderna.
13. Vázquez, A. S. (2002). Ética. Rio de Janeiro. Civilização Brasiliense.