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Niterói
2015
JÚLIA DAMAZIO BOUZON
Orientadora:
Prof.ª Dr.ª Florence Moellmann Cordeiro de Farias
Niterói, RJ
2015
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CDD. 540.7
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“METODOLOGIAS DIDÁTICAS ALTERNATIVAS PARA O ENSINO DE
GEOMETRIA MOLECULAR E SOLUÇÕES: ESTRATÉGIAS PARA A
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO”
Agradeço à minha família por sempre ter estado ao meu lado em todos
os momentos que precisei. Primeiramente aos meus pais, por se esforçarem
ao máximo para educar e formar os três filhos. Aos meus irmãos e à Lola, por
darem força, mesmo que indiretamente, para que eu conseguisse finalizar os
trabalhos.
Agradeço aos meus parceiros de turma dessa jornada. Nossa turma foi
mais do que simplesmente alguns alunos. Estávamos unidos nos momentos
tensos e, principalmente, nas comemorações. Vocês serão sempre carregados
com muito amor e agradecimento! Em especial, agradeço às minhas
companheiras de tanto tempo e que me incentivaram a entrar nessa luta junto
com elas, pela dedicação de todo trabalho e aprendizado, Juliana Barreto e
Juliana Mendes. Além delas, não posso esquecer de quem, mesmo sem estar
com a gente no mestrado ouviu nossas lamentações e com muita paciência se
fez presente sempre. Obrigada, Eli! Juntas, somos muito melhores!
Agradeço ao Colégio Pedro II, minha eterna segunda casa, por me
acolher de volta e ao Campus Centro, representado pela querida Andréa
Bandeira, por me permitir desenvolver esse e muitos outros trabalhos
prazerosos. Em especial, agradeço às minhas parceiras de equipe Cleise, Josi,
Mônica e Soraia, que foram incansáveis em me dar todo o apoio físico e
emocional durante esse tempo dedicado à dissertação.
Aos meus alunos, que participaram deste projeto, que já saíram e que
ainda vão passar pela minha história, o meu eterno MUITO obrigada por todos
os momentos e todos os aprendizados que vocês me proporcionam desde o
início dessa trajetória. Sem vocês, eu não conseguiria ser metade do que sou
hoje!
Dedico este trabalho às minhas avós, Zilah e Eneida, assim como todas
as outras vitórias da minha vida. Minhas estrelas que iluminam a minha vida
quando os caminhos parecem mais escuros do que deveriam, que acalmam as
minhas ansiedades e que, mesmo de longe fisicamente, abraçam meu coração
nos momentos de aflição.
Amarei vocês eternamente!
“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o
mundo.”
Nelson Mandela
RESUMO
1 Introdução, p. 13
2 Objetivos, p. 17
2.1 Objetivos Gerais, p. 17
2.2 Objetivos Específicos, p. 17
3 Fundamentação Teórica, p. 18
4 O uso de modelos para o ensino de Química, p. 23
5 O uso de modelo molecular para o ensino de Geometria Molecular, p. 25
6 O uso de modelo mental para o conceito de Soluções, p. 27
7 O Colégio Pedro II e o perfil dos alunos, p. 29
7.1 O Colégio Pedro II, p. 30
7.2 O Campus Centro, p. 31
7.3 O perfil dos alunos do Colégio Pedro II – Campus Centro, p. 31
7.4 A disciplina de Química no Colégio Pedro II, p. 32
8 Metodologia da Pesquisa, p. 34
8.1 Metodologia de Pesquisa utilizada para o ensino de Geometria Molecular,
p. 35
8.2 Metodologia tradicional para o ensino de Geometria Molecular, p. 37
8.3 Metodologia de Pesquisa utilizada para o ensino de Soluções, p. 38
8.4 Metodologia tradicional para o ensino de Soluções, p. 39
9 Resultados e discussão, p. 40
9.1 1ª Série do Ensino Médio – Geometria Molecular, p. 41
9.2 2ª Série do Ensino Médio – Soluções, p. 49
10 Produto proposto, p. 59
10.1 O saber docente e a troca de experiências, p. 59
10.2 O uso do blog para a troca de conhecimentos, p. 60
11 Considerações Finais, p. 63
12 Referências Bibliográficas, p. 64
13 Apêndices, p. 71
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 – Introdução
2 – Objetivos
3 – Fundamentação Teórica
_______________________________________________________________
¹JUSTI, R. S. e GILBERT, J. K. History and philosophy of science through models: some
challengs in the case “of atom”. Internacional Journal Science Education, London, v. 22, n.
9, 993-1009, 2000.
25
alunos construíram no seu dia a dia (CARMO et al, 2010; CARMO et al 2005;
ECHEVERRIA, 1996; GONDIM FERREIRA et al, 2014; SÁ e SILVA, 2008).
É interessante acrescentar que a maioria dos alunos correlaciona uma
solução com a ideia do senso comum, ou seja, com o que já ouviram falar na
vida a respeito desse termo, mesmo que não esteja relacionado com a
Química. Daí em diante, fica mais fácil de trazer a mesma ideia para o
conhecimento químico, transformando o senso comum em conhecimento
científico.
Este tema foi escolhido para ser desenvolvido neste trabalho por três
motivos. O primeiro deles, já citado, reside na dificuldade que os alunos
apresentam do entendimento deste conteúdo. Segundo, a importância da sua
aprendizagem para o desenvolvimento de outros conteúdos disciplinares e,
finalmente, a proposta de um trabalho por contextualização. Em diversas
situações os estudantes lidam com uma solução, como, por exemplo, na água
mineral que compram, no soro ou nas bebidas que ingerem, bem como no ar
atmosférico e, encima destes elaboram seu conhecimento. A utilização destes
materiais como instrumento pedagógico nos parece de grande valia para a
construção de novos significados a partir dos anteriores.
29
8 – Metodologia da Pesquisa
4
Divisão das classes sociais: Classe A: acima de 10 salários mínimos (SM); Classe B: de 10 a
20 SM; Classe C: de 4 a 10 SM; Classe D: de 2 a 4 SM; Classe E: até 2 SM. Fonte: IBGE
37
9 – Resultados e discussão
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
2104 2106 2108
Figura 4 – Média dos testes por turma da 1ª Série do Ensino Médio – Turmas 2104 e 2106
seguiram o modelo tradicional enquanto que a turma 2108 utilizou a metodologia didática
proposta
aluno consiga entender o que é uma solução, bem como suas classificações a
partir do coeficiente de solubilidade da mesma.
Com base no programa disciplinar proposto a primeira aula consiste
apenas em uma apresentação do que é uma solução. Para isto são lembrados
os conceitos introduzidos na 1ª Série a respeito de misturas homogêneas e
heterogêneas, para que possa ser trabalhado o conceito de coeficiente de
solubilidade.
Considerando que uma das condições para a aprendizagem significativa
é a de que o aluno reconheça a importância do que está sendo ensinado foram
utilizados como instrumento didático materiais presentes no dia a dia dos
alunos. Assim, foram levados para a sala de aula sal de cozinha, açúcar, leite,
achocolatado em pó, água, óleo, álcool, acetona e uma medalha de bronze.
Todas as substâncias, com a exceção da medalha, estavam em potes com
identificação e foram expostas na mesa da professora, de acordo com a Figura
5. É válido reparar que os materiais utilizados são de fácil obtenção e baixo
custo, não sendo necessário nem gasto de tempo nem gasto financeiro para a
execução da metodologia.
Figura 6 - Proposta de solução do grupo 1: Solução de Álcool e água feita pelos alunos.
Conforme fala dos alunos a mistura de água com sal “pareceu mais
coerente".
53
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
1203 1205 1207
56
Figura 11 – Média dos testes por turma da 2ª Série do Ensino Médio – As turmas 1203 e 1207
continuaram com a metodologia tradicional, enquanto que na turma 1205 aplicou-se a
metodologia de manipulação das soluções.
esteja errado. Fiquei com inveja dos meus amigos da outra turma
que tiveram essa aula diferente porque eu me sinto inútil dentro da
sala de aula.” (Aluno V)
10 – Produto Proposto
11 – Considerações Finais
12 – Referências Bibliográficas
HE, F. C.; LIU, L.-B.; LI, X. Y. Molecular models constructed in na, easyway. J.
Chem. Ed. V.67, n.1,556-558, 1990.
Acesso em 20/07/2015.
NIAC, G. Balloon models for organic molecules, J. Chem. Educ. v. 55, n.5. p.
303-4,1978.
USBERCO, J.; SALVADOR, E. Química Essencial – Vol. Único. Ed. 5ª. São
Paulo: Saraiva. 2002.
13 – Apêndices
1) Considerando-se os compostos
1. SiH4
2. CO2
3. CCl4
4. HCl
5. H2O
a) HCl
b) H2O
c) N2
d) CO2
e) NH3
a) H2
b) HCl
c) Cl2
d) CO2
e) NH3
20g de H2O
50g de areia
10g de sal
70g de óleo
40g de gasolina
5g de álcool