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Tema do trabalho: Avaliação da percepção dos utentes sobre a qualidade dos serviços na
Função Pública (Hospitais).
Turma: D
Introdução
Descrição
dosobjectivos 1.0
Metodologia
2.0
adequadaao objecto
do trabalho
Conteúdo Articulação e
domínio do discurso
académico 2.0
(expressão
Análise e escrita cuidada,
discussão coerência /
coesão textual)
Revisão
bibliográficanacional e
internacionais 2.
relevantes na área
de estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos
Conclusão 2.0
teóricospráticos
Paginação, tipo e
Aspectos Formatação tamanho de letra 1.0
gerais paragrafo,
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência
Referênci 4.0
edição em das
as
citações e citações/referências
Bibliográfi
bibliografia bibliográficas
cas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO.................................................................................................. 4
1. Introdução............................................................................................................................ 4
2. Qualidade ............................................................................................................................ 6
3. Conclusão .......................................................................................................................... 14
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1. Introdução
A prestação de serviços públicos constitui a principal finalidade da criação de instituições
públicas. Entretanto, a forma de prestação dos serviços públicos deve satisfazer as
expectativas dos cidadãos – usuários – e a forma de tornar isso possível é garantindo a
participação efectiva destes. Dai que a participação dos cidadãos no processo de gestão
pública tem espoletado debates no âmbito académico e social. No contexto moçambicano, a
prestação dos serviços públicos tem enfrentado dois desafios, nomeadamente: o atendimento
e a qualidade dos serviços prestados, ou seja, a relação entre os cidadãos e os servidores
públicos que têm encarado os destinatários dos serviços públicos como beneficiários,
marcando uma postura de autoridade e a quebra constante das suas expectativas. Por essa
razão, foi preconizado o princípio da participação dos cidadãos para a melhoria da prestação
dos serviços públicos (Mendes, 2017).
Ainda de Acordo com Mendes (2017), a problemática da prestação dos serviços públicos
gira em torno da efectivação da prestação dos serviços públicos aos cidadãos pelo Estado e a
relação que se deve manter entre o Estado e o cidadão, sendo esta relação o elemento
fundamental da governação que tem a participação como um dos seus elementos
fundamentais.
Portanto o presente trabalho tem como objectivo principal: Avaliar a percepção dos utentes
sobre a qualidade dos serviços nos Hospitais.
1.1.Objectivos
1.1.2. Objectivo Geral
Avaliar a percepção dos utentes sobre a qualidade dos serviços nos Hospitais.
1.1.3. Objectivos específicos
Identificar os elementos do processo de comunicação e a relevância de cada um
deles no atendimento ao cliente.
Descrever a qualidade de serviço público prestado nas instituições públicas.
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2. Qualidade
De acordo com Rodrigues (2006) qualidade é um processo de melhoria constante, em que
fazemos baseando-se no conhecimento de nossas tarefas, profissões, educações, sociedade e
em nós mesmos.
De acordo com Azevedo (2007), a qualidade é o atendimento de acordo com as necessidades
e exigências dos utentes, ou seja, é um conceito subjectivo que está relacionado directamente
com as percepções dos serviços prestados e com as expectativas dos serviços desejados.
Neste sentido, depreendem-se das definições supracitadas que os funcionários estão sujeitos a
atender diferentes tipos de utentes com comportamentos individuais bem distintos.
Com estas definições, propostas por Parasuraman e Corrêa & Gianesi citado por Cuna
percebemos que a qualidade do serviço resulta do grau de discrepância entre as expectativas e
as percepções do utente.
julgar isso. A gestão da qualidade nos cuidados de saúde funciona para medir os benefícios do
trabalho de médicos e hospitais para a saúde e melhorar os resultados dos pacientes. O
gerenciamento da qualidade na área de saúde trabalha para reduzir erros e melhorar o
atendimento ao paciente. A segurança e a eficácia do tratamento são duas das medidas mais
críticas de qualidade.
O gerenciamento de qualidade na área de saúde é mais difícil do que em empresas onde as
métricas são mais rotineiras. Na assistência à saúde, diferentes pacientes podem ter problemas
amplamente diferentes, mesmo em uma especialidade obstetrícia ou oncologia. As soluções
para as condições dos pacientes devem ser adaptadas individualmente, não produzidas em
massa. A qualidade dos cuidados de saúde é o grau em que programas, políticas, serviços e
pesquisas produzem bons resultados de saúde e levam a condições nas quais as pessoas
podem permanecer saudáveis.
Ainda de acordo com o Grupo IBES (2021), qualquer interacção paciente / profissional
envolve vários procedimentos e processos. Gerenciá-los permite melhorar os resultados para
os pacientes. Todo médico, enfermeiro ou administrador hospitalar deseja que o tratamento e
as interacções com os pacientes sejam de alta qualidade, mas isso não acontece
automaticamente. Se você deseja gerenciamento de controlo de qualidade em um hospital, um
consultório médico ou uma clínica ambulante, Tefen identifica as mesmas barreiras que
surgem repetidamente:
A organização não tem uma boa política para relatar erros. O processo de relatório
costuma ser demorado e os funcionários descartam alguns erros como parte do curso e
não vale a pena contar a ninguém.
A falta de confidencialidade torna a equipe relutante em admitir erros.
Em vez de procurar a causa raiz de um erro e corrigi-lo, as organizações se contentam
em punir quem fez asneira. Isso torna os funcionários ainda menos dispostos a relatar
seus erros.
Um problema ainda maior ocorre quando as organizações esperam até que algo dê errado e,
em seguida, procuram soluções. Embora seja necessário examinar os erros e suas causas
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depois que algo ruim acontece, também é essencial ser proactivo e corrigir os pontos fracos
antes que ocorra um desastre (IBES, 2021).
Ainda segundo IBES (2021), afirmam que o papel de um gerente de qualidade em um hospital
ou qualquer outra organização de saúde é mais eficaz quando se concentra em 6 questões
principais:
Sink e Tuttle (1993) citado por Furtado (2016), após trabalharem por muito tempo com
organizações excelentes que procuravam ser organizações do futuro, por meio do
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Os dois autores reforçam a ideia de que a gestão do desempenho é projectada para estimular o
controlo e a realização de metas de longo prazo, de forma a fazer a organização competir,
sobreviver e crescer.
Drucker (1999) citado por Furtado (2016) dizia que se não medimos algo, não podemos
entender o processo e, se não entendemos o processo, não conseguimos aperfeiçoá-lo.
A terceira perspectiva da Administração publica é o seu sentido lato que de acordo com
Carvalhedas e Cabrito (2000), apud Fuel (2015), constitui o conjunto de actividades
conduzidas pelo Estado e outros organismos públicos que visam o emprego dos meios
adequados à satisfação das necessidades colectivas.
Assim, Do Amaral (2008) define Administração Publica como sendo actividade típica dos
organismos e indivíduos que, sob a direcção e fiscalização do poder político, desempenham
em nome da colectividade a tarefa de prover à satisfação regular e contínua das necessidades
colectivas de segurança, cultura e bem-estar económico e social, nos termos estabelecidos
pela legislação aplicável e sob controlo dos tribunais competentes.
De acordo com Cavalieri (2000), Serviço público é uma utilidade ou comodidade material
fruível singularmente, mas que satisfaz necessidades colectivas que o Estado assume como
tarefa sua, podendo prestar de forma directa ou indirecta, seguindo regime jurídico de direito
público total ou parcial.
uma boa qualidade de prestação de serviço acontece quando as percepções dos clientes
excedem as suas expectativas.
Morreira (2000), aborda o conceito de prestação de serviços públicos sob duas perspectivas: a
tradicional e a contemporânea. Sendo que a perspectiva tradicional concebe a prestação de
serviços públicos como actividade da administração pública que tem por fim assegurar de
modo permanente, contínuo e geral a satisfação de necessidades essenciais ou secundárias da
sociedade, assim por lei consideradas e sob condições impostas unilateralmente pela própria
administração.
Por sua vez, o conceito contemporâneo pressupõe as actividades pelas quais o Estado, directa
ou indirectamente, promove ou assegura a satisfação de interesses públicos assim por lei
considerados, sob o regime jurídico próprio a eles aplicável.
15. Rocha; Oliveira, J.A (2011). Gestão Pública- Teoria, modelos e práticas. Escolar
editora, Lda.
16. Rodrigues, V. M (2006). Acções para a Qualidade (Actualizada e Ampliada). 2ª
Edição.