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Universidade Aberta ISCED


Faculdade de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de Português

Tema: A Lírica Camoniana.

Edwin Pita Gatau - 51230330

Chimoio, Novembro, 2023


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Universidade Aberta ISCED


Faculdade de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de Português

Tema: A Lírica Camoniana.

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em
Ensino de Português da UnISCED.
Tutor:

Edwin Pita Gatau - 51230330

Chimoio, Novembro, 2023


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Índice
CAPITULO I – INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
1.Introdução.............................................................................................................................................4
1.1.Objectivos..........................................................................................................................................4
1.1.1.Geral...............................................................................................................................................4
1.1.2.Específicos......................................................................................................................................4
1.2.Metodologias.....................................................................................................................................4
CAPITULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................5
2.Lírica camoniana..................................................................................................................................5
2.2.Amor é um fogo que arde sem se ver, de Luís de Camões................................................................6
2.3.Os lusíadas de luís Vaz de Camões...................................................................................................8
2.4.O episódio de Inês de Castro.............................................................................................................9
2.5.Características formais da lírica.........................................................................................................9
CAPITULO III.......................................................................................................................................11
3.Conclusão...........................................................................................................................................11
4.Referências bibliográficas..................................................................................................................12
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CAPITULO I – INTRODUÇÃO
1. Introdução
Neste presente trabalho da disciplina de Literatura Portuguesa e Brasileira, tem como foco “A Lírica
Camoniana”. Este trabalho visa destacar a importância da lírica, explorando seu papel na
compreensão da intenção do falante e do efeito sobre o ouvinte. ”. Camões, o grande poeta português
do século XVI, deixou um legado poético incrível que continua a ser estudado e apreciado hoje. A
lírica camoniana abrange uma variedade de temas, desde o amor até as reflexões filosóficas e as
sátiras sociais. Os sonetos de Camões são especialmente notáveis, como os sonetos amorosos que
exploram as complexidades e as dores do amor. O soneto 65, por exemplo, é um belo exemplo da
habilidade de Camões em expressar emoções profundas em forma poéticas. Há também a influência
do Classicismo na poesia de Camões, evidente em seu uso de formas poéticas fixas, como o soneto, e
na inspiração em autores clássicos, como Virgílio e Petrarca. O épico "Os Lusíadas" é outra obra-
prima de Camões, narrando as viagens dos portugueses e apresentando uma rica mistura de mitologia,
história e simbolismo. Sua habilidade em combinar a forma épica com a lírica é notável. O trabalho é,
estruturalmente, constituído por cinco (3) capítulos tais como: introdução; fundamentação teórica; as
conclusões e referências bibliográficas, respectivamente.

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
 Saber a importância da lírica camoniana;
1.1.2. Específicos
 Descrever as características da lírica camoniana;
 Falar da história de luz de Vaz Camões.

1.2. Metodologias
 Para a realização do trabalho recorreu-se a diversas fontes com a finalidade de reunir uma
informação satisfatória e de fácil compressão através de consulta de obras, revisões bibliográficas
e pesquisas que efectuamos na biblioteca electrónica, que versam sobre o tema em destaque nas
quais vem mencionadas no fim do trabalho.
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CAPITULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


2. Lírica camoniana
2.1. Luís Vaz de Camões (historial)
Luís de Camões é o poeta que melhor traduziu os anseios do homem português renascentista.
Provavelmente nascido em 1525, em Lisboa, Camões lutou por Portugal no norte da África, onde
perdeu um olho. Em 1550 foi preso e exilado durante 17 anos em África e na Ásia. Voltou a Portugal
em 1570 e morreu 10 anos depois em total miséria. Homem vivido e culto, Camões soube conciliar
os seus estudos de cultura clássica com a sua experiência no Oriente. Esta vivência permitiu-lhe
escrever a principal expressão da literatura renascentista portuguesa: Os Lusíadas. (Bossi, 1990).

Porém, ao lado épico, a lírica camoniana também é uma das mais importantes da língua portuguesa.
Nestas obras, Camões mostra-se ter sabido aproveitar tanto as influências da lírica medieval
(redondilhas) portuguesa como da lírica renascentista (sonetos, oitavas, sextinas, églonas, canções,
elegias), e o teatro popular e clássico (Auro de Filodemo, El-Rei Seleco e Anfitriões).

Falando dos sonetos, os mais perfeitos de quantos produzidos por Camões e dos mais belos da
Língua Portuguesa apresentam pontos em comum naquilo que diz respeito à estética clássica. Em
primeiro lugar, pelo facto de obedecerem ao princípio de imitação, quer dizer, da aceitação de
modelos preexistentes à elaboração da obra de arte, sejam eles escritores greco-latinos, sejam os
quinhentistas que lhes seguiram as pegadas. (Coutinho, 1970).

um poeta nacional de Portugal, considerado uma das maiores figuras da literatura lusófona e um dos
grandes poetas da tradição ocidental.

Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Aparentemente nasceu em Lisboa, de uma família da
pequena nobreza. Sobre a sua infância tudo é conjectura mas, ainda jovem, terá recebido uma sólida
educação nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e a história antigas e
modernas. Pode ter estudado na Universidade de Coimbra, mas a sua passagem pela escola não é
documentada. Frequentou a corte de D. João III, iniciou a sua carreira como poeta lírico e envolveu-
se, como narra a tradição, em amores com damas da nobreza e possivelmente plebeias, além de levar
uma vida boémia e turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor frustrado, autoexilou-se em África,
alistado como militar, onde perdeu um olho em batalha. Voltando a Portugal, feriu um servo do Paço
e foi preso. Perdoado, partiu para o Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou uma série de
adversidades, foi preso várias vezes, combateu ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra
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mais conhecida, a epopeia nacionalista Os Lusíadas. De volta à pátria, publicou Os Lusíadas e


recebeu uma pequena pensão do rei D. Sebastião pelos serviços prestados à Coroa, mas nos seus
anos finais parece ter enfrentado dificuldades para se manter.

2.2. Amor é um fogo que arde sem se ver, de Luís de Camões


A Luís de Camões, o Amor trouxe infortúnios e sonetos como este, talvez um dos mais conhecidos
da lírica camoniana. "Amor é um fogo que arde sem se ver" está neste episódio do programa "Voz"
lido pela actriz brasileira Sílvia Pfeifer. Um encontro com a poesia para ver, ouvir e ler aqui.

Amor é um fogo que arde sem se ver,


É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem-querer;


É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;


É servir a quem vence, o vencedor,
É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor


Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

A Luís de Camões, o Amor trouxe infortúnios e sonetos como este, talvez um dos mais conhecidos
da lírica camoniana. "Amor é um fogo que arde sem se ver" está neste episódio do programa "Voz"
lido pela atriz brasileira Sílvia Pfeifer.
Logo após a sua morte a sua obra lírica foi reunida na colectânea Rimas, tendo deixado também três
obras de teatro cómico. Enquanto viveu queixou-se várias vezes de alegadas injustiças que sofrera, e
da escassa atenção que a sua obra recebia, mas pouco depois de falecer a sua poesia começou a ser
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reconhecida como valiosa e de alto padrão estético por vários nomes importantes da literatura
europeia, ganhando prestígio sempre crescente entre o público e os conhecedores e influenciando
gerações de poetas em vários países. Camões foi um renovador da língua portuguesa e fixou-lhe um
duradouro cânone; tornou-se um dos mais fortes símbolos de identidade da sua pátria e é uma
referência para toda a comunidade lusófona internacional. Hoje a sua fama está solidamente
estabelecida e é considerado um dos grandes vultos literários da tradição ocidental, sendo traduzido
para várias línguas e tornando-se objecto de uma vasta quantidade de estudos críticos.
Com efeito, vigiado que os clássicos erigiam em faculdade matriz no conhecimento do mundo, o
sentimento ou a emoção contém-se nos limites do equilíbrio e harmonia, que, por seu turno,
constituem outras características da estética clássica presente nos sonetos. Ora, o equilíbrio e a
harmonia conduzem à impressão de absoluto e universalidade. (Monteiro, 1970)

O soneto que a seguir se vai ler, mostra claramente o que acima ficou dito: versos ou temas imitados,
mas misturados com a genialidade do seu autor.

Alma minha gentil, que te partiste


Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no assento etéreo,

Onde subiste, memória desta vida se consente,


Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que podes merecer-te

Alguma cousa a dor que me ficou


Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te
Quão cedo de meus olhos te levou.
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2.3. Os lusíadas de luís Vaz de Camões


Os Lusíadas foram publicados em 1572. Por essa obra, o poeta recebe uma pensão anual de 15.000
réis, que não o tira da miséria que o persegue até o fim de sua vida. Morre pobre a 10 de junho de
1580. Esta obra revela uma variedade de formas que expressa uma variedade de temas: da tradição
popular dos trovadores medievais “evolui” para formas directamente influenciadas pelo Classicismo,
como as canções, sonetos, epopeia etc. O conflito cultural de uma época em que valores medievais se
unem a valores renascentistas é outro traço marcante da obra camoniana. A acção do poema, que tem
como núcleo narrativo a viagem de Vasco da Gama, inicia-se in media res (no meio da viagem), com
a frota de Gama percorrendo a costa ocidental da África. Às personagens históricas, cabe relatar os
acontecimentos passados; aos deuses, os acontecimentos futuros: deuses e deusas dividem a
responsabilidade da acção futura dos portugueses no Oriente.

Episódios heroicos, trágicos e gloriosos alternam-se nas vozes de Júpiter, Vênus, Tétis ou
Adamastor. Os Lusíadas contêm 10 cantos, 1.102 estrofes ou instâncias e 8.816 versos. As instâncias
estão organizadas em oitava rima, oito versos com o esquema rítmico abababcc. Os versos são
decassílabos heroicos, com cesura na 6ª e na 10ª sílaba, salvo variantes. Divide-se em três partes:
Introdução, que ocupa as 18 estâncias, reparte-se em Proposição (estâncias 1-3), ou seja, o assunto
do poema “ as armas e os barões assinalados”, “Cantando, espalharei por toda parte”; Invocação
(estâncias 4-5) às Tágides, musas do Rio Tejo; e Oferecimento (estâncias 6-18) ao Rei D. Sebastião,
que subconvenciou a publicação da obra; a Narração (canto I, estâncias 19 – Canto X, estância 144)
e Epílogo (Canto X 145 – 156). A acção do poema é o desenvolvimento do facto heroico. Na obra,
há uma dupla acção histórica e uma ação mitológica. A primeira ação histórica, nós já conversamos
sobre ela: trata-se da narração da viagem de Vasco da Gama à Índia e o seu regresso (1497-1499). A
segunda ação histórica é a exposição da história de Portugal, desde as origens do Condado
Portucalense, feita por Vasco da Gama ao rei de Melinde e por seu irmão, Paulo da Gama, ao catual.
A ação mitológica compreende a luta travada entre Vênus, que protege os portugueses, e Baco, que
os combatia.

Os episódios são, portanto, históricos e mitológicos. Os históricos contam a história de Portugal: A


Batalha de Ourique, no canto III, e a Batalha de Aljubarrota, no canto IV. Os episódios mitológicos
se fundamentam na mitologia pagã: O Concílio dos Deuses no Olimpo, no canto I; ou o episódio em
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que Vênus pede a Júpiter proteção para os portugueses, no canto II. Há, no entanto, outros tipos de
episódio: os líricos. No canto III, instâncias 118-135, temos o episódio de Inês de Castro. No canto
IV, instâncias 88-104, o episódio do Velho do Restelo. No canto V, instâncias 37-61, o episódio do
Gigante Adamastor. No canto IX, instâncias 64-83, o episódio da Ilha dos Amores.

Segundo Moisés (p. 58) assim como, em outras épocas, eram outras as passagens do poema as
preferidas pelos leitores, os episódios mais consagrados pela sensibilidade actual são o de Inês de
Castro (Canto III, 118-135), o do Velho do Restelo (Canto IV, 88-104), o do Gigante Adamastor
(Canto V, 37-61) e o da Ilha dos Amores (Canto IX, 64-83):

2.4. O episódio de Inês de Castro


Camões, como poeta Clássico, estudava o efeito que pretendia despertar nos leitores. No caso do
episódio de Inês de Castro, os efeitos mais importantes, entre os almejados, são a piedade e o terror.
Essa mulher se uniu ao príncipe D. Pedro por causa do amor e em busca da felicidade, mas foi
surpreendida pela dor, pela ira, pelo abandono e sofrimento, culminados com a morte. Isso provoca
piedade, que se confunde com compaixão; e terror. Ao lado da piedade e do terror, a indignação e
ódio associados a D. Afonso IV e a seus conselheiros, também são explorados.

2.5. Características formais da lírica


Nos poemas líricos de Camões, verificamos:
Uso da medida velha (redondilhas)
Formas tradicionais, em que são aproveitados os temas da poesia trovadoresca dos Cancioneiros e as
formas da poesia palaciana. (Cândido, 1959).

2.5.1. Uso da medida nova (versos decassilábicos)


Formas renascentistas, em que os temas e modelos formais revelam a cultura humanística e clássica
do autor. (Cândido, 1959).

A convite, ou aproveitando a oportunidade de vencer parte da distância que o separava da pátria, não
se sabe ao certo, em dezembro de 1567 Camões embarcou na nau de Pedro Barreto para Sofala,
na ilha de Moçambique, onde este havia sido designado governador, e lá esperaria por um transporte
para Lisboa em data futura. Os primeiros biógrafos dizem que Pedro Barreto era traiçoeiro, fazendo
promessas vãs a Camões, de tal modo que, passados dois anos, Diogo do Couto o encontrou em
precária condição, conforme se lê no registo que deixou:
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"Em Moçambique achamos aquele Príncipe dos Poetas de seu tempo, meu matalote e amigo Luís de
Camões, tão pobre que comia de amigos, e, para se embarcar para o reino, lhe ajuntamos toda a
roupa que houve mister, e não faltou quem lhe desse de comer. E aquele inverno que esteve em
Moçambique, acabando de aperfeiçoar as suas Lusíadas para as imprimir, foi escrevendo muito em
um livro, que intitulava Parnaso de Luís de Camões, livro de muita erudição, doutrina e filosofia, o
qual lhe juntaram (roubaram). E nunca pude saber, no reino dele, por muito que inquiri. E foi furto
notável. (Coelho, 1974).

Ao tentar seguir viagem com Couto foi embargado em duzentos cruzados por Barreto, por conta dos
gastos que tivera com o poeta. Os seus amigos, porém, reuniram a quantia e Camões foi libertado,
chegando a Cascais a bordo da nau Santa Clara em 7 de abril de 1570.

Depois de tantas peripécias, finalizou Os Lusíadas, tendo-os apresentado em récita para o rei D.
Sebastião. O rei, ainda um adolescente, determinou que o trabalho fosse publicado em 1572,
concedendo também uma pequena pensão a "Luís de Camões, cavaleiro fidalgo de minha Casa", em
paga pelos serviços prestados na Índia. O valor desta pensão não excedeu os quinze mil réis anuais, o
que se não era grande coisa, também não era tão pouca como se tem sugerido, considerando que as
damas de honra do Paço recebiam cerca de dez mil réis. Para um soldado veterano, a soma deve ter
sido considerada suficiente e honrosa na época. Mas a pensão só deveria se manter por três anos, e
embora a outorga fosse renovável, parece que foi paga de forma irregular, fazendo com que o poeta
passasse por dificuldades materiais. (Buescu, 1997).
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CAPITULO III
3. Conclusão
Em resumo, a lírica camoniana é marcada por uma profunda expressão emocional, uma linguagem
poética refinada e uma reflexão perspicaz sobre os temas universais que continuam a ressoar com os
leitores contemporâneos. Grande parte dos poetas do romantismo não se afastou de todo de Camões.
Gonçalves de Magalhães e Gonçalves Dias usaram nas epígrafes versos líricos ou épicos
camonianos. Alvares de Azevedo (1831-1851), no "Poema do Frade" deixa transparecer os moldes
de Camões. Casimira de Abreu (1834-1860) escreveu em Lisboa a sua peça "Camões e o Jau". Em
Junqueira Freire (1832-1855) e em Fagundes Varela (1841-1875) a influência camoniana, se
realmente existe, está muito bem disfarçada, o que não acontece com Castro .Alves (1847-1871). Ele
usava em muito dos seus poemas a oitava-rima, principalmente no final do Navio Negreiro ("cuja
concepção lembra bastante alguns traços de Os Lusíadas>.
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4. Referências bibliográficas
1. Bossi, Alfredo, (1990). História Concisa da Literatura Brasileira. 3ª Ed., São Paulo, Cultrix
Lda, BRASIL, Reis, História da Literatura Portuguesa. Lisboa, Plátano Editora, 1958.
2. Buescu, Helena Carvalhão, (1997). Dicionário do Romantismo Literário Português. Lisboa,
Caminho,
3. Cândido, António, (1959). Formação da Literatura Brasileira. Belo Horizonte, Ed. Italaia
Lda,
4. Coelho, Nelly Novaes, (1974). Literatura e Língua: A Obra Literária e a Expressão
Linguística. Rio de Janeiro, José Olímpio Editora.
5. Coutinho, Afrânio, (1970). A Literatura no Brasil. (vol II), Rio de Janeiro, J.O Editora.
6. Figueiredo, Fidelino, (1966). História Literária de Portugal. São Paulo, Editora Nacional.
7. França, José Augusto, (1971). O romantismo em Portugal. s/l: Livros Horizonte (Vol. I), s/d.
8. Monteiro, A. Casais, (1972). Figuras e Problemas da Literatura Contemporânea. Instituto de
Estudos Brasileiros-USP.

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