ENUNCIADO DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

Ação de Formação: Técnico(a) de Assistente Dentário

Módulo/UFCD: Viver em Português / 6653_Portugal e a sua história

Formador/a: Luciana Cristina Teixeira Pinto Data: 05 /07/2022

Atividade: Eça de Queirós, escritor universal

Eça de Queirós, escritor universal

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Eça de Queirós (1845-1900) é um clássico da literatura, um escritor universal. Observador crítico da

sociedade, constrói as suas novelas num estilo inconfundível. Estranhamente, tudo o que escreveu há
mais de 100 anos, continua a ser atual.
É um dos maiores romancistas portugueses e talvez a voz mais crítica e impiedosa da segunda
metade do século XIX.

Nasceu na Póvoa do Varzim, estudou Direito em Coimbra e começou por fazer carreira nos jornais.
Em 1871 escreve com Ramalho Ortigão “O Mistério da Estrada de Sintra”. No mesmo ano publicam
“As Farpas”.

Viveu no estrangeiro como diplomata e, foi de fora, que melhor descreveu o “país da choldra”, os
seus costumes e atavismos. Poucos escaparam à sua língua afiada, o que lhe valeu muitos inimigos.

A sua produção literária é marcada por um ritmo que impressiona: desde “O Crime do Padre Amaro”
até “A Ilustre Casa de Ramires” não esquecendo a obra maior que é “Os Maias“, este escritor
português conta com mais de 30 romances publicados e traduzidos em cerca de 20 línguas.
Tarefa
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 Os Maias, de Eça de Queirós
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Os Maias relata a vida de uma família portuguesa em finais do século XIX. Escrita por Eça de Queirós,
um dos intelectuais mais importantes da sua geração, a obra ultrapassa a mera saga familiar e critica
a sociedade provinciana do seu tempo
Os costumes da burguesia portuguesa do século XIX enquadram a história de três gerações da família
Maia; O Patriarca, Afonso Maia, o seu filho Pedro, traído pela mulher, e o diletante neto, Carlos. Nas
idas a Sintra, nas corridas e nos serões literários dos Maias, Eça fala também da educação de ideal
Liberal, do peso excessivo da Igreja e de uma sociedade incapaz de se modernizar.

Eça de Queirós foi jornalista, diplomata e conheceu além-fronteiras realidades diferentes das de
Portugal. Neste romance que demorou cerca de sete anos a escrever, verteu as experiências da sua
vida, com uma intenção revelada no subtítulo do livro Episódios da vida Romântica: a sátira à
sociedade portuguesa, condicionada pelo Romantismo do século XIX, sempre atrasada face ao
progresso europeu.
Tarefa
I – Assinale a amarelo a opção correta:

1. O subtítulo da obra Os Maias é Episódios da…

a) Sociedade Lisboeta b) Vida Romântica c) Família Maia

2. O início da narração de Os Maias situa-se em…

a) Outubro de 1875 b) Dezembro de 1875 c) Outubro de 1888

3. O nome do Ramalhete justifica-se:

a) Porque o casarão tinha um belo jardim nas traseiras.
b) por causa de um revestimento de azulejos que tinha representado um ramo de girassóis atado por
uma fita.
c) como homenagem à esposa de D. Afonso.

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4. O romance Os Maias conta a história de uma família através de 3 gerações. Qual o momento
histórico-político que corresponde à personagem Afonso da Maia?
a) Revoluções liberais - início do romantismo.
b) Regeneração - Romantismo.
c) Regeneração - Ultrarromantismo, Realismo.

II - Assinala se as frases são Verdadeiras ou Falsas:

1. O título Os Maias justifica-se por ser esse o nome do protagonista do romance.

2. A intriga gira à volta de uma família aristocrática.

3. A ação inicia-se em Outono de 1875.

4. Afonso da Maia sempre viveu em Portugal.

5. Os costumes da burguesia portuguesa do século XIX enquadram a história de três gerações da

família Maia: O Patriarca, Afonso Maia; o seu filho Pedro e o diletante neto, Carlos.

6. No passado, Afonso, que tivera uma relação conflituosa com o seu pai, fora viver para

Inglaterra em virtude das suas ideias liberais.