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ALEXANDRE HERCULANO
Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo nasceu em 28 de março de 1810, na
cidade de Lisboa – Portugal.
Ainda jovem, fez parte da rebelião ineficaz em desfavor do absolutismo de dom Miguel
e sofreu exílio na Inglaterra e na França.
Em 1832, voltou a Portugal depois da queda de dom Miguel e contribuiu para o
estabelecimento do regime liberal. Herculano abandonou a poesia e tornou-se editor
de O Panorama (1837-1839), onde percebia as tendências literárias e sociais
europeias e publicava seus contos históricos.
Em 1833, foi designado como assessor do diretor da Biblioteca Pública do Porto, onde
permaneceu até 1836. Escolhido para as cortes em 1840, elaborou campanhas por
uma reforma democrática da educação. Retirou-se do meio político em 1841. Em
1851, Herculano participou do movimento da Regeneração que resultou na queda do
regime da Costa Cabral. Ajudou a alicerçar dois jornais nos quais hostilizava o
centralismo político e a influência clerical.
A começar de 1871, Herculano foi claramente crítico dos novos ensinos da Imaculada
Conceição e da certeza papal. Faleceu em 13 de setembro de 1877, aos 67 anos, em
Santarém (cidade portuguesa).
Principais obras de Herculano: A Harpa do Crente (1838); O bobo (1843) - romance
histórico; Eurico, o Presbítero (1844) - romance histórico; O monge de Cister (1848) -
romance histórico; Poesias (1850); Lendas e Narrativas (1851); História de Portugal,
4 volumes. (1843-1853); História da Origem e Estabelecimento da Inquisição em
Portugal (1854-1859); A Crente na Liberdade (1860) – teatro; Os infantes em
Ceuta (1842) – teatro.