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ROMANTISMO NO BRASIL
Profa. CIDINHA
2023
.
ROMANTISMO: POESIA
ROMANTISMO: POESIA
Contexto do Romantismo brasileiro
ROMANTISMO: POESIA
Primeira geração – nacionalismo/indianismo
Mito do “bom
Gonçalves Diasselvagem”,
(1823-1864)
ROMANTISMO: POESIA
Segunda geração romântica – byronismo/mal do
século/ultrarromantismo
Evasão da realidade
Pessimismo
Fascínio pelo mórbido e
pelo misterioso
Idealização da mulher
ROMANTISMO: POESIA
Álvares de Azevedo (1831-1852)
Poemas: pessimismo crônico, herança
do inglês Lord Byron e do francês Alfred
de Musset.
Lira dos vinte anos (1853):
1ª e 3ª partes: temática religiosa, do
sonho e da figura feminina virginal
2ª parte: apresenta o irônico e o
sexual.
ROMANTISMO: POESIA
Casimiro de Abreu (1839-1860)
O mais popular dos poetas
da segunda geração pelo
distanciamento das temáticas
mórbidas ou satânicas, típicas
da segunda geração.
Temática: natureza, amor,
saudade da infância, pátria
idealizada e a mulher amada
ROMANTISMO: POESIA
Fagundes Varela (1841-1875)
ROMANTISMO: POESIA
Terceira geração – social/condoreira/hugoana
Preocupação social
porta-voz da luta
contra as injustiças
e crueldades
praticadas contra
os escravos.
Busto de Victor Hugo (1887-1888), por
Auguste Rodin. Escultura de mármore
ROMANTISMO: POESIA
Castro Alves (1847-1871)
O “poeta dos escravos”: temática abolicionista
Poesia retórica: versos musicais e grandiloquentes; uso de hipérboles,
personificações e matáforas.
ROMANTISMO: POESIA
Sousândrade (1832-1902)
Caráter inovador e originalidade
dos versos
Obras de destaque: “Guesa
errante” e Harpas selvagens
(1850)
ROMANTISMO: POESIA
Língua Portuguesa, 2º ano
A literatura romântica
ROMANTISMO NO BRASIL
Marco inicial
Publicação de "Suspiros Poéticos e Saudades",
de Gonçalves de Magalhães, em 1836.
Marco final
Publicação de "Memórias Póstumas de Brás
Cubas", de Machado de Assis, em 1881, que
inaugura o realismo.
Língua Portuguesa, 2º ano
A literatura romântica
Contexto histórico
Contexto cultural
Principais autores
Poesia
Gonçalves Dias
Álvares de Azevedo
Castro Alves
Sousândrade
Prosa
Joaquim Manuel de Macedo
José de Alencar
Bernardo Guimarães
Manuel Antônio de Almeida
Romance urbano
Romance histórico
(Unirio-RJ)
– “Eu amo a estatura flexível, ligeira,
Texto para as questões 8 e 9.
Qual duma palmeira”,
Marabá Então me respondem; “tu és Marabá:
Quero antes o colo da ema orgulhosa,
Eu vivo sozinha; ninguém me procura!
Que pisa vaidosa,
Acaso feitura
Que as flóreas campinas governa, onde está.”
Não sou de Tupá?
Se algum dentre os homens de mim não se esconde: Meus loiros cabelos em ondas se anelam,
– “Tu és”, me responde, O oiro mais puro não tem seu fulgor;
“Tu és Marabá!” As brisas nos bosques de os ver se enamoram,
De os ver tão formosos como um beija-flor!
Meus olhos são garços, são cor das safiras,
Têm luz das estrelas, têm meigo brilhar; Mas eles respondem: “Teus longos cabelos,
Imitam as nuvens de um céu anilado, “São loiros, são belos,
As cores imitam das vagas do mar! “Mas são anelados; tu és Marabá;
“Quero antes cabelos bem lisos, corridos,
Se algum dos guerreiros não foge a meus passos:
“Cabelos compridos,
– “Teus olhos são garços”,
“Não cor d’oiro fino, nem cor d’anajá.”
Responde anojado, “mas és Marabá:
“Quero antes uns olhos bem pretos, luzentes, E as doces palavras que eu tinha cá dentro
“Uns olhos fulgentes, A quem as direi?
“Bem pretos, retintos, não cor d’anajá!” O ramo d’acácia na fronte de um homem
Jamais cingirei:
É alvo meu rosto da alvura dos lírios,
Da cor das areias batidas do mar; Jamais um guerreiro da minha arazoia
As aves mais brancas, as conchas mais puras Me desprenderá:
Não têm mais alvura, não têm mais brilhar. Eu vivo sozinha, chorando mesquinha,
Que sou Marabá!
Se ainda me escuta meus agros delírios:
DIAS, Gonçalves.
– “És alva de lírios”,
Sorrindo responde, “mas és Marabá:
“Quero antes um rosto de jambo corado,
Marabá: mestiço de francês com índia.
“Um rosto crestado
Tupá: Tupã.
“Do sol do deserto, não flor de cajá.”
Engraçado: gracioso.
Meu colo de leve se encurva engraçado, Arazoia (ou araçoia): saiote de penas usado pelas mulheres
Como hástea pendente do cáctus em flor; indígenas.
Mimosa, indolente, resvalo no prado,
Como um soluçado suspiro de amor!
a) O poema se inicia com uma pergunta de ordem religiosa e termina com uma
consideração de aspecto sensual.
RESPOSTA: E
a) Prefiro uns olhos bem pretos, luzentes, uns olhos fulgentes, bem pretos,
retintos, que cor d’anajá!
b) Prefiro uns olhos bem pretos, luzentes, uns olhos fulgentes, bem pretos,
retintos, do que cor d’anajá!
c) Prefiro a uns olhos bem pretos, luzentes, uns olhos fulgentes, bem
pretos, retintos, do que cor d’anajá!
d) Prefiro uns olhos bem pretos, luzentes, uns olhos fulgentes, bem pretos,
retintos, à cor d’anajá!
e) Prefiro uns olhos bem pretos, luzentes do que, uns olhos fulgentes, bem
pretos, retintos, a cor d’anajá!
RESPOSTA: D