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1. Romantismo
2. Lucíola
3. Moreninha
4. Senhora
5. Romantismo Urbano
características do romantismo
sentimentalismo exacerbado;
nacionalismo;
tom depressivo (típico de diversos autores românticos, sendo facilmente encontrável, entre
eles, um discurso que exalta a fuga da realidade, seja pela morte, seja pelo sonho ou ainda
pela própria arte)."
Romance Indianista
O Romance Indianista marca a busca na literatura por um herói nacional. O índio foi
eleito como a figura de maior representatividade, considerando que o branco era tido
como o colonizador europeu, e o negro, como escravo africano.
Em sua singularidade, o índio foi usado como símbolo de bravura e honra. Incorporar
a tradição indígena à ficção era a autêntica expressão de nacionalidade,
impulsionando contribuições na prosa e na poesia.
Antecedentes
Entre os muitos fatores que contribuíram para a implantação do indianismo na
literatura brasileira está a "tradição literária" do período colonial. Ela foi introduzida
pela literatura de informação e literatura de catequese sendo retomada por Basílio
da Gama e Santa Rita Durão.
Por parte da Europa, foi a Teoria do Bom Selvagem, de Rousseau, que exerceu
influência direta no pensamento literário brasileiro da época.
Como o Brasil não teve Idade Média, seu "herói medieval" passou a ser o índio, o
habitante do período pré-cabralino.
Principais Características
● Nacionalismo
● Estética nativista
● Exaltação da natureza
● Temas históricos
● Resgate de lendas
José de Alencar
O cearense José Martiniano de Alencar (1829-1877) é considerado o mais
importante representante do Romance Indianista.
A crítica considera que é um estilo criado por ele, que também é chamado de
patrono da literatura brasileira.
Filho de um padre, José de Alencar recebeu muito cedo influências que o levara à
exaltação do sentimento nacionalista. É patrono da cadeira 23 da Academia
Brasileira de Letras por escolha de Machado de Assis (1839 - 1908).
No Brasil, tem como marco inicial a publicação da obra Poesia (1853), de Álvares de
Azevedo (1831-1852).
Nessa fase, a literatura sofreu forte influência do poeta britânico George Gordon
Byron (1788-1824). Isso porque os escritores absorvem um estilo de vida boêmio e
noturno, além do pessimismo romântico presente na literatura de Byron.
Por isso, essa geração ficou conhecida também por “Geração Byroniana”.
Características
A Segunda Geração Romântica tem como principais características:
● Profundo subjetivismo
● Sentimentalismo exacerbado
● Pessimismo e melancolia
● Egocentrismo e individualismo
● Fuga da realidade
● Escapismo
● Saudosismo
Principais Autores
Alguns escritores brasileiros que se destacaram nesse fase:
Curiosidades
● O Spleen é um termo em inglês muito utilizado na literatura romântica, que
significa o tédio, a insatisfação, o desencanto e a melancolia, características
marcantes dessa fase.
Conhecida como "Geração Condoreira", uma vez que esteve marcada pela liberdade e uma
visão mais ampla, características da ave que habita a Cordilheira dos Andes: Condor.
Nesse período, a literatura sofre forte influência do escritor francês Victor-Marie Hugo
(1802-1885) recebendo o nome de "Geração Hugoana".
Importante notar que nessa fase, a busca pela identidade nacional ainda continua, não só
focada nas etnias europeia e indígena, mas também na identidade negra do país.
Por esse motivo, o tema do abolicionismo foi bastante explorado pelos escritores, com
destaque para Castro Alves, que ficou conhecido como o "poeta dos escravos".
● Erotismo
● Pecado
● Liberdade
● Abolicionismo
● Realidade social
Dentre elas podemos destacar: O Navio Negreiro (1869), Espumas Flutuantes (1870), A
Cachoeira de Paulo Afonso (1876), Os Escravos (1883).
Em 1857, publicou seu primeiro livro de poesia “Harpas Selvagens”(1857). Sua obra mais
destacada é o poema narrativo: O Guesa (1871) baseado na lenda indígena Guesa Errante.
Suas obras: Glosa (1864), Amar (1866), O Gênio da Humanidade (1866), A Escravidão
(1868).
Os principais temas de sua obra: abolição da escravatura e liberdade religiosa. Suas obras:
Abolicionismo (1883), Escravos (1886), Minha formação (1900).
Na velha maneira de pensar, a história era uma pirâmide estática. Era uma
hierarquia que fluía de Deus, para reis, para pessoas comuns e depois
para o mundo natural.
Na nova maneira de pensar, a história fluía mais livremente. Esta foi
considerada uma viagem de propósito, moral. Ele não contou a história de
reis e heróis, mas de democracias, a vontade do povo e o triunfo do
indivíduo.
Questões sociais
Sensibilidade masculina
Lucíola
Resumo da obra
Descobrindo sua casa, Paulo foi visitá-la, e sendo as circunstâncias favoráveis, ela
entregou-se a ele como no mais belo ato. Depois disto, Lúcia passou a ser vulgar e
mesquinha, desprezando o amor de Paulo, bem como havia dito Sá a respeito dos
modos da moça.
Paulo então viu Lúcia com outros homens, como Jacinto, e sentiu ciúmes, mas
Lúcia justificou alegando ser ele apenas um negociante.
Em uma festa a que tanto Paulo quanto Lúcia estavam presentes, todos os
convidados beberam e jogaram a vontade, tanto os homens quanto as mulheres.
Nas paredes havia quadros de mulheres nuas, e como Lúcia era uma prostituta, a
pedido e pagamento dos cavalheiros, ela ficou nua diante dos presentes.
Para Paulo aquela não era a imagem que ele havia visto na casa e na cama de
Lúcia. Esta era repugnante e vulgar, aquela bela e fantástica. Para ele, não era
Lúcia que ali estava, aquela jovem meiga que conhecera, e sim Lucíola, a prostituta
mais cobiçada do Rio de Janeiro. Então, Paulo retirou-se, alegando que já havia
visto paisagens melhores.
Então vendeu sua luxuosa casa e foi morar em uma menor e mais modesta. E
contou a Paulo sua história:
Seu nome verdadeiro era Maria da Glória e, quando em 1850 houve um surto de
febre-amarela, toda sua família caiu doente, do pai à irmãzinha.
Para poder pagar os medicamentos necessários para salvá-los, Lúcia se entregou
para Couto, a quem, a partir disso, ela passou a desprezar profundamente. Nessa
época ela tinha 14 anos, e seu pai, ao descobrir, a expulsou de casa.
Ela então, fingiu sua própria morte quando sua amiga Lúcia morreu, e assumiu o
seu nome.
Agora, com o dinheiro que conseguia, pagava os estudos de Ana, sua irmã mais
nova. Paulo ficou muito comovido com a história de Lúcia. Ele sempre a visitava e
numa noite de amor ela engravidou, mas adoeceu. Lúcia acreditava que a doença
era pelo seu corpo “não ser puro”, como a sociedade a julgava.
Por fim, Lúcia confessou seu amor a Paulo e disse pertencer a ele. Ela o informou
que gostaria que ele se casasse com sua irmã, Ana, que tinha vindo morar com
eles. Paulo recusou-se, assim como Lúcia também recusou o aborto. E por isso, ela
acabou morrendo grávida.
Após cinco anos desde a morte de Lúcia, Ana passou a ser vista como uma filha
para Paulo, que a amparava. E seis anos depois da partida de Lúcia, Ana casou-se
com um homem de bem e Paulo continuou triste com a morte do único amor da sua
vida.
Análise da obra
A atração física superou essa barreira, mas até o final, Lúcia se sentia indigna do
amor de Paulo e do sentimento de igualdade que deveria existir entre os amantes.
Personagens de Lucíola
Moreninha
Personagens
Confira abaixo os principais personagens da obra:
Resumo da Obra
O romance relata a vida de quatro estudantes de medicina durante um final de
semana.
Augusto, Leopoldo, Fabrício e Filipe vão passar o feriado na casa da avó de Filipe.
Augusto, um dos namoradores do grupo, foi desafiado por Filipe a conquistar uma
das meninas.
Sendo assim, ficou combinado que se ele se apaixonasse por uma delas, deveria
escrever um romance. Do contrário, Filipe o escreveria.
Nesse final de semana, Augusto revela para a avó de Felipe sobre uma de suas
paixões. Foi durante uma viagem à praia que ele conheceu uma garota.
Na época, Augusto lhe ofereceu um camafeu enrolado numa fita verde. Mas, até
hoje não sabe o nome da garota.
Quando todos retornam aos estudos, Augusto sente falta de Carolina e resolve ir
encontrá-la na Ilha de Paquetá.
Quando ela lhe entrega o embrulho do camafeu que ele outrora deu para uma garota,
o mistério de seu amor é revelado. Assim, para cumprir a promessa, ele escreve o
romance intitulado A Moreninha.
Com uma linguagem simples, e muitas vezes coloquial, o tema do amor idealizado e
puro é central na trama.
Senhora
Publicado pela primeira vez em 1875, o romance Senhora, de José de
Alencar, pertence ao Romantismo. O livro é dividido em quatro partes - o
preço, quitação, posse e resgate - e tem como tema central o casamento
por interesse.
Resumo da obra
Contexto histórico
Corrente literária
Personagens
Aurélia
Fernando
Adelaide
Adelaide Amaral é uma moça milionária que acaba por noivar com
Fernando Seixas. O rapaz abandona Aurélia para estar com Adelaide por
motivos financeiros, no entanto rejeita Adelaide e volta para Aurélia
quando a moça enriquece.
D. Firmina
D. Firmina Mascarenhas é uma parente idosa que ficou responsável por
acompanhar Aurélia Camargo em suas aparições na sociedade.
Resumo do livro
O passado do rapaz era trágico: Jean ficou órfão de pai e de mãe quando
ainda era criança, tendo sido criado por uma irmã mais velha que já tinha
sete filhos. Assim que a irmã fica viúva, o irmão torna-se o arrimo da
família.
Ao deixar a prisão, é rejeitado por onde passa pois todos o temem devido
ao seu passado violento. Jean é expulso de hospedarias e rejeitado em
casas particulares quando toca a campainha. Por fim, é abrigado por um
bispo, um homem generoso que o acolhe.