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• Subjetivismo
• Ufanismo
• Idealização da mulher
• Religiosidade
• Culto à natureza
• Amor platônico
• Idealismo
• Estética nativista
Obras e Autores
A prosa romântica no Brasil foi manifestada em Romance Indianista, Romance Urbano
e Romance Nacionalista.
As obras relatavam o comportamento social da época exaltando as peculiaridades da
cultura nacional.
Realismo
No Brasil, os reflexos da estética realista na literatura surgiram anos mais tarde, durante
os momentos de crise do Segundo Reinado, do fim da escravidão e da instituição do
regime republicano no país.
O precursor do Realismo no Brasil é Machado de Assis, com a publicação do
romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, em 1881. As obras seguintes do autor
também são consideradas exemplares fiéis do movimento realista, como Quincas
Borba (1891), Dom Casmurro (1899) e Esaú e Jacó (1904), tendo como cenário a
cidade do Rio de Janeiro, capital do Império. Além de Machado de Assis, outros autores
também se destacaram na prosa realista/naturalista nacional, como Aluísio
Azevedo, Raul Pompeia, Adolfo Caminha, Júlio Ribeiro e Júlia Lopes de Almeida.
Características do Realismo
As obras do Realismo expuseram as contradições da burguesia e seus ideais
particulares. A mulher, antes vista como um ser virginal, belo e inalcançável, passou a
ser retratada como falsa, interesseira, manipuladora e perspicaz. Os homens, por sua
vez, passaram de mocinhos sonhadores e/ou heróis a figuras imperfeitas, fracas e
vulneráveis às pressões sociais. Veja a seguir as marcas estéticas e temáticas mais
recorrentes no Realismo:
• Crítica ao modelo de família e casamento burguês, com destaque ao adultério.
• Descrição dos aspectos psicológicos dos personagens.
• Pessimismo e sarcasmo.
Naturalismo
Os autores de obras literárias começaram a utilizar, exageradamente, teorias científicas
na composição de seus personagens. Uma dessas teorias é conhecida como
“determinismo”, que consiste na ideia de que os indivíduos sofrem influência de sua
raça, meio e período histórico em que vivem.
Os romances naturalistas, na época, foram considerados imorais ao mostrar tão
explicitamente a sexualidade de seus personagens, comandados mais pelo instinto
sexual do que pela razão. No entanto, essa animalização era comumente atribuída a
indivíduos marginalizados, pertencentes à classe operária.
Naturalismo no Brasil
Quando Aluísio Azevedo publicou o romance O mulato, em 1881, teve início o
Naturalismo no Brasil. No entanto, é seu romance O cortiço, de 1890, a principal obra
naturalista brasileira. Tais livros, assim como os de outros autores brasileiros do
período, apresentam as mesmas características da Naturalismo europeu:
• determinismo;
• zoomorfização;
• objetividade;
• cientificismo.
• Objetivismo e universalismo
• Cientificismo e positivismo
• Temas baseados na realidade (objetos e paisagens), fatos históricos, mitologia grega e
cultura clássica
• Busca da perfeição
Simbolismo no Brasil
O simbolismo no Brasil surge em 1893 com a publicação de "Missal" e "Broquéis", de
Cruz e Souza. Esse é considerado o maior representante do movimento no país, ao lado
de Alphonsus de Guimarães.
"Contexto histórico do Simbolismo no Brasil
Na segunda metade do século XIX, o capitalismo europeu deixava evidente a
disparidade social entre a elite econômica e o proletariado. No Brasil, o Simbolismo
surgiu após a Abolição da Escravatura (1888) e a Proclamação da República (1889).
Nesse contexto, havia a miséria dos escravos libertos, um problema social e étnico que
se estenderia pelas gerações afora, além dos conflitos políticos ocasionados pela
ditadura empreendida por Floriano Peixoto (1839-1895), que durou de 1891 a 1894.
Além do mais, no Nordeste, os problemas sociais relacionados à seca levaram à Guerra
de Canudos (1896-1897).Assim, os artistas recorreram novamente à fuga da realidade.
Características do Simbolismo
• Não-racionalidade
• Musicalidade e misticismo