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• O realismo no Brasil teve início com a publicação do romance Memórias póstumas de Brás
Cubas, de Machado de Assis, em 1881. Esse escritor, conhecido por sua fina ironia, iniciou sua
carreira com obras românticas, mas seu grande sucesso se deve à sua fase realista, que conta
também com os seguintes romances:
• Quincas Borba (1891);
• Dom Casmurro (1899);
• Esaú e Jacó (1904);
• Memorial de Aires (1908).
• Já as obras da escritora Júlia Lopes de Almeida (1862-1934) também fazem parte do
realismo brasileiro. No entanto, elas apresentam traços naturalistas, coisa que não ocorre com
os livros realistas de Machado de Assis, o que faz dele o principal autor do realismo no Brasil.
• " Júlia Lopes de Almeida é associada ao realismo e ao naturalismo. Portanto, a sua obra mais
conhecida — A falência (1901) — é marcada pela objetividade, crítica à sociedade brasileira,
temática do adultério e determinismo. Assim, a contista, romancista, cronista e dramaturga
teve relativo sucesso em sua época, antes de falecer em 30 de maio de 1934, no Rio de
Janeiro.
Características
•Objetividade: a realidade como ela é
•Verossimilhança: sem fantasias; o mais
semelhante à verdade possível
•Descritivismo: retrato em detalhes
•Observação (externa) e análise (comentário,
crítica)
“Outrora uma novela romântica, em lugar de estudar o homem, inventava-o.
Hoje o romance estuda-o na sua realidade social. [...] Desde que se descobriu
que a lei que rege os corpos brutos é a mesma que rege os seres vivos [...]
que a lei que rege os movimentos dos mundos não difere da lei que rege as
paixões humanas, o romance, em lugar de imaginar, tinha simplesmente de
observar. [...] A arte tornou-se o estudo dos fenômenos vivos e não a
idealização das imaginações inatas.”