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oposição ao romantismo;
objetividade, trazendo cenas e situações de forma direta;
caráter descritivo;
análise de traços de personalidade e da psique das personagens;
tom crítico sobre as instituições e a sociedade, sobretudo a elite;
exibição de falhas de caráter, derrotas pessoais e comportamentos
duvidosos;
interesse em incitar questionamentos no público;
valorização da coletividade;
valorização de conhecimentos científicos propostos em teorias como o
Darwinismo, Socialismo Utópico e Científico, Positivismo,
Evolucionismo;
enfoque em temas contemporâneos e cotidianos;
na literatura desenvolveu-se mais intensamente na prosa e no conto;
caráter de denúncia social.
O movimento realista reflete seu tempo, na busca por uma linguagem mais
clara e verossímil, ao passo que questiona os princípios e padrões burgueses.
Realismo literário
O movimento realista têm origem na literatura com o lançamento do romance
inaugural do realismo, Madame Bovary, de Gustave Flaubert em 1857, na
França.
Na França, além de Flaubert, teve destaque Emile Zola, com a obra Les Rougon-
Macquart (1871).
Essa nova forma de enxergar e retratar a realidade disseminou-se por outros
países.
Em solo britânico, temos a escritora Mary Ann Evans, que sob o pesudônimo de
George Eliot, escreveu algumas obras realistas, como Middlemarch (1871). Há
ainda Henry James, autor de Retrato de uma Senhora (1881).
Realismo no Brasil
No Brasil, o realismo surge durante do Segundo Reinado de Dom Pedro II como
uma maneira de criticar a sociedade burguesa e a monarquia, expondo
contradições e desigualdades sociais.
Com uma vida conturbada, Raul de Pompeia comete suicídio aos 32 anos em
1895.