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Escola Municipal Santa Rita

Aluno: Isaque e Júlio


Professora: Milena
Disciplina: artes

Trabalho de artes

Bananal 2023
Romantismo: Características

O romantismo é um movimento artístico e cultural que privilegia as emoções, a


subjetividade e o individualismo.

Contrário ao objetivismo e as tradições clássicas de perfeição, ele apresenta uma visão


de mundo centrada no ser humano com destaque para as sensações humanas e a
liberdade de pensamento.

O romantismo surgiu na Europa no século XVIII no contexto da revolução industrial e


do iluminismo, movimento intelectual e filosófico baseado na razão. Ele durou até
meados do século XIX, quando começa o realismo.

LITERATURA
Romantismo: Características e Contexto Histórico
Daniela Diana Daniela Diana Professora licenciada em Letras
O romantismo é um movimento artístico e cultural que privilegia as emoções, a
subjetividade e o individualismo.

Contrário ao objetivismo e as tradições clássicas de perfeição, ele apresenta uma visão


de mundo centrada no ser humano com destaque para as sensações humanas e a
liberdade de pensamento.

O romantismo surgiu na Europa no século XVIII no contexto da revolução industrial e


do iluminismo, movimento intelectual e filosófico baseado na razão. Ele durou até
meados do século XIX, quando começa o realismo.

Rapidamente, esse estilo chegou a outros países inspirando diversos campos da arte:
literatura, pintura, escultura, arquitetura e música.
No Brasil, o movimento romântico começa em meados do século XIX, anos depois da
independência do país (1822) com a publicação da obra Suspiros poéticos e saudades,
de Gonçalves de Magalhães, em 1836.

Contexto histórico
Como escola literária, as bases do sentimentalismo romântico e do escapismo pelo
suicídio foram estabelecidas pelo romance “Os sofrimentos do jovem Werther”, de
Goethe, publicado na Alemanha em 1774.
Na Inglaterra, o Romantismo se manifesta nos primeiros anos do século XIX, com
destaque para a poesia ultrarromântica de Lord Byron e para o romance histórico
Ivanhoé, de Walter Scott.

Também figuram entre as primeiras obras do início da revolução romântica na Europa


os livros Manon Lescut, do árabe Prévost (1731), e a História de Tom Joses, de Henry
Fielding (1749).

O romance, contudo, já era utilizado no Império Romano, cuja palavra romano era
aplicada para designar as línguas usadas pelos povos sob o seu domínio. Tais idiomas
eram, na verdade, uma forma popular do latim.
As composições de cunho popular e folclórico escritas em latim vulgar, em prosa ou em
verso e que relatavam fantasias e aventuras, também eram chamadas de romance.

E foi no século XVIII, que tomou o sentido atual, após passar pelas formas de “romance
de cavalaria, romance sentimental, romance pastoral”, na Europa. O romance pode ser
considerado o sucessor da epopeia.
Principais características
Na literatura, as principais características do romantismo são:

Oposição ao modelo clássico;


Estrutura do texto em prosa, longo;
Desenvolvimento de um núcleo central;
Narrativa ampla refletindo uma sequência de tempo;
O indivíduo passa a ser o centro das atenções;
Surgimento de um público consumidor (folhetim);
Uso de versos livres e versos brancos;
Exaltação do nacionalismo, da natureza e da pátria;
Idealização da sociedade, do amor e da mulher;
Criação de um herói nacional;
Sentimentalismo e supervalorização das emoções pessoais;
Subjetivismo e egocentrismo;
Saudades da infância;
Fuga da realidade.
Oposição ao Clássico
No início, todos os movimentos em oposição ao clássico eram considerados
românticos. Dessa maneira, os modelos da Antiguidade Clássica foram substituídos
pelos da Idade Média quando surgiu a burguesia.

A arte, que antes era de caráter nobre e erudita, passa a valorizar o folclórico e o
nacional. Ela extrapola as barreiras impostas pela Corte e começa a ganhar a atenção
do povo.
A arte romântica, ao romper as muralhas da Corte e ganhar as ruas, liberta-se das
exigências dos nobres que pagavam sua produção e passa a ter um público anônimo. É
o surgimento do público consumidor, impulsionado no Brasil pelo folhetim, uma
literatura mais acessível.
Na prosa, o aspecto formal do Classicismo é deixado de lado. O mesmo ocorre com a
poesia, com os versos livres, sem métrica e sem estrofação. A poesia também é
caracterizada pelo verso branco, sem rima.
Características: Realismo
Realismo
O realismo foi uma tendência artística de expressões em diversas áreas, incluindo a
literatura, que se valeu da arte de uma representação objetiva dos fatos do cotidiano.
Gustave Flaubert, responsável pela autoria da obra inaugural do realismo.
Gustave Flaubert foi o responsável pela autoria da obra inaugural do realismo.
O realismo, movimento estético predominante no mundo ocidental no último quartel
do século XIX, surgiu como uma onda de oposição à subjetividade e ao individualismo
da tendência artística anterior, o romantismo. Com a intenção de fazer da arte uma
representação fidedigna e verossímil da realidade, escritores, pintores, escultores,
músicos e dramaturgos privilegiaram a objetividade em suas obras, atentos à
veracidade das situações cotidianas.

Resumo sobre o realismo


O realismo foi uma escola estética com expressões em diversos campos da arte, como
a literatura, as artes plásticas e a dramaturgia.
Surgiu na segunda metade do século XIX, em oposição à estética do romantismo.
Valorizava a objetividade, o factual e as situações cotidianas.
Pretendia expor os fatos tais como eles são, sem idealizações.
Na literatura, o gênero realista por excelência foi a prosa.
São grandes nomes do realismo europeu: Gustave Flaubert, Charles Dickens, Fiódor
Dostoiévski.
São grandes nomes do realismo brasileiro: Aluísio Azevedo, Raul Pompeia, Machado de
Assis.
Veja também: Parnasianismo, movimento da poesia no final do século XIX

Características do realismo
Valorização da objetividade e dos fatos.
Impessoalidade, apagamento das ideias do autor.
Descrições de tipos sociais ou situações típicas.
Fim das idealizações: retratos de adultério, miséria e fracasso social.
Prevalência das formas do romance e do conto.
Frequentes críticas às hipocrisias da moralidade da nova classe dominante, a
burguesia.
Aceitação da realidade tal como ela é, em oposição aos anseios de liberdade dos
românticos.
Esteticismo: linguagem culta e estilizada, escrita com proporção e elegância.
Tentativa de explicar o real, recorrendo muitas vezes à ciência ou ao determinismo.
Abordagem psicológica das personagens como composição da realidade que veem.
Leia também: Segunda fase do modernismo brasileiro: a retomada do realismo
Contexto histórico do realismo
Madame Bovary, romance de Gustave Flaubert, publicado em 1857, é considerado pela
crítica literária a obra inaugural do movimento realista. Nesse ano, morria Auguste
Comte, fundador da filosofia positivista, a essa altura bastante popular na Europa.

O positivismo comteano teve grande influência nas obras do realismo e no


pensamento da época de modo geral: tratava-se de uma concepção de mundo
científica, que propunha que a apreensão da realidade deveria ser objetiva, empírica,
como nos procedimentos de análise das ciências naturais. O progresso, ideal maior dos
positivistas, só viria por meio da ciência.
O continente europeu vivenciava a chegada da Segunda Revolução Industrial, que
trazia consigo uma urbanização massiva, bem como jornadas de trabalho extenuantes
e um crescimento desordenado das cidades, além da sujeira proveniente dos resíduos
da produção fabril. O salto tecnológico associado ao desenvolvimento industrial
propiciou diversas descobertas e invenções que modificaram a maneira como os
cidadãos viviam, tais como a lâmpada elétrica, o rádio e o automóvel moderno movido
à gasolina.
Caricatura, desde o diretor Aristarco, cujo interesse único é o lucro, até Franco, menino
esquecido pelos pais, que não pagavam o colégio, fazendo com que sofresse
perseguições de alunos e mestres.
As técnicas narrativas de Pompeia aproximam a forma do texto da forma mesma da
lembrança: esfumaçada, incerta, interrompida, ao mesmo tempo que a linguagem
também é muito expressiva; alguns críticos consideram haver traços do
impressionismo e do expressionismo na obra. No entanto talvez a grande novidade
seja a presença da homoafetividade nas novas relações que a vida no colégio desdobra,
temática que aparece diversas vezes ao longo do romance, revelando uma prática
socialmente ignorada e propositalmente encoberta: a das relações homossexuais entre
rapazes em regime de internato.
A seguir, trecho que ilustra os dizeres do diretor Aristarco ao interceptar uma carta de
um aluno para outro, revelando também a condenação moral a que estava submetida
a prática homossexual na época:
“Tenho a alma triste. Senhores! A imoralidade entrou nesta casa! Recusei-me a dar
crédito, rendi-me à evidência... [...] Uma carta cômica e um encontro marcado no
Jardim. Está em meu poder um papel, monstruoso corpo de delito! Assinado por um
nome de mulher! Há mulheres no Ateneu, meus senhores!’ Era uma carta do Cândido,
assinada Cândida. ‘Esta mulher, esta cortesã fala-nos da segurança do lugar, do sossego
do bosque, da solidão a dois... um poema de pouca-vergonha! É muito grave o que
tenho a fazer. Amanhã é o dia da justiça! Apresento-me agora para dizer somente: serei
inexorável, formidando! E para prevenir: todo aquele que direta ou indiretamente se
acha envolvido nesta miséria... [...] será reputado cúmplice e como tal: punido! [...]
Aristarco ufanava-se de perspicácia de inquisidor.”
(Raul Pompéia, O Ateneu)
Machado de Assis
Machado de Assis, um dos autores do realismo.
Machado de Assis é um expoente da literatura brasileira.[2]
Machado de Assis, por sua vez, é aclamado como o maior escritor brasileiro de todos
os tempos, principalmente pela riqueza com que explora as técnicas narrativas e pelo
retrato apurado da psique humana. Autor de romances, contos, crônicas, peças de
teatro e textos de crítica literária e teatral, além de poesias, sua prosa realista, que lhe
rendeu o posto de glória na literatura brasileira, passou a ser produzida a partir de
1870.
Em linguagem direta, mas elaborada, as obras machadianas conduzem à reflexão a
partir de cenas do cotidiano. Não é a história que se apresenta como novidade, mas o
modo de narrar. Geralmente os personagens e situações são banais, mas a maneira
como Machado relata-os é que traz consigo a novidade genial: trata-se de um realismo
que leva em consideração a condição psicológica das personagens enquanto modo
como elas apreendem a realidade.
Desse modo, a realidade, matéria-prima da estética realista, não é feita apenas de
fatos, mas de como as pessoas percebem esses fatos. Assim, a narrativa machadiana é
repleta de interferências, fluxos de pensamento, memórias, digressões de todos os
tipos, o que aproxima a prosa da maneira como a mente de fato funciona.
Machado também é dono de um humor peculiar e de uma ironia sutil, presentes em
boa parte de sua obra, dando a situações críticas uma certa leveza, e faz uso frequente
da metalinguagem, ou seja, refere-se à elaboração do livro no próprio livro, como no
exemplo a seguir:
“Vim... Mas não; não alonguemos este capítulo. Às vezes, esqueço-me a escrever, e a
pena vai comendo papel, com grave prejuízo meu, que sou autor. Capítulos compridos
quadram melhor a leitores pesadões; e nós não somos um público in-folio, mas in-12,
pouco texto, larga margem, tipo elegante, corte dourado e vinhetas... Não, não
alonguemos o capítulo.”
Características: Impressionismo

O impressionismo foi uma tendência artística francesa com ênfase na pintura que
ocorreu no momento da chamada “Belle Époque” (1871-1914).

Essa vertente teve um papel muito importante para a renovação da arte do século XX,
sendo a grande propulsora das chamadas vanguardas europeias.

O termo “Impressionismo” é fruto da crítica a uma obra de Claude Monet, “Impressão,


nascer do sol”, de 1872.
Pintura impressionista
Os pintores da arte impressionista costumavam produzir suas telas ao ar livre. A
intenção era capturar as tonalidades que os objetos refletiam segundo a iluminação
solar em determinados momentos do dia.

Esse movimento foi um divisor de águas para a pintura. Seus artistas não se prendiam
aos ensinamentos do realismo acadêmico.

No entanto, foram influenciados pelas correntes positivistas da segunda metade do


século XIX, as quais primavam pela precisão e o realismo.

Esse novo estilo artístico concorria com produções acadêmicas. Para isso, havia locais
fora dos circuitos tradicionais da arte, como era o caso dos Salons, onde os pintores
impressionistas realizavam exposições exibindo suas telas.

Vale citar que as orientações estéticas impressionistas estão presentes nas produções
gráficas, na propaganda e noutras formas de comunicação de massa. Até os dias atuais
elas seguem influenciando novas estéticas.
Características do Impressionismo
Registro das tonalidades das cores que a luz do sol produz em determinados
momentos;
Figuras sem contornos nítidos;
Sombras luminosas e coloridas;
Misturas das tintas diretamente na tela, com pequenas pinceladas.
Os pintores impressionistas buscaram reproduzir as sombras de modo luminoso e
colorido. O ponto de partida era a composição de efeitos visuais para a fixação do
instante, tal qual a impressão visual que nos causam.

Portanto, a tonalidade preta é evitada em obras impressionistas plenas. De modo


semelhante, a presença dos contrastes e de transparências luminosas auxiliam no
desvanecimento da forma, percebida agora sem contornos.

Os impressionistas aboliram as temáticas históricas e mitológicas, bem como as


religiosas, buscando momentos cotidianos fugazes.

Ademais, procuravam uma expressão artística que estivesse focada nas impressões da
realidade em detrimento da razão e da emoção.

Como perceberam a fonte das cores nos raios solares, buscaram captar a mudança no
ângulo dos mesmos e na implicação disso na alteração de cores. Procuravam também
realizar as misturas cromáticas na própria tela, fixando as tintas em pequenas manchas
de cor.

Isso porque a luz para os impressionistas construía a forma, captava a mesma paisagem
nos diversos momentos do dia e nas várias estações do ano.

Principais artistas do Impressionismo


No grupo original dos pintores impressionistas estavam:

Édouard Manet (1832-1883)


Alfred Sisley (1839-1899)
Camille Pissarro (1830-1903)
Edgar Degas (1834-1917)
Auguste Renoir (1841-1919)
Claude Monet (1840-1926)
Vale lembrar que o artista Manet é considerado também um pintor do chamado
Realismo.

Mulheres Impressionistas
Apesar de pouco se falar sobre as mulheres na história da arte, algumas estavam
também expressando-se artisticamente. No impressionismo, houve a presença
feminina não apenas como modelos, mas também como pintoras. Podemos citar
alguns nomes, como:

Berthe Morisot (1841-1895)


Mary Cassatt (1844-1926)
Eva Gonzalès (1849- 1883)
Lilla Cabot Perry (1848-1933)
Impressionismo no Brasil
Após se consagrar no exterior, o Impressionismo chega ao Brasil. Nesse momento, o
nacionalismo está a constituir uma “Escola Brasileira de Artes”, daí não ter surtido
muito impacto a princípio.
No Brasil, podemos citar como representante mais importante do impressionismo o
italiano Eliseu Visconti (1866-1944), radicado no país. Atualmente, há também o pintor
Washington Maguetas (1942).

Também notamos tendências impressionistas nos trabalhos de Almeida Júnior (1850-


1899), Anita Malfatti (1889-1964), Georgina de Albuquerque (1885-1962) e João
Timóteo da Costa (1879-1932).

Veja também: Anita Malfatti


Música Impressionista
A música impressionista é caracterizada por atmosferas melódicas sensuais e etéreas,
que buscam retratar imagens, especialmente paisagens naturais.
Surgiu como oposição à música romântica e explorava o recurso da dissonância e
escalas hexafônicas, além de composições mais curtas.
Podemos citar como compositores impressionistas os franceses Claude Debussy (1862-
1918), Maurice Ravel (1875-1937), entre outros.

Literatura Impressionista
A literatura impressionista focou na descrição de impressões e aspectos psicológicos
das personagens. Assim, se acrescenta detalhes para constituir as impressões
sensoriais de um incidente ou cena.
A literatura impressionista tem como características a valorização das emoções e
sensações, a importância da memória, com a busca por um tempo que não existe mais
e o enfoque em sentimentos individuais.

Destacam-se como escritores impressionistas o francês Marcel Proust (1871-1922) e os


brasileiros Graça Aranha (1868-1931) e Raul Pompeia (1863-1985).

Impressionismo e Fotografia
O advento da fotografia permitiu aos pintores se libertarem da função figurativa da
imagem.

Assim, passaram a experimentar novas técnicas, levando em conta os efeitos ópticos


descobertos sobre a composição de cores e a formação de imagens na retina do
observador.
Isso permitiu a exploração de novos parâmetros estéticos, dando ênfase na luz e no
movimento. Além disso, os pintores também influenciaram-se pela linguagem
fotográfica no que diz respeito ao enquadramento e à espontaneidade.
E ainda havia alguns pintores que estavam experimentando também as técnicas
fotográficas, como era o caso de Edgar Degas.

A primeira exposição foi organizada em 1874 no ateliê do fotógrafo Maurice Nadar


para expor as obras experimentais de jovens pintores.

Características: simbolismo
As características do simbolismo envolvem sobretudo, os aspectos místicos, espirituais,
intuitivos e transcendentais da literatura simbolista.

Os escritores simbolistas buscavam compreender diversos aspectos da alma humana,


compondo obras que exaltassem a realidade subjetiva.

De tal modo, é notório nas obras simbolistas a fuga da realidade, característica


manifestada por uma linguagem expressiva, imprecisa e vaga.

Oposto ao realismo e naturalismo, a subjetividade do escritor simbolista propõe a


valorização do “eu”, da imaginação e da realidade subjetiva, em detrimento das
descrições da realidade objetiva e de questões sociais, abordadas nos movimentos
anteriores.

Assim, o simbolismo vem negar a lógica e a razão que, anteriormente foi bem
explorada por artistas realistas, naturalistas e parnasianos.

Principais características
Oposição ao racionalismo, materialismo e cientificismo
Negação dos valores do realismo e naturalismo
Misticismo, religiosidade e sublimação
Mistério, fantasia e sensualismo
Subjetivismo e individualismo
Linguagem fluida e musical
Aproximação da poesia e da música
Universo onírico e transcendental
Valorização da espiritualidade humana
Exploração do consciente e inconsciente
Combinações sonoras e sensoriais
Uso de figuras de linguagem
Origem do Simbolismo
Vale lembrar que o Simbolismo foi um movimento artístico que surgiu na França em
fins do século XIX, sendo manifestado nas artes plásticas, no teatro e na literatura.

No final do século XIX, muitas transformações científicas e teóricas como o positivismo,


materialismo e nas áreas da psicologia, mudou profundamente a mentalidade da
sociedade europeia.

No entanto, essa mudança foi, em grande parte, negativa para os escritores simbolistas
que priorizavam sobretudo, a exploração dos aspectos humanos. Foi, portanto, em
meio à crise espiritual do final do século que surge o simbolismo.

Movimento de oposição ao realismo e naturalismo, o simbolismo teve como marco


inicial a publicação da obra “As Flores do Mal” (1857) do escritor francês Charles
Baudelaire (1821-1867).

Na França, merecem destaque os escritores Paul Verlaine (1844-1896), Arthur Rimbaud


(1854-1891) e Stéphane Mallarmé (1842-1898).

Nas artes plásticas, os artistas simbolistas mais proeminentes foram os franceses Paul
Gauguin (1848-1903), Gustave Moreau (1826-1898) e Bertrand-Jean Redon (1840-
1916).

Já no teatro simbolista podemos citar o dramaturgo belga Maurice Maeterlinck (1862-


1949) e o dramaturgo italiano Gabriele d’Annunzio (1863-1938.)

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