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Nesse período, o mundo aprendia a lidar com questões até então desconhecidas, como as
mudanças de trabalho originadas pela Revolução Industrial iniciadas no século XVIII. Isso porque
com o advento de máquinas modernas, muitos trabalhadores tiveram suas jornadas aumentadas
consideravelmente, o que gerou revoltas e deu início ao surgimento de sindicatos.
Nesse contexto, surgiu o romantismo, um movimento que aconteceu principalmente entre 1820
e 1850, e que que gerou grande impacto cultural, principalmente na arte, música, teatro e
literatura. No entanto, também englobou outros campos, como a arquitetura, a política e a
ciência.
Com um início marcado em diferentes países, como Itália, Alemanha, Inglaterra e França, essa
corrente não demorou muito para ficar conhecida e ser propagada muito além da Europa.
Quer entender melhor esse assunto e saber quais foram os principais artistas e as obras mais
emblemáticos do romantismo na arte? É só seguir com a leitura!
ROMANTISMO NA LITERATURA
Além disso, muitos autores dessa fase abordaram temas relacionadas ao ocultismo, assuntos
sobrenaturais e misteriosos.
ROMANTISMO NA PINTURA
O romantismo na pintura contou com aspectos similares aos da arte barroca. Além disso, teve
como foco a emoção e seu modo de transmiti-la de modo subjetivo, assim como destacou as
paisagens naturais e os fatos históricos.
Prestigiando tudo que fosse exótico e complexo, o romantismo na pintura apresentou também um
forte caráter meditativo que prestigiava a solidão do artista em seu momento de criação que, por
sua vez, produzia suas obras valorizando mais o sentimento do que a veracidade.
Leia também: “Pintores mais famosos do mundo: quem são e quais são seus quadros mais
conhecidos?”
O romantismo na arte contou com representantes que marcaram a história com suas obras.
Confira agora alguns de seus mais célebres nomes.
ROMANTISMO NA ARTE: ARTISTAS E OBRAS:
Este pintor e escultor alemão é considerado por muitos estudiosos o artista mais brilhante do
romantismo na arte. Com retratos repletos de idealismo e com elementos simbólicos, esse artista
ficou conhecido por suas pinturas de paisagens.
De 1817, “Caminhante sobre o mar de névoa” é uma de suas peças mais famosas.
Crédito: Universia
Esse pintor espanhol é, sem dúvida, um dos principais representantes do romantismo na arte.
Com obras que misturavam sonhos e pesadelos, o trabalho desse artista ficou conhecido pela
morbidez, caráter satírico e pela crítica social.
Para expressar essas características e impactar, o artista utilizava, muitas vezes, o contraste
entre luz e sombra. Feita entre 1780 e 1800, “A maja nua” é uma de suas pinturas mais
conhecidas.
Crédito: Wikipédia
3. JOSEPH MALLORD WILLIAM TURNER
Este pintor, músico e gravurista inglês foi um dos artistas mais importantes do romantismo na
arte. Famoso por utilizar a cor de forma impactante e retratar paisagens de modo fantasioso, suas
pinturas também contavam com cenas violentas e angustiantes.
Crédito: Vírus da Arte
Esse pintor francês é considerado o mais relevante nome do romantismo na arte de seu país.
Conhecido por utilizar as cores de forma magistral, o artista transmitia para suas obras efeitos
hipnóticos, pois destacava o movimento, deixando o contorno em segundo plano.
Crédito: Wikipédia
ROMANTISMO BRASILEIRO
O romantismo brasileiro marcou a história da arte de nosso país. Teve seu início em 1836 com o
livro “Suspiros Poéticos e Saudades”, de Domingos José Gonçalves de Magalhães.
Além da idealização da mulher, o caráter subjetivo, o conteúdo simbólico e religioso, essa
corrente também retratou a natureza e a presença de grupos indígenas..
De José Maria de Medeiros, “Iracema” (1884) é uma obra que representa bem o romantismo na
arte no Brasil.
Romantismo
Esse movimento surgiu no século XVIII na Europa, durante a revolução industrial, e logo se
espalhou por diversos países como: França, Alemanha, Inglaterra, Brasil e Portugal. Ele durou
até meados do século XIX, quando começa o realismo.
Contrário aos valores clássicos de equilíbrio e harmonia, ele se manifestou em diversos campos:
literatura, pintura, escultura, arquitetura e música.
Com a revolução industrial inglesa, muitos trabalhadores do campo vão trabalhar nas indústrias.
Isso colaborou com o crescimento das cidades e o surgimento de uma classe operária.
A liberdade guiando o
povo (1830), pintura romântica do artista francês Eugène Delacroix
Em 1806, Napoleão Bonaparte, líder militar da revolução, impõe o Bloqueio continental, que
pretendia travar a expansão econômica da Inglaterra, impedindo a entrada de embarcações
inglesas em diversos países europeus.
Como Portugal era um aliado comercial da Inglaterra, não participa do bloqueio continental.
Temendo a invasão de Napoleão, a corte Portuguesa vai para o Brasil em novembro de 1807,
aportando no país em janeiro de 1808.
Com a revolução liberal na cidade do Porto, em 1820, que exigia o retorno da família real do
Brasil, Dom João VI retorna a Portugal. Assim, a elite brasileira começa a arquitetar a
independência do país, que se realiza em 7 de setembro de 1822.
O romantismo no Brasil
Livre do controle estabelecido pela metrópole portuguesa, o país começa a buscar uma
identidade mais brasileira que o afastasse dos moldes europeus.
Nesse mesmo ano, foi publicada em Paris a Revista Niterói, que reuniu um grupo de estudantes
interessados em divulgar a cultura brasileira, do qual fazia parte Gonçalves de Magalhães. Por
esse motivo, essa publicação é tida também como precursora do romantismo no Brasil.
o Romantismo no Brasil.
O romantismo no Brasil contou com uma produção literária muito vasta que englobou a poesia
lírica e épica, o romance e o teatro. Alguns escritores que tiveram grande destaque no
romantismo foram:
Tendo como foco uma literatura nacionalista, eles exploraram temas relacionados com a
valorização da natureza, o povo brasileiro, a cultura popular, o folclore brasileiro e o passado
histórico.
Uma das marcas mais relevantes da literatura dessa fase é o indianismo, onde o índio, eleito
herói nacional, torna-se símbolo da pureza e da inocência, sendo apontado de maneira
idealizada.
Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a
virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos
que seu talhe de palmeira.
O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu
hálito perfumado.
Mais rápida que a corça selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde
campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava
apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas.
Diferente da primeira fase, focada na busca de uma identidade nacional, a segunda geração
romântica, chamada de ultrarromântica ou de mal do século, foi marcada pelo egocentrismo e o
negativismo.
Influenciada pela poesia pessimista do inglês George Gordon Byron (1788-1824), um dos
principais escritores do romantismo europeu, essa geração também ficou conhecida
como Byroniana.
Numa atitude de protesto contra o mundo e a realidade social e política do país, os escritores
desse período mostram desinteresse pela vida. Assim, eles exploram temas como a frustração, a
desilusão, o tédio, o negativismo, a fuga da realidade e a morte.
Minha desgraça (trecho do poema publicado na obra Lira dos vinte anos, de Álvares de Azevedo)
A terceira fase do romantismo é chamada de Geração condoreira, pois está relacionada com a
ave condor, uma ave solitária que voa alto e é símbolo dos Andes.
Os escritores dessa fase são inspirados pela poesia do poeta francês Victor Hugo, que também
ficou conhecida como Geração hugoana.
Nesse período, surge a poesia social, relacionada, sobretudo, com o tema do abolicionismo.
Castro Alves, o “poeta dos escravos”, foi a principal figura do momento, cuja poesia esteve
voltada para os problemas humanos, sem apresentar uma visão idealizada do mundo. Temas
como a escravidão e a opressão são os mais abordados pelo poeta.
O romantismo na Europa
Na Inglaterra, o sentimentalismo romântico é expresso na obra poética de Lord Byron. Além dele,
merece destaque Walter Scott e seu romance histórico Ivanhoé, publicado em 1820.
Na França, destacam-se as obras: Os miseráveis, de Victor Hugo, e A Dama das Camélias, do
escritor Alexandre Dumas Filho.
Referencial Teorico:
b) é simétrica.
c) é emocional.
d) retrata a realidade.
e) é acadêmica.
c) Pregando a liberdade formal, manteve-se preso aos modelos legados pelos clássicos.
III. A poesia de Castro Alves, cronologicamente inserida na terceira geração romântica, apresenta
importantes ligações com a estética barroca, pela religiosidade e o tom místico da maioria dos
poemas.
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
7- No século XIX aparece um movimento de reação que procura os fundamentos da arte nas
antigas realidades nacionais. O gosto pela arqueologia torna-se extensivo à Idade Média e
redescobre-se o românico e o gótico, que os artistas tentam fazer reviver em suas obras.
Dedicam-se à redescoberta das técnicas construtivas desses dois estilos, chegando à conclusão
que as soluções técnicas da Idade Média eram tão racionais como os estilos:
a)Indiano e Barroco
b)Maneirismo e Romantismo
c)Barroco e Rococó
d)Greco Romano
e)China e Japão
ATIVIDADE AVALIATIVA:
ROMANTISMO EUROPEU
ROMANTISMO NO BRASIL