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VANGUARDAS EUROPEIAS

Os movimentos de vanguarda emergiram na Europa nas duas primeiras décadas


do século 20 e provocaram ruptura com a tradição cultural do século 19. Foram
extremamente radicais e influenciaram manifestações artísticas em todo o mundo. As
cinco principais correntes vanguardistas foram: futurismo, cubismo, dadaísmo,
expressionismo e surrealismo.
●Futurismo: primeiro movimento merecedor da classificação de vanguarda,
caracteriza-se pelo interesse ideológico na arte. Sua produção preconiza a subversão
radical da cultura e dos costumes, negando o passado em sua totalidade e pregando a
adesão à pesquisa metódica e à experimentação estilística e técnica.
●Cubismo: resultado das experiências de Pablo Picasso (1881 – 1973) e de Georges
Braque (1882 – 1963), esteve, inicialmente, ligado à pintura e teve por princípio a
valorização das formas geométricas. Na literatura, caracteriza-se pela fragmentação da
linguagem e geometrização das palavras, dispostas no papel de maneira aleatória a fim
de conceber imagens.
Dadaísmo: surgido em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918),
constitui um grito de revolta contra o capitalismo burguês e o mundo em guerra. Por
isso, os dadaístas são contra as teorias e ordenações lógicas.
●Expressionismo: tem como herança a arte do final do século 19 e valoriza aquilo
que chama de expressão: a materialização criativa (na tela ou no papel) de imagens
geradas no mundo interior do artista.
●Surrealismo: como o Expressionismo, preocupa-se com a sondagem do mundo
interior, a liberação do inconsciente e a valorização do sonho. Esse fascínio pelo que
transcende a realidade aproxima os surrealistas das ideias do psicanalista austríaco
Sigmund Freud (1856 – 1939).
A palavra “vanguarda” vem do francês avant-garde (termo militar que designa o
pelotão que vai à frente). Desde o início do século 20, designa aqueles que, no campo
das artes ou das ideias, está à frente de seu tempo. Não satisfeitos com a produção
artística de sua época, artistas de vanguarda buscam novas formas de expressão. Os
recursos estilísticos utilizados por eles em suas composições têm sido amplamente
explorados em vestibulares. Além disso, o tema tem ligação com a atualidade, pois
vivemos em uma época em que ruptura de paradigmas são constantes.

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