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Que falta eu sinto de um bem A todo mundo eu dou psiu (psiu, psiu, psiu)
Que falta me faz um xodó Perguntando por meu bem (psiu, psiu, psiu)
Mas como eu não tenho ninguém Tendo o coração vazio
Eu levo a vida assim, tão só Vivo assim a dar psiu
Eu só quero um amor Sabiá vem cá também (psiu, psiu, psiu)
Que acabe o meu sofrer
Um xodó pra mim, do meu jeito assim Tu que anda pelo mundo (sabiá)
Que alegre o meu viver Tu que tanto já voou (sabiá)
Tu que fala aos passarinhos (sabiá)
Salve, salve a valentia Alivia minha dor (sabiá)
dos vaqueiros do sertão Tem pena d'eu (sabiá)
salve, salve a poesia Diz por favor (sabiá)
que retrata o nosso chão Tu que tanto anda no mundo (sabiá)
salve o amor de Maria Onde anda o meu amor (sabiá)
no coração que explodia
quando via Lampião. Orgulho-me de ser nordestino, não
tenho vergonha de falar, somos um
Como é forte o nordestino povo alegre temos história para contar,
em cada passo dessa andança não fale mal da minha cultura tenho
o vento assobiando o hino orgulho de ser de lá!
dos cordéis da esperança Só, fala mal de nordestino, quem não
cada espinho do seu destino sabe da missa a metade, eu nunca vi um
tem a dor de uma lembrança. povo mais sofrido com tanta
criatividade!
Do sertão ou da cidade são versos doces de mel
pode ser homem ou menino que traduz nossa cultura
pouco importa a sua idade e representa a literatura
sua vida ou o seu destino dos folhetos de cordel.
mas é pela sinceridade
que se nota de verdade Chuva e sol, poeira e carvão
quando o cabra campoazulense é Longe de casa, sigo o roteiro
nordestino de verdade. Mais uma estação
E alegria no coração
são palavras do coração Lá ê, lá ê, lá ê, lá ê....
que ganham vida no papel