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O período compreendido entre os anos de 1776 e 1848 foi marcado, tanto na Europa como
na América, por importantes movimentos que conduziram à transformação da sociedade
ocidental. Esses movimentos foram: a Primeira Revolução Industrial, ocorrida inicialmente na
Inglaterra a partir de 1750; a Revolução Americana (1776), que levou à independência dos
Estados Unidos; a Revolução Francesa (1789) e as diversas revoluções que eclodiram em
diferentes regiões da Europa em 1848. A produção artística desse período de intensas
transformações também sofreu modificações importantes.
A laicização da arte e a Revolução Francesa
Fundada nos ideais da racionalidade iluminista, a Revolução Francesa abriu as portas para
uma nova forma de arte, que não mais expressaria a vontade divina, mas os anseios,
dramas e práticas cotidianas dos próprios seres humanos. Foi na direção de sua constante
laicização que a arte começou a caminhar: os temas bíblicos foram substituídos, na pintura e
na escultura, por temas mitológicos e do cotidiano burguês. Os artistas passaram a servir
não mais à Igreja, a partir de então decadente como poder político, e sim aos novos líderes
políticos, em especial Napoleão Bonaparte, tornado imperador francês em 1799.
Fonte:
https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Death_of_Marat_by_David.jpg
Acesso em 05 dez 2022.
A arte na época das revoluções: o Realismo
O principal representante do
Realismo, na pintura, é Gustave
Courbet (1819-1877), que
retratou em suas obras,
principalmente, cenas da vida
cotidiana dos trabalhadores.
Gustave Courbet. Moças Peneirando o Trigo (1854).
Óleo sobre tela, 131 cm x 167 cm. Museu de Belas
Artes, Nantes, França.
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:
Gustave_Courbet_014.jpg Acesso em 06 dez 2022.
A arte na época das revoluções: o Realismo
Fonte:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Auguste_Rod
in-The_Kiss-Rodin_Museum,_Paris.jpg
Acesso em 06 dez 2022.
A arte na época das revoluções: o Naturalismo
Jean Baptiste Camille Corot. Fórum visto do Jardim Farnese (1826). Papel
montado sobre tela. Museu do Louvre, Paris, França.
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jean-Baptiste-Camille_Corot_-
_The_Forum_Seen_from_the_Farnese_Gardens.jpg Acesso em 06 dez 2022.
A arte na época das revoluções: o Romantismo
No Romantismo, os artistas
afastaram-se da representação do
real. O interesse era mostrar valores
sociais ou políticos simbolizados nas
pinturas por figuras humanas, seus
trajes, seus gestos e objetos.
Eugène Delacroix. A
Liberdade guiando o
povo (28 de julho
1830). Óleo sobre
tela, 260 x 325 cm.
Museu do Louvre,
Paris, França.
Fonte:
https://commons.wikime
dia.org/wiki/File:Eug%C
3%A8ne_Delacroix_-
_La_libert%C3%A9_gui
dant_le_peuple.jpg
Acesso em 06 dez 2022.
A arte na segunda metade do século XIX: a obra pictórica de Paul Cézanne
Sobre o trabalho de Paul Cézanne, o historiador de arte Ernst Gombrich tece as seguintes
considerações: “Em seu tremendo esforço para realizar uma sensação de profundidade sem
sacrificar o brilho das cores, e para construir um arranjo ordenado sem sacrificar a sensação
de profundidade – em todas as lutas e experiências havia uma única coisa que Cézanne
estava preparado para sacrificar, sempre que fosse necessário: a ‘correção’ convencional do
lineamento. Não tinha o propósito deliberado de distorcer a natureza; mas não lhe importava
muito se ela tivesse que ser distorcida em alguns detalhes de menor importância, desde que
isso o ajudasse a obter o efeito desejado” (GOMBRICH, 2013, p. 418).
Sobre a arte de Vincent Van Gogh (1853-1890), Gombrich faz as seguintes considerações,
comparando-o ao seu contemporâneo, Paul Cézanne: “Quando Cézanne pintava uma natureza-
morta, queria explorar a relação entre formas e cores, e só admitia a ‘perspectiva correta’ na
exata medida de sua necessidade para cada experimento específico. Van Gogh queria que suas
pinturas expressassem o que ele sentia – e, se a distorção o ajudasse a atingir seu objetivo, ela
seria usada. Ambos haviam chegado a esse ponto sem a intenção de derrubar os antigos
padrões de arte. Não posavam de ‘revolucionários’, nem pretendiam chocar os críticos
complacentes. Ambos, com efeito, haviam quase abdicado de toda e qualquer esperança de que
alguém prestaria atenção ao seu trabalho; seguiam trabalhando porque precisavam, apenas
isso” (GOMBRICH, 2013, p. 423).
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:
Vincent_van_Gogh_-_Wheat_Field_with_
Cypresses_(National_Gallery_version).jpg
A arte na segunda metade do século XIX: o Pontilhismo
Georges Seurat. Tarde de domingo na ilha de Grande Jatte (Un dimanche aprèsmidi à l’Île de la
Grande Jatte) (1884-1886). Óleo sobre tela, 207,6 x 308 cm. Art Institute of Chicago, Chicago, EUA.
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:A_Sunday_on_La_Grande_Jatte,_Georges_Seurat,_1884.jpg. Acesso em 07 dez 2022.
A arte na segunda metade do século XIX: o Impressionismo
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File
:Claude_Monet,_Impression,_soleil_levant.jpg.
O Fauvismo
a) Usando desenhos rigorosos feitos no local, terminando o quadro depois usando tinta
a óleo.
b) Com fotografias no local e depois passando a limpo em quadros desenhados com nanquim.
c) Pintavam um esboço geral da imagem que viam no local e
depois retocavam no estúdio.
d) Usando pinceladas soltas e rápidas, com intenção plástica e
sem traço de desenho.
e) Usando técnicas de pintura muito detalhadas e grande
precisão de detalhes.
Resposta
a) Usando desenhos rigorosos feitos no local, terminando o quadro depois usando tinta
a óleo.
b) Com fotografias no local e depois passando a limpo em quadros desenhados com nanquim.
c) Pintavam um esboço geral da imagem que viam no local e
depois retocavam no estúdio.
d) Usando pinceladas soltas e rápidas, com intenção plástica e
sem traço de desenho.
e) Usando técnicas de pintura muito detalhadas e grande
precisão de detalhes.
A era da máquina e as vanguardas artísticas
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:
Edvard-Munch-The-Scream.jpg.
O Cubismo
A arte cubista teve início em 1907 e influenciou diferentes gerações de artistas no transcorrer
das primeiras décadas do século XX. Inspirados, entre outros fatores, pela obra de Paul
Cézanne, os iniciadores do Cubismo, Pablo Picasso (1881-1973) e Georges Braque (1882-
1963) contribuíram de forma decisiva para essa forma de fazer arte. O Cubismo rompeu com
os padrões de representação artística do real ao empregar, predominantemente, sugestões
formais de figuras geométricas que representavam seres e objetos em todas as suas partes
em um único plano, sem preocupação com perspectiva ou tridimensionalidade.
Fonte:
https://en.wikipedia.org/wiki/File:Le
s_Demoiselles_d%27Avignon.jpg.
O Futurismo
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:
%27Unique_Forms_of_Continuity_in_Space%27,
_1913_bronze_by_Umberto_Boccioni.jpg.
O Dadaísmo
Marcel Duchamp. Fonte (réplica) (1917).
Mictório em porcelana branca com tinta.
Fonte:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Marcel_
Duchamp.jpg
A denominação de arte construtivista foi elaborada pelo artista plástico russo Kazimir
Malevich (1878-1935), referindo-se à obra do seu compatriota, o pintor e fotógrafo Alexander
Rodchenko (1891-1956). Estendendo-se até meados da década de 1930, o Construtivismo
Russo, caracterizado sobretudo pelo recurso à abstração
geométrica, influenciou importantes movimentos das artes
plásticas e do design moderno, como o De Stijl, a Bauhaus
e o Suprematismo. Apesar de sua forte tendência ideológica
comunista e das representações figurativistas, foram as
criações geométricas e abstratas que tornaram o movimento
mais conhecido fora da antiga URSS.
Fonte:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Suprematist_Composit
ion_-_Kazimir_Malevich.jpg
O Neoplasticismo
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/
O Surrealismo
Fonte:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bre
uer_chair_2008.jpg
O Expressionismo Abstrato
Jackson Pollock (1912-1956). Um (número 31, 1950) (1950). Óleo sobre tela.
A obra em Chiesa Rossa foi o último projeto concebido e projetado por Dan Flavin, um dos
mais importantes artistas do Minimalismo, antes de sua morte, e consiste em uma
intervenção permanente para local específico. Esse sistema de lâmpadas fluorescentes de
cores e comprimentos diferentes foi especialmente projetado
pelo artista para a nave central e para os transeptos da igreja.
O Minimalismo
Dan Flavin. Sem título (1996). Intervenção em
Milão na Igreja de Santa Maria Annunciata in
Chiesa Rossa (1987). Luzes fluorescentes
rosa, vermelha, amarela, azul. Milão, Itália.
Fonte:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:%22_14_-
_ITALY_-_Dan_Flavin_in_Milan_-_Chiesa_di_Santa_
Maria_Annunciata_in_Chiesa_Rossa_church_-
_LED_lightning_-_color_emotion_-_colorful.jpg
A Arte Conceitual
A obra One and Three Chairs, do norte-americano Joseph Kosuth (1945), ilustra bem as
principais características da Arte Conceitual. Nessa obra, Kosuth expõe, conjuntamente, uma
cadeira real, uma foto dessa mesma cadeira e um texto contendo a definição do que seja
uma cadeira. Ao proceder assim, o artista pretende provocar a reflexão sobre a própria
realidade do objeto, ou seja, uma discussão sobre o próprio ser das coisas.
Na arte conceitual, o artista torna as suas obras veículos de pensamentos e teorias, ou seja,
busca demonstrar que a arte se origina das ideias, e o planejamento da produção artística é
mais importante do que a própria execução das obras. Noutros termos, na Arte Conceitual,
as ideias são mais relevantes que os próprios objetos artísticos.
A Arte Conceitual
Joseph Kosuth. One and Three Chairs (Uma e três
cadeiras) (1965). Madeira e fotografia em prata
coloidal, 82 cm x 38 cm x 53 cm (cadeira), 91,5 cm
x 61 cm (fotografia), 61 cm x 61 cm (painel com
texto). MoMA, Nova Iorque (Estados Unidos).
Na arte conceitual, o artista torna as suas obras veículos de pensamentos e teorias, ou seja,
busca demonstrar que a arte se origina das ideias e o planejamento da produção artística é
mais importante do que a própria execução das obras. Nesse sentido, é correto afirmar que na
arte conceitual:
a) Não há diferença de valor entre a ideia que origina a obra e sua execução.
b) As ideias são mais importantes do que os próprios objetos artísticos.
c) A execução técnica da obra é mais importante do que a ideia que a originou.
d) A técnica empregada para executar a obra é o aspecto mais importante.
e) As ideias só são importantes por conta da execução dos projetos.
Resposta
Na arte conceitual, o artista torna as suas obras veículos de pensamentos e teorias, ou seja,
busca demonstrar que a arte se origina das ideias e o planejamento da produção artística é
mais importante do que a própria execução das obras. Nesse sentido, é correto afirmar que na
arte conceitual:
a) Não há diferença de valor entre a ideia que origina a obra e sua execução.
b) As ideias são mais importantes do que os próprios objetos artísticos.
c) A execução técnica da obra é mais importante do que a ideia que a originou.
d) A técnica empregada para executar a obra é o aspecto mais importante.
e) As ideias só são importantes por conta da execução dos projetos.
Referências
JANSON, A. F.; JANSON, H. W. Iniciação à história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
ATÉ A PRÓXIMA!