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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA

LICENCIATURA EM LETRAS/PORTUGUÊS - 2021.1

ARTEMISA DOS SANTOS REIS CARVALHO

TEXTO DISSERTATIVO

Grajaú
2022
ARTEMISA DOS SANTOS REIS CARVALHO

TEXTO DISSERTATIVO
Texto dissertativo apresentado a disciplina
Política e Planejamento Educacional,
ministrada pelo professor Dr. Felipe Sávio
Cardoso Teles Monteiro do curso de
Licenciatura em Letras / Português da
Universidade Federal do Maranhão –
UFMA na modalidade Educação a
distância, para obtenção de nota.

Grajaú
2022
A ação de planejar consiste em pensar e efetivar algo. Ação essa,
necessária em todos os campos dos saberes e da vida do homem. Planejar significa
elaborar um plano, seguindo um determinado roteiro, por onde e como seguir, e na
educação seja ela básica, fundamental ou superior, o planejamento se configura como
um alicerce indispensável.
Desta forma, Brito 2018, ressalta que, a educação brasileira na
contemporaneidade é constituída em níveis, que estabelecem entre si uma relação
mútua. Tais níveis, são compostos por; Planejamento Educacional, que se configura
de forma macro no planejar; o Planejamento Curricular, que antecede, o Educacional,
cujo, o mesmo, se apresenta como um processo de tomadas de decisões que dizem
respeito sobre a dinâmica da ação escolar, que é sistemático e ordenado, que atua
norteando toda a vida escolar dos alunos, por último, o Planejamento de Ensino, de
nível micro, que abrange a realidade mais especifica da escola, como o planejamento
das atividades, métodos e sistema designado ao professor para com o aluno, com
intuito, de alcançar uma finalidade mais concreta.
Por conseguinte, articulou-se, sobre as diferentes concepções (Tendências
Pedagógicas-Filosóficas) do planejamento de ensino que se fazem presentes no seio
escolar nos últimos anos. A exemplo, as duas Perspectivas, de caráter da Pedagogia
liberal, que são, a Tradicional e a Tecnicista. A primeira é compreendida como um
processo mais restrito ao professor, do qual o, esse ator escolar minimiza os laços
entre o planejar e o efetivar, sendo ainda um sistema que pode ser empregada a
qualquer realidade, não levando em conta a necessidade individual do aluno e muito
menos seu próprio contexto. A segunda surge no planejamento, conferindo um
método sistemático, que apresenta maior eficácia nas atividades educacionais que
por sua vez, possuem prazo específicos para atingir um determinado conjunto de
objetivos pré-estabelecidos.
Em contraposição, as duas mencionadas anteriormente, surge a
concepção crítico-dialético, que foi recepcionada por professores progressistas. Essa
concepção possui um sistema bem diferente das anteriores, é pautada no saber
participativo, dialógico, coletividade local, além, da formulação de uma consciência
crítica, por meio do ato de refletir sobre uma prática renovada.
Esse planejamento de forma participativa, visa a inclusão, participação e
intergeração de toda a comunidades envolvida no âmbito escolar tudo de forma
conjunta, com intuito, de elaborar formas ou tentar possíveis soluções para os
problemas, originados ou presentes no contexto do processo educativo que ocorre no
seio da escola, sendo esse tipo de planejamento educacional dialógico apontado pelo
autor como uma opção para uma mudança assertiva escolar.
Embora, o autor ressalva que esse tipo de planejamento, sendo ele uma
ótima definição, ampla da forma coletiva e reflexiva de planejar, mas não abarca a
realidade onde se pode ser aplicada, ou seja, ele não é suficiente, posto que, a
maneira de como planejar, quem participa; de que forma participa, do como se
executa, todas essas questões são levadas em consideração entre outras que a torna
insuficiente.
Outra forma de planejamento discutida é a de Ensino como estratégia de
política cultural, esse tipo de planejamento, é pensado em uma pedagogia cultural.
Ela visa uma mudança na prática de ensino, onde os professores são desafiados a
serem professores artísticos, ou seja, eles são desafiados a “criarem, inventarem suas
próprias práticas, deixando de lado seus papeis de simples executores de
planejamento tornando-se protagonistas nas suas inovações.
Assim, após a breve exposição dos níveis de panejamento educacional
brasileiro e as concepções e tendências pedagógicas- filosóficas, baseados no artigo
do autor, Brito 2018, que discorre acerca da importância do planejamento e da forma
como é conduzido, realizado a elaboração do mesmo, como fator essencial para o
desenvolvimento da educação de forma geral, e a relevância das novas tendencias,
embora apresentem uma sistematização pautada na coletividade, no dialogo reflexivo,
não abarca uma realidade em nível macro, posto que, os mesmos fatores que as
tornam diferenciada um modelo que integra um todo, acaba que por tornar sua
aplicabilidade insuficiente.

REFERÊNCIAS
BRITO, Ivete Brito e. O planejamento de ensino educacional como estratégia de
mudança da educação escolar. MARGENS - Revista Interdisciplinar. Dossiê:
Corpo, Gênero e Sexualidade. [S.l: s.n], v. 11, n. 17, dez. 2017, p. 224-231.

PEREIRA, Walmir Fernandes. Promoção da gestão democrática no planejamento e


na avaliação educacional. Revista Humanidades e Inovação, Tocantins, v. 8, n. 56,
2020, p.157-168.

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