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(Luciana Pinto)
© 2022
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Índice
Capítulo 3 .................................................................................................................................... 13
Capítulo 4 .................................................................................................................................... 15
Capítulo 5 .................................................................................................................................... 17
Bibliografia ................................................................................................................................. 24
MANUAL DE FORMAÇÃO | © 2021 IFP - CESPU
Webgrafia
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O bjetivos do Manual
Pretende-se com este manual que os formandos identifiquem e caracterizem diferentes tipos
de textos jornalísticos; distingam jornais da imprensa escrita e desenvolvam o espírito crítico
e a capacidade comunicativa.
I ntrodução
Este manual pretende ser uma resposta aos resultados propostos no referencial do curso de
aprendizagem de Técnico (a) de Apoio à Gestão, em que o formando deve identificar e caracterizar
diferentes tipos de textos jornalísticos, distinguir jornais da imprensa escrita e desenvolver o
espírito crítico e a capacidade comunicativa.
No final deste módulo deverá ser capaz de distinguir Jornal escrito de jornal televisionado;
identificar diferentes tipos de jornais (Generalistas: nacionais e regionais; Especializados:
desportivos, arte, científicos, entre outros). Distinguir os diferentes géneros jornalísticos e
respetiva estrutura e ser capaz de analisar a estrutura das primeiras páginas de jornais e o
conteúdo das diferentes secções e tipos de texto de um jornal.
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Capítulo 1: Jornal escrito e jornal televisionado
Para além dos factos, um jornal pode e deve trazer análises e opiniões sobre os acontecimentos, já
que estes géneros jornalísticos dão aos leitores diferentes perspetivas da atualidade que contribuem
para alargar a sua perceção do mundo. Quer os factos noticiados, quer as opiniões veiculadas
contribuem para lançar o debate público, incentivar a troca de ideias e, assim promover uma
cidadania participada e mais responsável — uma das missões centrais de um jornal.
trazer a público assuntos de interesse que podiam passar despercebidos ou assuntos mal
esclarecidos que merecem ser clarificados. Mas não só. O jornalismo deve informar sobre todos os
acontecimentos e problemáticas que dizem respeito aos cidadãos e isto inclui acontecimentos
culturais e desportivos, notícias de economia, acidentes, etc. Outra das funções essenciais de um
jornal é a de contribuir para a formação cívica dos leitores (sensibilizando-os para as questões
ambientais, por exemplo) e também para o seu entretenimento.
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informação credível e isenta que contribua para o real esclarecimento dos leitores.
Para que não serve um jornal?
―Sendo o jornal uma empresa que produz e divulga notícias, não pode servir interesses criados,
nem outros interesses além do seu interesse de informar. O jornal não serve para dar cumprimentos,
tecer loas, promover partidos, personalidades ou ideais, ganhar eleições, forjar mitos, arregimentar
hostes ou empreender guerras santas. Nem o inverso. O jornal não serve para desacreditar pessoas
ou instituições, pagar favores, perseguir inimigos, encetar campanhas, comprometer-se com ações
de propaganda ou servir de trampolim para se atingirem fins velados de natureza pessoal.‖
Anabela Gradim, Manual de Jornalismo, Livro de Estilo do Urbi et Orbi (jornal digital do Curso
de Ciências da Comunicação da Universidade da Beira Interior), www.bocc.ubi.pt
CONCEITOS-CHAVE
Jornalismo
É a atividade profissional que lida com factos e notícias. Jornalismo
define-se também como a prática de recolher, redigir, editar e publicar informações sobre
acontecimentos da atualidade.
Imprensa
Designa o conjunto de meios de comunicação onde é exercido o jornalismo e outras formas de
comunicação informativa.
A palavra ―imprensa‖ tem origem no processo de impressão criado por Gutenberg no século XV
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da Declaração Universal dos Direitos do Homem e da Carta fundadora da UNESCO.
Diferenças:
Jornal escrito/ impresso: Atinge um grande público, mas com exceções. Uma pessoa com poucas
instruções, um deficiente visual não tem acesso a leitura, de certa forma. O leitor obedece a uma
ordem de leitura. (cadernos) Presença de imagens, legendas que acompanham gráficos e desenhos.
Jornal televisionado: Atinge um público maior (abrangência maior). Os profissionais que expõem,
narram as notícias são os âncoras. Os expectadores não precisam obedecer a uma ordem de leitura
das informações.
preveem o seu total desaparecimento. No mundo inteiro especula-se sobre o fim da imprensa
escrita diária, seja em seminários universitários, em artigos de jornais (ainda em papel) ou em
encontros de profissionais da imprensa. Não são poucos os que predizem para breve o fim da
imprensa no suporte tradicional, mas também há quem defenda que o jornalismo impresso não irá
acabar.
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Capítulo 2: Tipos de jornais Generalistas: nacionais e regionais
Um jornal é uma publicação que tem uma certa frequência e que contém informações relevantes
para um determinado grupo de pessoas. Esta característica torna-o num meio de comunicação de
grande importância.
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Os diferentes tipos de jornais
Este tipo de jornal também é dividido de acordo com as dimensões do papel usado para sua
preparação:
a) Tablóide: O tablóide é um jornal que
normalmente mede 28 x 35 centímetros, ou seja,
num formato pequeno. Normalmente, privilegia
fotografias e ilustrações antes do texto. Este recurso
à imagem e o seu tamanho tornam-no mais prático
para leitura. Também é geralmente mais barato.
b) padrão: ou folha, é o maior formato. Mede
aproximadamente 38 x 58 cm. É comum nos jornais
mais tradicionais.
eletrónicos para uso pessoal. Geralmente são gratuitos, embora existam também os que são pagos.
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No início, eram uma simples transcrição da versão impressa do jornal, mas o desenvolvimento da
Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), impeliu a desenvolver novos formatos de
conteúdo que atualmente incluem áudio, vídeo, computação gráfica e outros recursos que envolvem
interatividade e feedback de seus leitores.
• Diariamente: neste tipo de jornais são as notícias mais recentes e importantes que são
transmitidas, como o próprio nome indica, todos os dias. O conteúdo de notícias abrange quase
todo o espaço dessas publicações.
• Semanalmente: distribuído uma vez por semana, normalmente aos sábados ou domingos, e
geralmente contém as notícias expandidas e complementadas com detalhes adicionais. Tendem a
dar mais espaço para trabalhos de jornalismo investigativo, bem como artigos de
opinião de personalidades conhecidas.
• Noite/ Vespertinos: distribuído nas horas da tarde e pode conter informações que
aconteceram nas primeiras horas da manhã. Em muitas ocasiões, complementam as informações
publicadas no jornal da manhã.
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• Jornais de informação geral: incluem nas suas páginas informações sobre diferentes temas
ordenados por seções e distribuídos na ordem de prioridade imposta pela linha editorial dos
proprietários do jornal.
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• Nacionais: inclui tópicos de interesse para todo o país e são distribuídos na maior
extensão possível desse território. São maiores porque geralmente incluem seções que refletem os
interesses dos diferentes setores da vida da nação.
• Grátis: A sua distribuição é gratuita e geralmente está ligada a um jornal maior que apoia
sua produção. Inclui informação sumária daquele jornal maior e normalmente surgem em lugares
públicos e da grande afluência como meios de transporte e estabelecimentos comerciais.
• Por assinatura: É outra forma de pagamento em que o leitor se inscreve numa lista de
distribuição e paga uma taxa para receber a publicação sempre que ela sai diretamente em casa, no
trabalho ou por e-mail.
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Características sobre publicações de jornais
Estas são algumas maneiras de distinguir diferentes tipos de jornais, mas também vale a pena
mencionar que existem características comuns neste tipo de publicação:
• Geralmente são identificados com um nome que é alusivo ao seu local de origem, o assunto
que serve ou a linha editorial que pretende seguir.
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Capítulo 3: Géneros jornalísticos e respetiva estrutura
Alguns autores consideram também como géneros jornalísticos as foto reportagens, as legendas ou
até os fait divers, no sentido em que correspondem a tipos de abordagem distintos das anteriores.
CONCEITOS-CHAVE
Notícia
É o mais comum dos géneros jornalísticos. Diz respeito a um texto informativo, relativamente
curto, escrito numa linguagem clara, direta e concisa. As notícias devem ser atuais, verídicas e
despertar o interesse das pessoas. Normalmente, a sua redação segue uma estrutura fixa (antetítulo,
título, super lead, lead e texto).
Entrevista
ou quando é parte essencial de uma peça jornalística. Ou seja, não se consideram entrevistas as
perguntas feitas pelos jornalistas para recolher informação para notícias e reportagens. As
entrevistas justificam-se apenas quando o tema abordado ou o perfil do entrevistado são do
interesse dos leitores. Enquanto género jornalístico, a entrevista é redigida em formato de
pergunta/resposta.
Reportagem
É considerada quase unanimemente o género nobre do jornalismo. Tal como nas notícias, o
seu principal objetivo é informar, mas neste caso de forma mais exaustiva e profunda,
utilizando um estilo narrativo, mais descritivo e humanizado. Uma reportagem procura
contar uma história e levar os leitores a ―viver os acontecimentos‖. Para conseguir aproximar os
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leitores da realidade tratada, a reportagem usa com frequência elementos de outros géneros
jornalísticos (entrevista, crónica, opinião etc).
Crónica
Os cronistas são pessoas que escrevem com regularidade para um jornal. As
crónicas contam histórias (verídicas ou não) sobre a realidade e podem versar sobre as mais
diversas temáticas (crónicas policiais, sociais, desportivas, locais, de um enviado especial etc).
Em geral, as crónicas não obedecem a muitas regras: devem ser textos leves, criativos, de
leitura fácil e que despertem o interesse do leitor.
Editorial
Os editoriais dão a conhecer aos leitores o posicionamento do jornal sobre um determinado
assunto da atualidade e são quase sempre escritos por um elemento que faz parte da direção
do jornal (ou por alguém da sua confiança). Um editorial
deve ser redigido com todo o cuidado pois traduz a posição coletiva do jornal.
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C apítulo 4: Análise da estrutura das primeiras páginas de jornais
A Manchete
A notícia mais importante numa publicação é aquela que, quer pela sua atualidade, quer pela
proximidade do público em geral, merece destaque de 1ª página. Pode intervir no sucesso dessa
edição, ou seja, a manchete poderá refletir no número de jornais vendidos. O público deverá
identificar-se com essa notícia e procurar saber mais sobre esse acontecimento.
Uma manchete emblemática, além de primar pela sua exclusividade num jornal, é aquela que
marca a edição daquele jornal, pela sua relevância e atração exercida sobre o leitor e até outros
órgãos de comunicação que poderão fazer referência a essa manchete.
MANCHETES
Uma manchete revela o trabalho árduo de um repórter. O texto principal, ou a notícia mais
importante da edição de um jornal é estudada e investigada cuidadosamente. Num jornal os
acontecimentos que determinam as grandes notícias podem ser com base no imediato ou numa
investigação ou estudo seguidos pelo jornalista, sempre com atenção à atualidade e exclusividade
impacto do assunto relatado na sociedade.
CONCEITOS-CHAVE
Manchete
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Manchete é o título principal da 1ª página de um jornal, ou o assunto que ocupa essa posição de
destaque. Poderá haver mais do que uma manchete numa primeira página.
Caixa
É um texto curto, graficamente inserido numa moldura, à margem mas relacionado com a
manchete ou texto principal. Funciona como atrativo para a leitura desse texto.
Jornalismo de investigação
Género de jornalismo cujos repórteres investigam aprofundadamente um tópico de interesse,
muitas vezes envolvendo um crime, corrupção ou outro tipo de assunto de interesse social que
não é imediato. Baseia-se na busca da verdade e identificação de lapsos presentes noutro
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órgão de comunicação social. Um jornalista de investigação poderá passar grande parte do seu
tempo a pesquisar, investigar e preparar um artigo, por vezes meses.
Lead
Primeiro parágrafo da notícia que deve responder às 6 questões essenciais: o quê, quem,
quando, onde, como e porquê. O jornalismo contemporâneo produziu várias alternativas a
esta regra, chamando ao primeiro parágrafo o epicentro da notícia, a frase mais forte ou uma
descrição que mobilize o leitor a continuar a leitura. Qualquer das formas de utilizar o lead
respeita um mesmo objetivo: introduzir o leitor no tema da notícia e conquistar a sua atenção.
Intertítulo
Título que intercala a notícia ou reportagem, destacando um determinado tema do texto; em
regra o assunto do intertítulo reflete o conteúdo do primeiro parágrafo que se segue.
Antetítulo
Frase de contextualização que precede o título propriamente dito; pode referir locais e datas
ou prestar uma informação adicional de suporte ao título. Numa entrevista, por exemplo, o
título pode ser uma citação do entrevistado e o antetítulo o nome do entrevistado e a sua
profissão ou função que desempenha.
Citação
Frase que expressa a afirmação de uma determinada pessoa em entrevista ao jornal ou em
declarações públicas à imprensa. Deve surgir entre aspas, uma vez que representa o discurso
direto – trata-se de uma afirmação da responsabilidade de terceiros que o jornal publica sem
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adulterar. Exemplo: ―Hoje jogámos para ganhar‖, disse Scolari no fim do jogo. A frase está entre
aspas porque é uma citação. Podia ser usada, no discurso indireto, sem que fossem necessárias
aspas: No fim do jogo, Scolari disse que ontem a equipa jogou para ganhar.
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Capítulo 5: Análise do conteúdo das diferentes secções e tipos de texto de um
jornal
Todas as manhãs, os editores do jornal reúnem-se para distribuir as páginas do jornal pelas
diversas editorias, de acordo com a atualidade e os acontecimentos previstos na agenda.
A IMPORTÂNCIA DA ORGANIZAÇÃO
A organização de um jornal faz parte da sua identidade e é facilmente reconhecida pelos seus
leitores habituais. A sua estrutura é fundamental para orientar a leitura e ajudar as pessoas
a encontrarem mais facilmente as diferentes secções. A maneira
como um jornal está estruturado é também um contributo importante para a sua objetividade.
Por exemplo, normalmente, os artigos de opinião surgem junto do editorial ou em páginas
separadas das restantes notícias, procurando-se assim que a opinião e os factos se distingam
claramente.
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Factos e opiniões devem ter lugar num jornal, no entanto é essencial a sua separação: um leitor
deve saber quando está a ler notícias (e logo está a ter conhecimento de factos objetivos) e
quando está a ter acesso a artigos de análise ou opinião. Só com esta
separação rigorosa é possível uma informação credível e isenta que contribua para o real
esclarecimento dos leitores.
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Nacional: notícias do país, de interesse nacional. Pode incluir os acontecimentos políticos do país.
Economia: notícias relacionadas com as atividades produtivas do país. Esta editoria pode ser
dividida em subeditorias (por exemplo, Macroeconomia, Mercado Financeiro e Empresas).
Sociedade: notícias ligadas aos Comportamentos, Saúde, Consumo, Família, Emigração. Pode
incluir as notícias do mundo da Educação e da área de Ambiente.
Cultura: acontecimentos culturais de maior relevo da sociedade (teatro, música, cinema, literatura,
artes plásticas, etc)
-- a editoria que agrupa as notícias nacionais pode chama-se em alguns jornais ―País‖ e
noutros ―Nacional‖;
-- a ―Política‖ pode ter direito a uma editoria própria ou ser tratada na editoria ―Nacional‖.
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Para além destas editorias, digamos que principais, podem existir outras secções, como:
Polícia: acontecimentos relacionados com segurança (crimes, ações de proteção civil, etc).
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Social: notícias sobre a vida em sociedade, geralmente sobre "celebridades" públicas. Nos
jornais de maior circulação é costume existirem também editores específicos de Arte e
Fotografia. O editor de Arte ou editor Gráfico é responsável pelo ―aspecto‖ do jornal. A sua
função é manter a linha gráfica do jornal (uma parte muito importante da identidade do
jornal) e encontrar soluções, dentro desta linha, para tornar a informação organizada, clara,
legível, bem hierarquizada. Em simultâneo, deve preocupar-se em tornar as páginas
atraentes aos olhos dos leitores.
As editorias abrangem temas bastante diversos, alguns deles mais populares, outros um pouco
menos atraentes aos olhos dos leitores, pela especificidade de conhecimentos a que obrigam ou
porque dizem respeito a assuntos que lhes são distantes.
Cada editoria tem características próprias que obrigam a modos de funcionamento particulares.
Alguns exemplos: -- A editoria que cobre as notícias locais ou regionais é muitas vezes a que é
mais sujeita às pressões dos leitores por poder ser uma via de defesa dos seus direitos como
cidadãos, consumidores ou eleitores.
-- Por cobrir acontecimentos que têm lugar fora do país e dizer respeito a pessoas e acontecimentos
que estão distantes, a editoria ―Internacional‖ pode ter algumas dificuldades em prender a atenção
dos leitores. As notícias devem ter um enfoque claro, explicando claramente o que está em causa,
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Cada editoria tem jornalistas com um perfil próprio, dotados de conhecimentos específicos e
capazes de responder às exigências da sua área temática, de modo a informar os leitores da
forma mais completa e clara possível.
Alguns exemplos:
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públicas e privadas, as ONG’s e associações de cidadãos locais, as suas responsabilidades,
causas e reivindicações. Deve ter boas noções sobre a legislação relacionada com ambiente,
construção, direitos do consumidor, arquitetura, património, saúde pública, etc.
aconteceu, e a sua possível repercussão na vida dos leitores. Pode ter ou não um
público alvo (jovens, políticos, idosos, famílias).
Editorial: é uma sessão do jornal que possui opiniões dos editores e/ou da própria
empresa que edita o jornal. São textos de opinião, e não tem a obrigação de serem
imparciais.
Reportagem: Tem por essência a descrição e caraterização de eventos. Para isso a
reportagem conta com algumas perguntas que, ao serem respondidas, formarão a
estrutura da reportagem: O quê?, Como?, Quando?, Onde?, Porquê?, Quem?.
Entrevista Estrutura de perguntas e respostas (reprodução oral ou escrita). Reproduz
uma conversa entre um representante de determinado veículo e uma pessoa de
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destaque na sociedade. O assunto gira em torno da atividade do entrevistado, seus
planos, suas ideias e opiniões. Possui texto introdutório- Biografia inicial
Nota: Texto curto composto apenas pelo lead. Normalmente trata de algum assunto de
fácil compreensão e assimilação e que seja do interesse do leitor. Algo que já tenha
sido noticiado ou que não possui detalhes relevantes para serem descritos.
Além desses, há outros cuja estrutura é mais complexa e a ocorrência vai além-jornal, como a
crônica, o artigo, etc.
O Jornalismo Digital
Em toda a história da imprensa, esta talvez seja a época que tem trazido mudanças mais
rápidas ao mundo do jornalismo.
Grande parte destas mudanças estão relacionadas, como não podia deixar de ser, com o acesso
à Internet de um número cada vez maior de pessoas. De praticamente qualquer ponto do
mundo, a qualquer hora, milhões de pessoas têm acesso a uma gigantesca quantidade de
portais, sites e blogs com informação, fotografias e vídeos de acontecimentos que podem ter
acabado de acontecer. Como ouvimos tantas vezes dizer, ―o mundo tornou- se uma aldeia
global‖.
Obviamente que todas estas mudanças trouxeram novos desafios ao mundo do jornalismo e da
imprensa. Há quem vaticine o fim dos jornais em papel e há, pelo contrário, quem assegure
que, ao longo da História, sempre que surge um novo media, há sempre pessoas a afirmar
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A tendência tem sido a de procurar explorar sinergias entre os dois suportes (papel e digital),
procurando fazer da Internet uma extensão natural do jornal em papel, onde os leitores encontram
maior interatividade e suportes que até há pouco tempo eram exclusivos das televisões e da rádio
(clips em formato vídeo e áudio, por exemplo).
Vantagens do papel
temas.
Permitem economizar na impressão e distribuição.
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facilidades, podendo ser repetida até ao infinito.
Por todas estas razões, será cada vez mais importante e valorizada a credibilidade e o bom
nome de um jornal. Os leitores precisarão cada vez mais de referências reputadas dentro do
meio jornalístico: jornais e jornalistas que inspirem a sua confiança.
Em papel ou digital, a verdade dos factos e o jornalismo feito com ética continuará a ser
aquele que a maioria dos leitores querem ler, ver e ouvir.
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B ibliografia
ESTRELA, Edite , & CORREIA, J. David Pinto, Guia Essencial da Língua Portuguesa para a
Comunicação Social
RAIMUNDO, Orlando, A entrevista no Jornalismo Contemporâneo, Livraria Minerva
RICARDO, Daniel, 1989, Manual do Jornalista, Edições “O Jornal”, Lisboa
W ebografia
www.iefp.pt
https://pt.slideshare.net/olguete/jornalismo-impresso-vs-jornalismo-on-line
http://nescolas.dn.pt/nescolasv2/index.php?a=kitmedia&p=2_5
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