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6º ano

Os gêneros jornalísticos

Os gêneros jornalísticos são formas padronizadas de produção de textos que são utilizados
pelos profissionais de comunicação para transmitir informações aos seus públicos de maneira
clara e objetiva. Cada gênero jornalístico tem suas próprias características, estrutura e
objetivos específicos, o que os torna adequados para diferentes situações de produção de
conteúdo.

Entre os principais gêneros jornalísticos, podemos citar:

● Notícia: é um texto curto e objetivo, que tem como objetivo informar sobre fatos
recentes e relevantes de interesse público. É o gênero mais comum no jornalismo e é
caracterizado por ser apresentado de forma simples e direta, sem opiniões ou
comentários.

● Reportagem: é um texto mais elaborado, que tem como objetivo apresentar uma
cobertura mais detalhada e aprofundada sobre um tema ou assunto específico.
Geralmente, inclui entrevistas, pesquisa e análise de dados, e é apresentado de forma
mais elaborada e estruturada do que a notícia.

● Artigo de opinião: é um texto que expressa a opinião do autor sobre um tema


específico. Geralmente, é apresentado em forma de coluna, e permite que o autor
expresse suas ideias, pontos de vista e argumentos sobre um assunto. É caracterizado
por ser subjetivo e permitir a apresentação de argumentos pessoais.

● Editorial: é um texto escrito pela equipe editorial do veículo de comunicação, que


apresenta a posição do veículo sobre um assunto específico. É apresentado como uma
opinião coletiva do veículo, e é caracterizado por ser objetivo e imparcial.

● Entrevista: é um gênero que tem como objetivo apresentar as opiniões e pontos de


vista de uma ou mais pessoas sobre um assunto específico. Pode ser realizada em
formato de texto escrito, áudio ou vídeo.

Esses são apenas alguns dos principais gêneros jornalísticos existentes. Cada um deles tem
suas próprias características, estrutura e objetivos, e são utilizados pelos profissionais de
comunicação de acordo com a necessidade de informar e entreter o público.

Referências utilizadas:

● LAGE, Nilson. Estrutura da Notícia. 7. ed. São Paulo: Editora Ática, 2001.

● MELO, José Marques de. Jornalismo Opinativo: Teoria e Técnica do Jornalismo com
Análise de Textos. 2. ed. São Paulo: Editora Summus, 2003.

● SERRA, Otávio. Teoria e Técnica do Jornalismo. São Paulo: Editora Ática, 1996.

A reconstrução do contexto de produção, circulação e recepção de textos é fundamental para


compreender os gêneros jornalísticos e como eles são utilizados pelos profissionais de
comunicação para transmitir informações ao público. O contexto de produção se refere às
condições em que o texto é produzido, como o veículo de comunicação, o público-alvo, o
momento histórico e a cultura em que está inserido. O contexto de circulação, por sua vez, se
refere aos meios pelos quais o texto é divulgado, como impressos, internet, rádio ou televisão.
Já o contexto de recepção diz respeito à maneira como o público recebe e interpreta o texto,
levando em consideração seus valores, expectativas e experiências.

A reconstrução desses contextos é importante porque os gêneros jornalísticos são moldados


por esses fatores e devem ser adaptados para cada situação específica. Por exemplo, a
linguagem utilizada em uma reportagem sobre política pode ser diferente da utilizada em uma
matéria sobre entretenimento, devido ao público-alvo e ao tipo de informação a ser
transmitida. Além disso, o meio de circulação do texto também pode influenciar sua forma,
com a necessidade de adaptar a linguagem e estrutura para se adequar às limitações e
possibilidades de cada meio.

Com a popularização da internet e das redes sociais, o contexto de produção, circulação e


recepção de textos no campo jornalístico tem se transformado, exigindo novas abordagens e
estratégias de produção de conteúdo. As práticas da cultura digital têm influenciado o
surgimento de novos gêneros jornalísticos, como os artigos de opinião em blogs e as notícias
em tempo real nas redes sociais. Além disso, a rapidez na circulação das informações exige
maior cuidado com a veracidade e credibilidade das fontes utilizadas.

Em resumo, a reconstrução do contexto de produção, circulação e recepção de textos é


fundamental para compreender os gêneros jornalísticos e como eles são utilizados pelos
profissionais de comunicação para transmitir informações ao público. Através dessa análise, é
possível adaptar a linguagem, estrutura e formato do texto de acordo com as necessidades e
limitações de cada contexto específico.

Referências utilizadas:

● LAGE, Nilson. Estrutura da Notícia. 7. ed. São Paulo: Editora Ática, 2001.

● MELO, José Marques de. Jornalismo Opinativo: Teoria e Técnica do Jornalismo com
Análise de Textos. 2. ed. São Paulo: Editora Summus, 2003.

● SERRA, Otávio. Teoria e Técnica do Jornalismo. São Paulo: Editora Ática, 1996.

● SOUSA, Jorge Pedro. A produção jornalística na era digital: novas práticas e desafios.
São Paulo: Editora Atlas, 2018.

7º ano
Distinguir diferentes propostas editoriais – sensacionalismo, jornalismo investigativo etc. Quais
são as diferenças? No fim do texto informe as referências utilizadas.

Existem diversas propostas editoriais adotadas pelos veículos de comunicação, que podem
apresentar diferenças significativas em relação aos seus objetivos, abordagens e métodos.
Algumas das principais propostas editoriais são:
1. Sensacionalismo: esta proposta editorial tem como objetivo atrair a atenção do
público por meio de manchetes e reportagens impactantes, muitas vezes exagerando
a gravidade ou a dramaticidade dos fatos. O sensacionalismo pode apelar para o
sensacionalismo e a exploração de sentimentos de medo e indignação, em detrimento
da informação precisa e equilibrada.

2. Jornalismo investigativo: esta proposta editorial se dedica a investigar fatos relevantes


e de interesse público, muitas vezes envolvendo denúncias de corrupção, desvio de
recursos públicos ou outras práticas ilícitas. O jornalismo investigativo requer apuração
cuidadosa, aprofundamento e comprometimento com a busca da verdade, muitas
vezes envolvendo riscos e ameaças aos profissionais envolvidos.

3. Jornalismo opinativo: esta proposta editorial se caracteriza pela expressão de opiniões,


visões de mundo e análises pessoais do autor ou dos colunistas. O jornalismo opinativo
não se limita à apresentação de fatos, mas busca interpretá-los e avaliá-los sob
diferentes perspectivas.

4. Jornalismo factual: esta proposta editorial tem como foco principal a apresentação de
informações objetivas, claras e precisas sobre eventos e fatos relevantes, sem
adicionar opiniões ou comentários. O jornalismo factual busca apresentar os fatos de
forma equilibrada e imparcial, deixando ao leitor ou espectador a tarefa de tirar suas
próprias conclusões.

5. Jornalismo comunitário: esta proposta editorial é voltada para a cobertura de temas e


eventos relacionados a uma comunidade específica, como um bairro, uma cidade ou
uma região. O jornalismo comunitário busca estabelecer uma relação mais próxima
com os leitores ou espectadores, abordando temas de interesse local e dando voz aos
moradores.

Cada proposta editorial tem suas vantagens e desvantagens, e cabe aos veículos de
comunicação escolher a que melhor se adequa aos seus objetivos e ao público que pretendem
atingir. É importante ressaltar que todas as propostas editoriais devem seguir os princípios
éticos e profissionais do jornalismo, como a busca pela verdade, a imparcialidade e a
transparência.

Referências:

● Serrano, P. (2016). Jornalismo, entre a ética e o sensacionalismo. Revista Eco-Pós,


19(2), 19-39.

● Tuchman, G. (1972). Objectivity as strategic ritual: An examination of newsmen's


notions of objectivity. American journal of sociology, 77(4), 660-679.

● Williams, K. (2019). Investigative Journalism in the Digital Age. Routledge.

Escreva um texto em forma de tópicos informando como identificar os recursos utilizados para
impactar/chocar o leitor que podem comprometer uma análise crítica da notícia e do fato
noticiado. No fim do texto coloque as referências.
Escreva um texto em forma de tópicos informando como identificar os
recursos utilizados para impactar/chocar o leitor que podem comprometer uma
análise crítica da notícia e do fato noticiado. No fim do texto coloque as
referências.
Recursos utilizados para impactar ou chocar o leitor podem afetar
negativamente a análise crítica de uma notícia ou fato. Para identificar esses
recursos, é necessário prestar atenção a certos aspectos da reportagem. Abaixo
estão alguns tópicos que podem ajudar a identificar esses recursos:

1. Título sensacionalista: um título que busca chocar ou assustar o leitor,


geralmente usando palavras exageradas ou emotivas, pode distorcer a
realidade e comprometer a análise crítica.
2. Uso de imagens fortes: imagens que buscam impactar emocionalmente o
leitor, muitas vezes sem relação direta com o fato noticiado, podem induzir a
um julgamento equivocado sobre o acontecimento.
3. Viés na seleção de informações: a escolha de certas informações em
detrimento de outras pode levar a uma percepção distorcida dos fatos. O leitor
deve procurar informações em diferentes fontes e compará-las para ter uma
visão mais completa do que está acontecendo.
4. Linguagem carregada de emoção: o uso de palavras emotivas pode influenciar
a opinião do leitor, levando-o a uma análise menos crítica e mais baseada em
sentimentos.
5. Falta de fontes confiáveis: uma reportagem que não cita fontes confiáveis
pode comprometer a credibilidade dos fatos apresentados.
6. Omissão de informações importantes: a omissão de informações relevantes
para o fato pode induzir a uma interpretação equivocada do acontecimento.
7. Conflito de interesses: a análise crítica de uma notícia deve levar em conta
possíveis conflitos de interesses de quem a produz ou veicula.

Ao identificar esses recursos, o leitor pode ter uma análise mais crítica e
objetiva do que está sendo noticiado. É importante lembrar que a imprensa
tem um papel fundamental na informação e formação de opinião da sociedade
e, portanto, deve ser responsável e ética em sua atuação.

Referências:

● FONSECA, João Guilherme de Moraes. Jornalismo e sensacionalismo: o que


é notícia. In: RAMONET, Ignácio (Org.). O poder das mídias. São Paulo:
Boitempo, 2009.
● KOVACH, Bill; ROSENSTIEL, Tom. Os elementos do jornalismo. São
Paulo: Geração Editorial, 2003.
● TRAQUINA, Nelson. Teorias do jornalismo: porque as notícias são como são.
Florianópolis: Insular, 2005.
Elabore um texto em forma de tópicos fazendo comparações entre jornais
televisivos mais "populares" e "policialescos" e jornais transmitidos no início
da manhã ou da tarde, de emissoras diferentes. No fim do texto coloque as
referências.
Os jornais televisivos mais "populares" e "policialescos" têm características
distintas em relação aos jornais transmitidos no início da manhã ou da tarde,
de emissoras diferentes. Abaixo estão alguns tópicos que comparam esses
tipos de jornais:

1. Temática: os jornais populares e policialescos tendem a focar em temas


relacionados a violência, criminalidade, acidentes, escândalos, entre outros
assuntos considerados sensacionalistas. Já os jornais transmitidos no início da
manhã ou da tarde costumam abordar temas mais leves, como entretenimento,
saúde, comportamento, economia, entre outros.
2. Linguagem: os jornais populares e policialescos costumam utilizar uma
linguagem mais sensacionalista, com frases de efeito, expressões impactantes
e imagens fortes. Já os jornais da manhã ou tarde adotam uma linguagem mais
neutra, objetiva e informativa.
3. Duração: os jornais populares e policialescos têm uma duração mais longa,
com cerca de uma hora de duração, enquanto os jornais da manhã ou tarde
costumam ter cerca de 30 minutos.
4. Abordagem: os jornais populares e policialescos tendem a dar mais destaque
para notícias locais e nacionais relacionadas a violência e criminalidade. Já os
jornais da manhã ou tarde costumam abordar notícias nacionais e
internacionais de diferentes áreas.
5. Público-alvo: os jornais populares e policialescos têm como público-alvo
pessoas que buscam informações rápidas e impactantes sobre fatos
considerados sensacionalistas. Já os jornais da manhã ou tarde têm como
público-alvo pessoas que buscam informações mais aprofundadas e
contextualizadas sobre diferentes temas.
6. Credibilidade: os jornais populares e policialescos são muitas vezes criticados
por apresentarem informações sensacionalistas e distorcidas, comprometendo
a credibilidade das notícias. Já os jornais da manhã ou tarde tendem a ser mais
confiáveis, uma vez que priorizam a apuração e a contextualização das
informações.

Em suma, os jornais televisivos populares e policialescos tendem a privilegiar


a emoção em detrimento da informação, enquanto os jornais da manhã ou
tarde priorizam a objetividade e a contextualização. Cabe ao espectador
avaliar qual tipo de jornalismo melhor atende às suas necessidades e
expectativas.

Referências:
● BARBEIRO, Heródoto; LIMA, Paulo Rodolfo de. Manual de Telejornalismo:
os segredos da notícia na TV. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
● DEMO, Pedro. O sensacionalismo na mídia. Petrópolis: Vozes, 2000.
● TRAQUINA, Nelson. Teorias do Jornalismo: porque as notícias são como
são. Florianópolis: Insular, 2005.
Baseado nesta notícia https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/por-que-o-homem-aranha-continua-sendo-um-dos-
super-herois-mais-populares/l elabore uma atividade onde os alunos terão de reconhecer, em textos, o verbo como o
núcleo das orações.

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