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Prof. ª Fabíola Soares
Sumário
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1. Apresentação da aula 13
Vamos juntos?!
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2. Textos jornalísticos
Portanto, o jornalismo lida com dados factuais e a divulgação desses dados. É uma
atividade comunicativa que deve levar em conta a pertinência dos fatos: o que vale a pena
ser divulgado, para quem e por que razão? Talvez não interesse para ao Brasil a construção
de uma nova linha de metrô em Tóquio, mas certamente interessa saber que haverá uma
extensão no prazo de entrega do Imposto de Renda. Por isso, o jornalista deve selecionar o
que dizer. Como vimos acima, há a possibilidade de haver jornalismo em diversos meios:
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FAKE NEWS?
O termo “fake news” (notícias falsas, em inglês) se tornou muito conhecido nos últimos
tempos. A primeira vez que apareceu com força foi nas eleições americanas de 2016,
entre Donald Trump e Hillary Clinton, em que os candidatos se acusaram mutuamente de
produzir notícias falsas com o objetivo deliberado de prejudicar a campanha um do outro.
Essencialmente, uma notícia falsa é redigida com o objetivo de legitimar uma ideia ou
deslegitimar algo/alguém. As principais características sobre as fake News são:
Essas são justamente as características que diferem as fake news das informações falsas
criadas por escritores ao longo da história: por serem fortemente ligadas à internet, as
fake news se espalham rapidamente e são de difícil apuração. A origem das informações
fica difusa, o que torna mais difícil checar as fontes ou dados que poderiam corroborá-las.
Por isso, é muito importante que você seja capaz de fazer uma leitura crítica daquilo
que é veiculado nas mídias digitais.
O tema é certamente muito relevante para o contemporâneo. Em 2016, o Dicionário da
Oxford elegeu “pós-verdade” como a palavra do ano.
É um tema que certamente pode ser útil para a sua redação, tanto como texto
motivador quando como argumentos. Não deixe de familiarizar-se com o assunto.
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1.1 Gêneros
Um texto jornalístico pode se direcionar a público diversos e possuir objetivos muito
diferentes. Além disso, pode ser produzindo em diferentes formatos. Pode-se classificar um
texto jornalístico em três gêneros: informativo, interpretativo e opinativo.
Informativo
Um texto informativo é aquele que se costuma pensar quando se fala em
jornalismo. Ele trabalha sobre aquilo que é a base do texto jornalístico: a informação. Seu
objetivo é informar sem emitir juízo de valor. São exemplos de textos jornalísticos
informativos:
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Entrevista
• Texto que envolve perguntas e respostas, entre um entrevistador (quem pergunta) e um
entrevistado (quem responde).
• Costuma mesclar uma linguagem mais formal com uma mais informal, já que conta com
as marcas da oralidade (de quando a entrevista foi feita presencialmente).
• É apresentado na forma do discurso direto.
Nota
• Texto muito curto, que passa apenas as informações mais básicas, sem aprofundamento.
• Geralmente não contam com declarações de envolvidos.
• Podem falar sobre eventos passados que tiveram menor relevância ou sobre fatos que
ainda estão em curso e, portanto, ainda não se tem informação suficiente para escrever
nada al´m de uma nota.
Notícia
• Texto jornalístico cuja pauta se baseia em fatos ocorridos no momento presente, ou seja,
fala sobre eventos que influenciam diretamente na data da publicação. É factual: não
procura causas e consequências do evento relatado.
• São textos curtos e simples, sem grandes análises ou aprofundamento na opinião do
jornalista/veículo de comunicação. Podem contar com citações dos envolvidos, no
entanto.
• Devem ser apurados rapidamente e publicados enquanto ainda possuem relevância
para o tempo presente.
Release
• Também conhecido como comunicado de imprensa (ou press release).
• É um texto feito para comunicar algo importante à própria imprensa.
• É usado comumente pelos órgão públicos ou empresas, podendo contar com
informações práticas, como horários de abertura, valores, e-mails e telefones para
contato, etc.
Interpretativo
Um texto interpretativo trabalha com a análise. Seu objetivo é se aprofundar em
algum assunto e analisa-lo, buscando cobrir hipóteses de causa e consequência, dados de
diversas fontes e leituras críticas do tema, podendo emitir opinião sobre o objeto tratado.
Podem ser mais longos e mais complexos, dependendo da quantidade de informação
levantada para cobrir a análise. São exemplos de textos jornalísticos interpretativos:
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Crítica / Resenha
•Análise interpretativa de algum objeto, comumente associada a produtos culturais ou artísticos.
•Exige aprofundamento no tema, buscando informações externas a ele e emissão de juízo de valor.
•Permite informalidade na escrita.
Reportagem
•Aprofundamento da notícia: além de informar, interpreta o fato citado.
•Pode ou não se referir a um fato do tempo presente, ou seja, não se prende à cobertura dos fatos, mas sim à
sua análise.
•Maior extensão e multiplicidade de fontes.
Opinativo
Um texto optativo trabalha com a visão do autor. É permitido nesse tipo de texto
criticar ou elogiar algo, alguém, uma situação, evento, entre outros. Há duas questões
essenciais no texto opinativo: a autoria, ou seja, de quem é a opinião transmitida; e o
ângulo, ou seja, a perspectiva de tempo, lugar de publicação e referência que motiva a
escrita. Esses dois elementos é que dão sentido a um texto de opinião. Esses são os tipos
mais importantes:
Artigo
•Texto opinativo, normalmente escrito por colaboradores eventuais ou jornalistas convidados.
•Muitas vezes é chamado de artigo de opinião (e tende a aparecer nas provas).
•Sua redação é bastante semelhante à de um texto dissertativo, contando com introdução,
desenvolvimento e conclusão.
Crônica
•Texto que equilibra referências a fatos corriqueiros ou eventos que se deram no presente, elaborações
filosóficas ou metafóricas e, muitas vezes, elementos narrativos.
•É um tipo bastante popular no Brasil desde o século XIX.
•É escrita em linguagem informal e despretenciosa, gerand aproximação com o público.
Editorial
•Textos que costumam aparecer no início das edições, expondo o posicionamento do jornal e da equipe
de jornalistas.
•Por vezes, pode vir intitulado como "Carta ao leitor" ou "Carta do editor".
•São textos normalmente curtos e sintéticos, por vezes apresentando um resumo dos textos da edição.
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Analisar as causas que levaram à eleição de um candidato e quais os impactos dessa eleição, é
interpretativo.
Você precisa ter sempre em mente essa divisão dos gêneros do texto
jornalístico, pois você deve ser capaz de identificar quando um texto tem por objetivo
informar sobre um assunto ou opinar sobre um assunto.
Não é só porque você leu um texto jornalístico em algum veículo que ele se
torna automaticamente isento de opinião.
3. Textos teóricos
Quando falamos em ciências, a maioria dos alunos pensa automaticamente em
biológicas ou exatas. O que muitos alunos esquecem, porém, é que as humanidades
também são ciências. Mas como nasce uma ciência?
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4. Textos não-verbais
Na hora da prova, os alunos costumam se confundir com imagens por duas razões:
não saber como interpretar um texto não verbal e não possuir repertório para
interpretar. A parte de ensinar a interpretar a imagem, eu garanto! O repertório, porém,
depende de nós dois. Nessa aula, eu vou indicar alguns assuntos e conhecimentos que
podem ajudar na hora da prova, mas é muito importante que você tenha a mente aberta
para as imagens! O método mais simples que encontrei até hoje para ensinar como
interpretar imagens consiste em:
1- Identificar:
2 - Analisar: 3 - Contextualizar:
- Qual é o tipo de
- O que compõe essa - Qual foi o momento
imagem que estamos
imagem? histórico da procução
vendo? (publicidade,
- Há textos que dessa imagem?
quadro, charge etc.?)
complementam a - Com que objetivo essa
- Quais as técnicas
imagem? imagem foi criada e
empregadas nessa
- Observar quais são os onde ela foi veiculada ou
imagem?(fotografia,
elementos mais exposta?
pintura, escultura etc?)
destacados e se há - Buscar informações nas
- Observar cores, traços,
detalhes menos óbvios. legendas!
formas etc.
Tirinhas, cartuns, tiras, quadrinhos... são todos nomes para o mesmo tipo de texto. As
tirinhas são composições que misturam texto e imagem, normalmente numa sucessão de
quadros. É uma linguagem com a qual a maioria de nós está habituado, portanto, se torna
mais fácil compreender e interpretar.
• Questões de interpretação de texto, que exigem a união entre textos verbais e não
verbais para compreender a mensagem.
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Além disso, as charges também são comuns nas provas. São ilustrações cujo
objetivo é satirizar alguém ou alguma situação. Muitas vezes, as charges apresentam
caricaturas das personagens retratadas, para tornar a situação ainda mais irônica.
➢ Dão mais valor ao poder das imagens do que das palavras, ou seja, as
charges costumam ter mais textos não verbais do que verbais.
➢ Lidam com a sátira, a exposição ao ridículo, principalmente a partir do
exagero.
Tirinha Charge
Na maior parte das vezes, critica
Na maior parte das vezes, critica
situações e eventos bem situados
situações corriqueiras ou
no tempo e no espaço. É ligada a
comportamentos sociais.
atualidades.
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TEXTO I
Não cante vitória muito cedo, não
Nem leve flores para a cova do inimigo
Que as lágrimas do jovem
São fortes como um segredo
Podem fazer renascer um mal antigo, sim, o sim
TEXTO II
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Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois o texto I indica que a mudança nem sempre é
bem-sucedida, independentemente de quanto trabalho colocamos nisso ou
esforço.
A alternativa B está incorreta, pois a charge apenas compara a persistência dos
hábitos e práticas do passado personificadas na figura do dinossauro. Não
aponta para possíveis caminhos para a resolução desse dilema.
A alternativa C está correta, pois o texto I fala sobre a possibilidade de que não
seja possível a realização de mudanças, pois o “mal antigo” sempre pode
renascer. A charge mostra que o passado e o futuro não são tão diferentes assim,
indicando que aquilo que tratávamos como acabado, extinto – como os
dinossauros – pode ainda estar vivo.
A alternativa D está incorreta, pois não há nada na charge que aponte para uma
maior preocupação dos jovens em relação a mudanças.
Gabarito: C
5. Textos literários
Pode-se dizer que uma obra literária pode ser interpretada segundo dois aspectos:
forma e conteúdo. Quanto à forma, convém dividir os textos literários em prosa e poesia.
Prosa
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“Hoje, senhores, assistimos ao início de outro monumento, este agora de vida, destinado
a dar à cidade, à pátria e ao mundo a imagem daquele que um dia acompanhamos ao
cemitério. Volveram anos; volveram coisas; mas a consciência humana diz-nos que, no
meio das obras e dos tempos fugidios, subsiste a flor da poesia, ao passo que a
consciência nacional nos mostra na pessoa do grande escritor o robusto e vivaz
representante da literatura brasileira.“
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Prosa literária
Romance:
Novela: História mais longa, com um
Conto: Histórias de tamanho conflito central e outros
Histórias curtas, com apenas um intermediário, com diversos secundários que ocorrem em
conflito e poucas personagens. conflitos que se seguem e muitas paralelo, complementando-se. As
personagens. personagens podem aparecer e
desaparecer.
➢ Tamanho:
Curtos:
Se focam apenas nas informações mais importantes, descritas de maneira
sucinta. Textos infantis, por exemplo, costumam contar com esse tipo de
parágrafo.
Ex.:
“André, o bom Andrezinho, menino querido e estimado por todos que o
conheciam, achava-se desesperado, banhado em lágrimas, aflito, porque sabia
que o seu extremoso pai estava nos paroxismos finais da vida” (Histórias da
Avozinha, Figueiredo Pimentel)
Médios:
Apresenta as ideias com maior profundidade, sem cair na prolixidade. São
compostos, normalmente, por mais de um período. É uma estrutura que
prende mais facilmente a atenção do leitor.
Ex.:
“Isaura era filha de uma linda mulata, que fora por muito tempo a mucama
favorita e a criada fiel da esposa do comendador. Este, que como homem
libidinoso e sem escrúpulos olhava as escravas como um serralho à sua
disposição, lançou olhos cobiçosos e ardentes de lascívia sobre a gentil
mucama. Por muito tempo resistiu ela às suas brutais solicitações; mas por fim
teve de ceder às ameaças e violências. Tão torpe e bárbaro procedimento não
pôde por muito tempo ficar oculto aos olhos de sua virtuosa esposa, que com
isso concebeu mortal desgosto.” (A escrava Isaura, Bernardo Guimarães).
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Longos:
Alguns autores utilizam parágrafos longos para descrever minuciosamente
alguma situação ou personagem. Outros autores formam períodos muito
longos, com muitos conectivos, como escolha estética, podendo assumir
diversos significados.
Neste exemplo, o parágrafo é tão extenso que chega a ser o capítulo como um
todo.
Ex.:
“Quando o testamento foi aberto, Rubião quase caiu para trás. Adivinhais por
quê. Era nomeado herdeiro universal do testador. Não cinco, nem dez, nem
vinte contos, mas tudo, o capital inteiro, especificados os bens, casas na Corte,
uma em Barbacena, escravos, apólices, ações do Banco do Brasil e de outras
instituições, joias, dinheiro amoedado, livros, — tudo finalmente passava às
mãos do Rubião, sem desvios, sem deixas a nenhuma pessoa, nem esmolas,
nem dívidas. Uma só condição havia no testamento, a de guardar o herdeiro
consigo o seu pobre cachorro Quincas Borba, nome que lhe deu por motivo da
grande afeição que lhe tinha. Exigia do dito Rubião que o tratasse como se
fosse a ele próprio testador, nada poupando em seu benefício, resguardando-
o de moléstias, de fugas, de roubo ou de morte que lhe quisessem dar por
maldade; cuidar finalmente como se cão não fosse, mas pessoa humana. Item,
impunha-lhe a condição, quando morresse o cachorro, de lhe dar sepultura
decente em terreno próprio, que cobriria de flores e plantas cheirosas; e mais
desenterraria os ossos do dito cachorro, quando fosse tempo idôneo, e os
recolheria a uma urna de madeira preciosa para depositá-los no lugar mais
honrado da casa.” (Quincas Borba, Machado de Assis)
➢ Conteúdo:
Descritivos: Parágrafos com muitos adjetivos, cujo objetivo é detalhar algum
personagem, local ou situação.
Ex.:
“É uma sala em quadro, toda ela de uma alvura deslumbrante, que realçavam o
azul celeste do tapete de riço recamado de estrelas e a bela cor de ouro das
cortinas e do estofo dos móveis. A um lado duas estatuetas de bronze dourado
representando o amor e a castidade, sustentam uma cúpula oval de forma
ligeira, donde se desdobram até o pavimento, bambolins de cassa finíssima.”
(Senhora, José de Alencar)
Dissertativos: Parágrafos que apresentam ideias e as defendem por meio de
argumentos.
Ex.:
“Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas,
pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte,
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Ex.:
“A coisa se deu assim. Depois do meu telegrama (lembram-se: o telegrama em
que recusei duzentos mil-réis àquele pirata), a Gazeta entrou a difamar-me. A
princípio foram mofinas cheias de rodeios, com muito vinagre, em seguida o
ataque tornou-se claro e saíram dois artigos furiosos em que o nome mais doce
que o Brito me chamava era assassino. Quando li essa infâmia, armei-me de um
rebenque e desci à cidade.” (São Bernardo, Graciliano Ramos)
Poesia
Gêneros
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Gênero lírico
Gênero épico
Gênero dramático
Estrutura da poesia
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• Verso: cada uma das linhas do poema. Pode ter regularidade de tamanho ou não.
• Estrofe: conjunto de versos, que pode se estruturar de maneira regular ou não. Cada
linha pulada no poema representa uma mudança de estrofe
• Eu lírico ou voz lírica ou sujeito lírico: a pessoa que se expressa no poema. Não
confunda com o próprio poeta. Enquanto artista, um poeta pode falar sobre diversos
assuntos e com diversos pontos de vista. Veja, por exemplo, dois poemas de
heterônimos* de Fernando Pessoa:
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“Acordar da cidade de Lisboa, mais tarde do “O meu olhar azul como o céu
[que as outras, É calmo como a água ao sol.
Acordar da Rua do Ouro, É assim, azul e calmo,
Acordar do Rocio, às portas dos cafés, Porque não interroga nem se espanta”
Acordar
E no meio de tudo a gare, que nunca dorme,
Como um coração que tem que pulsar através
[da vigília e do sono.”
6. Intertextualidade
Intertextualidade explícita
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Intertextualidade implícita
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Muitas vezes você encontrará as palavras alusão ou referência para se referir à ideia
de intertextualidade.
Lembre-se:
Alusão: menção rápida ou vaga.
Referência: menção ou ato de se reportar a algo.
Muitas vezes, o mesmo autor pode produzir textos que trabalham com a
intertextualidade. Um dos autores brasileiros que mais profundamente realiza esse diálogo
entre obras de sua própria autoria é Machado de Assis. Em nossa aula, usaremos muitos
exemplos do autor.
[CAPÍTULO IV]
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Citação
Citação direta
Ocorre quando o autor coloca as palavras de outro autor em seu texto assim
como elas foram escritas e referencia a origem da citação.
Ex.:
CAPÍTULO XLVII
Citação indireta
Ocorre quando o autor cita as palavras de outro autor, reescrevendo o texto
original ou apenas citando as palavras sem referenciar a origem.
Ex.:
(...) Eu saía fora, a um lado e outro, a ver se descobria algum sinal de regresso.
Soeur Anne, soeur Anne, ne vois-tu rien venir? Nada, coisa nenhuma; tal qual como
na lenda francesa. Nada mais do que a poeira da estrada e o capinzal dos morros.
Anne é a irmã da mulher que acaba tendo que se casar com Barba Azul. Ela é uma
irmã boa – diferente de muitas dos contos de fadas. Essa fala – que em português significa
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“Irmã Anne, irmã Anne, você não vê ninguém chegar?” – é proferida pela irmã quando
precisa de ajuda, pois Barba Azul está ameaçando matá-la. Anne fica no alto de uma torre,
esperando ajuda e, de quando em quando, sua irmã a pergunta isso.
Epígrafe
Uma epígrafe é frase que vem no início de um livro, um capítulo, um conto etc.. Ela funciona
como um tema do texto, ou seja, resume o sentido ou mensagem da obra como um todo. São
citações diretas de outros autores.
Ex.:
.................................
(Cantiga antiga)
(Provérbio capiau)
*capiau: regionalismo que significa caipira ou roceiro, muitas vezes com sentido pejorativo.
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Paráfrase
A paráfrase é uma reescrita do texto. Ocorre quando um autor reescreve, com
suas próprias palavras, o texto de outro, mantendo o sentido original. Veja um exemplo:
• Troca de classes gramaticais – muitas vezes, o mesmo radical pode dar origem a
palavras de diferentes classes gramaticais. O radical “estimul-“, por exemplo, gera as
palavras “estimulantes” e “estimulam”, respectivamente, adjetivo e verbo.
Paródia
Uma paródia acontece quando se faz uma releitura de uma obra, ou seja, uma
reinterpretação de algo que já existe. Ela costuma assumir tom jocoso ou irônico e,
frequentemente, parte de uma obra muito conhecida, de modo que a referência é
rapidamente reconhecida.
Veja esse poema consagrado de Gonçalves Dias. É seu poema mais conhecido de
exaltação à pátria. Como muitos escritores que se encontravam longe do Brasil, sua terra
natal se mostrava um espaço idealizado pela saudade.
Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Esse poema será revisitado muitas vezes ao longo do tempo, por diversos
autores. Principalmente para os Modernistas, a primeira geração do Romantismo será
fonte de inspiração. Veja trechos de diversas obras inspiradas na Canção do Exílio:
“ “ “
Minha terra tem macieiras da Minha terra tem palmares Minha terra não tem palmeiras...
Califórnia Onde gorjeia o mar E em vez de um mero sabiá,
onde cantam gaturamos de Os passarinhos daqui Cantam aves invisíveis
Veneza. Não cantam como os de lá Nas palmeiras que não há.
” ” ”
Murilo Mendes em Canção do Oswald de Andrade em Canto Mario Quintana em Uma canção
Exílio de Regresso à Pátria
Você sabia que lembrar desse poema pode te ajudar a guardar uma fórmula
matemática? Leia a fórmula do Seno do arco soma A + B (𝑠𝑒𝑛(𝐴 + 𝐵) = 𝑠𝑒𝑛 𝐴 ∙
𝑐𝑜𝑠 𝐵 + 𝑠𝑒𝑛 𝐵 ∙ 𝑐𝑜𝑠 𝐴 ) no ritmo da primeira estrofe do poema:
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7. Exercícios
1. (ESA – 2020)
2. (ESA – 2020)
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3. (ESA – 2015)
4. (ESA – 2015)
5. (ESA – 2015)
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ônibus em São Paulo; a ação dos black blocs e a morte do repórter cinematográfico
Santiago Andrade. Os tempos que correm são dias de cão.
Calor do cão e dias de cão. Não é coincidência que as duas expressões se encontrem
nesta época de temperaturas inclementes. Elas foram forjadas juntas há mais de dois
milênios, sob o sol mediterrâneo. Os gregos antigos perceberam haver uma relação
entre o calor escaldante e o humor humano. Erraram na causa. Mas criaram um
vigoroso simbolismo.
Para eles, a explicação estava nos céus e não na natureza do homem. O cachorro em
questão era a constelação do Cão Maior e sua principal estrela, Sírius, a mais brilhante
do firmamento (próxima às Três Marias). Os gregos notaram que Sírius, também
conhecida como Estrela Cão, sumia por cerca de 70 dias. E, pouco antes do verão,
voltava a aparecer no leste já na alta madrugada.
A conclusão a que aqueles homens chegaram foi de causa e efeito: a estrela com maior
fulgor se aproximava do sol nascente e o esquentava. Sírius provocava, então, a estação
cálida, o calor do cão. Os gregos acreditavam ainda que aquele período era marcado
pela influência maligna do astro celeste: fraqueza de ânimo, tentações da carne e
pestilências. Eram os dias de cão.
O Ocidente herdou as duas expressões e as manteve vivas de geração após geração.
Elas, afinal, continuam a dizer muito. O homem é essencialmente o mesmo desde
sempre. Sofre os efeitos da natureza, a despeito da civilização que construiu. E o
abafamento do clima continua a ser um potencial catalisador de comportamentos
extremados, bestiais.
Talvez seja exagero dizer que o verão brasileiro é a causa dos dias de cão. Mas, se não
há explicações certeiras para o diagnóstico, ao menos é possível recorrer a metáforas
climáticas para apontar o remédio. É hora de esfriar os ânimos. De andar pela sombra.
Ou, para quem preferir, é tempo de procurar alguma luz na escuridão, como a das
estrelas na noite escura. E de lembrar que os homens e suas paixões vão passar, mas
que elas continuarão lá no alto – milênio após milênio.
(Disponível em http://
www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?tl=1&id.Acesso em
24/04/2014)
6. (ESA – 2014)
7. (ESA – 2014)
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Assinale o trecho em que o autor dá a entender que as expressões “calor do cão e dias
de cão” não surgiram atualmente:
a) “Ás noites abafadas e mal dormidas seguem manhãs secas e tórridas”.
b) “Não é coincidência que as duas expressões se encontram nesta época de
temperaturas inclementes”.
c) “Elas foram forjadas há mais de dois milênios, sob o sol mediterrâneo”.
d) “Talvez seja exagero dizer que o verão brasileiro é a causa dos dias de cão.”
e) “Ou, para quem preferir, é tempo de procurar alguma luz na escuridão, como a das
estrelas na noite escura”.
Durante séculos, a Inglaterra dominou os mares e, dessa forma, muito mais do que os
mares. Para isso tinha os melhores navios. E, para tê-los, precisava de excelentes
carpinteiros navais. (...)
A Revolução Industrial tardia da Alemanha foi alavancada pela criação do mais
respeitado sistema de formação técnica e vocacional do mundo.(...)
Assim como temos a Olimpíada para comparar os atletas de diferentes países, existe a
Olimpíada do Conhecimento (World Skills International). É iniciativa das nações
altamente industrializadas, que permite cotejar diversos sistemas de formação
profissional. Compete-se nos ofícios centenários, como tornearia e marcenaria, mas
também em desenho de websites ou robótica.
Em 1982, um país novato nesses misteres se atreveu a participar dessa Olimpíada: o
Brasil, por meio do SENAI. E lá viu o seu lugar, pois não ganhou uma só medalha. Mas
em 1985 conseguiu chegar ao 13º lugar. Em 2001 saltou para o sexto. Aliás, é o único
país do Terceiro Mundo a participar, entra ano e sai ano.
Em 2007 tirou o segundo lugar. Em 2009 tirou o terceiro, competindo com 539 alunos,
de sete estados, em 44 ocupações. É isso mesmo, os graduados do SENAI, incluindo
alunos de Alagoas, Goiás e Rio Grande do Norte, conseguiram colocar o Brasil como o
segundo e o terceiro melhor do mundo em formação profissional! (...)
Deve haver um segredo para esse resultado que mais parece milagre, quando
consideramos que o Brasil, no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA),
por pouco escapa de ser o último. Mas nem há milagres nem tapetão. Trata-se de uma
fórmula simples, composta de quatro ingredientes.
Em primeiro lugar, é necessário ter um sistema de formação profissional hábil na
organização requerida para preparar milhões de alunos e que disponha de instrutores
competentes e capazes de ensinar em padrões de Primeiro Mundo.(...)
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8. (ESA – 2011)
9. (ESA – 2011)
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espaço preferencial para a construção do conhecimento, nada mais lógico do que levar
os blogs para a sala de aula, porque eles têm como vocação a produção de conteúdo.
Por que não criar um blog de uma turma, do qual participem todos os alunos, para
comentar temas atuais, para debater questões polêmicas, para criar um contexto real
em que o texto escrito surja como algo natural?
Na blogosfera, informação é poder. E os jovens sabem disso, porque conhecem o
ciberespaço. O entusiasmo pela criação de um blog coletivo certamente será
acompanhado pelo desejo de transformá-lo em ponto de parada obrigatória para os
leitores que vagam no universo virtual. E esse desejo será um motivador muito
importante. Para conquistar leitores, os autores de um blog precisam não só ter o que
dizer, mas também saber como dizer o que querem, escolher imagens instigantes, criar
títulos provocadores.
Uma vez criado o blog da turma, as possibilidades pedagógicas a ele associadas
multiplicam-se. Para gerar conteúdo consistente é necessário pesquisar, considerar
diferentes pontos de vista sobre temas polêmicos, avaliar a necessidade de ilustrar
determinados conceitos com imagens, definir critérios para a moderação dos
comentários, escolher os temas preferenciais a serem abordados etc. Todos esses
procedimentos estão na base da construção de conhecimento.
Outro aspecto muito importante é que os jovens, em uma situação rara no espaço
escolar, vão constatar que, nesse caso, quem domina o conhecimento são eles. Pela
primeira vez não precisarão virar "analógicos" para se adaptar ao universo da sala de
aula. Eu blogo. Eles blogam. E você?
Maria Luiza Abaurre, in Revista Carta na Escola. (adaptado)
O texto começa e termina com um mesmo questionamento: "Eles blogam. E você? "
Assinale a opção que justifica, discursivamente, o emprego do pronome "você" .
A) Apresentar alguém que pode interagir diretamente com a autora.
B) Representar um ser em quem a autora pensa no momento de sua produção.
C) Retratar uma participação indireta do leitor/ouvinte no "diálogo" estabelecido.
D) Tratar de forma indeterminada o sujeito do verbo que o acompanha implicitamente.
E) Estabelecer, por meio dele, um diálogo com o leitor/ouvinte, com vistas ao incentivo
de uso da blogosfera.
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D) Já que o uso da internet é como uma droga, não há perspectiva de solução para o
problema.
E) Longe dos extremos, a virtude no uso da internet estaria na justa medida.
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Essa é a primeira geração que não precisou aprender a dominar as máquinas, mas
nasceu com TV, computador e comunicação rápida dentro de casa. Parece um dado
sem importância, mas estudos comprovam que quem convive com ferramentas virtuais
desenvolve um sistema cognitivo diferente. Uma pesquisa do Departamento de
Educação dos Estados unidos revelou que crianças que usam programas online para
aprender ficam nove pontos acima da média geral e são mais motivadas.
Para alguns, são indivíduos multitarefas: ao mesmo tempo em que estudam, são
capazes de ler noticias na internet, checar a página do Facebook, escutar música e
ainda protestar atenção na conversa ao lado. Para eles, a velocidade é outra. Os
resultados precisam ser mais rápidos, e os desafios, constantes. É mais ou menos como
se os nascidos nas duas últimas décadas fossem um celular de última geração.
Revista Galileu (Adaptado)
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Em que opção há uma passagem em que o autor interage explicitamente com o leitor?
A) “Eu não sei o que é casa bonita, quem sabe é o leitor.”
B) “Quando você lê para uma criança “A casa é bonita", [...].”
C) “O texto literário convida o leitor a se dizer diante dele.
D) "Com a literatura, esse mundo sonhado consegue falar."
E) "A importância para mim da literatura é também acreditar que [...].”
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Prof. ª Fabíola Soares
Em. "A substância que nos tira a paz é a mesma que nos traz a paz, como nos ensina
qualquer vício.”(2°§), a passagem grifada apresenta uma ideia:
A) ortodoxa.
B) redundante.
C) paradoxa.
D) conciliadora.
E) conservadora.
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Ao afirmar que "[...] ficamos como que viciados em ideias e discursos prontos que não
passam pelo crivo da reflexão[...]." (4°§), a autora desenvolve a ideia de:
A) criticidade.
B) independência.
C) altruísmo.
D) alienação.
E) egocentrismo.
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E) “[...] que esbarram em problemas como o privilégio [...].” (1°§) - busca pela
mobilidade urbana.
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BARBOSA JUNIOR, llques. ALTE ESQ. Dia Nacional da Amazônia Azul. Disponível em:
<https://www.marinha.mil.br/content/dia-nacional-da-amazonia-azul> - Acesso em 20
nov. 2017 - Com adaptações.
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Não são poucas as pessoas que eu conheço que negligenciam descanso em prol da
produção desenfreada, da busca frenética por resultado, ascensão, status, dinheiro.
Algo de errado em querer tudo isso? A meu ver, não. E sim. Não porque são dignas
e, sobretudo, necessárias, a vontade de não ser medíocre naquilo que se faz e a recusa
à estagnação. Sim, quando ambas comprometem momentos de entretenimento
minando, aos poucos, a saúde física e mental de quem acha que sombra e água fresca
são luxo e não merecimento.
Recentemente, um construtor com o qual eu conversava me disse que estava havia
nove anos sem férias e lamentou o pouco tempo passado com os netos. O patrimônio
milionário veio de dedicação e empenho. Mas custou caro também. Admirei a
trajetória, a abdicação. Entretanto, senti um pesar por aquele homem com conta
bancária polpuda e rosto abatido. Na hora me perguntei se era realmente preciso
escolher entre sucesso e diversão. Evidentemente, não. É simples e absolutamente
viável conciliar o suor da batalha com mergulhos no mar, planilhas Excel com
caipirinhas em fins de tarde.
Poucas coisas são tão eficazes na função de honrar alguém quanto o ofício que se
exerce. Momentos de pausa, porém, honram o próprio ofício. A vida se equilibra
justamente na possibilidade de converter o dinheiro advindo do esforço em ingressos
para o show da banda preferida, passeios no parque, pipoca quentinha e viagens de
barco.
Convivo com pessoas que amam o que fazem e se engrandecem cada vez que
percebem como são eficientes na missão de dar sentido à profissão. Pessoas que, por
meio de suas atribuições, transformam o mundo, sentem--se úteis, reforçam talentos.
Mas até essas se esgotam. É o famoso caso do jogador de futebol que, estressado com
as cobranças do time, vai jogar uma “pelada” para relaxar.
Desculpe a petulância ao discordar, Confúcio, mas ainda que trabalhemos com o
que amamos, será sempre trabalho. Muitas vezes prazeroso, outras tantas edificante...,
mas nunca capaz, sozinho, de suprir toda uma vida. Arregacemos as mangas
conscientes de que os pés na areia da praia e as rodas de amigos em bares são
combustíveis importantes para o bom andamento da labuta diária.
Larissa Bittar (Adaptado).
htlp://www.revÍstabula.com/7523-o-trabalho-dignifica-o-homem-o-lazer-dignifica-a-
vida/
Com o pensamento “Escolha um trabalho que você ame e não terá que trabalhar um
único dia em sua vida.”, Confúcio diz que
A) amar é muito melhor que trabalhar.
B) quem ama jamais precisa trabalhar.
C) trabalhar é muito melhor do que amar.
D) trabalhar no que se gosta, vira lazer.
E) quem trabalha sem amor nunca tira férias.
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Em “Poucas coisas são tão eficazes na função de honrar alguém quanto o ofício que se
exerce." (5°§), deve-se, corretamente, compreender que
A) a eficácia de alguém ser honrado é um ofício para poucos.
B) o ofício que se exerce é uma das poucas coisas que cumpre a função de honrar
alguém.
C) exercer um ofício que possa honrar alguém se torna tão pouco eficaz.
D) são tão pouco eficazes as coisas para honrar alguém para quem exerce um ofício.
E) as poucas coisas na função de honrar alguém são, no ofício que se exerce, tão
eficazes quanto.
cada momento. O chamado vício agora se irradia: as pessoas podem acessar suas
informações em qualquer lugar e horário, pois carregam os aparelhos consigo.
Ao lado dos inúmeros serviços ofertados na internet, tais como a realização de
pesquisas, serviços bancários, serviços públicos e a comercialização de produtos e
serviços, entre outros, encontra-se uma forma de comunicação via redes sociais, que se
tornou parte do dia a dia das pessoas em todo o mundo. O próprio conceito de redes
sociais é antigo e indica a integração de pessoas que têm um objetivo comum e se
comunicam para compartilhar idéias ou realizar ações conjuntas. No caso das redes
sociais digitais, essa comunicação se dá por meio de uma tecnologia, que fornece
acesso por meio de diversos tipos de aparelhos (celulares, tablets etc). Cada vez mais
atraentes, as redes sociais são utilizadas, também, pelas empresas na promoção de
seus bens e serviços, com base no perfil dos usuários e seus interesses. Há uma
estrutura para capturar as informações via redes sociais e transformá-las em conteúdo
para marketing e propaganda, para captar novos clientes ou garantir os existentes.
Percebe-se, entretanto, que as redes sociais digitais possuem um tempo de vida útil.
A rede social digital mais utilizada, atualmente, começa a apresentar desgaste devido
ao uso de "correntes", pensamentos de autores que nem sempre são verídicos,
comentários pagos por partidos políticos e excesso de propagandas de empresas na
comercialização de seus produtos e serviços. Essas informações descaracterizam o que
inicialmente seria utilizado para que as pessoas se comunicassem.
Além dos problemas psicológicos de vício e isolamento social que estão sendo
estudados, não se podem negligenciar outros itens no quesito saúde, devido à
radiação e ao contato direto com os aparelhos, que trazem problemas como
diminuição da visão, tendinite, dor nas costas, má postura e ansiedade, entre outros.
Destaca-se, por sua vez, o lado fantástico dessa tecnologia que possibilita comunicação
em tempo real, com fotos, imagens e comentários, o que pode aproximar as pessoas e
colocá-las a par dos acontecimentos familiares, de relacionamentos e de
acontecimentos de interesse público, mesmo a longa distância. Inclusive comenta-se
que as pessoas nunca escreveram ou leram tanto como após o advento das tecnologias
de informação e comunicação, Não vamos entrar aqui no mérito do que e de como se
escreve, o que tem se tornado preocupação dos professores e professoras de Língua
Portuguesa pela qualidade duvidosa e pelos incontáveis erros de escrita que circulam
pela internet.
Enfim, devemos aprender a dosar o uso das novas tecnologias de comunicação para
que seus benefícios possam ser aproveitados de maneira a contribuir para a real
aproximação e compartilhamento entre as pessoas, com liberdade e não como
escravidão e dominação.
(TAIT, Tania. As redes sociais digitais: necessidade ou vício?. Em
http://www.gazetadopovo.com.br - 28 abril de 2014. Com adaptações)
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Texto 4
Por que as listras da pasta de dente não se misturam dentro do tubo?
(Leonardo Menezes, Rio de Janeiro, RJ)
Primeiro porque os ingredientes de cores diferentes ficam armazenados em
compartimentos separados. Segundo, porque as listras só aparecem perto da boca do
tubo. A bisnaga inteira é preenchida por creme dental comum, de cor branca. Nas
laterais superiores do tubo, encontramos o gel colorido que dá forma às listras. O
segredo é que o gel e o creme seguem por “estradas” exclusivas até bem perto da
saída. A parte branca sobe por um duto que tem pouco mais de meio centímetro de
diâmetro, a mesma dimensão da pasta que chega até a escova. O gel, por sua vez, flui
por quatro buraquinhos de 1 milímetro que desembocam no duto principal. Lá dentro,
as pequenas saídas de gel interceptam o fluxo de pasta branca e as listras coloridas
começam a se espalhar pelo creme. Como isso acontece a apenas 1,5 centímetro da
saída, os filetes coloridos saem quase intactos. Eles só vão se juntar dentro da boca, na
hora em que a gente escova os dentes.
(Mundo Estranho, n.26)
TEXTO 3
Os principais problemas da agricultura brasileira referem-se muito mais à diversidade
dos impactos causados pelo caráter da modernização, do que à persistência de
segmentos que dela teriam ficado imunes. Se hoje existem milhões de
estabelecimentos agrícolas marginalizados, isso se deve muito mais à natureza do
próprio processo de modernização, do que à sua suposta falta de abrangência.
(Folha de São Paulo, 13/09/94, 2-2)
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Em função do que é dito nos versos do poema, observa-se que o “eu lírico”:
A) viaja, não só fisicamente, mas também por meio de seus pensamentos.
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A) água é comparada com Wi-fi porque ambos são importantes hoje em dia
B) o comportamento das pessoas mudou totalmente com a chegada do Wi-fi,
C) atualmente, as pessoas têm vergonha de pedir água na casa dos outros.
D) pedir água indica intimidade; pedir a senha do Wi-fi indica modernidade.
E) água significa manutenção da vida; Wi-fi, adaptação ao mundo moderno.
ÔNIBUS LOTADO
O ônibus aguardava no ponto final, no alto de uma ladeira. Após os passageiros
entrarem, seguiu ladeira abaixo.
Eis que um homem de bigode, de meia-idade, começou a correr atrás do
ônibus.
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E o senhor, ofegante:
- Não posso. Sou o motorista!
Almanaque Brasil, 02\07\2009 (adaptado).
Pôr-do-sol da freira
Premiado no Brasil e no estrangeiro, famoso já, coberto de glórias literárias e
sociais, ele chegou em casa e encontrou a filha em prantos.
- Que foi, filhinha?
A filhinha já não era tão filhinha. Dezoito anos, terminava o científico. E foi entre
soluços que ela contou o drama: estava ameaçada de levar bomba em
Português. Autora das piores redações de todo o ano letivo, a madre professora
dera a chance: ou fazia uma composição decente que redimisse todos os
pecados acumulados ou ficava sem média para os exames. E ela - que brilhava
em Matemática, que ganhara o prêmio de viagem a Mataripe pela melhor nota
de Geografia, que era autoridade em Renascença e em Guerras Púnicas - sentiu
na boca o gosto amargo da bomba a caminho.
- Uma humilhação! - berrou o pai pelo meio da sala. A filha de um homem
traduzido em chinês, em copta, em servo-croata, editado pelo MacMillan, da
Academia Brasileira de Letras, patrono de escolas e universidades, ter uma filha
ameaçada de bomba em redação! Uma vergonha!
A filha enxugou as lágrimas. O pai, ferido no orgulho, quebraria o galho agora. E
quase quebrou a sopeira que vinha da cozinha.
- Suspendam o jantar ! Vou fazer a redação para minha filha. Quero ver o que
essa freira de...
- Papai !
- ...vai dizer da minha composição!
Quando o homem atingia ao palavrão é que o negócio estava preto mesmo. E
tão preto que todo mundo começou a pisar na ponta dos pés, em respeito à
concentração intelectual do chefe da casa, que se trancara no gabinete.
Limpou a mesa, varejou papéis velhos e apanhou a caneta de estimação, a
mesma com que escrevera seu maior exito de venda e crítica, Os Selvagens.
Aquela pena fora elogiada por William Faulkner e John dos Passos. Pois com
aquela pena começou.
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- Qual é o tema?
- Pôr-do-sol, papai.
Tacou um pôr-do-sol caprichadíssimo, cheio de ela tintas sangrentas no
horizonte e suspiros de lagos plácidos que anoiteciam. Lembrou-se de todos os
pores-do-sol que vira nas folhinhas de armazém, remoeu a alma para ressuscitar
deslumbramentos de seus 18 anos e depois de meia hora as 30 linhas fatais
estavam cumpridas. Releu em voz alta, foi severo na revisão, substituiu um
"profundamente" por um "essencialmente", alterou a regência de um verbo e
deu por limpa e acabada a prova:
- Copie com sua letra agora! Vai ser barbada!
Os eventos da noite trouxeram esquecimento e paz sobre o assunto. Jantaram,
viram um filme pela televisão, a irmã recém-casada apareceu na visita de todas
as noites, finalmente foram dormir.
O homem acordou ao meio-dia, com outro bode armado na sala de baixo. Sob
as cobertas, distinguia o choro de sua filha e as vozes abafadas que a
consolavam.
Desceu de pijama mesmo.
- Que está havendo nesta casa?
A filha correu para ele, de braços abertos:
- Papai, a freira deu bomba no senhor: quatro!
E o pai, traduzido em servo-croata, editado pelo MacMillan, deu um uivo e rolou
pela escada, espumando contra a freira e contra o pôr-do-sol.
CONY, Carlos H. Pôr-do-sol da freira. In: CONY, Carlos H. Quinze anos. São
Paulo: Ediouro, 2003, pp. 30-32.
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O violão duvidava
da vida, da viola e dela.
No texto 1, por que a senhora achou que a história não tinha terminado?
A) Porque ainda tinham outras pessoas no bar para enfrentar o alemão.
B) Porque ela esperava uma história mais longa.
C) Porque faltou um ponto final representando o término do texto.
D) Porque como todo brasileiro, mesmo apanhando, ele não iria desistir.
E) Porque ela tinha a convicção de que o brasileiro não levaria a pior como os
outros.
O texto 1 “ Vamos acabar com esta folga” é uma crônica que retrata uma
situação envolvendo pessoas nascidas em vários países que estão tomando
“umas e outras” em um café. Que período representa melhor a ideia sugerida no
título do texto?
A) ”Pois a história termina aí, madame. Termina aí que é pros brasileiros
perderem essa mania de pisar macio e pensar que são mais malandros do que
os outros.“ - linhas 40 a 43.
B) ”De repente, um alemão forte pra cachorro levantou e gritou que não via
homem pra ele ali dentro.“ - linhas 06 a 08.
C) ”O alemão limpou as mãos, deu mais um gole no chope e fez ver aos
presentes que o que ele dizia era certo.“ - linhas 24 a 26.
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Texto 3
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A calma que baixou então na sala era vagamente inquietante. De repente, o pai
olhou ao redor e não viu o menino. Deu com a porta da rua aberta, correu até o
portão:
- Viu um menino saindo desta casa? - gritou para o operário que descansava
diante da obra do outro lado da rua, sentado no meio-fio.
- Saiu agora mesmo com uma trouxinha – informou ele.
Correu até a esquina e teve tempo de vê-lo ao longe, caminhando cabisbaixo ao
longo do muro. A trouxa, arrastada no chão, ia deixando pelo caminho alguns de
seus pertences: o botão, o pedaço de biscoito e – saíra de casa desprevenido –
uma moeda de 1 cruzeiro. Chamou-o, mas ele apertou o passinho, abriu a correr
em direção à avenida, como disposto a atirar-se diante do lotação que surgia a
distância.
– Meu filho, cuidado!
O lotação deu uma freada brusca, uma guinada para a esquerda, os pneus
cantaram no asfalto. O menino, assustado, arrepiou carreira. O pai precipitou-se
e o arrebanhou com o braço como a um animalzinho:
- Que susto você me passou, meu filho – e apertava-o contra o peito fora de si.
– Deixa eu descer, papai. Você está me machucando.
Irresoluto, o pai pensava agora se não seria o caso de lhe dar umas palmadas:
- Machucando, é? Fazer uma coisa dessas com seu pai. - Me larga. Eu quero ir
embora.
Trouxe-o para casa e o largou novamente na sala – tendo antes o cuidado de
fechar a porta da rua e retirar a chave, como ele fizera com a da despensa.
- Fique aí quietinho, está ouvindo? Papai está trabalhando.
- Fico, mas vou empurrar esta cadeira.
E o barulho recomeçou.
(Fernando Sabino)
TEXTO II
Profundamente
Quando ontem adormeci
Na noite de São João
Havia alegria e rumor
Estrondos de bombas luzes de Bengala
Vozes, cantigas e risos
Ao pé das fogueiras acesas.
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Silenciosamente
Apenas de vez em quando
O ruído de um bonde
Cortava o silêncio
Como um túnel.
Onde estavam os que há pouco
Dançavam
Cantavam
E riam
Ao pé das fogueiras acesas?
TEXTO 3
Os principais problemas da agricultura brasileira referem-se muito mais à
diversidade dos impactos causados pelo caráter da modernização, do que à
persistência de segmentos que dela teriam ficado imunes. Se hoje existem
milhões de estabelecimentos agrícolas marginalizados, isso se deve muito mais à
natureza do próprio processo de modernização, do que à sua suposta falta de
abrangência.
(Folha de São Paulo, 13/09/94, 2-2)
TEXTO 4
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Jaguar. Átila, você é bárbaro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968. p.166-
7.
TEXTO 1
- Falar português não é difícil – me diz um francês residente no Brasil -, o diabo é
que, mal consigo aprender, a língua portuguesa já ficou diferente. Está sempre
mudando.
E como! No Brasil as palavras envelhecem e caem como folhas secas. Ainda bem
a gente não conseguiu aprender uma nova expressão, já vem o pessoal com
outra.
Não é somente pela gíria que a gente é apanhado. (Aliás, já não se usa mais a
primeira pessoa, tanto do singular como do plural: tudo é 'a gente'.) A própria
linguagem corrente vai-se renovando, e a cada dia uma parte do léxico cai em
desuso. É preciso ficar atento, para não continuar usando palavras que já
morreram, vocabulário de velho que só velho entende.
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TEXTO 2
Pesquisa
Na gostosa penumbra da Biblioteca Municipal
leio velhos jornais
e
dos anúncios prescritos
das novidades caducas
dos poetas mortos há tanto tempo que parecem
de novo estreantes
das ferocíssimas batalhas políticas do ano
de 1910
- brotam como balões meus sábados azuis.
as horas bebidas aos goles
(num copo azul)
e as ruas de poeira e sol onde bailam
sozinhos
os meus sapatos de colegial.
(QUINTANA, Mário. © by herdeiros de Mário Quintana. Porta Giratória. São
Paulo, Globo, 1997.)
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“A raposa viu que vinha vindo um cavalo carregado com cabaças cheias de mel
de abelhas. Mais que depressa deitou-se no meio da estrada, fingindo-se de
morta. O tangerino passou e achou o bicho muito bonito.” (linhas 1 a 4)
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7.1 Gabarito
24. A 47. A
1. A
25. C 48. E
2. E
26. D 49. A
3. A
27. A 50. E
4. B
28. A 51. D
5. D
29. E 52. C
6. A
30. C 53. B
7. C
31. B 54. D
8. E
32. D 55. B
9. C
33. D 56. E
10. C
34. E 57. A
11. C
35. B 58. E
12. E
36. C 59. D
13. A
37. D 60.A
14. B
38. B 61.B
15. A
39. B 62.A
16. E
40. B 63.E
17. B
41. C 64.D
18. E
19. B 42. A 65.B
43. B 66.E
20. B
44. B 67.A
21. B
45. C 68.D
22. A
46. C 69.A
23. B
70.A
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1. (ESA – 2020)
Comentários:
A alternativa C está incorreta, pois o plástico é dito ser “inquebrável, leve e de fácil
manuseio”, não necessariamente mais barato.
Gabarito: A
2
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2. (ESA – 2020)
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois essa é a consequência para a indústria, não que ela
deve fazer isso.
A alternativa B está incorreta, pois nesse caso as indústrias e empresas são o mesmo
referente no texto.
A alternativa C está incorreta, pois em nenhum momento se fala que empresas devem
pressionar governos.
A alternativa D está incorreta, pois em nenhum momento se fala que empresas devem
financiar estudos.
A alternativa E está correta, pois quando apresenta os 3Rs – reduzir, reutilizar e reciclar
– o texto fala que “A indústria fica encarregada da terceira etapa”.
Gabarito: E
3. (ESA – 2015)
Comentários:
A alternativa A está correta, pois no último parágrafo a autora afirma que “São
necessários investimentos urgentes para a adequação dos sistemas produtores de água,
sobretudo no Sudeste, e planejamento para otimização de uso das fontes hídricas. Além
disso, a proteção de áreas naturais é condição sine qua non, pois a qualidade e a
quantidade de água produzida pela natureza dependem da manutenção da vegetação
nativa”
3
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Uma vez que as necessidades para garantir o abastecimento de água estão todas no
último parágrafo, apenas a alternativa A poderia se adequar.
Gabarito: A
4. (ESA – 2015)
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois a autora fala sobre manutenção dos mananciais,
não uso.
A alternativa B está correta, pois no primeiro parágrafo a autora diz que “há urgência
na implantação de ações de conservação para a manutenção dos recursos hídricos no país”.
A alternativa C está incorreta, pois a ideia das ações é justamente a manutenção, não o
esgotamento.
A alternativa D está incorreta, pois a ideia ano é recuperar para explorar, mas para
garantir a manutenção.
Gabarito: B
5. (ESA – 2015)
Comentários:
4
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para otimização de uso das fontes hídricas. Além disso, a proteção de áreas naturais é
condição sine qua non, pois a qualidade e a quantidade de água produzida pela natureza
dependem da manutenção da vegetação nativa”.
A alternativa A está incorreta, pois não há aqui a ideia de que é impossível proteger
áreas naturais para a manutenção das fontes hídricas.
A alternativa B está incorreta, pois não há aqui a ideia de que é uma ação sem
viabilidade proteger áreas naturais para a manutenção das fontes hídricas.
A alternativa C está incorreta, pois não há aqui a ideia de que é pouco provável que se
consiga proteger áreas naturais para a manutenção das fontes hídricas.
Gabarito: D
6. (ESA – 2014)
Comentários:
A alternativa C está correta, pois o calor é descrito como muito difícil, inclemente de
tão quente.
A alternativa E está correta, pois é esse o verão a que o autor se refere, marcado por
temperaturas recordes.
5
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Gabarito: A
7. (ESA – 2014)
Assinale o trecho em que o autor dá a entender que as expressões “calor do cão e dias
de cão” não surgiram atualmente:
a) “Ás noites abafadas e mal dormidas seguem manhãs secas e tórridas”.
b) “Não é coincidência que as duas expressões se encontram nesta época de
temperaturas inclementes”.
c) “Elas foram forjadas há mais de dois milênios, sob o sol mediterrâneo”.
d) “Talvez seja exagero dizer que o verão brasileiro é a causa dos dias de cão.”
e) “Ou, para quem preferir, é tempo de procurar alguma luz na escuridão, como a das
estrelas na noite escura”.
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois nesse trecho não há nenhuma referência temporal.
A alternativa B está incorreta, pois aqui o autor fala sobre um momento em que as
temperaturas se encontram, mas não sobre seu surgimento.
A alternativa C está correta, pois nesse trecho o autor faz referência a “mais de dois
milênios”, ou seja, não poderiam ter surgido agora.
A alternativa D está incorreta, pois nesse trecho não há nenhuma referência temporal.
A alternativa E está incorreta, pois aqui o autor dá uma sugestão de ação para o
presente, mas não sobre o surgimento das expressões.
Gabarito: C
8. (ESA – 2011)
Comentários:
6
Prof. ª Fabíola Soares
A alternativa C está incorreta, pois os melhores nesse contexto são os que detém mais
conhecimento que foi, portanto, previamente adquirido.
Gabarito: E
9. (ESA – 2011)
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois os exemplos históricos não são novos, são situações
que ocorreram no passado.
A alternativa B está incorreta, pois o texto não fala sobre a construção de navios. Esse
é apenas um exemplo de excelência da Inglaterra.
A alternativa C está correta, pois o título do texto, “Sucesso tem fórmula”, indica que é
possível seguir uma série de passos para alcançar o sucesso. Para comprovar isso, o autor faz
uso de exemplos históricos que comprovem sua ideia.
Gabarito: C
7
Prof. ª Fabíola Soares
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois não há aqui a noção de que se deve agradecer por
alcançar um posto, pois se trabalhou para merecer essa posição.
A alternativa E está incorreta, pois ser altruísta e conseguir um cargo por mérito não
são necessariamente equivalentes.
Gabarito: C
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Prof. ª Fabíola Soares
Comentários:
A afirmativa III está correta, pois a autora confronta objetos físicos “livros, giz, carteiras,
quadro-negro, mural” com outros que pertencem ao digital, imaterial “ imagens, dados e
sons que trafegam e são armazenados no espaço virtual”.
Gabarito: C
12. (Col. Naval – 2009)
O texto começa e termina com um mesmo questionamento: "Eles blogam. E você? "
Assinale a opção que justifica, discursivamente, o emprego do pronome "você" .
A) Apresentar alguém que pode interagir diretamente com a autora.
B) Representar um ser em quem a autora pensa no momento de sua produção.
C) Retratar uma participação indireta do leitor/ouvinte no "diálogo" estabelecido.
D) Tratar de forma indeterminada o sujeito do verbo que o acompanha implicitamente.
E) Estabelecer, por meio dele, um diálogo com o leitor/ouvinte, com vistas ao incentivo
de uso da blogosfera.
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois o texto foi veiculado em uma revista, logo, não tinha
um interlocutor direto presente.
A alternativa B está incorreta, pois o texto não é escrito com ninguém em especial em
mente. É uma pergunta ao leitor em potencial.
Gabarito: E
13. (Col. Naval – 2009)
Comentários:
A alternativa A está correta, pois aqui a autora não usa adjetivos subjetivos tampouco
opina sobre o mundo em que vivemos. Ela apenas faz uma descrição.
A alternativa B está incorreta, pois o trecho “Um dos aspectos mais sedutores” explicita
a opinião da autora.
Gabarito: A
14. (Col. Naval – 2009)
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois ainda que se fale sobre isso em um trecho,
apontando possibilidades, não é esse o objetivo do texto.
A alternativa B está correta, pois a autora descreve o funcionamento dos blogs para
indicar que eles podem servir para propósitos pedagógicos, principalmente por conta da
interação, necessidade de pesquisa para a criação de um post e prática da escrita .
A alternativa C está incorreta, pois a autora não fala mal do passado. Ela apenas faz a
comparação entre os objetos utilizados no passado e os que podem ser usados hoje.
Gabarito: B
15. (Col. Naval – 2010)
Comentários:
11
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A alternativa D está incorreta, pois esses sintomas aparecem em pessoas que usam a
internet de maneira desmedida.
A alternativa E está incorreta, pois em nenhum momento o texto aponta que seriam
situações irreversíveis, uma vez que há até tratamentos indicados.
Gabarito: A
16. (Col. Naval – 2010)
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois tanto a diversão quanto o uso prático podem
ocorrer, desde que sem uso excessivo.
A alternativa C está incorreta, pois que faz essa afirmação são os usuário, não os
especialistas.
A alternativa D está incorreta, pois há no texto diversas soluções, que passam desde as
mais simples, como a atribuição de limites por parte dos pais, até tratamentos para viciados
com profissionais especializados.
A alternativa E está correta, pois o texto defende que “Toda a questão gira em torno
da dose ideal”, ou seja, encontrar uma justa medida para o uso de internet.
Gabarito: E
17. (Col. Naval – 2010)
12
Prof. ª Fabíola Soares
Comentários:
A alternativa C está incorreta, pois ainda que haja a expressão das causas, não há
soluções apresentadas aqui.
Gabarito: B
18. (Col. Naval – 2011)
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois nesse parágrafo o autor diz que “A novidade é que
“umbiguismo” não é, necessariamente, negativo”.
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Prof. ª Fabíola Soares
A alternativa B está incorreta, pois nesse parágrafo o autor diz que “A novidade é que
“umbiguismo” não é, necessariamente, negativo”.
A alternativa D está incorreta, pois isso são características positivas, não negativas.
Gabarito: E
19. (Col. Naval – 2011)
Comentários:
A alternativa B está correta, pois apenas nessa alternativa vê-se uma caracterização da
geração Y como pessoas que pensam no outro, no planeta, ou seja, tem atitudes altruístas,
não egoístas, individualistas.
Gabarito: B
14
Prof. ª Fabíola Soares
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois eles também são caracterizados por uma
preocupação com bandeiras sociais, nem sempre ostentadas da mesma maneira que as
gerações anteriores.
A alternativa B está correta, pois ainda que seja caracterizada por traços de egoísmo,
essa geração também “têm valores éticos muito fortes; priorizam o aprendizado e as
relações humanas”, por exemplo.
A alternativa D está incorreta, pois essa geração é caracterizada como pessoas que
“têm valores éticos muito fortes” e são capazes de pensar no coletivo.
A alternativa E está incorreta, pois a geração Y é descrita como formada por pessoas
multitarefas, com outra velocidade de pensamento.
Gabarito: B
Em que opção há uma passagem em que o autor interage explicitamente com o leitor?
A) “Eu não sei o que é casa bonita, quem sabe é o leitor.”
B) “Quando você lê para uma criança “A casa é bonita", [...].”
C) “O texto literário convida o leitor a se dizer diante dele.
D) "Com a literatura, esse mundo sonhado consegue falar."
E) "A importância para mim da literatura é também acreditar que [...].”
Comentários:
15
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A alternativa A está incorreta, pois aqui o autor menciona o leitor, mas não fala
diretamente com ele.
A alternativa B está correta, pois aqui o autor se dirige diretamente ao leitor, fazendo
uso do pronome “você” e o verbo “Ler” na terceira pessoa do singular, concordando com
“você”.
A alternativa C está incorreta, pois aqui o autor menciona o leitor, mas não fala
diretamente com ele.
A alternativa E está incorreta, pois aqui o autor fala sobre percepções pessoais, mas
não se dirige ao leitor.
Gabarito: B
22. (EAM – 2019)
Comentários:
A alternativa A está correta, pois o autor usa o exemplo da descrição de “casa bonita”
para mostrar como na literatura muitos elementos estão abertos à interpretação do leitor –
algo a que ele se refere como “voz do leitor”. Cada um imagina uma casa bonita de um jeito.
O texto é aberto à interpretação de casa um a partir das suas referências.
A alternativa C está incorreta, pois o texto aponta que o “texto literário dá a palavra ao
leitor”.
A alternativa D está incorreta, pois o texto aponta que “a literatura é esse espaço onde
o que sonhamos encontra o diálogo”.
Gabarito: A
16
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Comentários:
A alternativa B está correta, pois o texto indica que “O preconceito tem a estrutura de
nossa relação com a substância, dependemos dele, ficamos como que viciados em ideias
e discursos prontos que não passam pelo crivo da reflexão. Repetimos compulsivamente
ideias prontas como quem busca o incomparável prazer da primeira vez”.
A alternativa E está incorreta, pois a indústria cultural é aquela que gera os clichês, não
que os elimina.
Gabarito: B
24. (EAM – 2019)
17
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B) Lisura.
C) Autenticidade.
D) Instabilidade.
E) Retidão.
Comentários:
A alternativa A está correta, pois algo que não tem fundo tampouco relevo, volume, é
algo superficial, pouco profundo.
A alternativa B está incorreta, pois ainda que lisura pudesse dar uma ideia de algo que
não tem dobras nem reentrâncias, não se pode dizer que “lisura” seja algo sem fundo.
A alternativa C está incorreta, pois autenticidade não é uma característica de algo que
não é profundo ou sem volume.
A alternativa E está incorreta, pois, assim como em “lisura”, mesmo que “retidão”
pudesse dar uma ideia de algo que não tem dobras nem reentrâncias, não se pode dizer
que “lisura” seja algo sem fundo.
Gabarito: A
25. (EAM – 2019)
Em. "A substância que nos tira a paz é a mesma que nos traz a paz, como nos ensina
qualquer vício.”(2°§), a passagem grifada apresenta uma ideia:
A) ortodoxa.
B) redundante.
C) paradoxa.
D) conciliadora.
E) conservadora.
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois “ortodoxo” é algo rigoroso. Não fala sobre
contradição.
A alternativa B está incorreta, pois não há aqui repetição o redundância, mas uma
construção contraditória, paradoxal.
A alternativa C está correta, pois algo que tira a paz e dá a paz ao mesmo tempo é
algo paradoxal.
18
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conciliar paz e falta de paz. Há a descrição de algo que é ao mesmo tempo dois elementos
contraditórios.
Gabarito: C
26. (EAM – 2019)
Ao afirmar que "[...] ficamos como que viciados em ideias e discursos prontos que não
passam pelo crivo da reflexão[...]." (4°§), a autora desenvolve a ideia de:
A) criticidade.
B) independência.
C) altruísmo.
D) alienação.
E) egocentrismo.
Comentários:
A alternativa C está incorreta, pois altruísmo dá ideia de pensar no próximo, o que não
ocorre aqui.
A alternativa D está correta, pois a ideia de que não refletimos, ficando viciados em
ideias prontas, remete à noção de alienação, alheamento da realidade.
Gabarito: D
27. (EAM – 2019)
19
Prof. ª Fabíola Soares
D) "A substância que nos tira a paz é a mesma que nos traz a paz, como nos ensina
qualquer vício." (2°§)
E) "Em termos bem simples, vivemos ansiosos, nervosos, [...] e, sobretudo, loucos por
emoções." (2°§ )
Comentários:
A alternativa B está incorreta, pois aqui há uma descrição da sociedade, não dos seres
humanos.
A alternativa C está incorreta, pois aqui há uma descrição da sociedade, não dos seres
humanos.
A alternativa D está incorreta, pois aqui há uma descrição da sociedade, não dos seres
humanos.
A alternativa E está incorreta, pois aqui há uma descrição das pessoas na sociedade,
mas não fala sobre a busca pela felicidade ou pelo prazer.
Gabarito: A
28. (EAM – 2018)
Comentários:
20
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destaque. Se reescrita, a oração ficaria “mas também pelo crescimento desordenado das
cidades”.
Gabarito: A
29. (EAM – 2018)
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois a solução não passa por um aumento no número de
ruas, mas numa mudança dos tipos de transporte usados e na distribuição populacional.
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A alternativa B está incorreta, pois a ideia aqui é falar sobre as grandes cidades do
Brasil, não sobre países em desenvolvimento como um todo.
A alternativa E está correta, pois no texto se afirma que “se as cidades fossem mais
compactas, os deslocamentos com veículos seriam mais rápidos e menos frequentes”.
Gabarito: E
30. (EAM – 2018)
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois o texto fala que houve incentivo à política
rodoviarista no Brasil ao longo do tempo.
A alternativa C está correta, pois o texto fala sobre " crescimento desordenado delas,
com o avanço da especulação imobiliária e a expansão das áreas periféricas” como um
problema para a mobilidade urbana nas cidades.
A alternativa E está incorreta, pois as ciclovias ainda não são tão comuns nas grandes
cidades.
Gabarito: C
22
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Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois o texto deixa evidente que os portos do país e
terminais portuários são responsáveis pela circulação de produtos e riquezas de diferentes
naturezas.
A alternativa B está correta, pois o texto indica que é preciso “entender a importância
dos mares e rios exige a absorção de conhecimentos e percepções que, normalmente,
deixam de estar à disposição de significativa parte do Povo Brasileiro”. Se ainda é preciso
que isso ocorra é porque o povo ainda não tem consciência de toda essa importância.
A alternativa D está incorreta, pois não há no texto indicação de que a Amazônia Azul
esteja passando por algum tipo de ameaça.
Gabarito: B
32. (EAM – 2018)
E) Produtos e serviços vitais para o Brasil são exclusivamente escoados através dos
mares e rios.
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois o dia foi criado “em decorrência da relevância dos
fatos históricos que nos associam ao mar e aos rios e da magnitude das riquezas da
Amazônia Azul”.
A alternativa D está correta, pois o texto aponta que a marinha desenvolve programas
estratégicas como “Programa Nuclear da Marinha, Programa de Desenvolvimento de
Submarinos, Programa de Construção das Corvetas Classe Tamandaré e Obtenção da
Capacidade Operacional Plena”.
A alternativa E está incorreta, pois o texto fala que “circulam parcela preponderante
das riquezas nacionais, tais como granéis sólidos e líquidos, contêineres e commodities de
toda ordem, como aquelas oriundas do agronegócio” não a totalidade delas.
Gabarito: D
Com o pensamento “Escolha um trabalho que você ame e não terá que trabalhar um
único dia em sua vida.”, Confúcio diz que
A) amar é muito melhor que trabalhar.
B) quem ama jamais precisa trabalhar.
C) trabalhar é muito melhor do que amar.
D) trabalhar no que se gosta, vira lazer.
E) quem trabalha sem amor nunca tira férias.
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois essa frase fala sobre a importância de amar o seu
trabalho.
A alternativa B está incorreta, pois o amor não prescinde do trabalho. Essa frase fala
sobre a importância de amar seu trabalho.
A alternativa C está incorreta, pois não há era hierarquização na frase. A ideia é que
trabalhar com o que se ama torna o trabalho melhor.
24
Prof. ª Fabíola Soares
A alternativa D está correta, pois essa frase contraria a ideia de trabalho como algo
penoso ou ruim. Quando se escolhe trabalhar com algo que se gosta, o trabalho se tona uma
espécie de lazer.
A alternativa E está incorreta, pois a ideia da frase é valorizar o trabalho com amor, não
expor as condições do trabalho feito sem ele.
Gabarito: D
34. (EAM – 2017)
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois aqui há uma noção de condição, não de oposição.
A alternativa D está incorreta, pois aqui há a exortação a uma atitude, não uma
oposição.
A alternativa E está correta, pois a oração “mas não substitui a capacidade que só o
lazer possui de tirar o peso de um cotidiano regido por prazos, horários, metas” se opõe à
informação da oração anterior, que fala que o trabalho pode ser divertido. A ideia é que
mesmo que seja divertido, o trabalho segue não tendo a mesma função que os omentos de
lazer.
Gabarito: E
25
Prof. ª Fabíola Soares
Em “Poucas coisas são tão eficazes na função de honrar alguém quanto o ofício que se
exerce." (5°§), deve-se, corretamente, compreender que
A) a eficácia de alguém ser honrado é um ofício para poucos.
B) o ofício que se exerce é uma das poucas coisas que cumpre a função de honrar
alguém.
C) exercer um ofício que possa honrar alguém se torna tão pouco eficaz.
D) são tão pouco eficazes as coisas para honrar alguém para quem exerce um ofício.
E) as poucas coisas na função de honrar alguém são, no ofício que se exerce, tão
eficazes quanto.
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois a eficácia citada é ligada ao papel do ofício para
trazer honra.
A alternativa B está correta, pois o período original dá a ideia de que o ofício exercido
por alguém é uma das poucas coisas capaz de trazer honra para esse alguém.
A alternativa C está incorreta, pois a honradez que se fala aqui não é em relação a
outra pessoa, mas a si mesmo.
A alternativa D está incorreta, pois o ofício é que é responsável por trazer honra, não
outras coisas.
A alternativa E está incorreta, pois a honradez que se fala aqui não é em relação a
outra pessoa, mas a si mesmo.
Gabarito: B
36. (EAM – 2016)
Comentários:
26
Prof. ª Fabíola Soares
A alternativa A está incorreta, pois as redes sociais não são passatempo, mas uma
forma de promoção de bens e serviços, ou seja, parte do trabalho e da divulgação das
marcas.
A alternativa B está incorreta, pois o texto afira que “O próprio conceito de redes
sociais é antigo e indica a integração de pessoas que têm um objetivo comum e se
comunicam para compartilhar ideias ou realizar ações conjuntas”.
A alternativa C está correta, pois o texto aponta que “as redes sociais digitais possuem
um tempo de vida útil”, característica que as torna efêmeras.
A alternativa D está incorreta, pois segundo o texto, o avanço das redes sociais “tem se
tornado preocupação dos professores e professoras de Língua Portuguesa pela qualidade
duvidosa e pelos incontáveis erros de escrita que circulam pela internet”.
A alternativa E está incorreta, pois as empresas não ajudam pessoas. Elas utilizam as
informações dos clientes em potencial para aumentar suas vendas.
Gabarito: C
37. (EAM – 2016)
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois o texto não indica que as pessoas sejam viciadas
em escrita e leitura, ainda que com a internet ambos os hábitos se tornem mais frequentes.
A alternativa D está correta, pois o texto afirma que “devemos aprender a dosar o uso
das novas tecnologias de comunicação para que seus benefícios possam ser aproveitados
de maneira a contribuir para a real aproximação e compartilhamento entre as pessoas, com
liberdade e não como escravidão e dominação”.
27
Prof. ª Fabíola Soares
A alternativa E está incorreta, pois as redes sociais não estão isoladas. Elas podem
gerar isolamento em pessoas que as utilizam em excesso.
Gabarito: D
38. (EAM – 2016)
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois não há essa comparação indicando que haveria
mais malefícios do que benefícios.
A alternativa B está correta, pois o texto indica que “devemos aprender a dosar o uso
das novas tecnologias de comunicação para que seus benefícios possam ser aproveitados
de maneira a contribuir para a real aproximação e compartilhamento entre as pessoas, com
liberdade e não como escravidão e dominação”.
A alternativa E está incorreta, pois qualquer pessoas pode estar sujeita a viciar-se em
tecnologia, haja vista sua presença em nossa vida atualmente.
Gabarito: B
39. (Fuzileiro Naval – 2019)
Texto 4
Por que as listras da pasta de dente não se misturam dentro do tubo?
(Leonardo Menezes, Rio de Janeiro, RJ)
Primeiro porque os ingredientes de cores diferentes ficam armazenados em
compartimentos separados. Segundo, porque as listras só aparecem perto da boca do
tubo. A bisnaga inteira é preenchida por creme dental comum, de cor branca. Nas
28
Prof. ª Fabíola Soares
Comentários:
O pronome “eles”, aqui, retoma um termo anterior que esteja perto o suficiente para
não gerar ambiguidade. Dentre os termos anteriores, o que se encaixa no contexto é “filetes
coloridos”. Reescrita, a oração seria:
“Os filetes coloridos só vão se juntar dentro da boca, na hora em que a gente escova
os dentes”.
Gabarito: B
40. (Fuzileiro Naval – 2018)
TEXTO 3
Os principais problemas da agricultura brasileira referem-se muito mais à diversidade
dos impactos causados pelo caráter da modernização, do que à persistência de
segmentos que dela teriam ficado imunes. Se hoje existem milhões de
estabelecimentos agrícolas marginalizados, isso se deve muito mais à natureza do
próprio processo de modernização, do que à sua suposta falta de abrangência.
(Folha de São Paulo, 13/09/94, 2-2)
29
Prof. ª Fabíola Soares
Comentários:
A alternativa B está correta, pois o texto aponta que, mais do que a abrangência da
modernização, os problemas resultam dos impactos causados por ela. O setor agrícola ainda
não está adequado às modernizações.
A alternativa C está incorreta, pois o texto não indica que esses processos tenham sido
graduais.
A alternativa D está incorreta, pois há adoção dos processos mais modernos, ainda
que haja uma dificuldade de adequação no setor.
A alternativa E está incorreta, pois não é a adequação que gera o processo, mas a
inadequação.
Gabarito: B
30
Prof. ª Fabíola Soares
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois esse trecho indica que o marido perdeu o interesse
na esposa, não que ela estava tentando agradá-lo.
A alternativa B está incorreta, pois esse trecho indica que ela perdeu a vaidade, não as
atitudes humanas.
A alternativa C está incorreta, pois esse trecho indica que o marido começou a sentir
falta de como a esposa era antes dele muda-la completamente.
A alternativa D está incorreta, pois esse trecho indica que a esposa já não tinha mais
nenhuma vaidade, não que o marido parara de se importar com a esposa.
A alternativa E está correta, pois esse trecho indica que despida da vaidade, a esposa
se tornou alguém que não chamava mais a atenção como antes. Sua aparência já não era
mais chamativa.
Gabarito: E
42. (ESA – 2019)
Comentários:
A alternativa A está correta, pois nesse trecho há uma ação física: cortar os cabelos da
mulher com uma tesoura.
A alternativa B está incorreta, pois jogar fora as roupas e joias da mulher é uma
violência simbólica, não contra o corpo físico da esposa.
A alternativa C está incorreta, pois exigir que ela troque de roupas é uma violência
simbólica, não contra o corpo físico da esposa.
A alternativa D está incorreta, pois exigir que ela troque de roupas ou que ela não use
mais maquiagem é uma violência simbólica, não contra o corpo físico da esposa.
A alternativa E está incorreta, pois esse trecho mostra as reações que os homens
tinham quando viam a esposa, não violências que ela sofria.
31
Prof. ª Fabíola Soares
Gabarito: A
43. (ESA – 2019)
Comentários:
A alternativa C está incorreta, pois a personagem não sente raiva nem desleixo,
apenas não tem mais vaidade nem vitalidade.
A alternativa D está correta, pois a rosa é uma metáfora visual para a própria perda de
vitalidade da personagem, que teve sua identidade anulada pelo marido por ciúmes.
A alternativa E está incorreta, pois não há nada que sugere que a rosa seja uma
metáfora para o corpo feminino.
Gabarito: D
Em função do que é dito nos versos do poema, observa-se que o “eu lírico”:
A) viaja, não só fisicamente, mas também por meio de seus pensamentos.
B) é um homem agitado, que leva uma vida de passageiro com luxo e
mordomias.
C) deseja ser mau e mórbido, por isso faz suas viagens pelas estrelas.
D) tem fome e pouco dinheiro, logo não gasta com comidas que não alimentam.
32
Prof. ª Fabíola Soares
E) é uma voz que clama por tranquilidade e brada contra a poluição do ar.
Comentários:
A alternativa A está correta, pois o eu lírico diz “fecho os olhos e sonho: / viajar, viajar”,
indicando que a viagem não é só física, como mental.
A alternativa E está incorreta, pois a poluição do ar não é uma questão para o eu lírico.
Gabarito: A
45. (ESA – 2011)
Comentários:
A alternativa A está correta, pois a ideia do trecho é de ajeitar-se e um canto que fosse
seu.
A alternativa B está incorreta, pois a ideia de acomodar-se não tem a ver nesse caso
com entender-se.
33
Prof. ª Fabíola Soares
A alternativa C está incorreta, pois não há analogia possível aqui, nesse contexto, entre
adaptação e acomodação. É uma questão física, de onde se acomodar.
A alternativa D está incorreta, pois o “lugar” aqui não tem a ver com pensamentos
necessariamente.
A alternativa E está incorreta, pois não há aqui a ideia que o lugar fosse dado por
outra pessoa, mas que o eu lírico se coloca no seu lugar.
Gabarito: A
46. (ESA – 2011)
Comentários:
A alternativa D está correta, pois a ideia de indefinidamente aqui tem a ver com sem
saber para onde ir ou sem tempo definido, não tem a ver com pessoas conhecidas e seus
nomes.
Gabarito: D
Texto para as próximas questões
34
Prof. ª Fabíola Soares
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois ele revela postura crítica, não alienada.
A alternativa B está incorreta, pois ele não revela sentimento de compaixão ou pena
nesse trecho.
A alternativa C está correta, pois Miguelito reflete sobre a ideia de que a publicidade
vende de que seríamos felizes através do consumo.
A alternativa D está incorreta, pois ele não está falando de maneira dura, mas reflexiva.
A alternativa E está incorreta, pois não há irresponsabilidade em sua fala. Ele esta
apenas omitindo sua opinião crítica sobre um assunto.
Gabarito: C
48. (Col. Naval – 2012)
35
Prof. ª Fabíola Soares
Comentários:
A alternativa A está correta, pois a publicidade vende uma ideia de que seríamos
felizes através do consumo.
A alternativa E está incorreta, pois os telespectadores não seriam felizes apenas por
ver anúncios de produtos. Seria preciso consumi-los.
Gabarito: A
49. (Col. Naval – 2013)
A) Abnegação.
B) Perseverança.
C) Altruísmo.
D) Improbidade.
E) Comodismo.
Comentários:
A alternativa E está incorreta, pois o que a charge fala é o contrário: o texto fala sobre
perseverança.
Gabarito: B
50. (Col. Naval – 2019)
37
Prof. ª Fabíola Soares
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois ainda que a internet tenha se tornado presente na
vida das pessoas, não se pode dizer que ela seja tão essencial à vida quanto água.
A alternativa B está correta, pois a imagem dá a ideia de que a internet tomou conta
de tantos espaços na vida das pessoas que mudou os hábitos: visitar alguém é uma situação
social que também acaba sendo atravessada pela internet.
A alternativa C está incorreta, pois não é uma questão de vergonha o que se aponta
aqui, mas de hábito e prioridade.
A alternativa D está incorreta, pois ambos os pedidos podem ser vistos como sinais de
intimidade, uma vez que a senha do wifi e alguém também é um dado pessoal.
Gabarito: B
51. (Col. Naval – 2018)
38
Prof. ª Fabíola Soares
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois o texto faz uso do pronome “seu”, o que indica
comunicação direta com o leitor.
Gabarito: C
52. (EAM – 2014)
ÔNIBUS LOTADO
O ônibus aguardava no ponto final, no alto de uma ladeira. Após os passageiros
entrarem, seguiu ladeira abaixo.
Eis que um homem de bigode, de meia-idade, começou a correr atrás do
ônibus.
39
Prof. ª Fabíola Soares
Comentários:
A alternativa B está incorreta, pois o ônibus estava lotado de passageiros, mas não
tinha nenhum motorista.
A alternativa C está correta, pois o motorista está correndo atrás do ônibus porque o
veículo saiu correndo ladeira abaixo sem ninguém dirigindo. Ele está preocupado, porém os
passageiros sequer perceberam a ausência do motorista.
A alternativa D está incorreta, pois ele está correndo atrás do ônibus por ele estar
andando sem motorista, não por estar atrasado.
Gabarito: C
53. (EAM – 2009)
40
Prof. ª Fabíola Soares
Comentários:
A alternativa A está correta, pois o pronome “nesta” é utilizado pelo falante para
referir-se a elementos que estejam próximos a si. Como ele está dentro da caixa, a
proximidade se justifica.
A alternativa B está incorreta, pois ambos estão na caixa, não há a vontade de roubá-la
de ninguém.
A alternativa C está incorreta, pois ambos estão na caixa, não apenas o ouvinte de sua
fala.
A alternativa D está incorreta, pois ambos estão na caixa, não apenas seu interlocutor.
A alternativa E está incorreta, pois no quadrinho anterior não se fala de caixa. Ela é
referida como “máquina do tempo”.
Gabarito: A
Texto para as próximas questões
TEXTO II
Descobri aos 13 anos que o que me dava prazer nas leituras não era a beleza das
frases, mas a doença delas.
Comuniquei ao Padre Ezequiel, um meu Preceptor, esse gosto esquisito.
Eu pensava que fosse um sujeito escaleno.
- Gostar de fazer defeitos na frase é muito saudável, o Padre me disse.
Ele fez um limpamento em meus receios.
O Padre falou ainda: Manoel, isso não é doença, pode muito que você carregue
para o resto da vida um certo gosto por nadas. . .
E se riu.
Você não é de bugre? - ele continuou.
Que sim, eu respondi.
Veja que bugre só pega por desvios, não anda em estradas
- Pois é nos desvios que encontra as melhores surpresas e os ariticuns maduros.
41
Prof. ª Fabíola Soares
Há que saber apenas errar bem o seu idioma. Esse Padre Ezequiel foi o meu
primeiro professor de agramática.
BARROS, Manoel de. O livro das ignorãças. 9 ed. Rio de Janeiro: Record, 2000.
Comentários:
A alternativa C está incorreta, pois o padre conversa com o menino por esse receio,
mas é sua fala que promove o livramento.
A alternativa E está correta, pois a referência ao limpamento de receios está logo após
“- Gostar de fazer defeitos na frase é muito saudável, o Padre me disse.”. Ou seja, essa
afirmação do padre faz com que o menino se sinta melhor.
Gabarito: E
55. (EAM – 2009)
42
Prof. ª Fabíola Soares
Comentários:
A alternativa A está correta, pois o gosto estranho a que ele se refere é preferir os
defeitos da gramática, ou seja, os erros no português, à grafia correta.
A alternativa D está incorreta, pois o preceptor não parece espantado com o que o
menino diz a ele.
A alternativa E está incorreta, pois o menino não propôs uma alteração da gramática,
apenas expos seu gosto pelas incorreções.
Gabarito: A
56. (EAM – 2009)
Comentários:
A alternativa D está incorreta, pois não se pode presumir que a professora não
gostasse do pai e da filha, apenas que ela não gostou do trabalho que eles fizeram.
A alternativa E está incorreta, pois os dois ficam inconformados com a nota que a freira
deu ao trabalho, o que fica claro em “distinguia o choro de sua filha” e “E o pai, traduzido em
servo-croata, editado pelo MacMillan, deu um uivo e rolou pela escada, espumando contra a
freira e contra o pôr-do-sol”.
Gabarito: E
43
Prof. ª Fabíola Soares
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois a autora fala que não consegue ter ideias para
escrever.
A alternativa D está correta, pois todo o poema se constrói e torno da ideia de que a
autora está num bloqueio criativo, que a impede de escrever poesia e encontrar inspiração.
A alternativa E está incorreta, pois a autora reclama que não consegue traduzir em
figuras de linguagem situações que vê na vida a seu redor.
Gabarito: D
58. (EAM – 2008)
Comentários:
44
Prof. ª Fabíola Soares
A alternativa D está incorreta, pois a autora não parece sentir raiva, apenas relatando
sua situação de impotência.
Gabarito: C
59. (EAM – 2010)
Comentários:
A afirmativa I está incorreta, pois não há crítica ao novo acordo ortográfico, mas uma
expressão da diferença no modo de falar de cada geração.
A afirmativa II está correta, pois o tio pensa em pedir ajuda ao sobrinho para entender
o acordo ortográfico, mas ao ver o modo como o sobrinho escreve, ele repensa seu pedido,
já que não entende o modo como ele escreve.
A afirmativa III está incorreta, pois o tio repensa seu pedido não pelo desinteresse do
sobrinho, que parece solícito, as por não compreender as gírias e modo de escrever do
menino.
Gabarito: B
Comentários:
Gabarito: D
61. (Fuzileiro Naval – 2019)
Comentários:
A alternativa B está correta, pois um dos versos do poema afirma “O vilão levou-lhe a
vida, / levando o violão dela” e “Vida de Olívia – levada / por um violão violento”.
A alternativa D está incorreta, pois não há menção aos perigos da vila. Apenas ao vilão
que levou seu violão embora.
A alternativa E está incorreta, pois não se pode pressupor pelo poema que Olívia teria
matado alguém.
Gabarito: B
62. (Fuzileiro Naval – 2019)
No texto 1, por que a senhora achou que a história não tinha terminado?
A) Porque ainda tinham outras pessoas no bar para enfrentar o alemão.
B) Porque ela esperava uma história mais longa.
C) Porque faltou um ponto final representando o término do texto.
D) Porque como todo brasileiro, mesmo apanhando, ele não iria desistir.
E) Porque ela tinha a convicção de que o brasileiro não levaria a pior como os
outros.
Comentários:
A alternativa B está incorreta, pois não se pode pressupor que ela tivesse uma
expectativa de história mais longa, apenas que se surpreendeu com o desfecho.
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A alternativa E está correta, pois no último parágrafo do texto é dito “Qual é o fim da
história? Pois a história termina aí, madame. Termina aí que é pros brasileiros perderem essa
mania de pisar macio e pensar que são mais malandros do que os outros”. Ou seja, a
interlocutora acha estranho que brasileiros não se deem bem no fim da história, pois
costumam ter fama de serem “mais malandros do que os outros”.
Gabarito: E
63. (Fuzileiro Naval – 2019)
O texto 1 “ Vamos acabar com esta folga” é uma crônica que retrata uma
situação envolvendo pessoas nascidas em vários países que estão tomando
“umas e outras” em um café. Que período representa melhor a ideia sugerida no
título do texto?
A) ”Pois a história termina aí, madame. Termina aí que é pros brasileiros
perderem essa mania de pisar macio e pensar que são mais malandros do que
os outros.“ - linhas 40 a 43.
B) ”De repente, um alemão forte pra cachorro levantou e gritou que não via
homem pra ele ali dentro.“ - linhas 06 a 08.
C) ”O alemão limpou as mãos, deu mais um gole no chope e fez ver aos
presentes que o que ele dizia era certo.“ - linhas 24 a 26.
D) ”Queimou-se então um português que era maior ainda do que o turco.
Queimou-se e não conversou.“ - linhas 18 a 20.
E) ”- Pode ser com você também - respondeu o Alemão.“ - linhas 13 e 14.
Comentários:
A alternativa B está incorreta, pois o alemão se dá bem no fim do texto, logo, não se
pode dizer que foi o comportamento dele que foi identificado como “folga” tampouco que
acabaram com o comportamento do alemão.
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Gabarito: A
64. (Fuzileiro Naval – 2019)
Texto 3
Comentários:
A alternativa A está incorreta, pois barbarismo é o uso incorreto de uma palavra, seja
na pronúncia, na grafia ou escolha morfológica, o que não ocorre aqui.
A alternativa E está correta, pois quando Jon fala “pega-lo” ele está se referindo ao
rato, não ao biscoito que ele roubou. Garfield, porém, pega a comida ao invés de pegar o
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animal. Como ambas as palavras – rato e biscoito – são masculinas, a construção fica
ambígua, o que legitima a atitude de Garfield.
Gabarito: E
Comentários:
O texto 3 é um texto jornalístico que, por contar com uma análise sobre algum fato,
pode ser entendido como uma reportagem.
Gabarito: D
66. (Fuzileiro Naval – 2018)
Comentários:
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A alternativa B está incorreta, pois “mãe” é um termo feminino singular, logo, não
poderia ser substituído por “eles”.
Gabarito: A
67. (Fuzileiro Naval – 2018)
Comentários:
A alternativa B está correta, pois no primeiro trecho selecionado há uma fala de um pai
para um filho, num contexto de informalidade; e no segundo, há um texto jornalístico,
publicado num veículo de comunicação, o que demanda um registro culto da linguagem.
A alternativa C está incorreta, pois não se pode dizer que o texto jornalístico se apoie
num registro popular da linguagem.
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A alternativa D está incorreta, pois a conversa entre pai e filho não se dá por meio do
registro culto da linguagem.
A alternativa E está incorreta, pois não se pode dizer que o texto jornalístico se apoie
num registro informal da linguagem.
Gabarito: B
68. (Fuzileiro Naval – 2017)
Jaguar. Átila, você é bárbaro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968. p.166-
7.
Comentários:
A alternativa B está incorreta, pois há uma crítica na ideia de construção de armas cada
vez mais potentes. Não se pode dizer que isso seja irônico.
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A alternativa C está incorreta, pois a ironia está no homem construir armas potentes
que acabam por destruí-lo, não em armas aparentemente menos fortes sendo consideradas
destruidoras.
A alternativa E está incorreta, pois o foguete citado aqui não tem a ver diretamente
com exploração espacial, mas com destruição em massa.
Gabarito: A
69. (Fuzileiro Naval – 2017)
Comentários:
A alternativa B está incorreta, pois não há no texto 2 uma importância para a figura do
estrangeiro.
A alternativa D está incorreta, pois nenhum dos textos pensa a noção de futuro,
apenas as noções de passado e presente.
A alternativa E está correta, pois o texto 1 fala sobre como as palavras envelhecem e
se tornam estranhas com o tempo, expondo uma relação de passado e presente; e o texto 2
fala sobre como notícias de jornal, sempre entendidas como “novidades” se tornam velhas e
caducas com o tempo, também tensionando noções de passado e presente.
Gabarito: E
70. (Fuzileiro Naval – 2006)
“A raposa viu que vinha vindo um cavalo carregado com cabaças cheias de mel
de abelhas. Mais que depressa deitou-se no meio da estrada, fingindo-se de
morta. O tangerino passou e achou o bicho muito bonito.” (linhas 1 a 4)
Assinale a alternativa que substitui o vocábulo bicho no trecho acima.
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A) Onça.
B) Abelha.
C) Cavalo.
D) Raposa.
E) Tangerino.
Comentários:
A alternativa B está incorreta, pois a abelha é a responsável por fazer o mel que a
raposa come.
A alternativa C está incorreta, pois o cavalo é quem carrega o el, não quem está
deitado na estrada.
A alternativa D está correta, pois esse trecho apresenta a estratégia da raposa para
conseguir subir no caminhão. O bicho a que se refere aqui é a raposa.
A alternativa E está incorreta, pois tangerino é o homem quem passa pela estrada, não
o animal.
Gabarito: D
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8. Considerações Finais
É isso, meu/ minha querido (a)! Finalizamos o nosso curso. Espero que tenha gostado!
Fé na missão!
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