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ÍNDICE

INTRODUÇÃO...........................................................................................................................2
BIOGRAFIA DE CAMÕES........................................................................................................3
MORTE DE CAMÕES................................................................................................................4
CARACTERÍSTICAS E OBRAS DE CAMÕES........................................................................4
OS LUSÍADAS: A GRANDE OBRA DE LUÍS DE CAMÕES..................................................4
POESIAS DE CAMÕES..............................................................................................................5
EXEMPLO I................................................................................................................................6
FRASES DE CAMÕES...............................................................................................................6
CONCLUSÃO.............................................................................................................................7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................................8
INTRODUÇÃO

Luís de Camões (1524-1580) foi um poeta e soldado português, considerado o


maior escritor do período do Classicismo. Além disso, ele é apontado como um dos
maiores representantes da literatura mundial.

Autor do poema épico “Os Lusíadas”, revelou grande sensibilidade para escrever
sobre os dramas humanos, sejam amorosos ou existenciais. Pouco se sabe sua vida,
portanto, o local e os anos de nascimento e morte ainda são incertos.

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BIOGRAFIA DE CAMÕES

Filho de Simão Vaz e Ana de Sá, Luís Vaz de Camões nasceu em Lisboa por
volta de 1524. Provavelmente teve uma boa e sólida educação, na qual aprendeu sobre
história, línguas e literatura.

Estudos indicam que ele era indisciplinado e que supostamente teria ido à
Coimbra para estudar. No entanto, não há registros de que ele tenha sido aluno da
Universidade.

Ainda jovem, interessou-se pela literatura iniciando sua carreira literária como
um poeta lírico na corte de Dom João III.

Muitos historiadores dizem que nesse período Camões teve uma vida muito
boêmia. Na altura, também passou por uma desilusão amorosa, momento em que
decidiu tornar-se um soldado.

Assim, ingressou no Exército da Coroa Portuguesa em 1547 e, no mesmo ano,


embarcou como soldado para a África. Foi ali que Camões perdeu o olho direito.

Em 1552, ele volta a Lisboa e continua com sua vida boêmia e de


promiscuidade. No ano seguinte, embarca para as Índias, onde participa de várias
expedições militares.

Estudos apontam que ele foi preso tanto em Portugal, quando no Oriente. Foi
durante uma de suas prisões que ele escreveu sua obra mais conhecida: Os Lusíadas.

Quando retornou a Portugal, resolveu publicar sua obra. No momento, recebeu


uma pequena quantia em dinheiro do Rei Dom Sebastião. Muitas vezes incompreendido
pela sociedade, Camões se queixou pelo pouco reconhecimento que teve em vida. Foi
somente após sua morte que sua obra passou a ser foco das atenções.

Hoje, ele é considerado um dos maiores escritores de língua portuguesa e ainda,


um dos maiores representantes da literatura mundial. Seu nome é conhecido em todo o
mundo e é usado em diversas praças, avenidas, ruas e instituições.

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MORTE DE CAMÕES

Camões faleceu dia 10 de junho de 1580 em Lisboa, provavelmente vítima de


peste. No final da sua vida, passou por grandes problemas financeiros morrendo pobre e
infeliz, uma vez que não teve o reconhecimento que merecia. O Dia de Portugal é
celebrado em 10 de junho em comemoração à data de sua morte.

CARACTERÍSTICAS E OBRAS DE CAMÕES

Camões escreveu poesias, epopeias e obras de dramaturgia. Foi assim que


tornou-se um poeta múltiplo, sofisticado e ao mesmo tempo, popular. Decerto que ele
possuía grande habilidade poética, na qual soube explorar com muita criatividade as
mais diferentes formas de composição.

Foi um dos maiores poetas do Renascimento, mas às vezes se inspirou em


canções ou trovas populares escrevendo poesias que lembram várias canções medievais.
Seus versos revelam que estudou os clássicos da Antiguidade e os humanistas italianos.

Suas obras de maior destaque são:

 El-Rei Seleuco (1545), peça de teatro;


 Filodemo (1556), comédia de moralidade;
 Os Lusíadas (1572), grande poema épico;
 Anfitriões (1587), comédia escrita em forma de auto;
 Rimas (1595), coletânea de sua obra lírica;

OS LUSÍADAS: A GRANDE OBRA DE LUÍS DE CAMÕES

A poesia épica “Os Lusíadas”, publicada em 1572, celebra os feitos marítimos e


guerreiros de Portugal. Destacam-se as conquistas ultramarinas, as viagens por mares
desconhecidos, a descoberta de novas terras, o encontro com povos e costumes
diferentes.

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Tomando como assunto central a viagem de Vasco da Gama às Índias, Camões
fez do navegador uma espécie de símbolo da coletividade lusitana. Ele exaltou a glória
das novas conquistas e as proezas dos navegadores portugueses. Isso permitiu comparar
os feitos dos portugueses com as façanhas dos lendários heróis dos poemas de Homero
(Odisseia e Ilíada) e de Virgílio (Eneida).

Camões usou os modelos clássicos para cantar os acontecimentos do seu tempo,


que ao contrário dos antigos, eram reais e não fictícios. Camões faz algumas entidades
mitológicas participarem da ação.

Assim, coube a Vênus o papel de protetora dos portugueses. Ela os defende do


deus Baco que quer destruir a frota de Vasco da Gama. No final do poema, os
navegantes são levados à ilha dos Amores, onde são recompensados de seus esforços
por sedutoras ninfas.

Camões sofreu um naufrágio na costa do Vietnã e diz a lenda que ele nadou
salvando o manuscrito de Os Lusíadas na mão.

POESIAS DE CAMÕES

A maior parte da poesia lírica de Camões é composta de sonetos e redondilhas


(estrofes com versos de cinco ou sete sílabas). Confira abaixo alguns exemplos:

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EXEMPLO I

Amor é fogo que arde sem se ver;


É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem-querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

FRASES DE CAMÕES

“O fraco rei faz fraca a forte gente.”


“Ah o amor... que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê.”
“Coisas impossíveis, é melhor esquecê-las que desejá-las.”
“Jamais haverá ano novo se continuar a copiar os erros dos anos velhos.”
“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a
confiança; Todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades.”

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CONCLUSÃO

Chegamos a conclusão que o nome do poeta surge como um símbolo da união


do mundo lusófono. Aqui Luiz de Camões príncipe dos poetas do seu tempo, morreu no
ano de 1579, nesta medida, ganha lugar de destaque a acção exercida pelo Instituto
Camões que, em Portugal tal como no estrangeiro, mantém vivo o nome desta figura
ímpar e sublinha o elo que a une a outras personalidades nossas contemporâneas.

O simples vínculo do nome de Camões a autores consagrados da língua


portuguesa, como Miguel Torga, Vergílio Ferreira, José Saramago, Eduardo Lourenço e
Sophia de Mello Breyner Andresen incentiva, por sua vez, os mais curiosos a
informarem-se sobre o poeta que dá nome ao Prémio (Prémio Camões) outorgado todos
os anos desde 1989".

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Minchillo, Carlos Cortez. "Biografia". In: Camões, Luís Vaz de. Sonetos. Atelie
Editorial, 2001. p. 211Jayne, K. G. Vasco Da Gama and His Successors 1460 to 1580.
Kingsley Garland Jayne, 1910; reimpressão Kessinger Publishing, 2004. pp. 250-251
Mourão e Vasconcelos, José Maria do Carmo de Sousa Botelho, Morgado de Mateus.
"Prefação". In: Camões, Luís de. Os Lusíadas. Paris: Firmin Didot, 1847, pp. 32-33
Fernandes, Manuel Bernardo Lopes. Memoria das medalhas e condecorações
portuguezas e das estrangeiras com relação a Portugal. Typ. da mesma academia, 1861.
pp. 48-49 "Breve Noticia da Vida de Luis de Camões". In: Obras de Luis de Camões,
Tomo I. Officina Luisiana, 1779, p. lix. "Vida de Luis de Camões". In: Obras
Completas de Luis de Camões, Vol. I. Officina typographica de Langhoff, 1834, p.
xxxii. Citação: "...havia nascido em 1524: o que depois comprovou Faria e Sousa com
um assento, que descobriu no livro de Registo da Casa da India, onde o mesmo poeta,
allistando-se para passar a servir naquelle Estado no anno de 1550, declarou, estando
alli presente seu pae, ter 25 de idade. E do mesmo assento constava serem seus paes
moradores em Lisboa no bairro da Mouraria: com o que se tirárão todas as duvidas
assim ácerca do anno, como do lugar do seu nascimento."

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