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CRIAÇÃO E PRODUÇÃO O LEITOR EM FORMAÇÃO

P.R.O.J.E.T.O D.E L.E.I.T.U.R.A • 157


Vamos nos conhecer melhor? – mostra cultural Quando o leitor está dando os primeiros passos de sua longa jornada pelo mundo da leitura, uma forma
de despertar seu interesse é fazê-lo mergulhar em histórias divertidas e envolventes que guardem similarida-
de com suas próprias histórias.
Cu lti v a n do L e i tore s
Durante a leitura do livro, deparamo-nos com famílias diferentes e suas peculiaridades. A comu-
A apropriação da capacidade leitora é uma das mais importantes conquistas do ser humano. A compre-
nidade escolar também é formada por diversos grupos étnicos, com seus costumes e suas crenças
ensão de mundo da criança deve ser estimulada por temas que tenham relação com o meio em que vive
também. O projeto Vamos nos conhecer melhor? – mostra cultural permite que os alunos
para que sejam feitas as conexões com a realidade de tal modo que possam fazer sentido. Diferentes temas
descubram a diversidade entre eles e aprofundem os conhecimentos sobre suas origens culturais. A
e portadores diversos podem oferecer oportunidade de identificações imediatas e incorporar a leitura ao
finalidade é estabelecer vínculos afetivos e de troca entre os alunos e seus familiares, fortalecendo sua
universo da criança desde cedo.
autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social.
“A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, a partir
dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a língua: carac-
Etapas terísticas do gênero, do portador 27, do sistema de escrita, etc. Não se trata simplesmente de extrair informação da
escrita, decodificando-a letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica, necessariamente,
1. Solicitar aos alunos que pesquisem suas origens, 5. Dividir a classe em grupos para que pesquisem compreensão na qual os sentidos começam a ser constituídos antes da leitura propriamente dita.
perguntando aos responsáveis o local (cidade, os diferentes povos que compõem a cultura […] Temas abordados:
estado ou país) em que nasceram os pais, os brasileira (indígenas, africanos, europeus, asiáti- Um leitor competente só pode constituir-se mediante uma prática constante de leitura de textos de fato, a partir * Diversidade cultural,
A
do
2 o an o relacionamento
avós e, se possível, os bisavós. Caso tenham nas- cos). Preferencialmente, fazer a divisão dos gru- partir de um trabalho que deve se organizar em torno da diversidade de textos que circulam socialmente. Esse
trabalho pode envolver todos os alunos, inclusive aqueles que ainda não sabem ler convencionalmente.” familiar, amizade,
cido em outro estado ou país, perguntar o mo- pos por afinidades, ou seja, de acordo com a ori-
Livro: A aventura de Abaré respeito ao diferente
tivo de terem se mudado e se trouxeram algum gem familiar dos alunos. No grupo, definir quem 27. O termo ‘portador’ está sendo utilizado aqui para referir-se a livros, revistas, jornais e outros objetos que Autora: Juliana Schroden
Temas transversais:
costume característico de seu local de origem. pesquisará danças, comidas, brincadeiras, músi- usualmente portam textos, isto é, os suportes em que os textos foram impressos originalmente.
Ilustrador: Roberto Weigand
Número de páginas: 48 * Ética
cas, curiosidades etc. Combinar uma data para
2. Pedir que organizem, em fichas, as informações (Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais, Língua Portuguesa. Brasília, MEC/SEF, 1997. v. 2. p. 53-4.) Formato: 21 cm × 24 cm * Meio ambiente
entrega, porém semanalmente retomar o assun-
coletadas. Solicitar que as tragam para expô-las
to para acompanhar o andamento da pesquisa.
oralmente. É o momento para que identifiquem OUTRAS LEITURAS
as semelhanças de origem entre os colegas. 6. Elaborar com os alunos uma carta aos familia- SÍNTESE DA OBRA
Viva a diferença, de Ruth Rocha, FTD. Diversidade, de Tatiana Belinky,
res explicitando que o objetivo das pesquisas e
3. Explicar que é na família que se faz a transmis- Ruth Rocha
Temas: Intolerância, diversidade cultural. Quinteto Editorial. O papagaio Abaré morava numa aldeia com seu amigo Membira. Mas Abaré decidiu procurar outra fa-
atividades em sala de aula é realizar uma mos- mília, pois estava cansado de viver com um povo nômade. Voou até a cidade, e lá fez novos amigos: Luana
são de valores, costumes e tradições entre as Esta história revela o quanto as crianças Tema: Convívio com o diferente.
tra cultural e convidá-los a se inscrever para o Ruth Rocha, em seu primeiro livro de imagem,
nos convida a viver a riqueza das diferenças,

morava com seu pai e sua mãe; Diogo andava em cadeira de rodas; Clarinha tinha duas casas; Felipe morava
gerações. Nesse sentido, a família é o espaço
semeando sementes de esperança e de paz.

Viva a Diferença , traduzido em imagens por


Glair Arruda, se apropria de um recurso típico dos
têm a ensinar a seus pais, pois nas brinca- Os versos mostram que não basta só re-
evento, compartilhando histórias, mostrando
quadrinhos – os balões que, aqui, apresentam imagens
que simbolizam uma fala; assim, o leitor é desafiado

em uma casa cheia de livros e Maria tinha 29 irmãos. Cada família era diferente da outra, mas Abaré sempre
a interpretar esses enigmas – que funcionam como

em que se aprende a viver, a ser e a estar, e conhecer que as pessoas são diferentes.
se fossem adivinhas visuais.

ISBN 978-85-322-6505-0
ISBN 85-322-5580-9

deiras retratadas na história não há espaço

12322512
Ilustrações
,!7I 5D2-cgfafa! Glair Arruda
objetos e fotos ou fazendo depoimentos. para preconceitos. O livro utiliza um recur- É preciso respeitar as diferenças, seja no aspecto físico, no sentia falta de alguma coisa. O que faltava era Membira e a família dele, que era também a de Abaré.
começa o processo de conscientização dos va-
lores sociais inerentes à sociedade. Pedir que 7. Organizar a mostra cultural com espaços di-
so típico dos quadrinhos, os balões. comportamento ou na personalidade.

exemplifiquem costumes que os pais aprende- ferentes para a apresentação das pesquisas. THEREZINHA CASASANTA
A viravolta de Janjão, Você quer ser meu amigo?,
SOBRE A AUTORA
Você quer ser meu amigo?
ram com os avós e que passaram aos filhos. Auxiliá-los na organização desses espaços, de- Janjão era dengoso e cheio de vontades... Bia e Beto
de Therezinha Casasanta, FTD. Éric Battut
de Éric Battut, FTD.
Juliana Schroden é Mestre em Teoria Literária pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e desenvolveu
cuidavam do cãozinho como se fosse um príncipe.
Um dia tiveram que se ausentar. Pobre Janjão, a bela
casa, as mordomias, a cidade iam ficando para trás.
Ele nunca tinha visto tanta algazarra, tanta poeira e
O ratinho verde parte em busca de um amigo.

coração e composição dos materiais (painéis de


tanta criança gritando. Que saudades da boa vida!

4. Organizar uma agenda com os alunos para que


Ataques de raiva, greve de fome, carência afetiva... Em sua jornada, ele encontra muitos bichos,

Tema: Valores. Temas: Amizade, solidariedade, respeito


Será que Janjão não vai crescer? mas será que eles querem ser seus amigos?

ISBN 85-322-3639-1

sua pesquisa na área de ficção etnográfica. Teve obras selecionadas em diversos concursos literários e publi-
13201153

,!7I 5D2-cdgdjf!
imagens, objetos, textos etc.). Janjão é um cachorro que tem tudo do às diferenças.
sempre, ao final da aula, apresentem canções, ISBN 978-85-322-8063-3

cou, em 2011, o livro de poemas ImaRgens urbanas, com ilustrações do artista plástico Wilson Filho, pela lei

13301432
Tradução
9 788532 280633
Ligia Cademartori

bom e do melhor: loção, manta de lã, osso, biscoitos e brin- O ratinho verde está triste, pois não tem
brincadeiras, lendas, contos ou curiosidades 8. Ao final, conversar com a turma sobre os mo- quedos. Beto e Bia, seus donos, vão viajar para Portugal amigos. Nenhum dos ratos cinzentos quer brincar com ele.
de incentivo da Divisão de Culturas da UFU. Atualmente é Diretora da Casa da Cultura de Uberlândia (MG).
relacionados a suas origens e que possam ser mentos mais interessantes e mais divertidos e Janjão vai ficar com Maria, a empregada, lá na Favela do Até que encontra um elefante... será que, mesmo com tantas
compartilhados com os colegas. desse projeto. Chapéu. Será que ele vai gostar da vida de cão sem mordomia? diferenças entre eles, pode nascer uma amizade?

5 6 Elaboração: Ana Cosenza e Regina Pires Castro 1


APRESENTAÇÃO DO PROJETO ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES
Apresentamos algumas sugestões de atividades que têm o objetivo de integrar diversos assuntos aborda-
Língua Portuguesa Matemática Geografia
dos na história a outras áreas do conhecimento, sem, contudo, esgotar as possibilidades que o livro oferece.
Como todo projeto depende de seu próprio contexto e caminha de acordo com o interesse da classe, tais * O livro apresenta duas palavras da língua in- * Levar aos alunos exemplos de tirinhas (história * A história apresenta atividades realizadas pe- * Durante sua aventura, Abaré conhece crianças
atividades não são sequenciais, podendo ser realizadas total ou parcialmente, a critério do professor, na dígena e seus significados. Propor aos alunos em quadrinhos) sem balões de diálogo. Deixá- las crianças amigas de Abaré. Embora não seja que brincam no parque, na praça, no clube
ordem em que mais convier à sua metodologia de trabalho. uma pesquisa de vocábulos de origem indíge- -los explorar o desenho e falar sobre o entendi- mencionado, elas acontecem em determina- etc. Discutir com os alunos sobre a importân-
Elaboramos também uma seção denominada Criação e produção, que pode ser interpretada como au- na, como pipoca, jacaré, caju, mandioca, tatu, mento das histórias. Conversar sobre a temáti- dos períodos do dia. Fazer um levantamento cia e a função desses lugares, estimulando-os
tônoma em relação às demais partes deste Projeto de leitura, pois pode ser realizada no momento mais arapuca, bauru, caboclo, gambá. Estimulá-los a ca do livro, a diversidade cultural, retomando as das atividades realizadas pelos alunos durante a falarem sobre os que conhecem. Propor uma
oportuno, de maneira independente, de acordo com as possibilidades em sala de aula. falar sobre suas descobertas e anotar no qua- características dos personagens e de suas famí- a semana, em horário extraclasse. Em grupo, conversa entre os alunos, para que troquem
Esses esforços objetivam colaborar para a construção do conhecimento, valorizando a interdisciplinari- dro as mais pertinentes e possíveis de serem lias. Propor aos alunos que criem uma tirinha, criar tabelas relacionando as ações realizadas informações sobre os lugares de que mais
dade e despertando o senso crítico do aluno, de modo que sua aprendizagem e seu comportamento estejam ilustradas. Com os alunos, colocar as palavras também sem balões de diálogo, com base na aos dias da semana e aos horários. Podem ser gostam de brincar. Sugerir que desenhem os
pautados na ética, no respeito às diferenças, para o desenvolvimento pleno do exercício de cidadania a que em ordem alfabética. Dividir as palavras entre a compreensão do assunto. apresentados dados sobre lazer, estudo, leitura lugares aos quais costumam ir e que criem le-
todos têm direito. turma para que as ilustrem. Proponha a produ- e outros itens que os alunos mencionarem. gendas.
* Em uma roda de conversa, relembrar o fato de
ção de um dicionário ilustrado, que poderá ser
Felipe ter uma casa cheia de livros de aventuras
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS encadernado. História
e estimular os alunos a falarem sobre os livros Ciências Naturais
* Solicitar aos alunos que levem para a sala de que possuem, descrevendo-os e comentando * Cada família visitada por Abaré tem seus costu-
* Conhecer e analisar criticamente os usos da * Observar, registrar e comunicar semelhanças e * Abaré é um papagaio (também conhecido
aula alguns cartões-postais. Mencionar como suas histórias preferidas. Se possível, organizar mes. Pedir aos alunos que, com a ajuda dos res-
língua como veículo de valores; utilizar a lin- diferenças entre diversos ambientes, compre- como louro, ajeru, ajuru, jeru e juru), uma das
é a escrita neste tipo de suporte. Incentivá-los uma visita à biblioteca da escola e incentivá-los ponsáveis, anotem as atividades que costumam
guagem como instrumento de aprendizagem, endendo a natureza como um todo dinâmico muitas aves pertencentes ao gênero Amazona.
a pensar que, apesar de Abaré não ter endere- a, semanalmente ou quinzenalmente, retirarem realizar em família. Solicitar uma pesquisa com
sabendo como proceder para ter acesso, com- e o ser humano como parte integrante e agen- Solicitar aos alunos que pesquisem as espécies
ço fixo, os amigos que ele conquistou (Luana, livros para leitura em casa. os pais ou avós sobre como era a rotina familiar
preender e fazer uso de informações contidas te de transformação do mundo em que vive. do gênero Amazona e criem fichas informati-
Diogo, Clarinha, Felipe e Maria) certamente deles quando tinham a idade atual dos alunos.
em textos; identificar aspectos relevantes e es- Reconhecer as diversidades presentes no espa- * Propor um exercício de criação e interpretação. vas com imagens dessas aves e legendas. Com
gostariam de enviar um cartão-postal a ele. Em uma roda de conversa, propor que relatem
trutura de textos; redigir em diferentes suportes; ço geográfico. A situação imaginada é uma entrevista com base no resultado da pesquisa, ressaltar que há
Distribuir aos alunos revistas, cola, tesoura sem o resultado da pesquisa. Com base no exposto,
compor mensagens. Abaré. Dividir a turma em duplas (um será o animais desse gênero que estão ameaçados de
* Estudar animais do gênero Amazona. ponta e papel-cartão para que criem postais organizar um mural comparando as rotinas da
* Expressar-se por meio de técnicas artísticas. entrevistado e o outro o entrevistador) e incen- extinção. Organizar um álbum com as imagens
para parentes e amigos; auxiliá-los na escrita da família hoje e no passado.
tivar os alunos a criarem perguntas e respostas e legendas.
* Construir tabelas expressando resultados de ANTES DA LEITURA mensagem.
e, depois, a apresentarem a entrevista para a * Em uma roda de conversa, retomar o fato de
pesquisa. * Em uma roda de conversa, retomar com os alu- Diogo ser cadeirante e discutir com a turma a * A família dos psitacídeos (do papagaio) inclui,
* Pedir aos alunos que observem a capa do livro e turma de forma dramatizada.
* Conhecer e respeitar o modo de vida de dife- tentem descobrir quem é o personagem princi- nos as atividades que os amigos de Abaré de- importância de um cadeirante sentir-se integra- também, araras, periquitos, maracanãs, jan-
rentes grupos sociais, em diversos tempos e senvolviam em família e pedir que falem sobre do à sociedade. Comentar que as leis de aces- daias. Propor aos alunos que pesquisem ima-
espaços; reconhecer mudanças e permanên-
pal da história.
seus momentos em família, com quem brincam
Arte sibilidade nem sempre são cumpridas. Solicitar gens dessa família de aves e criem legendas
* Trabalhar os elementos da capa. Ler para os alu-
cias presentes na sua realidade e em outras co- e do que brincam, o que gostam de fazer, onde * Relembrar com os alunos os personagens da aos alunos que pesquisem notícias sobre o com informações básicas. A partir do resulta-
nos o título, o nome da autora e sua biografia
munidades, próximas ou distantes no tempo e costumam passear, se costumam ajudar os fa- narrativa, anotando as características apresen- tema e as tragam para a sala de aula. Deixar do da pesquisa, ressaltar que há animais des-
no final do livro.
no espaço; valorizar o patrimônio sociocultural miliares etc. Propor que escrevam um bilhete tadas. Sugerir que, com materiais diversos para que leiam os textos e falem sobre o que obser- sa família que estão ameaçados de extinção.
e respeitar a diversidade; construir para si um * Perguntar aos alunos o que é uma aventura, se aos pais, comentando algum destes momentos recorte e colagem, representem os personagens varam. Dividir a turma em duplas e pedir que Propor uma segunda pesquisa sobre esses ani-
“patrimônio” histórico-cultural para compreen- já viveram alguma e incentivá-los a contar para e quanto o apreciam. Incentivar os alunos a le- com uma técnica diferente da utilizada para escrevam uma frase sobre a importância do res- mais que estão sob ameaça. Solicitar imagens
der sua origem. Conversar com os alunos sobre os colegas como foi e onde essa experiência rem e compartilharem o texto que produziram ilustrar o livro. Organizar uma exposição dos peito às diferenças. Exponha as notícias sele- deles e organizar um álbum com as imagens e
as leis de acessibilidade. ocorreu. com os colegas. trabalhos. cionadas e as frases em um painel. legendas.
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APRESENTAÇÃO DO PROJETO ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES
Apresentamos algumas sugestões de atividades que têm o objetivo de integrar diversos assuntos aborda-
Língua Portuguesa Matemática Geografia
dos na história a outras áreas do conhecimento, sem, contudo, esgotar as possibilidades que o livro oferece.
Como todo projeto depende de seu próprio contexto e caminha de acordo com o interesse da classe, tais * O livro apresenta duas palavras da língua in- * Levar aos alunos exemplos de tirinhas (história * A história apresenta atividades realizadas pe- * Durante sua aventura, Abaré conhece crianças
atividades não são sequenciais, podendo ser realizadas total ou parcialmente, a critério do professor, na dígena e seus significados. Propor aos alunos em quadrinhos) sem balões de diálogo. Deixá- las crianças amigas de Abaré. Embora não seja que brincam no parque, na praça, no clube
ordem em que mais convier à sua metodologia de trabalho. uma pesquisa de vocábulos de origem indíge- -los explorar o desenho e falar sobre o entendi- mencionado, elas acontecem em determina- etc. Discutir com os alunos sobre a importân-
Elaboramos também uma seção denominada Criação e produção, que pode ser interpretada como au- na, como pipoca, jacaré, caju, mandioca, tatu, mento das histórias. Conversar sobre a temáti- dos períodos do dia. Fazer um levantamento cia e a função desses lugares, estimulando-os
tônoma em relação às demais partes deste Projeto de leitura, pois pode ser realizada no momento mais arapuca, bauru, caboclo, gambá. Estimulá-los a ca do livro, a diversidade cultural, retomando as das atividades realizadas pelos alunos durante a falarem sobre os que conhecem. Propor uma
oportuno, de maneira independente, de acordo com as possibilidades em sala de aula. falar sobre suas descobertas e anotar no qua- características dos personagens e de suas famí- a semana, em horário extraclasse. Em grupo, conversa entre os alunos, para que troquem
Esses esforços objetivam colaborar para a construção do conhecimento, valorizando a interdisciplinari- dro as mais pertinentes e possíveis de serem lias. Propor aos alunos que criem uma tirinha, criar tabelas relacionando as ações realizadas informações sobre os lugares de que mais
dade e despertando o senso crítico do aluno, de modo que sua aprendizagem e seu comportamento estejam ilustradas. Com os alunos, colocar as palavras também sem balões de diálogo, com base na aos dias da semana e aos horários. Podem ser gostam de brincar. Sugerir que desenhem os
pautados na ética, no respeito às diferenças, para o desenvolvimento pleno do exercício de cidadania a que em ordem alfabética. Dividir as palavras entre a compreensão do assunto. apresentados dados sobre lazer, estudo, leitura lugares aos quais costumam ir e que criem le-
todos têm direito. turma para que as ilustrem. Proponha a produ- e outros itens que os alunos mencionarem. gendas.
* Em uma roda de conversa, relembrar o fato de
ção de um dicionário ilustrado, que poderá ser
Felipe ter uma casa cheia de livros de aventuras
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS encadernado. História
e estimular os alunos a falarem sobre os livros Ciências Naturais
* Solicitar aos alunos que levem para a sala de que possuem, descrevendo-os e comentando * Cada família visitada por Abaré tem seus costu-
* Conhecer e analisar criticamente os usos da * Observar, registrar e comunicar semelhanças e * Abaré é um papagaio (também conhecido
aula alguns cartões-postais. Mencionar como suas histórias preferidas. Se possível, organizar mes. Pedir aos alunos que, com a ajuda dos res-
língua como veículo de valores; utilizar a lin- diferenças entre diversos ambientes, compre- como louro, ajeru, ajuru, jeru e juru), uma das
é a escrita neste tipo de suporte. Incentivá-los uma visita à biblioteca da escola e incentivá-los ponsáveis, anotem as atividades que costumam
guagem como instrumento de aprendizagem, endendo a natureza como um todo dinâmico muitas aves pertencentes ao gênero Amazona.
a pensar que, apesar de Abaré não ter endere- a, semanalmente ou quinzenalmente, retirarem realizar em família. Solicitar uma pesquisa com
sabendo como proceder para ter acesso, com- e o ser humano como parte integrante e agen- Solicitar aos alunos que pesquisem as espécies
ço fixo, os amigos que ele conquistou (Luana, livros para leitura em casa. os pais ou avós sobre como era a rotina familiar
preender e fazer uso de informações contidas te de transformação do mundo em que vive. do gênero Amazona e criem fichas informati-
Diogo, Clarinha, Felipe e Maria) certamente deles quando tinham a idade atual dos alunos.
em textos; identificar aspectos relevantes e es- Reconhecer as diversidades presentes no espa- * Propor um exercício de criação e interpretação. vas com imagens dessas aves e legendas. Com
gostariam de enviar um cartão-postal a ele. Em uma roda de conversa, propor que relatem
trutura de textos; redigir em diferentes suportes; ço geográfico. A situação imaginada é uma entrevista com base no resultado da pesquisa, ressaltar que há
Distribuir aos alunos revistas, cola, tesoura sem o resultado da pesquisa. Com base no exposto,
compor mensagens. Abaré. Dividir a turma em duplas (um será o animais desse gênero que estão ameaçados de
* Estudar animais do gênero Amazona. ponta e papel-cartão para que criem postais organizar um mural comparando as rotinas da
* Expressar-se por meio de técnicas artísticas. entrevistado e o outro o entrevistador) e incen- extinção. Organizar um álbum com as imagens
para parentes e amigos; auxiliá-los na escrita da família hoje e no passado.
tivar os alunos a criarem perguntas e respostas e legendas.
* Construir tabelas expressando resultados de ANTES DA LEITURA mensagem.
e, depois, a apresentarem a entrevista para a * Em uma roda de conversa, retomar o fato de
pesquisa. * Em uma roda de conversa, retomar com os alu- Diogo ser cadeirante e discutir com a turma a * A família dos psitacídeos (do papagaio) inclui,
* Pedir aos alunos que observem a capa do livro e turma de forma dramatizada.
* Conhecer e respeitar o modo de vida de dife- tentem descobrir quem é o personagem princi- nos as atividades que os amigos de Abaré de- importância de um cadeirante sentir-se integra- também, araras, periquitos, maracanãs, jan-
rentes grupos sociais, em diversos tempos e senvolviam em família e pedir que falem sobre do à sociedade. Comentar que as leis de aces- daias. Propor aos alunos que pesquisem ima-
espaços; reconhecer mudanças e permanên-
pal da história.
seus momentos em família, com quem brincam
Arte sibilidade nem sempre são cumpridas. Solicitar gens dessa família de aves e criem legendas
* Trabalhar os elementos da capa. Ler para os alu-
cias presentes na sua realidade e em outras co- e do que brincam, o que gostam de fazer, onde * Relembrar com os alunos os personagens da aos alunos que pesquisem notícias sobre o com informações básicas. A partir do resulta-
nos o título, o nome da autora e sua biografia
munidades, próximas ou distantes no tempo e costumam passear, se costumam ajudar os fa- narrativa, anotando as características apresen- tema e as tragam para a sala de aula. Deixar do da pesquisa, ressaltar que há animais des-
no final do livro.
no espaço; valorizar o patrimônio sociocultural miliares etc. Propor que escrevam um bilhete tadas. Sugerir que, com materiais diversos para que leiam os textos e falem sobre o que obser- sa família que estão ameaçados de extinção.
e respeitar a diversidade; construir para si um * Perguntar aos alunos o que é uma aventura, se aos pais, comentando algum destes momentos recorte e colagem, representem os personagens varam. Dividir a turma em duplas e pedir que Propor uma segunda pesquisa sobre esses ani-
“patrimônio” histórico-cultural para compreen- já viveram alguma e incentivá-los a contar para e quanto o apreciam. Incentivar os alunos a le- com uma técnica diferente da utilizada para escrevam uma frase sobre a importância do res- mais que estão sob ameaça. Solicitar imagens
der sua origem. Conversar com os alunos sobre os colegas como foi e onde essa experiência rem e compartilharem o texto que produziram ilustrar o livro. Organizar uma exposição dos peito às diferenças. Exponha as notícias sele- deles e organizar um álbum com as imagens e
as leis de acessibilidade. ocorreu. com os colegas. trabalhos. cionadas e as frases em um painel. legendas.
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APRESENTAÇÃO DO PROJETO ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES
Apresentamos algumas sugestões de atividades que têm o objetivo de integrar diversos assuntos aborda-
Língua Portuguesa Matemática Geografia
dos na história a outras áreas do conhecimento, sem, contudo, esgotar as possibilidades que o livro oferece.
Como todo projeto depende de seu próprio contexto e caminha de acordo com o interesse da classe, tais * O livro apresenta duas palavras da língua in- * Levar aos alunos exemplos de tirinhas (história * A história apresenta atividades realizadas pe- * Durante sua aventura, Abaré conhece crianças
atividades não são sequenciais, podendo ser realizadas total ou parcialmente, a critério do professor, na dígena e seus significados. Propor aos alunos em quadrinhos) sem balões de diálogo. Deixá- las crianças amigas de Abaré. Embora não seja que brincam no parque, na praça, no clube
ordem em que mais convier à sua metodologia de trabalho. uma pesquisa de vocábulos de origem indíge- -los explorar o desenho e falar sobre o entendi- mencionado, elas acontecem em determina- etc. Discutir com os alunos sobre a importân-
Elaboramos também uma seção denominada Criação e produção, que pode ser interpretada como au- na, como pipoca, jacaré, caju, mandioca, tatu, mento das histórias. Conversar sobre a temáti- dos períodos do dia. Fazer um levantamento cia e a função desses lugares, estimulando-os
tônoma em relação às demais partes deste Projeto de leitura, pois pode ser realizada no momento mais arapuca, bauru, caboclo, gambá. Estimulá-los a ca do livro, a diversidade cultural, retomando as das atividades realizadas pelos alunos durante a falarem sobre os que conhecem. Propor uma
oportuno, de maneira independente, de acordo com as possibilidades em sala de aula. falar sobre suas descobertas e anotar no qua- características dos personagens e de suas famí- a semana, em horário extraclasse. Em grupo, conversa entre os alunos, para que troquem
Esses esforços objetivam colaborar para a construção do conhecimento, valorizando a interdisciplinari- dro as mais pertinentes e possíveis de serem lias. Propor aos alunos que criem uma tirinha, criar tabelas relacionando as ações realizadas informações sobre os lugares de que mais
dade e despertando o senso crítico do aluno, de modo que sua aprendizagem e seu comportamento estejam ilustradas. Com os alunos, colocar as palavras também sem balões de diálogo, com base na aos dias da semana e aos horários. Podem ser gostam de brincar. Sugerir que desenhem os
pautados na ética, no respeito às diferenças, para o desenvolvimento pleno do exercício de cidadania a que em ordem alfabética. Dividir as palavras entre a compreensão do assunto. apresentados dados sobre lazer, estudo, leitura lugares aos quais costumam ir e que criem le-
todos têm direito. turma para que as ilustrem. Proponha a produ- e outros itens que os alunos mencionarem. gendas.
* Em uma roda de conversa, relembrar o fato de
ção de um dicionário ilustrado, que poderá ser
Felipe ter uma casa cheia de livros de aventuras
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS encadernado. História
e estimular os alunos a falarem sobre os livros Ciências Naturais
* Solicitar aos alunos que levem para a sala de que possuem, descrevendo-os e comentando * Cada família visitada por Abaré tem seus costu-
* Conhecer e analisar criticamente os usos da * Observar, registrar e comunicar semelhanças e * Abaré é um papagaio (também conhecido
aula alguns cartões-postais. Mencionar como suas histórias preferidas. Se possível, organizar mes. Pedir aos alunos que, com a ajuda dos res-
língua como veículo de valores; utilizar a lin- diferenças entre diversos ambientes, compre- como louro, ajeru, ajuru, jeru e juru), uma das
é a escrita neste tipo de suporte. Incentivá-los uma visita à biblioteca da escola e incentivá-los ponsáveis, anotem as atividades que costumam
guagem como instrumento de aprendizagem, endendo a natureza como um todo dinâmico muitas aves pertencentes ao gênero Amazona.
a pensar que, apesar de Abaré não ter endere- a, semanalmente ou quinzenalmente, retirarem realizar em família. Solicitar uma pesquisa com
sabendo como proceder para ter acesso, com- e o ser humano como parte integrante e agen- Solicitar aos alunos que pesquisem as espécies
ço fixo, os amigos que ele conquistou (Luana, livros para leitura em casa. os pais ou avós sobre como era a rotina familiar
preender e fazer uso de informações contidas te de transformação do mundo em que vive. do gênero Amazona e criem fichas informati-
Diogo, Clarinha, Felipe e Maria) certamente deles quando tinham a idade atual dos alunos.
em textos; identificar aspectos relevantes e es- Reconhecer as diversidades presentes no espa- * Propor um exercício de criação e interpretação. vas com imagens dessas aves e legendas. Com
gostariam de enviar um cartão-postal a ele. Em uma roda de conversa, propor que relatem
trutura de textos; redigir em diferentes suportes; ço geográfico. A situação imaginada é uma entrevista com base no resultado da pesquisa, ressaltar que há
Distribuir aos alunos revistas, cola, tesoura sem o resultado da pesquisa. Com base no exposto,
compor mensagens. Abaré. Dividir a turma em duplas (um será o animais desse gênero que estão ameaçados de
* Estudar animais do gênero Amazona. ponta e papel-cartão para que criem postais organizar um mural comparando as rotinas da
* Expressar-se por meio de técnicas artísticas. entrevistado e o outro o entrevistador) e incen- extinção. Organizar um álbum com as imagens
para parentes e amigos; auxiliá-los na escrita da família hoje e no passado.
tivar os alunos a criarem perguntas e respostas e legendas.
* Construir tabelas expressando resultados de ANTES DA LEITURA mensagem.
e, depois, a apresentarem a entrevista para a * Em uma roda de conversa, retomar o fato de
pesquisa. * Em uma roda de conversa, retomar com os alu- Diogo ser cadeirante e discutir com a turma a * A família dos psitacídeos (do papagaio) inclui,
* Pedir aos alunos que observem a capa do livro e turma de forma dramatizada.
* Conhecer e respeitar o modo de vida de dife- tentem descobrir quem é o personagem princi- nos as atividades que os amigos de Abaré de- importância de um cadeirante sentir-se integra- também, araras, periquitos, maracanãs, jan-
rentes grupos sociais, em diversos tempos e senvolviam em família e pedir que falem sobre do à sociedade. Comentar que as leis de aces- daias. Propor aos alunos que pesquisem ima-
espaços; reconhecer mudanças e permanên-
pal da história.
seus momentos em família, com quem brincam
Arte sibilidade nem sempre são cumpridas. Solicitar gens dessa família de aves e criem legendas
* Trabalhar os elementos da capa. Ler para os alu-
cias presentes na sua realidade e em outras co- e do que brincam, o que gostam de fazer, onde * Relembrar com os alunos os personagens da aos alunos que pesquisem notícias sobre o com informações básicas. A partir do resulta-
nos o título, o nome da autora e sua biografia
munidades, próximas ou distantes no tempo e costumam passear, se costumam ajudar os fa- narrativa, anotando as características apresen- tema e as tragam para a sala de aula. Deixar do da pesquisa, ressaltar que há animais des-
no final do livro.
no espaço; valorizar o patrimônio sociocultural miliares etc. Propor que escrevam um bilhete tadas. Sugerir que, com materiais diversos para que leiam os textos e falem sobre o que obser- sa família que estão ameaçados de extinção.
e respeitar a diversidade; construir para si um * Perguntar aos alunos o que é uma aventura, se aos pais, comentando algum destes momentos recorte e colagem, representem os personagens varam. Dividir a turma em duplas e pedir que Propor uma segunda pesquisa sobre esses ani-
“patrimônio” histórico-cultural para compreen- já viveram alguma e incentivá-los a contar para e quanto o apreciam. Incentivar os alunos a le- com uma técnica diferente da utilizada para escrevam uma frase sobre a importância do res- mais que estão sob ameaça. Solicitar imagens
der sua origem. Conversar com os alunos sobre os colegas como foi e onde essa experiência rem e compartilharem o texto que produziram ilustrar o livro. Organizar uma exposição dos peito às diferenças. Exponha as notícias sele- deles e organizar um álbum com as imagens e
as leis de acessibilidade. ocorreu. com os colegas. trabalhos. cionadas e as frases em um painel. legendas.
2 3 4
CRIAÇÃO E PRODUÇÃO O LEITOR EM FORMAÇÃO
P.R.O.J.E.T.O D.E L.E.I.T.U.R.A • 157
Vamos nos conhecer melhor? – mostra cultural Quando o leitor está dando os primeiros passos de sua longa jornada pelo mundo da leitura, uma forma
de despertar seu interesse é fazê-lo mergulhar em histórias divertidas e envolventes que guardem similarida-
de com suas próprias histórias.
Cu lti v a n do L e i tore s
Durante a leitura do livro, deparamo-nos com famílias diferentes e suas peculiaridades. A comu-
A apropriação da capacidade leitora é uma das mais importantes conquistas do ser humano. A compre-
nidade escolar também é formada por diversos grupos étnicos, com seus costumes e suas crenças
ensão de mundo da criança deve ser estimulada por temas que tenham relação com o meio em que vive
também. O projeto Vamos nos conhecer melhor? – mostra cultural permite que os alunos
para que sejam feitas as conexões com a realidade de tal modo que possam fazer sentido. Diferentes temas
descubram a diversidade entre eles e aprofundem os conhecimentos sobre suas origens culturais. A
e portadores diversos podem oferecer oportunidade de identificações imediatas e incorporar a leitura ao
finalidade é estabelecer vínculos afetivos e de troca entre os alunos e seus familiares, fortalecendo sua
universo da criança desde cedo.
autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social.
“A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, a partir
dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a língua: carac-
Etapas terísticas do gênero, do portador 27, do sistema de escrita, etc. Não se trata simplesmente de extrair informação da
escrita, decodificando-a letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica, necessariamente,
1. Solicitar aos alunos que pesquisem suas origens, 5. Dividir a classe em grupos para que pesquisem compreensão na qual os sentidos começam a ser constituídos antes da leitura propriamente dita.
perguntando aos responsáveis o local (cidade, os diferentes povos que compõem a cultura […] Temas abordados:
estado ou país) em que nasceram os pais, os brasileira (indígenas, africanos, europeus, asiáti- Um leitor competente só pode constituir-se mediante uma prática constante de leitura de textos de fato, a partir * Diversidade cultural,
A
do
2 o an o relacionamento
avós e, se possível, os bisavós. Caso tenham nas- cos). Preferencialmente, fazer a divisão dos gru- partir de um trabalho que deve se organizar em torno da diversidade de textos que circulam socialmente. Esse
trabalho pode envolver todos os alunos, inclusive aqueles que ainda não sabem ler convencionalmente.” familiar, amizade,
cido em outro estado ou país, perguntar o mo- pos por afinidades, ou seja, de acordo com a ori-
Livro: A aventura de Abaré respeito ao diferente
tivo de terem se mudado e se trouxeram algum gem familiar dos alunos. No grupo, definir quem 27. O termo ‘portador’ está sendo utilizado aqui para referir-se a livros, revistas, jornais e outros objetos que Autora: Juliana Schroden
Temas transversais:
costume característico de seu local de origem. pesquisará danças, comidas, brincadeiras, músi- usualmente portam textos, isto é, os suportes em que os textos foram impressos originalmente.
Ilustrador: Roberto Weigand
Número de páginas: 48 * Ética
cas, curiosidades etc. Combinar uma data para
2. Pedir que organizem, em fichas, as informações (Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais, Língua Portuguesa. Brasília, MEC/SEF, 1997. v. 2. p. 53-4.) Formato: 21 cm × 24 cm * Meio ambiente
entrega, porém semanalmente retomar o assun-
coletadas. Solicitar que as tragam para expô-las
to para acompanhar o andamento da pesquisa.
oralmente. É o momento para que identifiquem OUTRAS LEITURAS
as semelhanças de origem entre os colegas. 6. Elaborar com os alunos uma carta aos familia- SÍNTESE DA OBRA
Viva a diferença, de Ruth Rocha, FTD. Diversidade, de Tatiana Belinky,
res explicitando que o objetivo das pesquisas e
3. Explicar que é na família que se faz a transmis- Ruth Rocha
Temas: Intolerância, diversidade cultural. Quinteto Editorial. O papagaio Abaré morava numa aldeia com seu amigo Membira. Mas Abaré decidiu procurar outra fa-
atividades em sala de aula é realizar uma mos- mília, pois estava cansado de viver com um povo nômade. Voou até a cidade, e lá fez novos amigos: Luana
são de valores, costumes e tradições entre as Esta história revela o quanto as crianças Tema: Convívio com o diferente.
tra cultural e convidá-los a se inscrever para o Ruth Rocha, em seu primeiro livro de imagem,
nos convida a viver a riqueza das diferenças,

morava com seu pai e sua mãe; Diogo andava em cadeira de rodas; Clarinha tinha duas casas; Felipe morava
gerações. Nesse sentido, a família é o espaço
semeando sementes de esperança e de paz.

Viva a Diferença , traduzido em imagens por


Glair Arruda, se apropria de um recurso típico dos
têm a ensinar a seus pais, pois nas brinca- Os versos mostram que não basta só re-
evento, compartilhando histórias, mostrando
quadrinhos – os balões que, aqui, apresentam imagens
que simbolizam uma fala; assim, o leitor é desafiado

em uma casa cheia de livros e Maria tinha 29 irmãos. Cada família era diferente da outra, mas Abaré sempre
a interpretar esses enigmas – que funcionam como

em que se aprende a viver, a ser e a estar, e conhecer que as pessoas são diferentes.
se fossem adivinhas visuais.

ISBN 978-85-322-6505-0
ISBN 85-322-5580-9

deiras retratadas na história não há espaço

12322512
Ilustrações
,!7I 5D2-cgfafa! Glair Arruda
objetos e fotos ou fazendo depoimentos. para preconceitos. O livro utiliza um recur- É preciso respeitar as diferenças, seja no aspecto físico, no sentia falta de alguma coisa. O que faltava era Membira e a família dele, que era também a de Abaré.
começa o processo de conscientização dos va-
lores sociais inerentes à sociedade. Pedir que 7. Organizar a mostra cultural com espaços di-
so típico dos quadrinhos, os balões. comportamento ou na personalidade.

exemplifiquem costumes que os pais aprende- ferentes para a apresentação das pesquisas. THEREZINHA CASASANTA
A viravolta de Janjão, Você quer ser meu amigo?,
SOBRE A AUTORA
Você quer ser meu amigo?
ram com os avós e que passaram aos filhos. Auxiliá-los na organização desses espaços, de- Janjão era dengoso e cheio de vontades... Bia e Beto
de Therezinha Casasanta, FTD. Éric Battut
de Éric Battut, FTD.
Juliana Schroden é Mestre em Teoria Literária pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e desenvolveu
cuidavam do cãozinho como se fosse um príncipe.
Um dia tiveram que se ausentar. Pobre Janjão, a bela
casa, as mordomias, a cidade iam ficando para trás.
Ele nunca tinha visto tanta algazarra, tanta poeira e
O ratinho verde parte em busca de um amigo.

coração e composição dos materiais (painéis de


tanta criança gritando. Que saudades da boa vida!

4. Organizar uma agenda com os alunos para que


Ataques de raiva, greve de fome, carência afetiva... Em sua jornada, ele encontra muitos bichos,

Tema: Valores. Temas: Amizade, solidariedade, respeito


Será que Janjão não vai crescer? mas será que eles querem ser seus amigos?

ISBN 85-322-3639-1

sua pesquisa na área de ficção etnográfica. Teve obras selecionadas em diversos concursos literários e publi-
13201153

,!7I 5D2-cdgdjf!
imagens, objetos, textos etc.). Janjão é um cachorro que tem tudo do às diferenças.
sempre, ao final da aula, apresentem canções, ISBN 978-85-322-8063-3

cou, em 2011, o livro de poemas ImaRgens urbanas, com ilustrações do artista plástico Wilson Filho, pela lei

13301432
Tradução
9 788532 280633
Ligia Cademartori

bom e do melhor: loção, manta de lã, osso, biscoitos e brin- O ratinho verde está triste, pois não tem
brincadeiras, lendas, contos ou curiosidades 8. Ao final, conversar com a turma sobre os mo- quedos. Beto e Bia, seus donos, vão viajar para Portugal amigos. Nenhum dos ratos cinzentos quer brincar com ele.
de incentivo da Divisão de Culturas da UFU. Atualmente é Diretora da Casa da Cultura de Uberlândia (MG).
relacionados a suas origens e que possam ser mentos mais interessantes e mais divertidos e Janjão vai ficar com Maria, a empregada, lá na Favela do Até que encontra um elefante... será que, mesmo com tantas
compartilhados com os colegas. desse projeto. Chapéu. Será que ele vai gostar da vida de cão sem mordomia? diferenças entre eles, pode nascer uma amizade?

5 6 Elaboração: Ana Cosenza e Regina Pires Castro 1


CRIAÇÃO E PRODUÇÃO O LEITOR EM FORMAÇÃO
P.R.O.J.E.T.O D.E L.E.I.T.U.R.A • 157
Vamos nos conhecer melhor? – mostra cultural Quando o leitor está dando os primeiros passos de sua longa jornada pelo mundo da leitura, uma forma
de despertar seu interesse é fazê-lo mergulhar em histórias divertidas e envolventes que guardem similarida-
de com suas próprias histórias.
Cu lti v a n do L e i tore s
Durante a leitura do livro, deparamo-nos com famílias diferentes e suas peculiaridades. A comu-
A apropriação da capacidade leitora é uma das mais importantes conquistas do ser humano. A compre-
nidade escolar também é formada por diversos grupos étnicos, com seus costumes e suas crenças
ensão de mundo da criança deve ser estimulada por temas que tenham relação com o meio em que vive
também. O projeto Vamos nos conhecer melhor? – mostra cultural permite que os alunos
para que sejam feitas as conexões com a realidade de tal modo que possam fazer sentido. Diferentes temas
descubram a diversidade entre eles e aprofundem os conhecimentos sobre suas origens culturais. A
e portadores diversos podem oferecer oportunidade de identificações imediatas e incorporar a leitura ao
finalidade é estabelecer vínculos afetivos e de troca entre os alunos e seus familiares, fortalecendo sua
universo da criança desde cedo.
autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social.
“A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, a partir
dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a língua: carac-
Etapas terísticas do gênero, do portador 27, do sistema de escrita, etc. Não se trata simplesmente de extrair informação da
escrita, decodificando-a letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica, necessariamente,
1. Solicitar aos alunos que pesquisem suas origens, 5. Dividir a classe em grupos para que pesquisem compreensão na qual os sentidos começam a ser constituídos antes da leitura propriamente dita.
perguntando aos responsáveis o local (cidade, os diferentes povos que compõem a cultura […] Temas abordados:
estado ou país) em que nasceram os pais, os brasileira (indígenas, africanos, europeus, asiáti- Um leitor competente só pode constituir-se mediante uma prática constante de leitura de textos de fato, a partir * Diversidade cultural,
A
do
2 o an o relacionamento
avós e, se possível, os bisavós. Caso tenham nas- cos). Preferencialmente, fazer a divisão dos gru- partir de um trabalho que deve se organizar em torno da diversidade de textos que circulam socialmente. Esse
trabalho pode envolver todos os alunos, inclusive aqueles que ainda não sabem ler convencionalmente.” familiar, amizade,
cido em outro estado ou país, perguntar o mo- pos por afinidades, ou seja, de acordo com a ori-
Livro: A aventura de Abaré respeito ao diferente
tivo de terem se mudado e se trouxeram algum gem familiar dos alunos. No grupo, definir quem 27. O termo ‘portador’ está sendo utilizado aqui para referir-se a livros, revistas, jornais e outros objetos que Autora: Juliana Schroden
Temas transversais:
costume característico de seu local de origem. pesquisará danças, comidas, brincadeiras, músi- usualmente portam textos, isto é, os suportes em que os textos foram impressos originalmente.
Ilustrador: Roberto Weigand
Número de páginas: 48 * Ética
cas, curiosidades etc. Combinar uma data para
2. Pedir que organizem, em fichas, as informações (Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais, Língua Portuguesa. Brasília, MEC/SEF, 1997. v. 2. p. 53-4.) Formato: 21 cm × 24 cm * Meio ambiente
entrega, porém semanalmente retomar o assun-
coletadas. Solicitar que as tragam para expô-las
to para acompanhar o andamento da pesquisa.
oralmente. É o momento para que identifiquem OUTRAS LEITURAS
as semelhanças de origem entre os colegas. 6. Elaborar com os alunos uma carta aos familia- SÍNTESE DA OBRA
Viva a diferença, de Ruth Rocha, FTD. Diversidade, de Tatiana Belinky,
res explicitando que o objetivo das pesquisas e
3. Explicar que é na família que se faz a transmis- Ruth Rocha
Temas: Intolerância, diversidade cultural. Quinteto Editorial. O papagaio Abaré morava numa aldeia com seu amigo Membira. Mas Abaré decidiu procurar outra fa-
atividades em sala de aula é realizar uma mos- mília, pois estava cansado de viver com um povo nômade. Voou até a cidade, e lá fez novos amigos: Luana
são de valores, costumes e tradições entre as Esta história revela o quanto as crianças Tema: Convívio com o diferente.
tra cultural e convidá-los a se inscrever para o Ruth Rocha, em seu primeiro livro de imagem,
nos convida a viver a riqueza das diferenças,

morava com seu pai e sua mãe; Diogo andava em cadeira de rodas; Clarinha tinha duas casas; Felipe morava
gerações. Nesse sentido, a família é o espaço
semeando sementes de esperança e de paz.

Viva a Diferença , traduzido em imagens por


Glair Arruda, se apropria de um recurso típico dos
têm a ensinar a seus pais, pois nas brinca- Os versos mostram que não basta só re-
evento, compartilhando histórias, mostrando
quadrinhos – os balões que, aqui, apresentam imagens
que simbolizam uma fala; assim, o leitor é desafiado

em uma casa cheia de livros e Maria tinha 29 irmãos. Cada família era diferente da outra, mas Abaré sempre
a interpretar esses enigmas – que funcionam como

em que se aprende a viver, a ser e a estar, e conhecer que as pessoas são diferentes.
se fossem adivinhas visuais.

ISBN 978-85-322-6505-0
ISBN 85-322-5580-9

deiras retratadas na história não há espaço

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Ilustrações
,!7I 5D2-cgfafa! Glair Arruda
objetos e fotos ou fazendo depoimentos. para preconceitos. O livro utiliza um recur- É preciso respeitar as diferenças, seja no aspecto físico, no sentia falta de alguma coisa. O que faltava era Membira e a família dele, que era também a de Abaré.
começa o processo de conscientização dos va-
lores sociais inerentes à sociedade. Pedir que 7. Organizar a mostra cultural com espaços di-
so típico dos quadrinhos, os balões. comportamento ou na personalidade.

exemplifiquem costumes que os pais aprende- ferentes para a apresentação das pesquisas. THEREZINHA CASASANTA
A viravolta de Janjão, Você quer ser meu amigo?,
SOBRE A AUTORA
Você quer ser meu amigo?
ram com os avós e que passaram aos filhos. Auxiliá-los na organização desses espaços, de- Janjão era dengoso e cheio de vontades... Bia e Beto
de Therezinha Casasanta, FTD. Éric Battut
de Éric Battut, FTD.
Juliana Schroden é Mestre em Teoria Literária pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e desenvolveu
cuidavam do cãozinho como se fosse um príncipe.
Um dia tiveram que se ausentar. Pobre Janjão, a bela
casa, as mordomias, a cidade iam ficando para trás.
Ele nunca tinha visto tanta algazarra, tanta poeira e
O ratinho verde parte em busca de um amigo.

coração e composição dos materiais (painéis de


tanta criança gritando. Que saudades da boa vida!

4. Organizar uma agenda com os alunos para que


Ataques de raiva, greve de fome, carência afetiva... Em sua jornada, ele encontra muitos bichos,

Tema: Valores. Temas: Amizade, solidariedade, respeito


Será que Janjão não vai crescer? mas será que eles querem ser seus amigos?

ISBN 85-322-3639-1

sua pesquisa na área de ficção etnográfica. Teve obras selecionadas em diversos concursos literários e publi-
13201153

,!7I 5D2-cdgdjf!
imagens, objetos, textos etc.). Janjão é um cachorro que tem tudo do às diferenças.
sempre, ao final da aula, apresentem canções, ISBN 978-85-322-8063-3

cou, em 2011, o livro de poemas ImaRgens urbanas, com ilustrações do artista plástico Wilson Filho, pela lei

13301432
Tradução
9 788532 280633
Ligia Cademartori

bom e do melhor: loção, manta de lã, osso, biscoitos e brin- O ratinho verde está triste, pois não tem
brincadeiras, lendas, contos ou curiosidades 8. Ao final, conversar com a turma sobre os mo- quedos. Beto e Bia, seus donos, vão viajar para Portugal amigos. Nenhum dos ratos cinzentos quer brincar com ele.
de incentivo da Divisão de Culturas da UFU. Atualmente é Diretora da Casa da Cultura de Uberlândia (MG).
relacionados a suas origens e que possam ser mentos mais interessantes e mais divertidos e Janjão vai ficar com Maria, a empregada, lá na Favela do Até que encontra um elefante... será que, mesmo com tantas
compartilhados com os colegas. desse projeto. Chapéu. Será que ele vai gostar da vida de cão sem mordomia? diferenças entre eles, pode nascer uma amizade?

5 6 Elaboração: Ana Cosenza e Regina Pires Castro 1

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