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República de Angola

Instituto Médio Industrial de Luanda

Tema: A vida e obra de Luís Vaz de Camões

Adelmar Guimarães de Oliveira Nº 2

Turma : CC11A

11ª Classe

Curso: Técnico de Obras de Construção Civil

Disciplina: Língua Portuguesa

________________________

A professora
A vida e obra de Luís Vaz de Camões

Instituto Médio Industrial de Luanda

TEMA: A VIDA E OBRA DE LUÍS VAZ DE CAMÕES

Trabalho investigativo para a disciplina de português com o objectivo de transmitir


conhecimentos e informações sobre a vida e obra do ícone Luís Vaz de Camões

Adelmar Guimarães de Oliveira Nº 2

Turma : CC11A

11ª Classe

Curso: Técnico de Obras de Construção Civil

Disciplina: Língua Portuguesa

Luanda aos, 19 de Julho de 2016

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A vida e obra de Luís Vaz de Camões

Introdução
O presente trabalho foi elaborado com o objectivo de retractar a vida e obra de Luís
Vaz de Camões.

Para a elaboração de tal trabalho, foi necessário fazer um análise a vários factos de sua
vida e deu seu percurso enquanto soldado e poeta.

Têm-se escassas informações e sabe-se pouco sobre a vida de Luís de Camõez, tanto
quanto a sua data de nascimento, a sua data de morte, o seu percurso académico e
ainda o período em que foram escritas as suas obras. Facto que talvez se justifique por
Camões ter vivido durante o Século XIV.

Alguns pesquisadores têm-se interessado pelo tema realizando investigações para a


obtenção de mais informações sobre a sua vida, embora conseguindo escassas
informações.

Para melhor compreensão abordar-se-á um trabalho sobre sua vida e obra.

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A vida e obra de Luís Vaz de Camões

Luís Vaz de Camões foi um grande poeta português. Não se sabe ao certo o local nem
o ano em que ele nasceu, mas estipula-se que foi mais ou menos em 1525, próximo a
Lisboa ou Coimbra. Seus pais se chamavam Simão Vaz de Camões e Ana de Sá e
Macedo. Sobre a sua infância permanece a incógnita. Aos doze ou treze anos teria sido
protegido e educado pelo seu tio Bento que o encaminhou para Coimbra para estudar.
Diz a tradição que foi um estudante indisciplinado, mas ávido pelo conhecimento,
interessando-se pela história, cosmografia e literatura clássica e moderna. Contundo, o
seu nome não consta dos registos da Universidade de Coimbra, mas é certo, a partir do
seu elaborado estilo e da profusão de citações eruditas que aparecem nas suas obras
que, de alguma forma, recebeu uma sólida educação. É possível que o próprio tio o
tenha instruído, sendo a esta altura chanceler da Universidade e prior do Mosteiro de
Santa Cruz, ou tenha estudado no colégio do mosteiro. Com cerca de vinte anos ter-se-
ia transferido para Lisboa, antes de concluir os estudos. A sua família era pobre, mas
sendo fidalga, pôde ser admitido e estabelecer contactos intelectuais frutíferos na
corte de D. João III, iniciando-se na poesia.

Diz-se também que a vida de Camões foi bastante conturbada. Boêmio, teve muitas
musas inspiradoras, entretanto, nenhuma se tornou oficial, frequentava bares,
tavernas e envolvia-se em arruaças e relações amorosas muito tumultuosas.

No ano de 1547, com provavelmente 22 anos de idade, ( Reinava D. João II e, como


Camões era fidalgo, podia frequentar as festas e saraus da corte no palácio real; e foi lá
que conheceu aquela que ele queria que viesse a ser a sua esposa, D. Catarina de
Ataíde.

Devido à rigorosa tradição da corte, Camões teve que se afastar desta linda menina a
quem ele tratava por um nome inventado de Natércia nos seus muitos poemas
consagrados, e foi exilado por ordem do rei para o Ribatejo (Constância), entrou para o
exército da coroa portuguesa e desembarcou na África como soldado e partiu para
Ceuta.

Foi nesta viagem que Camões primeiro avaliou o esforço formidável de um povo
audacioso e persistente, que foi capaz de vencer os difíceis obstáculos desta travessia,
de forma pioneira.

Apesar de ter sido um grande poeta, foi também um grande patriota e um grande
soldado. Defendeu Portugal tanto nas guerras em África como na Ásia. Em 1547, partiu
para Ceuta depois de ter estado na corte de 1542 a 1545. Acabou perdendo um olho
no Marrocos na batalha contra os Ceutas quando lutava a favor de D. João III.

Em 1550, já estava de volta a Portugal e voltou a ter uma vida de festas, tanto as mais
populares como as da nobreza, mas, em 1552, numa dessas ocasiões, feriu Gonçalo
Borges, moço de arreios de D. João III, o que lhe custou um ano de prisão no Tronco.

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A vida e obra de Luís Vaz de Camões

Diz-se que foi nesse ano de prisão que Camões compôs o primeiro canto da sua obra
“Os Lusíadas”. Sua “liberdade” veio em 1553, entretanto, não pôde ficar em Portugal,
sendo exilado por 17 anos.

Obteve a liberdade como promessa de embarcar para a Índia como simples homem de
guerra e embarcou para Goa em 1553, onde conviveu com o vice-rei D. Francisco de
Sousa Coutinho e com o Dr. Garcia de Orta e manteve também relações amistosas com
Diogo do Couto, o continuador das Décadas.

Foi aí que escreveu o “Auto de Filodeno”, o qual representou para o governador


Francisco Barreto. Ainda na Índia compôs uma ode a D. Constantino de Bragança, em
que o defendia de acusações supostamente falsas que lhe eram feitas. Da Índia passou
a Macau (colônia portuguesa na China), onde os portugueses tinham fundado uma
colónia mesmo em frente ao mar. Aqui conheceu Jau António, companheiro que
esteve sempre com ele até à morte e lhe fez companhia enquanto cantava em seis
cantos os feitos dos portugueses numa gruta em frente ao mar.

Na China, Camões conheceu uma bela jovem chamada Dinamene, e entregou seu
coração a ela. Viveram dias de extrema paixão, até que uma tragédia os separou. Certo
dia foi chamado a Goa mas, no caminho para a Índia o barco onde navegava naufragou
junto à foz do rio Mekong e Dinamene que estava no barco acabou morrendo
afogada. Neste mesmo episódio, diz a lenda que Luís, como não conseguiu salvar sua
amada, esforçou-se para salvar a única coisa que lhe restava. Com uma mão segurava
alto o manuscrito de Os Lusíadas, enquanto com a outra nadava, que foi publicado
apenas no ano de 1572 com a ajuda do rei D. Sebastião. Veio a tornar-se uma das mais
importantes poesias do país.

Em 1570, após a morte de D. João III retornou a Portugal. Com sua célebre obra “Os
Lusíadas” já concluída e, em 1572, foi publicada pela primeira vez.

“Os Lusíadas” é um poema épico (que narra fatos heroicos) que foi dedicado a D.
Sebastião, rei de Portugal, e narra os grandes feitos do povo português em suas
navegações e guerras. Em gratidão, D. Sebastião concedeu uma pensão de 15 mil réis
ao poeta.

Vaz de Camões veio a publicar diversas outras poesias depois desta, e várias delas foi
lamentando a morte de sua amada. A mais famosa chama-se “A Saudade de Ser
Amado” Publicou depois inúmeros sonetos, rimas e redondilhas, além de outras
grandes obras que ficaram conhecidas no mundo inteiro, entre elas está El-rei Seleuco.
Ele tornou-se o maior poeta do Classicismo português, além de ser também
considerado como o poeta erudito do Renascimento.

Camões, sem dúvidas, foi o grande nome do Classicismo Português, suas obras são de
grande valor literário. Compostas por peças teatrais, poesias líricas e épicas, além de, é

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claro, sua obra-prima, o soneto (14 versos com 10 sílabas, as duas primeiras estrofes
com quatro versos e as duas últimas com três).

Mas Luís não soube administrar bem os lucros das suas obras publicadas, e por isso
veio a falecer em Lisboa no dia 10 de Junho de 1580, em um estado de absoluta
pobreza, deixando para trás apenas seus textos como uma marca de que ele não foi
um inútil para o mundo.

O poeta faleceu muito pobre, em Lisboa, no ano de 1580. Entretanto, sua obra segue
inspirando poetas, músicos, cineastas.

Camões morreu doente e na miséria no dia 10 de Junho. Um seu amigo mandou-lhe


inscrever na campa rasa um epitáfio significativo: “ Aqui jaz Luís de Camões, príncipe
dos poetas do seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente, e assim morreu.”

Embora sua vida seja repleta de incertezas sem dúvida, Luís Vaz de Camões é o maior
nome da literatura portuguesa e um dos maiores da literatura universal.

Obra
A produção de Camões divide-se em três géneros: o lírico, o épico e o teatral. A sua
obra lírica foi desde logo apreciada como uma alta conquista. Demonstrou o seu
virtuosismo especialmente nas canções e elegias, mas as suas redondilhas não lhes
ficam atrás. De facto, foi um mestre nesta forma, dando uma nova vida à arte da glosa,
instilando nela espontaneidade e simplicidade, uma delicada ironia e um fraseado
vivaz, levando a poesia cortesã ao seu nível mais elevado, e mostrando que também
sabia expressar com perfeição a alegria e a descontração. A sua produção épica está
sintetizada n’Os Lusíadas, uma alentada glorificação dos feitos portugueses, não
apenas das suas vitórias militares, mas também a conquista sobre os elementos e o
espaço físico, com recorrente uso de alegorias clássicas. A ideia de um épico nacional
existia no seio português desde o século XV, quando se iniciaram as navegações, mas
coube a Camões, no século seguinte, materializá-la. Nas suas obras dramáticas
procurou fundir elementos nacionalistas e clássicos.

Resumo das obras de Camões

 Os lusíadas
 El-rei Seleuco
 Filodemo
 Anfitriões
 211 sonetos
 142 redondilhas
 15 canções
 13 odes

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A vida e obra de Luís Vaz de Camões

 9 éclogas
 5 oitavas
 4 cartas
 3 autos

A bagagem literária deixada pelo escritor é de inestimável valor literário. Ele escreveu
poesias líricas e épicas, peças teatrais, sonetos que em sua maior parte são
verdadeiras obras de arte.

Criador da linguagem clássica portuguesa, teve seu reconhecimento e prestígio cada


vez mais elevados a partir do século XVI. Faleceu em Lisboa, Portugal, no ano de 1580.
Seus livros vendem milhares de exemplares actualmente, sendo que foram traduzidos
para diversos idiomas (espanhol, inglês, francês, italiano, alemão entre outros). Seus
versos continuam vivos em diversos filmes, músicas e roteiros.

Lírica

1595 - Amor é fogo que arde sem se ver

1595 - Eu cantarei o amor tão docemente

1595 - Verdes são os campos

1595 - Que me quereis, perpétuas saudades?

1595 - Sobolos rios que vão

1595 - Transforma-se o amador na cousa amada

1595 - Sete anos de pastor Jacob servia

1595 - Alma minha gentil, que te partiste

1595 - Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

1595 - Quem diz que Amor é falso ou enganoso

Teatro

1587 - El-Rei Seleuco.

1587 - Auto de Filodemo.

1587 - Anfitriões

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A vida e obra de Luís Vaz de Camões

Os Lusíadas

Os Lusíadas é considerada a principal epopéia da época moderna devido à sua


grandeza e universalidade. As realizações de Portugal desde o Infante D. Henrique até
à união dinástica com Espanha em 1580 são um marco na História, marcando a
transição da Idade Média para a Época Moderna. A epopeia narra a história de Vasco
da Gama (o descobridor do caminho marítimo para as Índias) e dos heróis portugueses
que navegaram em torno do Cabo da Boa Esperança e abriram uma nova rota para a
Índia. É uma epopéia humanista, mesmo nas suas contradições, na associação da
mitologia pagã à visão cristã, nos sentimentos opostos sobre a guerra e o império, no
gosto do repouso e no desejo de aventura, na apreciação do prazer e nas exigências de
uma visão heróica..

Estas conquistas ultramarinas serviram de inspiração para Camões escrever a obra.

Ao todo, são 8816 versos divididos em 10 cantos (partes) e 1102 estrofes.

Estrutura do Poema

1ª parte: proposição: o poeta conta os feitos gloriosos e heróicos dos portugueses

2ª parte: invocação: Camões invoca as ninfas do rio Tejo, chamadas de Tágides.

3 ª parte: dedicatória: a obra é dedicada a d. Sebastião (rei de Portugal)

4ª parte: narração: Camões narra a viagem de Vasco da Gama às Índias.

5ª parte: epílogo: nessa parte Camões fala sobre a ruína de seu país com um tom
melancólico e profético.

As armas e os barões assinalados

Que, da ocidental praia lusitana,

Por mares nunca de antes navegados

Passaram ainda além da Taprobana,

Em perigos e guerras esforçados,

Mais do que prometia a força humana,

E entre gente remota edificaram

Novo reino, que tanto sublimaram.

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A vida e obra de Luís Vaz de Camões

(...)

Cantando espalharei por toda a parte,

Se a tanto me ajudar o engenho e arte…

«Camões, Lusíadas, Canto I»

O estilo

É fácil reconhecer na obra poética de Camões dois estilos não só diferentes, mas talvez
até opostos: um, o estilo das redondilhas e de alguns sonetos, na tradição do
Cancioneiro Geral; outro, o estilo de inspiração latina ou italiana de muitos outros
sonetos e das composições (h)endecassílabas maiores. Chamaremos aqui ao primeiro
o estilo engenhoso, ao segundo o estilo clássico.

O estilo engenhoso, tal como já aparece no Cancioneiro Geral, manifesta-se sobretudo


nas composições constituídas por mote e voltas. O poeta tinha que desenvolver um
mote dado, e era na interpretação das palavras desse mote que revelava a sua
subtileza e imaginação, exactamente como os pregadores medievais o faziam ao
desenvolver a frase bíblica que servia de tema ao sermão. No desenvolvimento do
mote havia uma preocupação de pseudo-rigor verbal, de exactidão vocabular, de
modo que os engenhosos paradoxos e os entendimentos fantasistas das palavras
parecessem sair de uma espécie de operação lógica.

Camões possui uma legião de seguidores:

Fernando Pessoa

José Saramago

Mário de Andrade

Vinícius de Moraes

Manuel Bandeira

Murilo Mendes

Carlos Drummond de Andrade

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A vida e obra de Luís Vaz de Camões

Aparência, caracter, amores e iconografia


Os testemunhos dos seus contemporâneos descrevem-no como um homem de porte
mediano, com um cabelo loiro arruivado, cego do olho direito, hábil em todos os
exercícios físicos e com uma disposição temperamental, custando-lhe pouco engajar-
se em brigas. Diz-se que tinha grande valor como soldado, exibindo coragem,
combatividade, senso de honra e vontade de servir, bom companheiro nas horas de
folga, liberal, alegre e espirituoso quando os golpes da fortuna não lhe abatiam o
espírito e entristeciam. Todos os esforços feitos no sentido de se descobrir a
identidade definitiva da sua musa foram vãos e várias propostas contraditórias foram
apresentadas sobre supostas mulheres presentes na sua vida. O próprio Camões
sugeriu, num dos seus poemas, que houve várias musas a inspirá-lo, ao dizer "em
várias flamas variamente ardia". Nomes de damas supostas como suas amadas só
constam primitivamente nos seus poemas, e podem pois ser figuras ideais; nenhuma
menção a quaisquer damas identificáveis pelo nome é dada nas primeiras biografias do
poeta, as de Pedro de Mariz e a de Severim de Faria, que apenas recolheram boatos
sobre "uns amores no Paço da Rainha". A citação de Catarina de Ataíde só surgiu na
edição das Rimas de Faria e Sousa, em meados do século XVII, e a da Infanta, na de
José Maria Rodrigues, que só foi publicada no início do século XX. A decantada
Dinamene também parece ser uma imagem poética antes do que uma pessoa real.
Ribeiro propôs várias alternativas para explicá-la: o nome talvez fosse um criptónimo
de Dona Joana Meneses (D.I.na = D.Ioana + Mene), um de seus possíveis amores, que
morrera a caminho das Índias e fora sepultada no mar, filha de Violante, condessa de
Linhares, a quem também teria amado ainda em Portugal, e apontou a ocorrência do
nome Dinamene em poemas escritos provavelmente em torno da chegada à Índia,
antes de ter passado à China, onde se diz que teria encontrado a moça. Também
referiu a opinião de pesquisadores que alegam a menção de Couto, a única referência
primitiva à chinesa fora da própria obra camoniana, ter sido falsificada, sendo
introduzida a posteriori, com a possibilidade de que se trate ainda de um erro de
ortografia, uma corruptela de "dignamente". Na versão final do manuscrito de Couto,
o nome nem teria sido citado, ainda que a comprovação seja difícil com o
desaparecimento do manuscrito.

O retracto pintado em Goa, 1581.Provavelmente executado entre 1573 e 1575, o


chamado "retracto pintado a vermelho", ilustrado na abertura do artigo, é considerado
por Vasco Graça Moura como "o único e precioso documento fidedigno de que
dispomos para conhecer as feições do épico, retratado em vida por um pintor
profissional" . O que se conhece desse retracto é uma cópia, feita a pedido do 3º
duque de Lafões, executada por Luís José Pereira de Resende entre 1819 e 1844, a

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partir do original que foi encontrado num saco de seda verde nos escombros do
incêndio do palácio dos Condes da Ericeira, Marqueses de Louriçal, e que entretanto
desapareceu.

Conclusão
Com este trabalho pude concluir que deve ser considerado fundamental ter noções
e/ou conhecer a história literária da lusofonia, que podem até ser considerados
insignificantes para outros mas não para nós jovens formandos.

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A vida e obra de Luís Vaz de Camões

Referências Bibliográficas
* "Os Lusíadas". Catálogo da Exposição Bibl., iconogr. e medalhística de Camões. Intr., sel. e
notas de José V. de Pina Martins. Lisboa, 1972;

* Col. Camoniana de José do Canto. Lisboa, 1972.

Sonetos de Camões, Azevedo Filho

http://www.suapesquisa.com/biografias/camoes1/

http://marciocortes.blogspot.com/2010/11/luis-vaz-de-camoes-biografia-resumida.html

http://www.estudopratico.com.br/biografia-de-luis-de-camoes/

http://www.infoescola.com/escritores/luis-vaz-de-camoes/

http://portugues.uol.com.br/literatura/vida-luis-vaz-camoes.html

http://oslusiadas.no.sapo.pt/biografia.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_de_Cam%C3%B5es

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