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Turma : CC11A
11ª Classe
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A professora
A vida e obra de Luís Vaz de Camões
Turma : CC11A
11ª Classe
Introdução
O presente trabalho foi elaborado com o objectivo de retractar a vida e obra de Luís
Vaz de Camões.
Para a elaboração de tal trabalho, foi necessário fazer um análise a vários factos de sua
vida e deu seu percurso enquanto soldado e poeta.
Têm-se escassas informações e sabe-se pouco sobre a vida de Luís de Camõez, tanto
quanto a sua data de nascimento, a sua data de morte, o seu percurso académico e
ainda o período em que foram escritas as suas obras. Facto que talvez se justifique por
Camões ter vivido durante o Século XIV.
Luís Vaz de Camões foi um grande poeta português. Não se sabe ao certo o local nem
o ano em que ele nasceu, mas estipula-se que foi mais ou menos em 1525, próximo a
Lisboa ou Coimbra. Seus pais se chamavam Simão Vaz de Camões e Ana de Sá e
Macedo. Sobre a sua infância permanece a incógnita. Aos doze ou treze anos teria sido
protegido e educado pelo seu tio Bento que o encaminhou para Coimbra para estudar.
Diz a tradição que foi um estudante indisciplinado, mas ávido pelo conhecimento,
interessando-se pela história, cosmografia e literatura clássica e moderna. Contundo, o
seu nome não consta dos registos da Universidade de Coimbra, mas é certo, a partir do
seu elaborado estilo e da profusão de citações eruditas que aparecem nas suas obras
que, de alguma forma, recebeu uma sólida educação. É possível que o próprio tio o
tenha instruído, sendo a esta altura chanceler da Universidade e prior do Mosteiro de
Santa Cruz, ou tenha estudado no colégio do mosteiro. Com cerca de vinte anos ter-se-
ia transferido para Lisboa, antes de concluir os estudos. A sua família era pobre, mas
sendo fidalga, pôde ser admitido e estabelecer contactos intelectuais frutíferos na
corte de D. João III, iniciando-se na poesia.
Diz-se também que a vida de Camões foi bastante conturbada. Boêmio, teve muitas
musas inspiradoras, entretanto, nenhuma se tornou oficial, frequentava bares,
tavernas e envolvia-se em arruaças e relações amorosas muito tumultuosas.
Devido à rigorosa tradição da corte, Camões teve que se afastar desta linda menina a
quem ele tratava por um nome inventado de Natércia nos seus muitos poemas
consagrados, e foi exilado por ordem do rei para o Ribatejo (Constância), entrou para o
exército da coroa portuguesa e desembarcou na África como soldado e partiu para
Ceuta.
Foi nesta viagem que Camões primeiro avaliou o esforço formidável de um povo
audacioso e persistente, que foi capaz de vencer os difíceis obstáculos desta travessia,
de forma pioneira.
Apesar de ter sido um grande poeta, foi também um grande patriota e um grande
soldado. Defendeu Portugal tanto nas guerras em África como na Ásia. Em 1547, partiu
para Ceuta depois de ter estado na corte de 1542 a 1545. Acabou perdendo um olho
no Marrocos na batalha contra os Ceutas quando lutava a favor de D. João III.
Em 1550, já estava de volta a Portugal e voltou a ter uma vida de festas, tanto as mais
populares como as da nobreza, mas, em 1552, numa dessas ocasiões, feriu Gonçalo
Borges, moço de arreios de D. João III, o que lhe custou um ano de prisão no Tronco.
Diz-se que foi nesse ano de prisão que Camões compôs o primeiro canto da sua obra
“Os Lusíadas”. Sua “liberdade” veio em 1553, entretanto, não pôde ficar em Portugal,
sendo exilado por 17 anos.
Obteve a liberdade como promessa de embarcar para a Índia como simples homem de
guerra e embarcou para Goa em 1553, onde conviveu com o vice-rei D. Francisco de
Sousa Coutinho e com o Dr. Garcia de Orta e manteve também relações amistosas com
Diogo do Couto, o continuador das Décadas.
Na China, Camões conheceu uma bela jovem chamada Dinamene, e entregou seu
coração a ela. Viveram dias de extrema paixão, até que uma tragédia os separou. Certo
dia foi chamado a Goa mas, no caminho para a Índia o barco onde navegava naufragou
junto à foz do rio Mekong e Dinamene que estava no barco acabou morrendo
afogada. Neste mesmo episódio, diz a lenda que Luís, como não conseguiu salvar sua
amada, esforçou-se para salvar a única coisa que lhe restava. Com uma mão segurava
alto o manuscrito de Os Lusíadas, enquanto com a outra nadava, que foi publicado
apenas no ano de 1572 com a ajuda do rei D. Sebastião. Veio a tornar-se uma das mais
importantes poesias do país.
Em 1570, após a morte de D. João III retornou a Portugal. Com sua célebre obra “Os
Lusíadas” já concluída e, em 1572, foi publicada pela primeira vez.
“Os Lusíadas” é um poema épico (que narra fatos heroicos) que foi dedicado a D.
Sebastião, rei de Portugal, e narra os grandes feitos do povo português em suas
navegações e guerras. Em gratidão, D. Sebastião concedeu uma pensão de 15 mil réis
ao poeta.
Vaz de Camões veio a publicar diversas outras poesias depois desta, e várias delas foi
lamentando a morte de sua amada. A mais famosa chama-se “A Saudade de Ser
Amado” Publicou depois inúmeros sonetos, rimas e redondilhas, além de outras
grandes obras que ficaram conhecidas no mundo inteiro, entre elas está El-rei Seleuco.
Ele tornou-se o maior poeta do Classicismo português, além de ser também
considerado como o poeta erudito do Renascimento.
Camões, sem dúvidas, foi o grande nome do Classicismo Português, suas obras são de
grande valor literário. Compostas por peças teatrais, poesias líricas e épicas, além de, é
claro, sua obra-prima, o soneto (14 versos com 10 sílabas, as duas primeiras estrofes
com quatro versos e as duas últimas com três).
Mas Luís não soube administrar bem os lucros das suas obras publicadas, e por isso
veio a falecer em Lisboa no dia 10 de Junho de 1580, em um estado de absoluta
pobreza, deixando para trás apenas seus textos como uma marca de que ele não foi
um inútil para o mundo.
O poeta faleceu muito pobre, em Lisboa, no ano de 1580. Entretanto, sua obra segue
inspirando poetas, músicos, cineastas.
Embora sua vida seja repleta de incertezas sem dúvida, Luís Vaz de Camões é o maior
nome da literatura portuguesa e um dos maiores da literatura universal.
Obra
A produção de Camões divide-se em três géneros: o lírico, o épico e o teatral. A sua
obra lírica foi desde logo apreciada como uma alta conquista. Demonstrou o seu
virtuosismo especialmente nas canções e elegias, mas as suas redondilhas não lhes
ficam atrás. De facto, foi um mestre nesta forma, dando uma nova vida à arte da glosa,
instilando nela espontaneidade e simplicidade, uma delicada ironia e um fraseado
vivaz, levando a poesia cortesã ao seu nível mais elevado, e mostrando que também
sabia expressar com perfeição a alegria e a descontração. A sua produção épica está
sintetizada n’Os Lusíadas, uma alentada glorificação dos feitos portugueses, não
apenas das suas vitórias militares, mas também a conquista sobre os elementos e o
espaço físico, com recorrente uso de alegorias clássicas. A ideia de um épico nacional
existia no seio português desde o século XV, quando se iniciaram as navegações, mas
coube a Camões, no século seguinte, materializá-la. Nas suas obras dramáticas
procurou fundir elementos nacionalistas e clássicos.
Os lusíadas
El-rei Seleuco
Filodemo
Anfitriões
211 sonetos
142 redondilhas
15 canções
13 odes
9 éclogas
5 oitavas
4 cartas
3 autos
A bagagem literária deixada pelo escritor é de inestimável valor literário. Ele escreveu
poesias líricas e épicas, peças teatrais, sonetos que em sua maior parte são
verdadeiras obras de arte.
Lírica
Teatro
1587 - Anfitriões
Os Lusíadas
Estrutura do Poema
5ª parte: epílogo: nessa parte Camões fala sobre a ruína de seu país com um tom
melancólico e profético.
(...)
O estilo
É fácil reconhecer na obra poética de Camões dois estilos não só diferentes, mas talvez
até opostos: um, o estilo das redondilhas e de alguns sonetos, na tradição do
Cancioneiro Geral; outro, o estilo de inspiração latina ou italiana de muitos outros
sonetos e das composições (h)endecassílabas maiores. Chamaremos aqui ao primeiro
o estilo engenhoso, ao segundo o estilo clássico.
Fernando Pessoa
José Saramago
Mário de Andrade
Vinícius de Moraes
Manuel Bandeira
Murilo Mendes
partir do original que foi encontrado num saco de seda verde nos escombros do
incêndio do palácio dos Condes da Ericeira, Marqueses de Louriçal, e que entretanto
desapareceu.
Conclusão
Com este trabalho pude concluir que deve ser considerado fundamental ter noções
e/ou conhecer a história literária da lusofonia, que podem até ser considerados
insignificantes para outros mas não para nós jovens formandos.
Referências Bibliográficas
* "Os Lusíadas". Catálogo da Exposição Bibl., iconogr. e medalhística de Camões. Intr., sel. e
notas de José V. de Pina Martins. Lisboa, 1972;
http://www.suapesquisa.com/biografias/camoes1/
http://marciocortes.blogspot.com/2010/11/luis-vaz-de-camoes-biografia-resumida.html
http://www.estudopratico.com.br/biografia-de-luis-de-camoes/
http://www.infoescola.com/escritores/luis-vaz-de-camoes/
http://portugues.uol.com.br/literatura/vida-luis-vaz-camoes.html
http://oslusiadas.no.sapo.pt/biografia.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_de_Cam%C3%B5es