português. Autor do poema Os Lusíadas, uma das obras mais importantes da literatura portuguesa, que celebra os feitos marítimos e guerreiros de Portugal. É o maior representante do Classicismo Português.
Nasceu aparentemente em Lisboa, não se sabe o local
exato nem o ano do seu nascimento, supõe-se que foi por volta de 1524. A sua família, de origem galega, ficou-se no concelho de Chaves, na freguesia de Vilar de Nantes, e mais tarde mudou-se para Coimbra e para Lisboa. Filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Sá Macedo, foi para o Exército da Coroa de Portugal em 1547, embarcou como soldado para a África, onde participou na guerra contra os Celtas e Marrocos, e em combate perdeu o seu olho direito. Em 1552, de volta a Lisboa frequentou tanto serões da nobreza como as noitadas populares. Embarcou para a Índia em 1553, onde participou de várias expedições militares. Em 1556, foi para a China, também em várias expedições. Em 1570, voltou para Lisboa, já com os manuscritos do poema Os Lusíadas, que foi publicado em 1572, com a ajuda do rei D. Sebastião. O grande amor de Camões foi a jovem chinesa chamada Joana Meneses (Dinamene), que morreu afogada em um naufrágio. Diz-se que Camões conseguiu salvar o manuscrito de Os Lusíadas, segurando com uma das mãos e nadando com a outra. Depois da morte da sua amada, Camões escreveu vários sonetos lamentando a sua morte sendo o mais famoso “A Saudade do Ser Amado”. Camões deixou além de Os Lusíadas, um conjunto de poesias líricas, entre elas “Os Efeitos Contraditórios do Amor” e “O Desconcerto do Mundo”. E as comédias “El-Rei Seleuco”, “Filodemo” e “Anfitriões”. Camões morreu em Lisboa, Portugal, no dia 10 de junho em 1580, em absoluta pobreza. O seu túmulo perdeu-se com o terramoto de 1755, pelo que se ignora o paradeiro dos restos mortais do poeta, que não está sepultado em nenhum dos dois túmulos oficias que hoje lhe são dedicados, no Mosteiro dos Jerónimos e o outro no Panteão Nacional.