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RESUMO – FARMACOLOGIA CLÍNICA |GUILHERME GOMES (@GUI.

GS)

ANALGÉSICOS NÃO OPIÓIDES (COMUNS)

• Apesar dos estímulos nocivos serem os mesmos entre


os indivíduos, cada um tem uma maneira de interpretar
e agir perante à um estimulo álgico.
• A dor sinaliza a quebra da homeostase, sendo um
mecanismo de defesa.

• Os estímulos passam pelos nociceptores, ativas as fibras


aferentes primárias, chega no corno da coluna posterior
da medula, ascende pelo trato espinotalâmico, passa
pelo neo-tálamo (fibras Aδ) e paleo-tálamo (fibras C),
chega no córtex pré-motor, depois no córtex
somatossensorial e desencadeia um mecanismo de
resposta.

• Anamnese direcionada à dor, fazendo avaliação das 10


características da dor (Decágono da Dor), a fim de triá-
la.

➢ DOR PERIFÉRICA x DOR CENTRAL:


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• Inibe a biossíntese dos metabólitos dos processos


inflamatórios.

• Se febre (> 37.8 °C) ou dor.


• Os analgésicos podem ser utilizados de maneira isolada • Crianças < 3 meses ou < 5 kg: indicado o Paracetamol:
ou em associação. • Gestantes: o analgésico de escolha é o Paracetamol.
• Manejo da dor: para a dor leve inicia com a menor dose • Não se utiliza Dipirona em gestantes, pois não se sabe
do analgésico menos potente; não resolveu, otimiza a ao certo os riscos nessa população.
dose e, se necessário, associar a outro medicamento,
subindo degrau por degrau até a última escala.

• Crise transitória de hipotensão: quando a dipirona NÃO


é diluída e infundida de maneira lenta.
• Principais efeitos colaterais: aplasia de medula
(substituição do tecido medular normal por tecido
gorduroso, não havendo formação adequada das
células sanguíneas normais) e agranulocitose (redução
• Não prescreve para inflamação, pois a atividade anti- da quantidade das células de defesa do organismo,
inflamatória é baixíssima. causando diminuição da imunidade do paciente).
• Utilizado para febre (antipirética) e dor (analgésica).
• Efeito antitérmico melhor que o Paracetamol.
• 40 gotas = 1000 mg.
• Dose segura: 4g / dia.
• Viroses: no tratamento dar preferência à Dipirona.
RESUMO – FARMACOLOGIA CLÍNICA |GUILHERME GOMES (@GUI.GS)

• OBS: Quando o paciente apresenta febre (> 37.8 °C) no


intervalo entre as doses, principalmente, em crianças,
faz-se o esquema de rodizio de antitérmicos,
intercalando os medicamentos, geralmente em quadros
virais.

• Não possui ação anti-inflamatório.


• O Paracetamol sequestra o glutation hepático
(antioxidante hepático), podendo gerar toxicidade e
tendo como principal efeito colateral a insuficiência
hepática.

• Dose segura: 4g / dia.


• Dose tóxica: 10g / dia.
• Febre Amarela: virose que apresenta um maior risco de
desencadear hepatite e insuficiência hepática,
potencializando ainda mais com a medicação.
• Acetilciteína: recupera o glutation hepático, que é um
antioxidante hepático, sequestrado pelo metabolito do
Paracetamol.
• Muitas medicações tem em sua composição a
associação com a Dipirona e o Paracetamol, como os
antigripais.

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