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RESUMO – FARMACOLOGIA CLÍNICA |GUILHERME GOMES (@GUI.

GS)

ANALGÉSICOS OPIOIDES

• Dores Neuropáticas: não respondem bem aos opioides. • Mi: maior distribuição e maior quantidade, logo, a
maioria dos efeitos dos opioides estão relacionados a
ele. Os opioides tem maior tropismo por esse receptor.

• Sempre compara os opioides em relação a Morfina


(protótipo).

• Sigma: não respondem aos antagonistas aos receptores


dos opioides, ou seja, não tem sua ação bloqueada.
• Distribuídos no organismo de maneira geral, tendo
locais de maior predominância.
• A maioria dos opioides tem vários sintomas sistêmicos,
depressão respiratória, euforia, miose, dependência,
alucinações, estimulações vasomotoras.
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TRAVOUUUUU !!!

• OBS: Todos são chamados de opioides, pois ambos se


ligam aos receptores.
• Puros: predileção quase 100% pelo receptor Mi, logo,
alta eficácia.
• Mistos: opção variada entre os receptores.

• Analgesia Central: principalmente pelo receptor Mi.


• Depressão Respiratória: em altas doses de opioides, a
pessoa pode perde a sensibilidade de perceber os níveis
variados de PCO2, logo, os barorreceptores perdem o
controle dessas oscilações, não conseguindo estimular
o bulbo e, assim, podendo evoluir para parada
cardiorrespiratória (PCR). Como se o paciente
esquecesse de ventilar o pulmão.
• Cuidados Paliativos: nível mínimo para tratar a dor e
controle respiratório.

• Imosec: indicado para diarreia funcional. • Não se sabe especificamente como os opioides atua na
tosse, exceto, a Codeína que é indicado.
• Avaliar clínica sequencial para a utilização dos opioides
até o momento de parar: sedação, miose, depressão
respiratória.
• Acontece degrau por degrau.
• Se continuar, pode evoluir para PCR.
• Efeitos Agudos: bem-estar e prazer.
• Euforia (1º) e Disforia (2º): ambos são comuns em
pacientes com uso prolongado da medicação.
RESUMO – FARMACOLOGIA CLÍNICA |GUILHERME GOMES (@GUI.GS)

• Tosse: Codeína.
• Pancreatite: dor em faixa no abdômen superior, posição • Morfina: é altamente indicada no paciente
antálgica, náusea e vômito. Não indicado a Morfina, pois com IAM devido ao seu efeito vasodilatador, reduzindo
estimula a contração do musculo liso e musculo biliar. a resistência vascular periférica, pré e pós-carga do
ventrículo esquerdo.

• Efeitos colaterais: constipação intestinal, retenção


urinária e prurido.
• Não indicado em paciente em trabalho de parto, sendo
indicado no pós parto como adjuvante à Ocitocina.

• Principal para supressão da diarreia: Loperamida


(Imosec).
RESUMO – FARMACOLOGIA CLÍNICA |GUILHERME GOMES (@GUI.GS)

• Agem no corpo todo, em todos os sistemas.


• Quanto mais potente, maior a propensão de gerar vício.

➢ NATURAIS:

• Vai ser estabelecida pelo “tato”, ou seja, o máximo que


o paciente tolerar, ficando atento às intoxicações e PCR.

• Dentre dos opioides, ele é o mais fraco.

• Menos efeitos colaterais.


• Não deve ser administrado de maneira rápida, devendo
ser entre 30 min – 60 min no soro.
RESUMO – FARMACOLOGIA CLÍNICA |GUILHERME GOMES (@GUI.GS)

• Tratamento das abstinências, principalmente, da


Morfina.
• Maior sedação (4 a 6 horas) e intoxicação do paciente.
• Deve ser utilizada com cautela.

• Em casos de intoxicação, é indicado o Naloxone para


reverter o quadro e estabilizar o paciente.
• Mais fraca do que a Codeína – Potência analgésica baixa.
• Opioide misto, ou seja, se liga por todos os receptores
sem preferência.
• Dar menos prurido causado pelos opioides.

➢ SINTÉTICOS:

• Opioide da gestante: Sufentalina.


• Procedimentos curtos e rápidos: Remifentalina.

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