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PAULA VIEIRA XXIX

-Urticária + sudoração + vasodilatação pela liberação de


histamina dos mastócitos.

MORFINA: -(+) liberação de hormônio do crescimento + (+) secreção de


prolactina.
-Analgesia: aliviam a dor, aumentando o limiar no nível da
medula→ altera a percepção da dor no cérebro. (+) hormônio antidiurético→ retenção urinária.

-Euforia: causada pela desinibição dos neurônios que contêm -Prolonga o 2º estágio do trabalho de parto→(-) força,
dopamina da área segmento ventral. duração e frequência das contrações uterinas.
-Depressão respiratória: pela dessensibilização ao CO2 dos
neurônios do centro respiratório.
O impulso respiratório pode ser suprimido em pacientes
com enfisema ou cor pulmonale. Se for usado opioide, a
respiração deve ser monitorada atentamente
Quando a dose é alta, a respiração cessa. É a causa mais
comum de morte por superdose aguda de opioides.
Doses repetidas→ tolerância.
-Depressão do reflexo da tosse: ação antitussígena→
receptores diferentes dos da dor.
-Miose: causada pelo estímulo dos receptores mi e K.
As pupilas ficam puntiformes.
-Êmese: estimula diretamente a zona quimiorreceptora
disparadora na área postrema.
-TGI: (-) motilidade + (+) tônus muscular liso circular
intestinal, além de (+) tônus esfíncter anal→ constipação +
alívio da diarreia.
Faz com que a vesícula biliar se contraia assim como o
esfíncter biliar→ (+) pressão no trato biliar.
-Hipotensão e bradicardia.
-Depressão respiratória + retenção de CO2→ dilatação dos
vasos cerebrais + (+) pressão do líquido cerebrospinal.
A elevação da pressão intracraniana, particularmente em
lesões na cabeça, pode ser grave.
-Dependência: pode ocorrer dependência física e psicológica
com a morfina e alguns dos outros agonistas. A retirada
produz uma série de respostas autônomas, motoras e
psicológicas que incapacitam o indivíduo e causam sintomas
graves, mas raramente causam morte. DEPENDÊNCIA: é uma condição de adaptação evidenciada
por uma síndrome de abstinência desencadeada pela
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cessação da exposição à substância (p. ex., abstinência de opiáceos de determinada classe comumente mostram resposta
uma droga) ou pela administração de um antagonista (p. ex., reduzida em um sistema que se tornou tolerante a outro
naloxona). fármaco da mesma classe (p. ex., tolerância cruzada entre os
agonistas MOR, como a morfina e a fentanila). Por razões ainda
É específica da classe farmacológica e do receptor desconhecidas, essa tolerância cruzada não é absoluta nem
envolvidos. completa. Essa falta de tolerância cruzada completa entre os
agonistas constitui a base da estratégia clínica de troca dos
No nível dos sistemas do organismo, a abstinência dos opioides durante o tratamento da dor.
opiáceos evidencia-se por:
• ativação somatomotora e autônoma significativas:
-agitação,
-hiperalgesia,
-hipertermia, RELEMBRANDO TOXIDADE AGUDA:

-hipertensão, Causada por uma superdosagem clínica/acidental/suicídio.

-diarreia, Pode ter uma intoxicação tardia por injeção de um opioide


nas áreas cutâneas resfriadas/pacientes com hipotensão
-dilatação pupilar, arterial e choque→ fármaco não absorvido totalmente→
-secreção de quase todos os hormônios hipofisários dose adicional→ circulação normal recuperada→ dose
e do córtex suprarrenal excessiva absorvida.

• sintomas afetivos: Pacientes sem tolerância→ efeitos tóxicos graves da


metadona após 40-60 mg,
-disforia,
Morfina: adulto→ ingestão de 120 mg oral/ parental de 30
-ansiedade, mg → s/ morte/ efeitos tóxicos.
-depressão. SINAIS E SINTOMAS:
O estado de abstinência é altamente aversivo e motiva o -tríade de coma.
usuário da droga a consumir mais.
-pupilas puntiformes,
Fenômeno de tolerância cruzada: substâncias que interagem
com o mesmo receptor opioide suprimem a abstinência -depressão respiratória, ( frequência respiratória muito
observada nos organismos tolerantes a outra substância que baixa/paciente apneico/cianótico→ oxigenação recuperada→
atua no mesmo receptor (p. ex., morfina e metadona). (+) PA)
TOLERÂNCIA: (-) eficácia aparente do agonista opioide com -estupor (superdosagem),
sua administração contínua/repetida→ remoção por várias
-coma profundo (superdosagem grave)
semanas→ desaparece.
-Hipoxia persistente→ lesão capilar→ medidas para reverter
Ocorre uma redução do efeito máximo alcançável/desvio de
o choque.
curva de dose-efeito à direita.--> evidenciado no nível da via
de sinalização intracelular e do sistema do organismo. -Pupilar simétricas e puntiformes→ hipoxia grave→ pupilas
dilatadas.
Respostas fisiológicas diferentes→ tolerância a taxas
variadas→ nível do sistema do organismo tem -(-) decúbito urinário + (-) temperatura + pele fria e úmida +
pouca/nenhuma/moderada/rápida tolerância. músculos esqueléticos flácidos + mandíbula relaxada + língua
retrocedida + vias respiratórias bloqueadas.
-Pouca/nenhuma tolerância = miose pupilar,
Lactentes e crianças→convulsões nítidas.
-Moderada tolerância = constipação, vômitos, analgesia e
sedação, Pode ocorrer óbito por insuficiência respiratória, mesmo que
essa respiração seja recuperada ou por complicações no
-Rápida tolerância = efeito euforizante.
período de coma, inclusive pneumonia e choque.
O usuário crônico de heroína continua a apresentar pupilas
-edema pulmonar não cardiogênico.
puntiformes e precisa de um aumento rápido da dose para
sentir a euforia provocada pela droga.; Em geral, os agonistas
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1- deixar a via respiratória aberta,


2- ventilar o paciente,
3- usar naloxona caso haja reversão especular da depressão
respiratória intensa→cuidado para não ter abstinência que
podem ser sensíveis a antagonistas de opioides→ diluir 0,4
mg de naloxona e admistrar lentamente via IV com
monitoração do nível de consciência e função respiratória.
Se uma dose não adiantar, vai embora com mais uma,
mermão!! Mas com CAUTELAAA sempre observando os
aumentos reflexos da atividade do SNS (arritmias cardíacas
e edema pulmonar)
Crianças→ 0,01 mg/Kg de naloxona→ se não houver efeito
com 10 mg, pode-se questionar o uso de um opioide.
Em alguns casos, o edema pulmonar associado à
superdosagem de opioides pode ser tratado por respiração
com pressão positiva.
As convulsões tonicoclônicas que fazem parte das síndromes
tóxicas da meperidina, do propoxifeno e do tramadol são
controladas pelo tratamento com naloxona.
A presença de depressores gerais do SNC não impede os
efeitos benéficos da naloxona.
Intoxicações mistas→melhora pelo antagonismo dos efeitos
depressores respiratórios do opioide (contudo, existem
algumas evidências sugerindo que a naloxona e a naltrexona
também possam antagonizar algumas das ações depressoras
dos sedativo-hipnóticos). Não é necessário tentar recobrar a
consciência plena do paciente.
A duração da ação dos antagonistas disponíveis é menor que
a de muitos opioides→pacientes podem voltar ao estado de
coma (p. ex., renarcotização)→importante quando a
superdosagem é causada pela metadona→efeitos
depressores desse fármaco podem persistir por 24 a 72 horas
e alguns óbitos ocorreram em consequência da interrupção
prematura do tratamento com naloxona.
Nos casos de superdosagem desses fármacos, deve-se
considerar infusão contínua de naloxona. A toxicidade causada
pela superdosagem de pentazocina e outros opioides com
ações mistas pode exigir doses mais altas de naloxona.

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