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Agosto, 2023
Mecanismos
neuropáticos
Fatores
Estímulos sociais,
nociceptivos culturais e
ambientais
Experiências
prévias DOR Fatores
psicológicos
DOR Inflama-
trauma
▪ Mecanismo: sobrevivência e proteção. ção
▪Auxílio no diagnóstico
câncer
▪Diferentes tipos → Diferentes fármacos
▪Dor: subjetiva, difícil de definir. Resposta de um evento, como a
sensação é experimentada.
▪ = estímulo: produz ≠ graus de dor ≠ indivíduos
▪Incapacitante
▪Anamnese: (1) Onde dói?; (2) Quando se iniciou a dor?; (3) Como a dor pode ser
descrita?; (4) A dor se irradia?; (5) Qual a duração da dor?; (6) Que fatores pioram ou
aliviam a dor?; (7) Qual a intensidade da dor?
▪Causa: local
Causas Causas
Causas locais
neurológicas psicogênicas
• Lesão dente e • Neuralgia do • Dor facial atípica
tecido sustentação trigêmeo • Disestesia oral
• Lesão mandíbula • Neoplasia maligna • Odontalgia atípica
• Lesão glândula trigêmeo • Disfunção
salivar • Neuralgia pós- temporomandibular
• Lesão de faringe herpética
▪Respostas motoras
▪Somáticas: reflexo de retirada, vocalização, posição antiálgica
▪Viscerais: sudorese, náuseas, vômitos
▪Temporal: aguda/crônica
▪Topográfica: localizada/generalizada
▪Intensidade: leve, moderada, severa
▪Periodicidade (contínua, intermitente, esporádica).
▪Fisiopatológica:
▪orgânica: causa conhecida, bem descrita e localizada pelo
paciente responde terapêutica
▪psicogênica: pouco definida, mal localizada, produz constante
desconforto: sem alívio com analgésicos (eventos emocionais)
Dor aguda
• Curta duração (menos 3 meses)
• Localizada e definida
• Geralmente enviada fibras tipo A-δ
• Caráter inflamatório
• Odonto: dentina exposta (estímulos ar, frio, açúcar)
Sensibilidade facial e a
mastigação
Dor crônica
• Não reconhece o local exato=difusa (espasmo muscular)
• Informação enviada por fibras aferentes do tipo C
• Dura +3 meses, persiste mesmo sem processo patológico
• Hiperalgesia, alodinia, dor paradoxal
• Oncológica, não oncológica
• Ex: odontalgia atípica, neuralgia diabética ou pós-herpética, dor
facial atípica, distúrbios temporomandibulares, fibromialgia etc
• Algumas patologias: dano irreversível
Nociceptores tem
capacidade de responder
a estímulos nocivos
Tálamo Cérebro
Córtex modula a
Estímulo Conduzidos até o SNC Hipotálamo
dor
Via medula Sistema límbico
CD/TE Presença de neurotransmissores e
Via aferente/sensitiva neuromoduladores
Despolariza
terminações
nervosas
Glutamato
Substância P
Peptídeo relacionado ao gene calcitonina
(Golan)
Via descendente da Córtex organiza novo PA
dor (inibitória)
Dor inibida de forma endógena?
Hiperpolarização
(Golan)
Princípios gerais no tratamento da dor
Manejo terapêutico
intensa
moderado
Dor intensa
Procedimento
leve intervenção +
Dor moderada
Opioides opioides +
fortes + analgésicos/
Opioides
Dor leve Analgésicos/ AINEs
fracos +
Analgésico Analgésicos/ AINE
AINE AINE
Fármacos adjuvantes
(Rang, Goodman, Golan, Wannmacher)
ANALGESIA
Analgésicos,
AINEs Opioides Opioides
antipiréticos
Fracos Fortes
Paracetamol Ibuprofeno
Dipirona Diclofenaco Codeína Morfina
Cetoprofeno Tramadol Fentanil
Piroxicam Propoxifeno Oxicodona
Cetorolaco Metadona
Buprenorfina
Seleção:
➢ Diferenças farmacocinéticas influenciam os esquemas terapêuticos;
➢ experiência do profissional;
➢ respostas positivas previamente apresentadas pelo paciente.
▪Farmacocinética
▪Rapidamente absorvido TGI, efeito 1º passagem: metabólitos ativo e
inativo.
GOLAN, David (ed.). Princípios de Farmacologia - A Base Fisiopatológica da Farmacologia, 3ª edição. Guanabara Koogan, 02/2014.
DIPIRONA
▪Analgésico: devido a depressão direta da atividade nociceptora;
↓ hiperalgesia, pois atua bloqueiando a entrada Cálcio e ↓ AMPc nas
terminações nervosas, e possível efeito receptores CB1.
FUCHS, Flávio Danni, WANNMACHER, Lenita. Farmacologia Clínica e Terapêutica, 5ª edição. Guanabara Koogan, 03/2017. [Minha
Biblioteca].
Antidepressivos
▪ Terapia adjuvante, dor crônica
Ação analgésica
ANALGESIA
Receptores opioides
Dopamina
Depressão respiratória
▪ Náuseas e vômitos
▪ Até 40% dos pacientes em uso de morfina
▪ Estimulação direta da zona quimiorreceptora do gatilho
emético situado na área postrema do bulbo.
1. Agonistas totais
3. Misto de agonistas-antagonistas
▪ Nalorfina e pentazocina: combinam grau de atividade к
agonista e μ antagonista (ou fraca atividade agonista parcial).
▪ A maioria dos fármacos neste grupo tende a causar disforia, e
não euforia, provavelmente por atuar no receptor к.
4. Antagonistas
▪ Bloqueiam os efeitos dos opioides.
▪ Naloxona e naltrexona.
VO morfina 10mg-4h
IV 5 mg
➢ Excreção: renal
CODEÍNA
▪ Bem absorvida (VO)
▪ Uso como antitussígeno e ação analgésica (dor de cabeça, costas), não
induz euforia, constipação intensa.
▪ Considerável metabolismo de 1º passagem.
▪ Efeito teto de 60-90 mg a cada 4 h
▪ Atua como pró-fármaco: metabolizada em morfina e outros opioides
ativos.
▪ Tylex 7,5/30mg: 500mg de paracetamol + 30 mg codeína
▪ Codaten: associado ao diclofenaco de sódio
▪ Antitussígeno a dose é menor 15-20mg
PROPOXIFENO
➢ Fosfato de codeína + paracetamol (uso oral de 30 mg+ 500 mg, a cada 4 horas);
➢ Fosfato de codeína + diclofenaco sódico (uso oral de 50 mg+ 50 mg, a cada 8 horas);
➢ Napsilato de dextropropoxifeno+ ácido acetilsalicílico (uso oral de 50 mg+ 325 mg,
a cada 4 horas);
➢ Tramadol+ paracetamol(uso oral de 37,5 mg+ 325 mg, a cada 4 ou 6 horas).
▪ 100-300mg/dose diária
PETIDINA (meperidina):
▪ NALTREXONA
▪ Uso na adição de opioides
▪ Efeitos adversos: danos hepáticos, embolia,
trombose
▪ Uso VO
GOODMAN
Dessensibilização
receptores
Tolerância Adicção
Síndrome de
Dependência
abstinência
DEPENDÊNCIA
▪ Descreve um estado de adaptação, evidenciado pela síndrome
de abstinência.
▪ Dependência física de opioides é definida como um estado
neuroadaptativo.
▪ No estado de tolerância observa-se a dependência.
▪ Necessidade de aumentar a dose para atingir o mesmo efeito
farmacológico.
▪ Responsável: receptores μ nos sistema: mesolímbico e
dopaminérgico
▪ Fatores psicológicos
• A intensidade é variada
WHALEN, Karen, FINKELl, Richard, PANAVELIL, Thomas A. Farmacologia Ilustrada, 6th edição. ArtMed, 01/01/2016
Adicção