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• Na farmacologia moderna:
– Droga: composto biologicamente ativo;
– Fármaco: substância definida, com propriedades ativas,
produzindo efeitos terapêuticos
– Medicamento: substância ou combinação usadas com
fins terapêuticos ou de diagnóstico
– Remédio: denominação mais popular; refere-se ao
tratamento ou terapêutica adotada para um dado
problema
Exemplos
Princípio ativo
• Substância presente em uma planta ou fitoterápico com
efeito farmacológico.
Exemplos de substâncias isoladas de plantas
Rudolf Bucheim
• Pesquisa clínica
– Estudos realizados no ser humano
– São divididos em 4 fases, incluindo estudos de segurança e
estudos de eficácia em pacientes para o qual o fármaco está
sendo desenvolvido
Fases do desenvolvimento de um novo fármaco
Estudos pré-clínicos
• Fase química
– Fase de síntese do fármaco e desenvolvimento farmacêutico da
formulação
• Fase I
– voluntários sadios (20-80 indivíduos)
– avaliação da segurança e tolerabilidade do fármaco no ser
humano
– uso de doses crescentes do fármaco
– avaliações clínicas e exames bioquímicos e hematológicos
periódicos
– deve-se também avaliar a farmacocinética do fármaco
– em alguns casos, o estudo permite uma avaliação
farmacodinâmica preliminar do fármaco (eficácia)
– pesquisa deve ser paralisada sob qualquer suspeita de reação
tóxica
Estudos clínicos
• Fase II
– pacientes portadores da patologia ou distúrbio para o qual o
medicamento está sendo desenvolvido (n = 100-300)
– avaliação inicial da eficácia e da posologia ideal no paciente
– avalia-se também a segurança e tolerabilidade do fármaco pelo
paciente
• Fase III
– multicêntrico
– estudo com uma população bem maior de pacientes (1000-3000)
– permite avaliar melhor a eficácia do fármaco, doses terapêuticas
e suas possíveis limitações
Estudos clínicos
• Fase IV
– monitoramento do uso do medicamento após seu registro e
comercialização
– permite avaliar a eficácia do medicamento em um grupo bem
maior e heterogêneo de indivíduos
– permite detectar reações adversas raras e interações
farmacológicas com outros fármacos
– na ocorrência de efeitos tóxicos severos ou morte, ainda que em
uma parcela reduzida de pacientes, o fármaco pode ser retirado
do mercado
Após comercialização
• Farmacovigilância
– política pública de monitoramento do uso de fármacos, suas
reações adversas e interações medicamentosas
– as políticas de farmacovigilância devem ser contínuas
– a ocorrência de reações adversas e suspeita de interações
medicamentosas pode e deve ser relatada pelos médicos e
pacientes
– ao se constatar reações adversas e interações medicamentosas
não previstas anteriormente, estas devem passar a constar das
bulas dos medicamentos
Estágios do desenvolvimento de um
novo fármaco
Resumo
Fases da pesquisa
pré-clínica e clínica
• Declaração de Helsinque
– declaração para orientação quanto à pesquisa biomédica
envolvendo seres humanos
Estudos clínicos no Brasil
• Necessária a aprovação nos CEPs (Comitês de Ética
em Pesquisa Institucionais) e CONEP (Conselho
Nacional de Ética em Pesquisa)
– Caso a Instituição que irá coordenar a pesquisa não possua
Comitê de Ética este será designado pelo CONEP