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NO TRATAMENTO DA DOR
Benzodiazepinicos - - -
Carbamazepina ++ + +
Fenobarbital - - -
Fenitoina ++ ? +
Primidona - - -
Acido valproico ++ + +
Gabapentina ? + +
Lamotrigina ++ ++ +
Levetiracetam - + ?
Oxcarbazepina ++ + +
Pregabalina - + +
Topirmato ++ + +
Vigabatrin - - -
ANTIDEPRESSIVOS
Desde a metade do século passado,
observou-se a eficácia de drogas
antidepressivas, imipramina, em dor
neuropática e reumática – levaram a
investigação das drogas antidepressivas
para tratamento da dor.
avaliações mais rigorosas
demonstraram analgesia com drogas
antidepressivas em pacientes com dor
neuropática sem clinica de depressão
Exceto pelos opioides e antiinflamatórios
são as drogas mais prescritas para
tratamento da dor
Webb HE – Treatment of facial and head
pain associated with depression. Lancet
1962;1: 355-6
Kuipers RK Imipramine in treatment of
rheumatic patients. Acta Rheumatol
Scand 1962;8:45-51
ADT – Aminas 3ª Amitriptilina, Imipramina, Clomipramina,
Trimipramina, Doxepina
Aminas 2ª - nortriptiina, Protriptilina, Desipramina
Heterocíclicos – Maprotilina
Tetraciclicos – Mianserina
ISRS – Fluoxetina, Sertrlaina, Paroxetina, Fluvoxamina,
Citalopram, escitalopram, Tianeptina
ISRNS – Venlafaxina, Duloxetina, Milnaciprano
In. Recap. 5HT e antg, recep 5HT-2 – nefazodona, Trazodona
Norad.e serotn, especificos – Mirtazapina
IN recap. Nor e dopamina – bupropiona
IN sel recap, Nor – Reboxetina
Melotonérgicos - Agomelatina
Uso em dor crônica
• Antidepressivos • Anticonvulsivantes
Sdcr Sdcr
Fibromialgia Fibromialgia
Neuropatia diabética Neuropatia diabética
Neuralgia pós herpética e herpes Neuralgia pós herpética e herpes
Neurite traumática Neurite traumática
Neuralgia do trigêmeo Neuralgia do trigêmeo
Cefaleias crônicas Cefaleias crônicas
Dor central Dor central
Lombociatalgias, cervicalgias e dorsalgias Lombociatalgias, cervicalgias e dorsalgias
Dor fantasma Dor fantasma
IRNSs (duloxetina)
Serotonina/noradrenalina
ATCs (amitriptilina)
Serotonina/noradrenalina/dopamina
Bloqueio NaV+
Antagonistas α2 (pregabalina,
gabapentina)
Modulação do canal de Ca2+
Anti-convulsivantes mais antigos
(carbamazepina, lamotrigina)
Bloqueio de NaV+
Anestésicos locais (lidocaína)
Vanilóides (capsaicina)
Depleta os reservatórios de substância P
IRNS=Inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina; ATC=Antidepressivos tricíclicos.
1. Jensen et al. Diabetes Vasc Dis Res 2006;3(2):108-19. 2. Kroenke et al. Gen Hosp Psychiatry 2009;31(3):206-19.
PERCEPÇÃO
Córtex
MODULAÇÃO
Projeções
Tálamocorticais Tálamo
TRANSMISSÃO
TRANSDUÇÃO
Trato
espinotalâmico Aferentes
Primários Estímulo
doloroso
Julius & Basbaum, 2001
Sensibilização periférica
Limiar
sensibilidade de nociceptores:
potencial gerado
Alteração excitabilidade da membrana
Recrutamento de nociceptores silentes
Reflexo axonal
canais iônicos e peptídeos na periferia
NGF-TrkA
BDNF central
Modificação do fenótipo- hiperalgesia duradoura
Receptores elementares
Canais de sódio voltagem-dependente
Desencadeiam potenciais de ação neuronal
Canais de baixo limiar
Bloqueados por tetrodotoxina (TTXs)
Limiar baixo, inativação rápida – terminações aferentes
mielinizadas ou não
Fibras amielinizadas – TTXr –
limiar elevado, inativação lenta
Corrente aumentada por PG, BK, Histamina e 5HT
Síntese aumentada durante inflamação
Impulsos normais que
conduzem a dor
Percepção
da Dor
Lesão Tecidual
Modulação Estímulo
rostrocaudal caudorrostral
Aδ mecano-receptoras
A δ nociceptoras
Fibras C
Axônio aferente
Canais
Receptores
de Ca++ moduladores
Ca++
Membrana
pós-sinaptica
Limiar
SP BDNF Glutamato
NK1
Internalização
Ac. araquidônico
Estímulo
nociceptivo Perda da
Estímulo
modulação
caudorrostral
rostrocaudal
Percepção
As descargas anormais induzem sensibilização central da Dor
(alodínea)
Modulação Estímulo
rostrocaudal caudorrostral
Estímulo tátil
Terminação
de fibra C
GABA
Glutamato
Morte
Glycine de
interneurônio
inibitório
Interneurônio
(-)
P
NMDA inibitório
Substância P
P
AMPA Ca++
(+)
Neurônio
(+)
do CPME
PKC
COX-2
constitutiva
Modificação neuronal no SNC
Formação de nova
sinapse de fibra A
Terminação
de fibra C
Glutamato
Morte de
interneurônio
P
inibitório
NMDA P
P
AMPA
Substância P
AMPA P Neurônio
Ca++
(+) do CPME
(+) PKC
canais de cálcio
MODULAÇÃO DA BHC
TRANSPORTE DE GLUTAMATO
MICROGLIA
FAGÓCITOS PORFISSIONAIS
SNETINELAS DO SNC
SUPORTE TRÓFICO
NEUROGÊNESE
ATIVAÇÃO DA MICROGLIA EM ESTADOS DE DOR PERSISTENTE LEVA À
DIMINUIÇÃO DA DISPONIBILDADE DE SEROTONINA PELA MUDANÇA DA
VIA DA SEROTONINA PARA A VIA DA QUINORENINA A QUAL É ATIVADA POR
CITOCINAS PRÓINFLAMATÓRIAS
ATIVAÇÃO DA VIA QUINORENINA INFLUENCIA O SISTEMA
GLUTAMATÉRGICO E AFETA A TRANMISSÃO DOPAMINÉRGICA = DOR
Visão Geral das Vias Ascendentes e Descendentes da Dor 1
Ascendente Descendente
Prosencéfalo Límbico
Córtex Somatosensorial
Córtex Somatosensorial
Tálamo
Fibras Corticobulbares
Trato
Espinotalâmico
Funículo Dorsolateral
Tronco Encefálico
Interneurônios
Sistema de Espinobulbar
entrada
Discriminação
Medula Espinhal
Sentimento - Emoção Fibra Nociceptiva
Aferente
Controle Central
PERCEPÇÃO
DOLOROSA
PSICOLOGIA
Fator sensitivo Fator afetivo e
discriminativo motivacional
Estímulo
PSICOFISIOLOGIA
Reflexos Reações
somáticas vegetativas
NEUROFISIOLOGIA e motoras
Sistema nociceptivo
MUNDO FÍSICO
Estímulo nociceptivo
Sintomas Concomitantes
Significativos
SOFRIMENTO
DOR
NOCICEPÇÃO
DOR NOCICEPTIVA - deve-se seguir as recomendações da
escada analgésica da OMS, utilizando-se inicialmente os
analgésicos convencionais e, depois, se necessário, os opioides
fracos e os opioides fortes. Em qualquer etapa do tratamento
pode-se utilizar drogas adjuvantes.
Sim Não
Neuralgia pós-herpética e neuropatia focal
Adesivo de lidocaína*
Sim
Contra-indicação de Antidepressivo Tricíclico
Não
Tramadol, Oxicodona
*Demonstra-se um efeito de alívio da dor em pacientes com alodínea que tenham utilizado lidocaína tópica
Finnerup NB, Otto M, McQuay HJ, Jensen TS, Sindrup SH. Algorithm for neuropathic pain treatment: an evidence based proposal. Pain. 2005 Dec 5;118(3):289-305. Epub 2005 Oct 6. Review.
Pregabalina - Mecanismo de Ação
Estrutura do Modulador de
Voltagem Canal de Cálcio
2ª LINHA - LAMOTRIGINA
Ação: Prolonga a inativação dos canais de Na
voltagem dependentes, bloqueando as
respostas repetitivas dos neurônios .
Ec: diminui concentração de folatos,
agranulocitose, rash cutâneo
Ind: Parece ter menor eficácia em relação às
outras drogas para dores neuropáticas.
Polineuropatia axonal sensitivo dolorosa do
HIV, dor central pós AVC, lesões da medula
espinhal
Dose: 50-400 mg
Antidepressivos
AÇÃO:
Sistema inibitório descendente da dor , em vias noradrenérgicas,
serotoninérgicas
Inibem a transmissão nociceptiva entre o primeiro e o segundo
neurônios em nível medular
Aumentam a afinidade dos opioides a seus receptores
Esses efeitos ocorrem antes mesmo das duas semanas
necessárias para o início do efeito antidepressivo dessas
medicações
Vane LA. Manual de fármacos em anestesia. Rio de Janeiro:SBA,2006
Stoelting RK, Hillier SC. Pharmacology & physiology in anesthetic practice 4 ed. Baltimore: Lippincott Willians &
Wikins, 2006
Tricíclicos – os mais utilizados – amitriptilina e nortriptilina
Obs. – nortriptilina – é um metabólito da amitriptilina
Ambos aumentam a concentração de serotonina e noradrenalina
na fenda sináptica diminuindo a recaptação pré-sináptica desses
neurotransmissores.
São utilizados: em dor neuropática principalmente quando a
queixa é queimação
profilaxia da enxaqueca
Dose:300-2400mg/dia