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AGOSTINHO . C . M.MATOS
Introdução à Farmacologia
Vias de Administração
O que é FARMACOLOGIA – Qual a sua importância?
“É a ciência que estuda a ação dos fármacos no organismo”
Absorção
Farmacocinética:
Fígado:
Biotransformação
Circulação
Fármaco
Metabólitos
Rins:
Excreção renal
Distribuição
Farmacodinâmica:
Sítio-Alvo
Fármaco + Receptores Fármaco-Receptor
Via de administração
Liberação
Farmacocinética Absorção
Local de ação
Absorção
Biodisponibilidade/Bioaproveitamento
Armazenamento (Reservatórios)
Metabolismo (Biotransformação)
Eliminação (Excreção)
Absorção dos Fármacos
Ação Local
O medicamento age no
próprio local onde é aplicado
(na pele ou na mucosa)
Ação Sistêmica
Quando o medicamento
primeiro é absorvido e entrar
na corrente sanguínea para,
só depois, chegar ao local de
ação
Formas Farmacêuticas – Para Uso Interno
1 – Sólidos: Pós
2 – Aglomerados
Pílulas
Pastilhas
Comprimidos
Cápsulas
Drágeas
Granulados
3 – Líquidos
3.1 – Soluções
Simples
Compostas
Xaropes
Elixires
3.2 – Dispersões: Emulsões - Suspensões
Formas Farmacêuticas – Para Uso Externo
1 – Cutâneo (Tópico)
Pomadas
Cremes
Unguentos
Pastas
Cataplasmas
Loções
2 – Retal: Supositórios
3 – Vaginal: Óvulos – Comprimidos – Geléias
4 – Oftalmológico
5 – Otorrinolaringológico
Formas Farmacêuticas – Para Uso Parenteral
1 – Grandes Volumes
Nutrição parenteral prolongada
2 – Pequenos Volumes
Intramuscular
Intravenoso
Subcutâneo
Intrarraquiano
3 – Contraste Radiológico
4 – Intradérmico (Pellets)
Classificação das vias de Administração
Oral
1. ENTERAL Sublingual
Retal
Intra-arterial
Intravenosa Intraperitonial
2. PARENTERAL Intramuscular Intra-articular
Subcutânea Intratecal
3. INALATÓRIA
Aplicação cutânea
4. TÓPICA Mucosa nasal
Conjuntiva
Mucosa vaginal
Ouvido externo
Vias de Administração dos Fármacos
1 – Vias Principais
Oral
Sublingual
Transdérmica
Parenteral (EV; IM; Subcutânea)
2 – Vias Especiais
Via Retal
Via Pulmonar
Via Intra-arterial
Via Intratecal
Via Intraperitoneal
Via Tópica (Mucosa; Pele)
Principais vias de administração de fármacos
Parenterais
Enterais
Diretas Indiretas
Oral Intravenosa Cutânea
Bucal Intramuscular Respiratória
Sublingual Subcutânea Conjuntival
Retal Intradérmica Rino e orofaríngea
Intra-arterial Geniturinária
Intracardíaca
Intraperitoneal
Intrapleural
Intratecal
Peridural
Intra-articular
Vias de administração dos fármacos
correto
Vias de administração dos fármacos
Administração otológica
- Tratar infecções e inflamação
- Amolecer o cerume para
subseqüente remoção
- Promover anestesia local
- Ajudar a remover um objeto
estranho da orelha
Contra-indicação
Tímpano perfurado
Vias de administração dos fármacos
Via intravaginal
Efeito local.
Fármacos liposolúveis são
melhor absorvidos.
Administra-se através de
óvulos vaginais, cremes e
pomadas.
Intracavernosa
PGE1
Vias de administração dos fármacos
Exemplos:
Anestésicos Gerais
Glicocorticóides Absorção rápida
10 %
Ação sistêmica
ou
Ação local 90 %
Vias de administração dos fármacos
Infusão- intra-óssea
Administração emergencial defluidos e/ou medicamentos,
especialmente em uma situação de colapso circulatório
onde um
acesso vascular rápido é
essencial
Dificuldade, atraso ou
impossibilidade de acesso IV
Queimaduras ou outras
lesões que impedem acesso
venoso em outros locais
Infusão intra-óssea
Dispositivo EZ-IO
Via Oral (VO)
Absorção Vantagens Desvantagens
Variável; Mais conveniente, Inapropriada para
dependente de segura e não- emergência
vários fatores Destruição da droga
invasiva
(cooperação pelos sucos digestivos
É a via mais
Formação de
do paciente;
econômica complexos com
etc)
alimentos
Inativação no fígado
(metabolismo de
primeira passagem)
Metabolismo de primeira passagem
Veia hepática
Veia porta
Metabolismo de primeira passagem
Colon
Intestino delgado
P450
oral
P450
reto
Biodisponibilidade.
P450
Metabólito
VIA ORAL
pH do meio
Tempo de desintegração
E dissolução Interação com alimentos
Área de superfície
Fluxo sanguíneo
mesentérico
Vias Enterais: Oral, Sublingual e retal
Veia cava
Sublingual
sublingual
Rápida absorção – Início rápido
Veia
hepática
Não sofre metabolismo 1a
passagem
Útil para drogas potentes,
Oral lipossolúveis e de sabor agradável
(nitroglicerina)
Oral
Absorçãovariável
Veia Fígado Econômica
porta
Imprópria para emergência
Retal Reage com alimentos
Plexo
mesentérico Efeito de primeira passagem
retal
Efeito sistêmico
Absorção não confiável
praticável em comatosos,
paciente com vômitos e
incapacidade de deglutir
Via Sublingual (SL)
Absorção Vantagens Desvantagens
Difusão pela Absorção é rápida Substâncias
trama capilar Evita a passagem da de gosto
da mucosa droga pelo ambiente
desagradável
gástrico
ou irritantes
Evita o metabolismo
hepático de primeira
não podem ser
passagem por esta via
Via Transdérmica
Absorção Vantagens Desvantagens
Nicotina
Escopolamina
Nitroglicerina
Testosterona
Estrogênio
Estrogênios + progestagênios
Vias Transdérmica
Ortho Evra®
Intradérmica
Epiderme
Derme
Subcutâneo
Músculo
Vias de administração dos fármacos
Intradérmica
Contata o fármaco com a derme mediante
injeção ou por raspado da epiderme
VANTAGENS DESVANTAGENS
Início mais rápido que a oral Efeitos adversos locais como dor, dano
Mais segura que a IV celular, hematoma, desconforto, lesão
Possibilita a administração em pacientes muscular.
incapacitados de deglutir Impossibilita a administração de
substâncias irritantes ou com pH fora da
neutralidade.
Via Intramuscular (IM)
Absorção Vantagens Desvantagens
Intramuscular : Complicações
Diclofenaco de sódio
Vias de administração dos fármacos
Intramuscular : Complicações
Complicações locais
Dor e irritação
Formação de hematoma*
Infiltração*
Extravasamento
(escape)
Trombose e tromboflebite
Via intravenosa
Complicações locais
Infiltração Extravasamento
Via intravenosa
Complicações locais
Espasmo venoso
Colapso vascular
Celulite*
Complicações Sistêmicas
Sepse
Contaminação e infecção
Reações de hipersensibilidade
Complicações Sistêmicas
Embolia
- Embolia Pulmonar
Sinais e sintomas: Dispnéia, taquicardia, arritmias,
hipotensão, diaforese, ansiedade e ou tosse
- Embolia aérea (entrada ar a circulação sanguínea)
Sinais e sintomas: hipotensão, ansiedade extrema
lipotimia, confusão, taquicardia, cianose, pulso rápido,
e fraca e ou perda da consciência
- Embolia do cateter (fragmentação de um pedaço do
cateter
Vias de administração dos fármacos
Intravenosa : Perigos
• Alterações bruscas de pH
• Lise de hemácias
• Coagulações extensas
• Liberação se substâncias:
- Histamina - Serotonina
- Prostaglandinas
- Bradicinina
Vias de administração dos fármacos
Via intra-arterial
É raramente empregada, pelas dificuldades técnicas e riscos que oferece.
Consegue altas concentrações dos fármacos nos lugares aplicados.
Utiliza-se para exames de diagnóstico.
Via intracardíaca
Atualmente em desuso.
Foi utilizado na reanimação cardiovascular
Vias de administração dos fármacos
Intraperitoneal
Absorção mais rápida por ser superfície ampla e
ricamente vascularizada.
Via intratecal
Espaço subaracnoidiano e ventrículos cerebrais
É utilizada para administrar fármacos que não
atravessam a barreira cérebro-sangue.
Requer de técnica especializada e não é isenta
de riscos, sendo excepcionalmente usada com
este objetivo
É acessada na medula para raquinestesia
Vias de administração dos fármacos
Epidural
Ligamento Dura-máter
Inter espinal Espaço
Espaço Subdural
epidural com
anestesia
Medula
espinhal
Agulha
Via peridural
É utilizada no espaço delimitado pela dura-máter que circunda a medula.
É uma alternativa da via subaracnoidiana para anestesia de medula espinhal e raízes
nervosas
Via intra-articular
Injetam-se fármacos
no interior da cápsula
articular.
Vias de administração dos fármacos
Via endotraqueal
1- DIFUSÃO PASSIVA
2- TRANSPORTE ATIVO
-LIPOSSOLUBILIDADE
- PESO MOLECULAR
- GRAU DE IONIZAÇÃO
- CONCENTRAÇÃO
- VASCULARIZAÇÃO LOCAL
- SUPERFICIE DE ABSORÇÃO
- PERMEABILIDADE VASCULAR
- FLUXO SANGUINEO
- ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
FATORES IMPORTANTES
- INTERAÇÃO COM ALIMENTOS
-EFEITOS PÓS-PRANDIAIS
1 – Fluxo sanguíneo
2 – Grande ligação da droga às proteínas
plasmáticas e teciduais
3 – Permeabilidade capilar
4 – Lipossolubilidade do agente
Distribuição dos Fármacos
Fluxo Sanguíneo
1 – Reações de Fase I
Oxidação
Redução
Hidrólise
2 – Reações de Fase II
Conjugação
Reações de síntese com grupamentos
químicos anexados à molécula original
Biotransformação dos Medicamentos (Locais)
AZATIOPRIDA – MERCAPTOPURINA
ENALAPRIL ---- ENAPRILATO
INDUÇÃO ENZIMÁTICA
A ADMINISTRAÇÃO REPETIDA DE DROGAS QUE
ESTIMULAM A SÍNTESE DE ENZIMAS HEPÁTICAS PODE
LEVARAO AUMENTO DA PRODUÇÃO DESTAS ENZIMAS
PELO FÍGADO
1 – Filtração glomerular
2 – Secreção tubular ativa
3 – Reabsorção tubular passiva
FILTRAÇÃO GLOMERULAR
PERMITE APENAS A PASSAGEM DE MOLÉCULAS
PEQUENAS
DROGAS COM FORTE LIGAÇÃO A PROTEÍNAS
PLASMÁTICAS SÃO POUCO FILTRADAS
SECREÇÃO TUBULAR
RESPONSÁVEL PELA MAIOR PARTE DA SECREÇÃO DE
DROGAS NOS RINS