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FARMACOCINÉTICA

FARMACOCINÉTICA

Fármaco Grego kinetós =


Móvel

É o estudo do movimento do fármaco no


interior de um organismo vivo.
FARMACOCINÉTICA

Considera o caminho que o fármaco percorre no organismo


FARMACOCINÉTICA
ENTRADA:
Vias de administração

ELIMINAÇÃO
“É o que organismo faz com o
fármaco”

FÁRMACO ORGANISMO

Fase Farmacocinética Fase Farmacodinâmica

Vias de
Administração Efeitos Fisiológicos
Absorção Efeitos Bioquímicos
Distribuição Mecanismo de Ação
Biotransformação
Eliminação

Concentração no local do receptor


POR QUE ESTUDAR A FARMACOCINÉTICA

?
IMPORTÂNCIA PRÁTICA

1) Determinação adequada da posologia


2) Reajuste da posologia, quando necessário, de acordo
com a resposta clínica (situações especiais)
3) Interpretação de resposta inesperada (ausência de
efeito ou efeitos colaterais pronunciados)
4) Melhor compreensão da ação dos fármacos (a
intensidade e a duração dos efeitos dependem dos
processos farmacocinéticos)
COMO ESCOLHER A MELHOR VIA DE
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

?
FATORES QUE INFLUENCIAM A ESCOLHA
DA VIA DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS:

❖ Efeito local ou sistêmico do fármaco


❖ Propriedades do fármaco e da forma
farmacêutica administrada
❖ Idade do paciente
❖ Conveniência
❖ Tempo necessário para o início do tratamento
❖ Duração do tratamento
❖ Obediência do paciente ao regime terapêutico
Oral

Sublingual Intradérmic
a
Vias de administração

Subcutâne
Parenteral
a
Intramuscula
r
Endovenoso
Tópica Endovenosa

Trato respiratório

Reta
Outras l
vias
Oral

Sublingual Intradérmic
a
Vias de administração

Subcutâne
Parenteral
a
Intramuscular

Endoveno
Tópica

Trato respiratório

Reta
Outras l
vias
Vias de administração – VIA ORAL

✔ É a via mais comum


✔ TGI: Ação local ou absorvido
✔ Velocidade de absorção:

Soluções aquosas > Suspensões > Cápsula >


Comprimidos > Drágea
Vias de administração – VIA ORAL

✔ Vantagens
-Facilidade de administração
- Mais conveniente
-Menor probabilidade de efeitos adversos →
mais seguro
-Possibilidade do uso de lavagem gástrica, em caso
de intoxicação
- Mais econômico
Vias de administração – VIA ORAL

✔ Desvantagens
- Irritação da mucosa gástrica
- Interferência na digestão
- Variação da taxa de absorção
- Baixo pH do estômago pode inativar
fármacos
Vias de administração – VIA ORAL

✔ Desvantagens
Metabolismo pré-sistêmica
(1ª passagem)
– Parte do fármaco
administrado por via oral é
absorvido no TGI, mas não
chega a circulação sistêmica
porque é metabolizado
(inativado) ao passar
primeiro pelo fígado.
Ex: Propranolol,
metildopa,
morfina, AAS...
Vias de administração – VIA ORAL

✔ Desvantagens
Metabolismo pré-sistêmica
(1ª passagem)
Oral

Sublingual Intradérmic
a
Vias de administração

Subcutâne
Parenteral
a
Intramuscula
r
Endovenosa
Tópica

Trato respiratório

Reta
Outras l
vias
Via de administração - VIA
SUBLINGUAL

✔ Colocados soba língua para serem absorvidos


diretamente pelos pequenos vasos sanguíneos ali situados
✔ O medicamento difunde-se para a trama capilar
e passa diretamente à circulação sistêmica.
Vias de administração - VIA SUBLINGUAL

✔ Vantagens:
- Absorção rápida
- Evita a passagem pelo fígado (Efeito de
primeira passagem)
- Evita a ação do suco gástrico
- Permite a redução das doses → redução de
custos
Vias de administração - VIA
SUBLINGUAL

✔ Desvantagens
- Paciente não deve deglutir
- Sabor desagradável
- Pequenas doses
- Somente para fármacos lipossolúveis
Oral

Sublingual Intradérmic
a
Vias de administração

Subcutâne
Parenteral a
Intramuscula
r
Endovenosa
Tópica

Trato respiratório

Reta
Outras l
vias
Epiderme
Derme
Tecido
subcutâneo
Músculo
VIA PARENTERAL

✔ Utiliza-se agulhas, seringas e medicamentos


esterilizados, seguindo técnicas padronizadas

✔ Quando usar:
- fármacos que são pouco absorvidos no TGI
- fármacos instáveis no TGI
- pacientes inconscientes
- inicio rápido de ação
VIA PARENTERAL
✔ Vantagens:
- Pode ser administrado em pacientes
inconscientes e que não cooperam
- Maior disponibilidade
- Sem metabolismo de primeira passagem (fígado)
- Evita o meio ácido gástrico
- Melhor controle sobre a dose real

✔ Desvantagem
- Necessidadede pessoas qualificadas para
administração
- Administração irreversível
- Pode causar dor, medo, lesõestissulares e
infecções
Via parenteral – Via
INTRADÉRMICA
✔ Via restrita
✔ Pequenos volumes – de 0,1 a 0,5 mililitros
✔ Usadas em reações de hipersensibilidade
- Provas de PPD
- Provas alérgicas
- Aplicação de vacinas: BCG
Via parenteral – Via INTRADÉRMICA

✔ Local mais apropriado: face


anterior do antebraço

Pobre em pêlos
Possui pouca
pigmentação Ter fácil
acesso a leitura
Via parenteral – Via SUBCUTÂNEA

✔ Absorção lenta, através de capilares, ocorre de


forma contínua e segura

✔ O volume não deve ultrapassar 03 mililitros

✔ Usada para administração


– Vacinas (rábica e sarampo)
– Anticoagulante (heparina)
– Hipoglicemiantes (insulina)
Via parenteral – Via SUBCUTÂNEA

✔ Vantagens:
- Adequada para fármacos de liberação lenta
- Ideal para algumas suspensões pouco solúveis

✔ Desvantagens
-Dor e necrose (se o fármaco for irritante)
-Inadequada para fármacos administrados em
volumes elevados
- Abscessos
Via parenteral – Via
INTRAMUSCULAR

-Bem desenvolvido
- Fácil acesso
-Não possui vasos de
grande calibre e nem
nervos
-Região glútea – de 4
a 5 mililitros
Via parenteral – Via INTRAMUSCULAR

✔ Vantagens:
- Adequada para volumes oleosos

✔ Desvantagens:
- Pode ser dolorosa
- Pode causar hemorragia intramuscular
- Deve-se evitar o nervo ciático
Via parenteral – Via INTRAVENOSA

✔ Via muito utilizada


✔ Locais apropriados
-Melhor local: face anterior do
antebraço
- Membros superiores
- Evitar articulações
✔ Indicações
- Necessidade de ação imediata
- Grandes volumes – hidratação
Via parenteral – Via INTRAVENOSA

✔ Aplicação: Deve ser administrada lentamente e


com monitorização constante
Via parenteral – Via INTRAVENOSA
✔ Vantagens:
- Efeitos imediatos
- Ideal para doses de altos volumes
- Ideal para subst. irritantes e misturas complexas
- Situações de emergência
- Permite diluição da dose

✔ Desvantagens
-Imprópria para substâncias oleosas
-A maioria das subst. deve ser injetadas
lentamente
- Necessário o uso de técnicas de assepsia estritas
Oral

Sublingual Intradérmic
a
Vias de administração

Subcutâne
Parenteral
a
Intramuscula
r
Endovenos
Tópica a

Trato respiratório

Reta
Outras l
vias
✔ Uso → Efeito local (pomadas, cremes)
✔ Vantagens
- Evita o efeito de primeira passagem
- Conveniente e indolor

✔ Desvantagens:
- Irritação local
- O fármaco deve ser muito lipofílico
- Ação demorada
- Requerem administração prolongada
Oral

Sublingual Intradérmic
a
Vias de administração

Subcutâne
Parenteral
a
Intramuscula
r

Tópica Endovenosa

Trato
respiratório
Reta
Outras l
vias
✔ Administração pela via
respiratória:
- Mucosa nasal
- Mucosa traqueal e brônquica
- Alvéolos pulmonares
✔ Ação local:
- Descongestionantes nasais (Efedrina)
- Anti-histamínicos (Clorfeniramina)
- Corticosteróides (Beclometasona)

✔ Ação sistêmica:
- Cocaína, heroína
✔ Vantagens
- Ação rápida
- Pacientes com problemas respiratórios
- A dose pode ser fracionada
- Pode ser usado doses menores para problemas pulmonares
- Menos efeitos adversos sistêmicos

✔ Desvantagens:
- Dificuldades no uso de inaladores
- Pode ocorrer absorção sistêmica
Oral

Sublingual Intradérmic
a
Vias de administração

Subcutâne
Parenteral
a
Intramuscula
r

Tópica Endovenosa

Trato respiratório

Retal
Outras
vias
Outras vias – Via RETAL

•Indicações: Quadros de vômitos, tratamento local ou


pacientes inconscientes, coma.
• Vantagens
- Evita o efeito de primeira passagem (Fígado)
- Ideal para fármaco que causa náuseas, vômitos

• Desvantagens:
- Supositórios: irritação local.
- Não é uma via bem aceita
Outras vias – Via RETAL

Fármaco

Plexo

hemorroidário Veia

cava

Coração
VIAS DE
ADMINISTRAÇÃO
ABSORÇÃO
ABSORÇÃO

Passagem de um fármaco do seu local de aplicação até


a corrente sanguínea.

Para ocorrer a absorção é necessário que os


fármacos atravessem as membranas celulares
ABSORÇÃO

Membranas
Celulares
(Revisão)

Dupla camada (lipídeos) (característica hidrofóbica).

As proteínas exercem função de receptores que proporcionam


vias de sinalização elétricas ou químicas e alvos seletivos para a
ação de fármacos.
ABSORÇÃO
Mecanismos de transporte através de
membranas:

Mecanismos de
transporte

Difusão Difusão Transporte Transporte


simples facilitada ativo paracelular
DIFUSÃO
SIMPLES

✔ Mais frequente;
✔ Fármacos: apolar, Peso molecular baixo, lipossolubilidade
DIFUSÃO FACILITADA

Participação de molécula transportadora (permeases), não há consumo de energia ,


substância move-se a favor de um gradiente de concentração

Transporte Passivo Difusão


(Lipossolubilidade) Facilitada
ABSORÇÃO

Fatores que afetam a absorção:

pH (Grau de ionização)
Polaridade/Lipossolubilidade/Peso moleculardo
fármaco
Fluxo sanguíneo
Área ou superfície disponível para absorção
Forma farmacêutica
ABSORÇÃO

Fatores que afetam a absorção:

Fluxo sanguíneo

✔ ↑ fluxo de sangue em um órgão → ↑ a


absorção dos fármacos
✔ > fluxo de sangue no intestino → ↑ absorção
ABSORÇÃO

Fatores que afetam a absorção:

Área ou superfície disponível para


absorção

✔ ↑ superfície → ↑ a absorção dos fármacos


✔ > intestino
ABSORÇÃO Soluções
Suspensões
Cápsula
Fatores que afetam a absorção:
Comprimido
Drágea
Forma farmacêutica

Tempo de absorção: Comprimido >


Cápsula > Suspensão > Solução
ABSORÇÃO

Biodisponibilidade

Indica a porção do fármaco que atinge a circulação geral,


após sua administração, portanto, a quantidade do fármaco
disponível para ser utilizada pelo organismo.
ABSORÇÃO

Biodisponibilidade
DISTRIBUIÇÃO
PROCESSOS FARMACOCINÉTICOS
(Resumo)
DISTRIBUIÇÃO
DISTRIBUIÇÃO

É o processo pelo qual o fármaco sai da corrente


sanguínea e entra no líquido extracelular e nos
tecidos.
DISTRIBUIÇÃO

Fatores que influenciam a distribuição do


fármaco

Fluxo Permeabilidade Hidrofobicidade/


sanguíneo capilar Ligação as proteínas Lipossolubilidade
plasmáticas
DISTRIBUIÇÃO

❖ Fluxo sanguíneo

✔ Tecidos mais irrigados recebem maior


quantidade de
fármaco
DISTRIBUIÇÃO

❖ Permeabilidade capilar
DISTRIBUIÇÃO

❖ Permeabilidade capilar

✔ Fígado e baço → Capilares descontínuos e


grandes →
facilidade em passar grandes proteínas plasmáticas.

✔ Cérebro → Capilares contínuos (Barreira


hematoencefálica) → ↑ distribuição de fármacos
lipossolúveis e apolares. ↓ distribuição de fármacos
polares e ionizados.
DISTRIBUIÇÃO

❖ Hidrofobicidade/Lipossolubilidade

Fármacos hidrofóbicos → movem-se mais facilmente


através da membrana
DISTRIBUIÇÃO

❖ Ligação dos fármacos as proteínas plasmáticas


DISTRIBUIÇÃO

Ligação dos fármacos as proteínas plasmáticas

• Principais proteínas: Albumina (fármacos ácidos)e α1-


glicoproteína ácida (fármacos básicos).

• Quanto ↑ ligação aos proteínas plasmáticas → ↓ a


distribuição para os tecidos → ↓ quant. de fármaco no
local de ação.

• A ligação as proteínas → impede a ação do fármaco e


geralmente limita o transporte e o metabolismo do
mesmo.
DISTRIBUIÇÃO

❖ Ligação dos fármacos as proteínas plasmáticas

✔ ↓ albumina → ↑ fração de fármaco livre → ↑


distribuição tecidual
DISTRIBUIÇÃO

Volume de distribuição

VOLUME DE ÁGUA NO ORGANISMO

Plasma sanguíneo ~3L


Líquido extracelular ~12L
Líquido intracelular ~ 28L

~40 L de água no organismo


VOLUME REAL DE DISTRIBUIÇÃO
DISTRIBUIÇÃO

❖ Acúmulo nos tecidos

✔ Normalmente com fármacos muito lipossolúveis


✔ Pode levar a prolongamento da ação por
recirculação do fármaco ou retorno do efeito após
algum tempo

EFEITO “RESSACA” E “REBOTE”


BIOTRANSFORMAÇÃO
PROCESSOS FARMACOCINÉTICOS (Resumo)
BIOTRANSFORMAÇÃO

OBJETIVO

TORNAR OS FÁRMACOS MAIS POLARES,MAIS


HIDROSSOLÚVEIS

FACILMENTE ELIMINADOS PELOS RINS


(A MAIS IMPORTANTE VIA DE ELIMINAÇÃO)
BIOTRANSFORMAÇÃO

OUTROS OBJETIVOS

PROMOVER A ATIVAÇÃO DE FÁRMACOS INATIVOS


(Pró-fármaco)

METABÓLITOS ATIVOS
BIOTRANSFORMAÇÃO

ONDE OCORREM AS REAÇÕES DE


BIOTRANSFORMAÇÃO ?????

✔ FÍGADO
✔ TGI
✔ PULMÕES
✔ PELE
✔ RINS
✔ SANGUE
Disciplina:
Farmacologia
BIOTRANSFORMAÇÃO

❖ HEPÁTICA
BIOTRANSFORMAÇÃO Conjugação com
ácido glicurônico;
com sulfato; com
❖ HEPÁTICA glicina; com
glutationa;
Metilação
Acetilação
Oxidação
Redução Produtos
Fármaco Fase I Hidrólise Fase II
conjugados
(Metabólitos)

Excreção final
BIOTRANSFORMAÇÃO

❖ REAÇÕES DE FASE I

✔ Convertem o fármaco original em um metabólito mais polar,


ao induzir ou expor um grupo funcional (-OH, -NH2, -SH)
✔ Podem formar compostos ativos (mais comum) ou inativos
✔ Preparam o fármaco para sofrer reações de fase II
✔ Reações não-sintéticas ou catabólicas.
BIOTRANSFORMAÇÃO

❖ REAÇÕES DE FASE II

✔ Reações de conjugação

• Conjugação glucoronídeo → É a reação de fase II mais


importante
BIOTRANSFORMAÇÃO

❖ REAÇÕES DE FASE II

✔ Reações de conjugação

• Resulta no aumento da polaridade do fármaco


• Pode ser dependente das reações de fase I
• O conjugado resultante é quase sempre
farmacologicamente inativo e altamente hidrossolúvel
BIOTRANSFORMAÇÃO

❖ REAÇÕES DE FASE II

✔ Pró-fármaco

• Alguns fármacos só se tornam ativos após


metabolização
• Ex: Azatioprida → Mercaptopurina
Enalapril → Enalaprilat
BIOTRANSFORMAÇÃO

❖ REAÇÕES DE FASE II

✔ Metabólitos ativos

• Pode ocorrer prolongamento da ação dos fármacos


(Ex: Benzodiazepínicos)

•Formação de metabólitos tóxicos


(Ex: Paracetamol)
BIOTRANSFORMAÇÃO

❖ EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM

✔ Metabolização precoce de fármacos, devido ao


transporte inicial do sistema porta até o fígado

✔ Pode limitar a biodisponibilidade dos fármacos


ELIMINAÇÃO
(EXCREÇÃO)
ELIMINAÇÃO

❖ EXCREÇÃO RENAL
❖ EXCREÇÃO BILIAR
❖ EXCREÇÃO PULMONAR
❖ OUTROS FLUÍDOS: Saliva, suor, fezes, leite materno,

lágrimas, secreção nasal.


ELIMINAÇÃO

❖ EXCREÇÃO RENAL

✔ É a principal via de eliminação


✔ Os metabólitos são excretados mais rapidamente do que o
fármaco inalterado
Disciplina: Farmacologia
Conteúdo:
FARMACOCINÉTICA
ELIMINAÇÃO

❖ EXCREÇÃO RENAL
Excreção
Secreção
renal

Reabsorção
ELIMINAÇÃO

❖ EXCREÇÃO RENAL

✔ Filtração glomerular
✔ Permite apenas a
passagem de moléculas
pequenas

✔ Fármacos com alta


ligação as proteínas
plasmáticas são pouco
filtradas
ELIMINAÇÃO

Filtração
glomerular

Excreção
Secreção
renal

Reabsorção
ELIMINAÇÃO

❖ EXCREÇÃO RENAL

✔ Secreção tubular
✔ Os fármacos são transferidos
para a luz tubular através de
capilares peritubulares nos

túbulos proximais.

Responsável por
aproximadamente 80% da
eliminação de fármacos nos
rins
ELIMINAÇÃO

❖ EXCREÇÃO RENAL

✔ Secreção tubular
✔ Depende das características de solubilidade dos fármacos
✔ Lipossolúveis → Lentamente excretados
✔ Hidrossolúveis → Rapidamente excretados
ELIMINAÇÃO

❖ EXCREÇÃO RENAL

✔ Secreção tubular
✔ Difusão nos túbulos
✔ Ácidos e bases fracas → Alteram sua ionização de acordo

com o pH local

✔ Acidificaçãoou alcalinização da urina → Influência


na excreção destas substâncias
ELIMINAÇÃO

Filtração
glomerular

Excreção
Secreção
renal

Reabsorção
ELIMINAÇÃO

❖ EXCREÇÃO RENAL

✔ Reabsorção tubular
✔ Variação do pH pode aumentar, por exemplo, a fração do
fármaco não-ionizada, promovendo reabsorção tubular.
✔ O aumento do fluxo diminuio tempo de contato,
diminuindo a reabsorção tubular.
ELIMINAÇÃO

❖ EXCREÇÃO BILIAR

✔ Algumas substâncias conjugadas são secretadas na bile


✔ Estes conjugados podem sofrer hidrólise no intestino
e
sofrer recirculação entero-hepática
ELIMINAÇÃO

❖ EXCREÇÃO PELOS PULMÕES

✔ Via principal de eliminação dos anestésicos gerais.


✔ O etanol também, mas não preferencialmente (teste do
“bafômetro”).

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