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São Paulo (04/04/2024)

Grupo:

Carlos Pratti SP3163962


Marcelo M. Silva Lima SP3164659
Rafael M. Ignácio SP3164365
Wagner Xavier SP3100243

Material

1 esfera metálica ; 1 trena ; 1 balança digital ; 1 equipamento digital com 4


temporizadores e 5 sensores ópticos para detecção da esfera metálica.

Atividade

O primeiro passo foi pesar a esfera metálica na balança digital, que


apresenta precisão de 2 casas decimais. O peso da esfera foi de 28,00 g e o erro é
de 0,001 g. A haste vertical contendo os 5 sensores fotoelétricos espaçados entre
si. O espaçamento entre esses 5 sensores possibilitaram 4 medidas por meio de
temporizadores digitais que apresentava precisão de 4 dígitos decimais em suas
medições.

Neste experimento foram desprezados o atrito atmosférico e eventuais


mudanças na trajetória da esfera durante sua queda.

C1) Considerando o tempo e a velocidade inicial como sendo iguais a 0 e a posição


dos sensores obteve-se a tabela abaixo, que fornece os valores obtidos pelos 4
temporizadores, assim como o valor médio obtido nas medições das distâncias
percorridas pela esfera durante sua queda. O espaço total percorrido pela esfera
em sua trajetória de queda livre foi de 0,795 m e o tempo total foi de 0,377 s,
conforme tabela abaixo.
C2) No mesmo par de eixos cartesianos trace os gráficos das energias potencial
gravitacional, da energia mecânica e da energia cinética, em função do quadrado
de tempo.
Questões

D1) As funções gráficas correspondentes à energia potencial gravitacional, Epg, à


energia cinética, Ec, e à energia mecânica, Em, são respectivamente representadas
por uma reta constante ao longo de um dos eixos (x ou y) a depender da atribuição
escolhida e partindo de um determinado ponto; por uma parábola (causada pelo
termo v^2) e, por último, uma reta expressa ao longo dos eixos x e y, com angulo
(coeficiente angular) constante.

Já as funções matemáticas para a Epg é dada pela relação Epg = m.g.h, onde m é a
massa do corpo (em kg), g é o valor da aceleração da gravidade (em m/s^2) e h é a
altura (em m) alcançada pelo corpo. A Ec é dada pela relação Ec = .5*(m.v^2), onde
v é a velocidade do corpo (em m/s) e Em é dada por Em = Epg + Ec, para um sistema
não dissipativo.

D2) Sim, os valores apontados pelos ensaios estão de acordo com os valores
esperados, descontando-se os erros experimentais decorrentes principalmente
das medidas efetuadas com a trena/fita métrica até os pontos nos quais os 5
sensores se encontravam ao longo da haste vertical. O ponto de altura h igual a 0
foi tomada como sendo o topo do último sensor fotoelétrico, mais próximo ao solo.
O mesmo critério foi adotado para obter as alturas dos outros 4 sensores.

D3) Observando-se as respectivas curvas da energia cinética, Ec, e da energia


potencial gravitacional, Epg, ponto a ponto, em um gráfico, nota-se que a soma das
distâncias (diferenças visíveis) de ambas as curvas em relação ao eixo das abcissas
(eixo x) é constante. Isso ocorre porque é assumido que o ensaio ocorreu em um
sistema conservativo, onde Em = Epg + Ec .

D4) O ponto de cruzamento das curvas que representam a energia cinética e a


energia potencial é o ponto em que a transformação dessas energias encontram,
momentaneamente, em seu ponto de equilíbrio, não dependendo da massa do
corpo em queda, já que Epg = Ec, ou seja m.g.h = (m.v^2)/2, o que anula o fator m
em ambas as expressões.
D5) As inferências que foram notadas são as de que os valores das energias Epg,
Ec e Em independem da variável tempo t. Além disso, visualmente, os
comportamentos das curvas serão mais perceptíveis na extensão do eixo das
abcissas, pelo fato dos valores de t não estarem ao quadrado e serem menores do
que 1, tanto os valores individuais como os acumulados.

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