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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

INSTITUTO DE FÍSICA GLEB WATAGHIN

O ESTUDO DE CRATERAS UTILIZANDO LEI DE ESCALA

Campinas

2021
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

INSTITUTO DE FÍSICA GLEB WATAGHIN

Relatório da atividade de aplicação nº02 – F 129 – Turma V

Estudo de crateras utilizando Lei de escala

Relatório do experimento número


02 da matéria de Física experimental I
do Instituto de Física Gleb Wataghin,
sobre Lei de escala

Grupo V- 6

Fernanda Albuquerque Magalhães – 171904

Hélio Frainer Neto – 240329

Campinas

2021
Introdução: Um astroblema; palavra derivada do grego, astron que significa “astro” e
blema que significa “cicatriz”, é uma estrutura formada a partir do impacto de um meteorito com a
crosta terrestre, podem ter alguns metros ou muitos quilómetros. Neste experimento será de
interesse relacionar a energia cinética com que esses meteoritos caem, com o tamanho das crateras
que esses astros fazem.

Objetivos: A partir dos dados coletados deve-se procurar evidencias de uma relação
matemática, e possível lei de escala, envolvendo o diâmetro das esferas com a energia cinética.
Encontrar também a constante de proporcionalidade e expoente que regem a lei.

Materiais e métodos: Dentre os materiais utilizados estão: uma esfera de vidro, um suporte
vertical com régua metálica acoplada e guias de medição, um paquímetro, uma trena, uma régua,
uma balança digital, um recipiente (caixa) de plástico com areia seca. Primeiro houve a medida da
qual a esfera de vidro, de 11,1g e 2,1cm de diâmetro, fora solta do repouso em relação à altura da
caixa com a areia. Após soltar a esfera, mediu-se o diâmetro da cratera (no caso foram os dados da
tabela), com o auxílio de uma lanterna, as medições das crateras em divergentes ângulos e a
desconsideração de crateras que não eram esféricas, podemos aumentar a precisão dos cálculos.
Cada vez em que era realizado uma soltura da bola, antes se mexia a areia a fim de obter uma
superfície mais ideal para queda.

Resultados: Em observação do gráfico log log podemos assumir que a relação entre D e E é
dada pela lei da escala, tendo também que n (valar que representa aa inclinação da reta) e dado
peala razão entre L2 e L1 (obtidos no anexo 4).

Discussão: As incertezas que possuem maior capacidade de influenciar os resultados das


medidas realizadas nos testes seriam as incertezas associadas com o diâmetro das esferas e das
crateras. Além dessas há também a medida da altura que a esfera e solta.

Conclusão: Todas essas incertezas contribuem para que o resultado obtido para a energia
cinética teórica foi de 2,89 * 10^28 J o qual difere do valor estimado para o impacto de semelhante
diâmetro que teve valor de 1 * 10^24 J , apresentado na tabela .
Figura 1: Representação da montagem do experimento

Anexo 1: Cálculo das energias cinéticas


Anexo 2: gráfico em papel milimetrado de D em função de E no Sistema Internacional de Unidades

Anexo 3: Tabela de relação dos diâmetros da cratera com a energia cinética

Diâmetro (metros) Energia cinética (joules)


0,0301 0,005
0,0335 0,011
0,0438 0,027
0,0515 0,054
0,0564 0,108
0,0681 0,270
0,0767 0,399
Anexo 4: gráfico em papel log-log de D em função de E no Sistema Internacional de
Unidades.

Utilizando L1 e L2 do gráfico obtemos o valor de n que é dado pela razão entre eles, n e 0,22 com
isso podemos calcular o valor de K, assumindo que se trata de uma lei de escala, K é 0,1

Com a equação da lei de escala completa temos que um asteroide, que causou uma cratera com
180 quilômetros de diâmetro teria uma energia cinética no impacto de 2,89 * 10^28 J

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