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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE TECNOLOGIAS
DEPARTAMENTO CCEN
FÍSICA EXPERIMENTAL 2

Guilherme da Rocha Bezerril - 20200064220


Alecsandro Tavares de Oliveira - 20190076472
Matheus Basílio Chianca da Silva - 20200114063
Leví Guilherme Menezes Brito Bezerra - 20190075911
Lucas Andrade Pereira - 20190075395

RELATÓRIO – EXPERIMENTO 4
COMPONENTE HORIZONTAL DO CAMPO MAGNÉTICO
DA TERRA

JOÃO PESSOA
2023
Sumário
1. Introdução 2
2. Materiais 2
3. Métodos 4
4. Dados 5
5. Procedimento Experimental 5
6. Conclusão 7
7. Anexo de Folhas do Relatório 8

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1. Introdução

O experimento em questão teve como propósito central a determinação da componente


horizontal do campo magnético terrestre. Compreender o campo magnético da Terra é de
extrema relevância, uma vez que desempenha um papel crucial em nossa vida cotidiana,
influenciando desde a orientação de bússolas até a proteção da atmosfera terrestre contra
partículas carregadas provenientes do Sol.

No cerne deste estudo, empregamos uma bússola em conjunto com uma bobina percorrida
por uma corrente elétrica. A agulha da bússola alinha-se naturalmente com o campo
magnético terrestre. Contudo, ao introduzirmos uma corrente na bobina, um campo
magnético adicional é gerado, o qual exerce influência sobre a agulha da bússola. O ângulo
formado entre a agulha e a direção Norte-Sul é uma medida crucial para o cálculo da
componente horizontal do campo magnético terrestre.

2. Materiais

A realização deste experimento envolveu a utilização dos seguintes materiais:

● Bobina
● Bússola
● Fonte de tensão
● Amperímetro
● Régua
● Reostato
● Cabos de conexão

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3. Métodos

A condução do experimento seguiu os procedimentos a seguir:

1. Em uma primeira etapa, procedeu-se à montagem do equipamento conforme ilustrado na


Figura 2. A agulha da bússola foi ajustada para alinhar-se na direção Norte-Sul, e o número
de espiras da bobina foi devidamente registrado.

2. Foi realizada a fixação da resistência do reostato em aproximadamente 50 Ω.

3. Para uma faixa de dez valores distintos, variando a tensão de 0 a 12 V, foram registradas
as medições da corrente que percorreu a bobina e o ângulo formado entre a agulha da
bússola e a direção Norte-Sul.

4. A partir dos dados coletados, elaborou-se um gráfico relacionando Bobina versus tgθ.
Mediante a aplicação do método da regressão linear, determinou-se a inclinação da reta
resultante, representando a componente horizontal do campo magnético terrestre (BT).

5. Empregando as equações disponibilizadas, procedeu-se ao cálculo da componente


horizontal do campo magnético terrestre em função das medidas realizadas. Os resultados
obtidos foram compilados em uma tabela que engloba, também, os valores médios e o
desvio médio.

6. Realizou-se a comparação entre o valor obtido para BT no item D e os cálculos


efetuados no item E, a fim de avaliar a consistência dos resultados.

7. Os procedimentos anteriores foram repetidos, variando-se a resistência para 80 Ω.


Registrou-se a corrente necessária para obter uma deflexão de 45° na bússola, o que
permitiu o cálculo da componente horizontal do campo terrestre (BT) conforme a equação
fornecida.

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4. Dados

A tabela a seguir apresenta os dados coletados durante a realização do experimento para


determinar a componente horizontal do campo magnético terrestre. Os valores são
resultado das medições de corrente elétrica na bobina e dos ângulos de deflexão da
agulha da bússola em relação à direção Norte-Sul. As medidas foram realizadas em duas
configurações diferentes de resistência no reostato: aproximadamente 50 Ω e 80 Ω. A
inclinação da reta obtida por regressão linear, representando a componente horizontal do
campo magnético terrestre (BT), também é apresentada na tabela.

5. Procedimento Experimental

D) Para 50 ohms

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E)

G) Para 80 ohms

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6. Conclusão

Este experimento propiciou uma compreensão prática da determinação da componente


horizontal do campo magnético terrestre. A análise das deflexões da bússola e a aplicação
das equações apropriadas viabilizaram a estimativa precisa dessa componente,
evidenciando a influência do campo magnético terrestre na orientação da bússola.

Vale ressaltar que, ao longo da execução do experimento, diversas fontes potenciais de


erro foram consideradas. Tais fontes incluíram a calibração dos instrumentos de medição, a
minimização de possíveis perturbações magnéticas locais e o controle da precisão das
medidas efetuadas. O procedimento enfatizou a importância da atenção aos detalhes e da
manutenção da precisão experimental.

Todavia, é válido destacar que, em virtude da natureza introdutória deste experimento,


não se teve a oportunidade de explorar em profundidade a complexidade do campo
magnético terrestre. Este fenômeno desempenha um papel crítico na proteção da Terra
contra a radiação solar e em diversas outras aplicações, incluindo a navegação. Logo, este
experimento ofereceu uma introdução valiosa ao estudo do magnetismo terrestre e suas
implicações práticas, constituindo-se como uma base sólida para futuras explorações neste
campo de estudo.

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7. Anexo de Folhas do Relatório

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