Você está na página 1de 4

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

DFQ-Departamento de Física e Química

Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações

Experimento: Deformação elástica de uma haste

Adair Fernando De Souza Calva


Mateus Siqueira de Souza

Professor: Omar Ferreira Vilela

Belo Horizonte, 18 de outubro de 2018


Objetivos:

Determinar a constante de flexão de uma haste metálica, no regime elástico, e o


módulo de Young para flexão do material de que é feita.

Introdução:

Todo objeto sob a ação de uma força de tração ou de compressão, se deforma. Se ao


cessar a atuação dessa força o corpo recupera sua forma primitiva, se diz que a
deformação é elástica. Em geral, existe um limite para o valor da força a partir do qual
acontece uma deformação permanente no corpo. Dentro do limite elástico, há uma
relação linear entre a força aplicada e a deformação.

Consideremos o caso de uma haste presa por uma de suas extremidades. Se


aplicarmos uma força F vertical na extremidade livre, está provocará uma flexão y na
haste. A flexão dependente do valor da força aplicada e do material e forma
geométrica da haste; dentro do limite elástico, teremos:

F=k f y (1)

Onde F é o módulo da força aplicada e k f é a constante de flexão. Essa constante vai


depender da largura l, da espessura e, do comprimento x e do módulo de Young E do
material da haste.

O módulo de Young E para flexão, ou simplesmente módulo de flexão, é uma


propriedade apenas do material de que a haste é feita e mede como um determinado
material reage a uma força que tende a flexionar o objeto.

A constante k f e o módulo de Young para flexão se relacionam mediante a seguinte


equação:

E . l. e ³
k f= (2)

Materiais utilizados:

● Haste metálica.

● Prendedor.

● Suporte.

● Objetos com massa de aproximadamente 5g.

● Régua milimetrada.
Método:

 O experimento consiste em aplicar várias forças na extremidade da haste


fixada horizontalmente e medir a flexão correspondente a cada uma delas.

 Mantemos uma das extremidades da haste fixa, colocamos os objetos na


extremidade livre, um a um, de forma a produzir forças F de diferentes valores.
Medimos a flexão y correspondente a cada força aplicada. Anotamos os
resultados na Tabela 1.

 No cálculo da força peso de cada objeto, consideramos g=9,78 m/s ² , valor


mais apropriado para Belo Horizonte

Resultados e analises Atrito Estático:

Tabela 1: flexão y (m) de uma haste metálica em função da força F (N) aplicada
na sua extremidade.

y (m) F (N)
0,031 0,0978
0,045 0,1956
0,062 0,2934
0,078 0,3912
0,084 0,489
0,099 0,5868

Construa o gráfico F versus y, com auxílio do programa Scidavis. Faça uma


regressão linear e determine a constante de flexão k f e sua respectiva
incerteza, comparando a equação empírica obtida com a equação (1).
k f =7,144 ±0,4  Equação empírica obtida

F 0,3424
F=k f y  k f =  k f= =5,26  Equação 1
y 0,065
Meça as dimensões da haste (o comprimento x, a largura l, e a espessura e) e
calcule o valor de E , através da equação (2)
Comprimento x: 0,31 m
Largura e: 0,013 m

Espessura e: 7,4 x 10−5

E . l. e ³
k f=

kf x ³
E=
¿³
7,14 x (0,31) ³
E=
0,013 x 7,4 x 10−5

E=4,0377 x 10 13 N /m ²
Compare o resultado encontrado com o valor médio do módulo de flexão para
10 N
o aço, que é de ( 4,5 ± 0,5 ) x 10
m2

O valor que encontramos para o modulo de flexão é diferente pois o material


pode não ser puro.
Conclusão:

Ao analisar o valor do módulo de flexão que deveria ser encontrado podemos supor
algumas coisas como o fato da régua utilizada não ser feita completamente do mesmo
material ou a integridade do mesmo estar violada. Mas pudemos concluir que há uma
variação constante da altura para uma variação de força, mesmo com um leve desvio
no gráfico do programa Scidavis é possível compreender a relação das forças e do
módulo de elasticidade que é constante.

Bibliografia:

http://lilith.fisica.ufmg.br/~lab1/roteiros/P1B_Deformacao_Elastica_Haste.pdf

Você também pode gostar