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1. Introdução
Objetos que se deformam elasticamente detêm
a capacidade de retornar ao seu estado inicial,
recuperando sua forma primitiva. Todavia, na
deformação dita “plástica” isso não ocorre,
uma vez que o resultado produzido é
irrecuperável. Sob um viés da área de Ciência
dos Materiais e a curva “Tensão versus
deformação” – anexada a seguir -, pode-se
verificar tais fenômenos.
Figura 1: Limite de escoamento - Gráfico Tensão
versus deformação.
A partir do conceito de “Limite de escoamento
- P” podemos sintetizar essas deformações, Fonte:https://pt.slideshare.net/felipecrosa9/aula-6-
uma vez que, após esse marco, se inicia o propriedades-mecnicas
fenômeno do escoamento, o qual pode ser Desse modo, no que tange ao limite elástico
considerado a deformação irrecuperável do (antes do limite de escoamento), se tem a
corpo. (CALLISTER, 2008). seguinte relação linear - já citada
anteriormente:
σ =E∗ε (I)
Tensão “σ ” (Mpa); Módulo de Young “E” (N/m2) Semana%205/
e deformação “ε (m). Deformacao_Elastica_de_uma_Haste-2.pdf
.∆ F=0.0011
dependente (y) e a flexão como variável
independente (x), gerou-se as regressões 4.2 Gráfico F versus x
lineares e os respectivos coeficientes. A partir da Tabela 1 supracitada, geramos o
seguinte gráfico, cuja variável dependente
3.2.4 Tendo em vista os valores obtidos para corresponde à força (F) e a independente à
os coeficientes e a relação da equação II com a flexão (y).
V, sendo essa última referente a uma função
afim, depreende-se que a constante de flexão
“kf” será o coeficiente angular (m) encontrado,
o qual acompanha a variável independente
(flexão).
F=kf ∗y (II)
Y =mx+c (V)
3
4 kf x
E= 3
(VI )
le
Considerando os seguintes valores:
N
kf =(15.72 ± 0.13) ; Figura 4: Valores do módulo de Young para ligas
m
metálicas.
l=(0.0218 ± 0.0001) m;
e=(0.0006 ± 0.00005)m ; Fonte:http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/
EME774/Aula%2008_CM.pdf
x=( 0.27 ± 0.0005 ) m .
Substituindo esses valores na equação VI, Sendo assim, comparando o valor de “E”
encontra-se o módulo de Young, sem N
encontrado (2,63x1011 2 ) e sua equivalência
incerteza: m
N N
E=¿2,63x1011 2 a 263 GPa, considerando que 1 2 equivale a
m m
4.4.2.2 Incerteza do módulo de Young 1Pa (Pascal), percebe-se que este se aproxima
do módulo referente ao Aço (“Steel”), o
.
provável material da haste.
√( )( ) (
∆ Kf 2 ∆x 2 ∆l 2
)( )
2
∆e
∆ E=E + 3 + −1 + −3
kf x l e No que diz respeito à constante de flexão, vê-
Substituindo os respectivos valores na se a influência da geometria da haste e do
expressão: módulo de Young na rigidez. No caso, pela
equação III, vê-se uma relação de
proporcionalidade: quanto maior for a
espessura, a largura e o módulo de Young do
material empregado, maior será a constante de
flexão e, por conseguinte, mais rígido o
material será.
6. Conclusão
A conclusão que podemos tirar do
experimento tange tanto aos aspectos do
significado das grandezas encontradas, quanto
aos valores e sua proximidade com os da
realidade.
Como já abordado ao longo desse trabalho, a
grandeza “constante de flexão – kf”
supracitada é uma propriedade referente à
haste que, no caso, essa depende de seu
comprimento, largura, espessura e material. Já
para o módulo de Young, vê-se que esse
depende apenas das propriedades do material
empregado na haste, sendo caracterizado como
uma propriedade mecânica que mede a rigidez
de materiais sólido.
Ademais, comparando o valor encontrado para
“E” com valores pesquisados na internet,
podemos concluir que ambos estão próximos,
o que reforça eficácia do procedimento e dos
cálculos envolvidos.
7. Referências
1-. CALLISTER, William D Jr. Ciência e
Engenharia de Materiais: Uma
Introdução. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC; 2008.
705 p.