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Código: 708220287
1. Introdução ........................................................................................................................... 3
3. Conclusão ......................................................................................................................... 10
Bibliografia ............................................................................................................................... 11
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Aspectos • Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais • Discussão 0.5
• Conclusão 0.5
• Bibliografia 0.5
• Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
• Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
• Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
• Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
(expressão escrita
Conteúdo
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e • Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.0
internacionais
relevantes na área de
estudo
• Exploração dos
2.0
dados
• Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
• Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação parágrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª • Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
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Recomendações de melhoria:
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1. Introdução
Estas habilidades devem permitir qualquer indivíduo de negociar e de proteger-se contra uma
multidão de situações e comportamentos de risco. Habilidades de vida podem ser aplicadas em
vários aspectos da vida, por exemplo para enfrentar riscos de saúde; no contexto de conflitos
pessoais ou socais; encontrar o seu caminho no mercado de trabalho; ou na participação
democrática como cidadão.
Assim, neste trabalho faz-se numa abordagem sequencial de todas unidades do manual,
explicando de que modo os conteúdos da Disciplina de Habilidades de Vida, Saúde Sexual e
Reprodutiva, Género e HIV no geral contribuem para uma Vida Saudável.
1.1. Objectivos
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1.2. Metodologia usada
A elaboração deste trabalho consistiu no uso da pesquisa bibliográfica, considerada como uma
fonte de colecta de dados secundária, que pode ser definida como: contribuições culturais ou
científicas realizadas no passado sobre um determinado assunto, tema ou problema que possa
ser estudado (Andrade, 2006).).
“[...] abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema estudado, desde
publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, materiais
cartográficos, etc. [...] e sua finalidade é colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o
que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto [...]”
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2. Contribuição da Disciplina de Habilidades de Vida, Saúde Sexual e Reprodutiva,
Género e HIV para uma Vida Saudável
Unidade I: Personalidade
Por exemplo, pessoas mais conscientes, desinibidas, abertas, agradáveis e não muito neuróticas
estão associadas a melhor saúde e menos doenças. Isso se deve porque donos destes traços
tendem a seguir uma alimentação mais saudável, fazer exercícios físicos, ter menores taxas de
estresse e se comunicarem melhor com os médicos.
A saúde sexual e reprodutiva ainda é um tema cercado de tabus, seja pela falta de conhecimento
ou por preconceitos. A sexualidade é um aspecto fundamental do ser humano. Ao longo da
vida, a sexualidade vai se desenvolvendo.
Há várias decisões a tomar, que contribuem para relações felizes, e que garantem a saúde sexual
e reprodutiva. Para além dos exercícios de reflexão, esta unidade também vai transmitir
conhecimentos, sobre a saúde sexual e reprodutiva, especificamente a questões ligadas aos
direitos sexuais e reprodutivos, violência e igualdade de género, infecções transmitidas por via
sexual (ITS) e o planeamento familiar (PF).
De acordo com a OMS, a saúde sexual é um “estado de bem-estar físico, emocional, mental e
social em relação à sexualidade”. Ou seja, estar saudável sexualmente abrange diversos outros
fatores que não somente a ausência de uma doença. É um conceito que incorpora aspectos
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positivos quanto à aceitação da sexualidade e suas relações. Ter experiências sexuais
prazerosas, seguras e livres de qualquer tipo de violência também é cuidar da saúde sexual.
Portanto, mais do que prevenir-se contra ISTs ou gestação precoce, cuidar da saúde sexual é
importante para a saúde mental, psicológica e emocional.
Saber precocemente do contágio pelo HIV não apenas aumenta a expectativa de vida do
soropositivo, como também evita que o vírus seja transmitido a outras pessoas. Mães
soropositivas, por exemplo, têm 99% de chance de terem filhos sem HIV se seguirem o
tratamento recomendado no pré-natal.
Milhões de pessoas são vulneráveis à infecção pelo VIH, e a SIDA continua uma das principais
causas de morte entre mulheres em idade reprodutiva e jovens adolescentes. O estigma e a
discriminação continuam um obstáculo para a efectivação dos direitos das pessoas, incluindo o
acesso a informações e serviços essenciais de prevenção e tratamento do VIH.
Acabar com a epidemia da SIDA requer investimentos de longo prazo. Saúde e direitos sexuais
e reprodutivos, ou melhor, todos os direitos humanos, são essenciais para a realização desta
visão. E dado o seu maior risco de infecção pelo VIH, jovens e outras populações-chave
requerem apoio contínuo.
UNFPA promove a integração de respostas ao VIH com cuidados de saúde sexual e reprodutiva,
parte de uma estratégia global para o acesso universal à prevenção, cuidados e serviços de
tratamento, incluindo preservativos. Nós apoiamos a capacitação das populações-chave,
mulheres e raparigas, e jovens a viver uma vida saudável e para acessar aos serviços de que
necessitam, livres de estigma e discriminação e todas as formas de violência baseada no género.
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São muito limitadas as informações sobre o impacto, e as seções seguintes oferecem apenas
uma visão global de materiais disponíveis. Projeções do impacto do HIV/Aids na oferta totalde
mão-de-obra em Moçambique são apresentadas na seção seguinte. Um importante aspecto do
problema – os efeitos na oferta da força de trabalho familiar tanto agora como no futuro - é
abordado na seção seguinte, por se tratar de questões relativas a efeitos entre geraçõesdevido
ao impacto do HIV/Aids em crianças.
Havia uma estimativa de 12,2% de incidência do HIV entre adultos (idade de 15 a 45 anos) em
2001, o que classifica Moçambique entre os 10 países mais afetados do mundo. Há atualmente
1,1 milhão de pessoas vivendo com HIV/Aids, com uma estimativa de 500 novos casos por dia.
Segundo estimativa, as mulheres representam 57% de adultos vivendo com HIV/Aids, que, em
geral, são infectadas e morrem em idades muito mais jovens que os homens. Esse padrão de
gênero de infecção de HIV é típico da Região e está claramente associado ao baixo nível
educacional das mulheres, entre as quais são excepcionalmente altos os índices de
analfabetismo (ver abaixo), e à sua situação de subordinação econômica, social e política.
É também evidente que Moçambique enfrenta grave epidemia de HIV dado o alto nível médio
de incidência e o fato de fatores estruturais, como pobreza, desigualdade de gênero, condições
culturais e altos níveis de mobilidade da mão-de-obra, contribuíram todos para um rápido e
contínuo aumento de infecções de HIV no país.
A associação entre vícios e dependências / problemática do HIV vem mostrando ser uma
combinação perigosa, atuando de forma sinérgica no comprometimento no Sistema Nervoso
Central (SNC). O HIV é um retrovírus neurotrópico que infecta as células da micróglia, levando
a produção de citocinas, que, por sua vez, vão causar perda neuronal no córtex cerebral e danos
na árvore dendrítica sináptica (Everall et al., 1993).
Vicio é um defeito físico ou moral que é caracterizado como habito ou costume persistente de
fazer ou consumir algo, levando a dependência e fazendo com que seu consumo seja irresistível.
A dependência, por sua vez, é uma doença crônica e recidivante em que o uso continuado de
substâncias psicoativas provoca mudanças na estrutura e no funcionamento do cérebro
(Santana, 2019). Dentre as dependências, o uso de cocaína/crack é reconhecido como um sério
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problema de saúde pública em muitos países do mundo, tanto pela gravidade da compulsão de
seu consumo, como também pelas alterações importantes que provoca no SNC.
Nascimento (2004, cit. em Santana, 2018) enfatiza que o consumo excessivo de álcool pode
levar a comportamentos sexuais de risco, como relações sexuais desprotegidas, aumentando a
probabilidade de transmissão do vírus.
O vício afeta uma pessoa em todas as partes da sua vida. Quando alguém vai lentamente se
tornando uma pessoa dependente química, questões básicas como o autocuidado, higiene,
vaidade e asseio vão se esvaecendo e enquanto o laço entre dependente e substância vai
aumentando. Várias literaturas remetem esse processo como grandezas inversamente
proporcionais. Costuma-se dizer também, que o dependente químico vai se perdendo dentro do
próprio vício o que justifica isso é a falta de controle.
Existe uma crença, por grande parte dos dependentes, que há um controle no consumo. Quando
na verdade, acontece justamente o contrário, há uma perda gradativa de controle e um
adoecimento constante por parte do vício. Junto a isso o vício afeta a pessoa dentro das relações
familiares, de trabalho, de convívio, de saúde, de moral. Todas os laços e as partes envolvidas
começam ficar à beira de um colapso. Dependendo da substância em meses ou semanas o
dependente já está na rua, seja por abandono da família ou por própria escolha.
Muitos dependentes pensam que conseguem sair dessa sozinho, porém, precisam e muito de
ajuda para conseguir parar de usar.
Alguns dependentes químicos custam a reconhecer que estão com problemas e o papel da
família nesse momento se torna essencial, pois ela tem o poder de ajudar e auxiliar durante
todo o processo de recuperação do dependente.
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A dependência química é considerada uma doença pois afeta e modifica diretamente as funções
do cérebro, o que acaba repercutindo na saúde geral da pessoa, assim como em todas as áreas
da vida. O tratamento da dependência de drogas é o caminho parar de usar.
Pensar e planear diferentes projetos de vida podem funcionar como um norte na escolha
cotidiana, assim como aumentar a motivação individual e consequentemente proporcionar
melhores condições de saúde e qualidade de vida.
Um bom projeto de vida pode e deve começar dentro da escola. Além de estimular os estudos
para alcançar um objetivo futuro, isso leva os adolescentes a conhecerem realidades e ideais
que não estão nas matérias escolares, agregando conteúdo para suas vidas.
Ter um projeto de vida bem definido é fundamental para alcançar a satisfação pessoal e
profissional. É uma maneira de estabelecer metas e objetivos claros, que orientam nossas
escolhas e decisões ao longo da jornada. Além disso, o projeto de vida nos ajuda a identificar
nossos valores, habilidades e interesses, permitindo que direcionemos nossos esforços para
aquilo que realmente importa.
Lembre-se de que o projeto de vida é flexível e pode ser ajustado ao longo do tempo à medida
que você cresce e muda. O importante é ter uma visão clara do que você deseja alcançar e
trabalhar em direção a isso.
Ao ter um projeto de vida bem definido, a pessoa estará mais preparado para enfrentar os
desafios e aproveitar as oportunidades que surgirem em sua vida pessoal e profissional. A
satisfação e realização que você experimentará ao viver de acordo com seu propósito serão
recompensadoras e impactarão positivamente todas as áreas de sua vida. Portanto, comece a
desenvolver seu projeto de vida hoje e caminhe em direção a uma vida plena e significativa.
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3. Conclusão
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Bibliografia
Berg, Ymevan Den et al. (2020). Manual de Estudante de Habilidade de Vida, Saúde
Reprodutiva, género e HIV/SIDA. Beira: UCM.
Everall, I.; Luthert, P.; Lantos, P. (1993). A review of neuronal damage in human
immunodeficiency virus infection: its assessment, possible mechanism and relationship to
dementia. J Neuropathol Exp Neurol. v. 52, n. 6, p. 561-6.
Paiva, F. S., & Rodrigues, M. C. (2008). Habilidades de vida: uma estratégia preventiva ao
consumo de substâncias psicoativas no contexto educativo. Estudos e pesquisas em psicologia,
8(3), 672-684.
Santana, Maria do Carmo (2018). Dependência de cocaína e infecção pelo vírus hiv-por
gustavo roberto villas boas e thiago pauluzi justino. Recuperado em:
https://cienciasecognicao.org/neuroemdebate/arquivos/4234/. Acesso em 20 de Septembro de
2022.
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