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(Indicação clara do 1.0
problema)
· Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
· Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
· Articulação e
domínio do
discurso
académico
2.0
(expressão escrita
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão · Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
· Exploração dos
2.0
dados
· Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
· Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA · Rigor e coerência
Bibliográfica 6ª edição em das 4.0
s citações e citações/referência
1
bibliografia s bibliográficas
Índice
Introdução...................................................................................................................................3
Conclusão....................................................................................................................................9
Referências bibliográficas.........................................................................................................10
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Introdução
Na administração pública, a ética mostra o caminho que o servidor deve seguir e pautar suas
acções em razão do cargo que ocupa. O problema da ética no serviço público é tão antigo
quanto o próprio governo. O problema pode ser antigo, mas não pode ser considerado
resolvido, sendo necessário revisitá-lo permanentemente tanto em busca de soluções mais
adequadas à realidade actual quanto para discutir o “deve ser”, o ideal, o utópico (mas não
impossível) em Administração Pública.
Objectivo geral:
Objectivo específico:
Por conseguinte, o trabalho foi elaborado por meio da pesquisa bibliográfica. No que diz
respeito, o trabalho obedece a seguinte estruturação: introdução, desenvolvimento, conclusão
e a respectiva referência bibliográfica, que desde já deseja-se uma boa leitura e esperançosos
das observações e criticas para o seu enriquecimento.
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1. Problemas éticos na administração pública e seus efeitos no comportamento
profissional dos funcionários públicos
A ética é fundamentada na relação do indivíduo com o meio em que está inserido, no entanto
o corrompimento por influência do meio é constantemente visto, principalmente no que se
refere aos serviços públicos. É caótica a situação vivenciada actualmente por nossa
população. Serviços são prestados à sociedade de maneira desinteressada e demorada. Na
saúde, por exemplo, perdem-se vidas por falta de comprometimento dos profissionais que
deveriam estar servindo a sociedade, (Lisboa, 2009).
No entanto, cabe aqui ressaltar que, embora existam leis e penalidades específicas para
desvios de conduta na administração, essas medidas não são suficientes para garantir a
efetivação de um serviço público com qualidade, pois de nada adianta uma lei rígida se o
sistema de fiscalização e controle é bastante falho. É sob esta perspectiva, que faz-se
necessário enfatizar a importância do comportamento ético por parte dos gestores somado à
observância das normas, (Sousa et al., 2016, p.5).
Por outro, os valores sociais estão cada vez mais deturpados, e os maiores afectados são os
que fazem parte da administração pública. Diariamente são noticiadas situações da conhecida
“farra do serviço público”. Corrupção e pessoas que são presas roubando o que foram
designadas para gerir e distribuir em prol da comunidade.
O esperado do indivíduo, que estaria moralmente comprometido com a intenção de uma vida
justa, é que ele considere os interesses colectivos, entretanto, não significa que a saída seria
colocar em prejuízo os interesses singulares. O modelo ético pretendido não pode se efectivar
se não se considerar e fortalecer o particular, sem, entretanto, negar o universal. No entanto, o
que ocorre na sociedade pautada em relações económicas é uma falsa valorização do
indivíduo, (Gomes, 2014, p.1034).
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encontra-se a mercê do estado, que conforme acompanhamos nos noticiários, mostra-se cada
vez mais longe do que de fato seria sua função de servir o povo, (Sá, 2009).
Portanto, é inegável a influência da formação pessoal nas acções, não apenas dos agentes
públicos, como de qualquer pessoa no âmbito do trabalho, vivendo dilemas morais diários.
Dilemas estes que vão além do "certo e errado", e que causam conflitos nas tomadas de
decisão, e nesses descompassos de administração, o indivíduo racional e moralmente capaz de
decidir, demonstra uma facilidade em priorizar o interesse e realização pessoais, (Vázquez,
2006).
Contudo, estes princípios e outras normas foram instituídos com o objectivo de nortear a
acção dos agentes públicos de forma ética na execução das funções na administração publica.
Mesmo sendo difícil de eleger uma definição precisa e universal de corrupção, Jain (2001)
aponta que há um consenso de que corrupção se refere a acções do poder público, realizadas
visando ganho pessoal, de uma forma que não condiz com a maneira correta de agir.
Neste contexto, com base nas afirmações feitas por Jain (2001), observa-se que a corrupção é
a representação prática, que premia a exploração de uma maioria incapaz de decidir por si
mesma, em detrimento de uma minoria “privilegiada” com o poder das decisões. Expõe,
ainda, a decadência ética da sociedade, onde a política é apenas o espelho em menor escala da
grande massa que, em pequenas e grandes acções, busca sempre estar em vantagem com
relação ao próximo.
Neste sentido, a definição de corrupção dada por Silva (1994) é de que a mesma "faz parte de
um universo extenso de actos conclusivos, sendo, ela própria, uma modalidade de conluio, ao
lado de outras modalidades de igual natureza, que, podem ser exemplificadas com a
'conciliação' e o 'jeitinho'".
Por um lado, a corrupção está a ganhar terreno em todos os sectores de actividade na Função
pública, em Moçambique, com toda a legislação que existe, com as instituições que já estão
criadas, para estancar este mal, mas a verdade é que estamos ainda aquém, daquilo que nós
desejaríamos que a nossa realidade fosse.
Não só, depois da independência a obrigação dos colonialistas em abandonar o pais deixando
suas riquezas obrigou ao uso de contentores para salvar os seus pertences. Neste período
inicia-se o processo de corrupção dos funcionários Moçambicanos (para deixar passar os tais
contentores) e que foi somente adopção do comportamento de funcionários do aparelho
colonial. Muitas casas construídas nas nossas cidades foram-no com dinheiro obtido pela
corrupção.
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Nos últimos anos, e sobretudo desde a viragem para a democracia, Moçambique tem
aumentado a sua reputação por causa da corrupção que percorre todos os sectores da
sociedade e pelo facto de que, apesar de ser uma realidade dramática, os doadores não terem
ainda endurecido a sua linguagem visando uma maior pressão sobre governantes.
A corrupção em Moçambique não ocorre somente no sector público, ela faz-se sentir também
no sector privado na medida que os agentes privados fazem o uso dos recursos públicos e se
beneficiam das suas relações privilegiadas (é só ver que são empresários de sucesso em
Moçambique) com os membros dos três poderes (legislativo, judicial e executivo) para
alcançar seus objectivos e escapar da punição. A democracia não se compadece com este tipo
de relações assimétricas. Existem em Moçambique condições propícias para ocorrência da
corrupção nomeadamente: elevada burocracia, o sistema judiciário lento, pouco eficiente e
acorrentado ao poder executivo, o elevado poder discricionário na formulação de
implementações políticas e os baixos salários no sector público. Mas na verdade o que me
preocupa não é a abordagem epistemológica da corrupção, mas sim a forma como o discurso
de corrupção é enaltecido pelos dirigentes políticos.
Neste momento a corrupção do alto nível é que está em voga, onde os dirigentes públicos
criam empresas privadas que vencem licitações, ou seja, um ministro cria uma empresa de
prestação de serviços no ministério onde dirige. Que vergonha! Existe ainda o aproveitamento
económico dos recursos naturais recentemente descobertos em Moçambique através de
parcerias entre os megaprojectos e as empresas dos dirigentes políticos ou então a recepção
das comissões para facilitar a entrada de empresas estrangeiras que exploram os recursos
naturais, razão pela qual os contratos com os megaprojectos não são tornados públicos. E
depois rotulam-se de empresários de sucesso vivendo a custa do sofrimento do Povo.
É bastante notório que há uma “parceria” entre os servidores, onde toda a movimentação
dentro da instituição é mantida em sigilo. De modo que os envolvidos nos desvios éticos não
chegam a ser punidos por falta de denúncia, já que o que se espera de um servidor público no
mínimo é uma conduta ética que atenda aos requisitos da lei. Não há regras predefinidas no
ambiente interno das instituições públicas, o que facilita a tomada de decisões fora dos
parâmetros éticos. Para Ramos (2010):
Portanto, oficialmente, não se tem conhecimento dos processos corruptivos que acontecem
nas instituições, mas isso não caracteriza a falta de conhecimento dos fatos por parte dos
servidores. No entanto, mesmo tendo conhecimento das situações e fatos que ocorrem dentro
das instituições, os mesmos preferem o silêncio, mas os fatos circulam constantemente pelos
corredores.
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Conclusão
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Referências bibliográficas
Jain, Arvind K.. (2001). Corruption: A Review. Journal Of Economic Surveys, [s.l.], v. 15, n.
1, p.71-121, fev. Wiley
Sá, A. Lopes de. (2009). Ética profissional. 8 Ed. São Paulo: Atlas.
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